ESTRUTURA FREQUÊNCIA CARDÍACA 09/06/2013. O número de batimentos cardíacos por unidade de tempo, geralmente expresso em batimentos por minuto (bpm).

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1 Revisar alguns conceitos da fisiologia cardiovascular; Revisar alguns conceitos da fisiologia do exercício do sistema cardiovascular; Estudar as adaptações do treinamento aeróbico e de força no sistema cardiovascular. ESTRUTURA FREQUÊNCIA CARDÍACA Bomba (coração) Sistema de canais (vasos sanguíneos) Meio líquido (sangue) O número de batimentos cardíacos por unidade de tempo, geralmente expresso em batimentos por minuto (bpm). 1

2 VOLUME DE EJEÇÃO (VE) DÉBITO CARDÍACO (Q) Durante a sístole, um certo volume de sangue é ejetado do ventrículo esquerdo. Esse volume é a quantia de sangue bombeado por sístole (contração). VE VDF - VSF É o volume total de sangue bombeado pelo ventrículo por minuto ou Q FC * VE PRESSÃO ARTERIAL PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA PA Q x RVP VE VDF-VSF Q FC x VE RVP Comprimento x viscosidade raio 4 Valor mais ; elevado Corresponde à sístole ventricular maior pressão no interior da artéria; A contração ventricular força o sangue através das artérias com uma enorme força, a qual exerce uma pressão elevada sobre as paredes arteriais. (WILMORE & COSTILL, 2001) 2

3 PRESSÃO ARTERIAL DIASTÓLICA PRESSÃO ARTERIAL MÉDIA Valor mais ; baixo Corresponde à diástole ventricular (coração em repouso) representa a pressão mais baixa no interior da artérias; O sangue que circula através das artérias durante essa fase não é empurrado por uma contração forçada. Representa a pressão média exercida pelo sangue quando ele circula através das artérias. Pode ser estimada da seguinte maneira: PAM PAD+[0,333*(PAS-PAD)] OBS: Diástole de repouso mais longa que sístole PAD mais longa que PAS (WILMORE & COSTILL, 2001) (WILMORE & COSTILL, 2001) CLASSIFICAÇÃO PA PAS (mmhg) PAD (mmhg) NORMAL < 120 E < 80 PRÉ-HIPERTENSÃO OU HIPERTENSÃO ESTÁGIO OU HIPERTENSÃO ESTÁGIO 2 > 160 OU > 100 (Hypertension. 2003;42: ) 3

4 EXERCÍCIO EXERCÍCIO FÍSICO I M P L I C A EFEITOS AGUDOS Situação que retira o organismo de sua homeostase instantâneo da demanda energética da musculatura exercitada Para suprir a nova demanda metabólica, várias adaptações fisiológicas são necessárias e, dentre elas, as referentes ao sistema cardiovascular. BRUM et al. (2004) AERÓBICO X FORÇA RESPOSTAS AGUDAS Adaptações diferentes devido às diferentes características de cada modalidade. Aeróbico grandes volumes de sangue com baixa pressão; Força baixo volume de sangue com alta pressão. Distribuição sanguínea; Frequência Cardíaca; Pressão Arterial; Volume sistólico; Débito cardíaco; 4

5 FC (bpm) 09/06/2013 DISTRIBUIÇÃO DO FLUXO SANGUÍNEO NO EXERCÍCIO AERÓBICO DISTRIBUIÇÃO DO FLUXO SANGUÍNEO NO EXERCÍCIO DE FORÇA Resistência periférica fluxo muscular no tecido muscular. retorno venoso. sistema simpático FC débito cardíaco (McArdle et al., 2003) (McArdle et al., 2003) FREQUÊNCIA CARDÍACA NO EXERCÍCIO FREQUÊNCIA CARDÍACA MÁXIMA FC máx Valor mais elevado da FC que pode-se atingir num esforço máximo até o ponto de exaustão; Valor altamente confiável, permanecendo constante no dia-a-dia e alterando muito discretamente a cada ano; constante de 1 batimento por ano, começa entre os 10 e 15 anos; Velocidade (Km/h) FC máx 220 idade (anos) 5

6 PA (mmhg) PA (mmhg) 09/06/2013 FREQUÊNCIA CARDÍACA NO ESTADO ESTÁVEL FREQUÊNCIA CARDÍACA E PRESSÃO ARTERIAL NO EXERCÍCIO DE FORÇA Valor ideal para suprir as demandas circulatórias de uma determinada taxa de trabalho; Intensidades leves a moderadas: 1 a 2 minutos; Uma FC menor para uma determinada taxa de trabalho reflete um coração mais eficiente. Os maiores valores normalmente ocorrem nas últimas repetições; séries submáximas (70 a 85% 1RM); cargas equivalentes à 1RM. Em alta intensidade: FC 170 mmhg e PA 480/350 mmhg; (McDougall et al., 1985) PRESSÃO ARTERIAL Exercício Dinâmico PRESSÃO ARTERIAL EM EXERCÍCIOS SUBMÁXIMOS PADiastólica 20 PASistólica Tempo (min) A PA se estabiliza durante o estado estável de exercícios aeróbicos; Se a intensidade, a PAS ; Em exercícios prolongados, a PAS pode começar a gradualmente, mas a PAD permanece constante. PA Q * RVP PADiastólica PASistólica Exercício Dinâmico Tempo (min) Dilatação arteriolar nos músculos ativos 6

7 Q (l/min) 09/06/2013 OS EFEITOS DA MANOBRA DE VALSALVA HIPOTENSÃO PÓS-EXERCÍCIO MUITO UTILIZADA NO TF DE ALTA INTENSIDADE!!! Jovens hipertensos: primeiros 10 min de recuperação, a HPE está associada à uma RVP e após 50 min há uma Q. Idosos hipertensos: HPE foi atribuída à Q. pressão intratorácica Transmitida diretamente Árvore arterial pressão arterial McCARTNEY (1999) Normotensos: alguns estudos sugerem que a HPE esteja associada a RVP e outros estudos acreditam que se deve a Q pela redução do VS, uma vez que a FC pode até na recuperação. DÉBITO CARDÍACO DISTRIBUIÇÃO DO FLUXO SANGUÍNEO NO EXERCÍCIO AERÓBICO OBJETIVO: Suprir a maior demanda de O 2 pelos músculos Velocidade (Km/h) (McArdle et al., 2003) 7

8 EFEITOS DO TREINAMENTO FÍSICO NO SISTEMA CIRCULATÓRIO ALTERAÇÕES NO VOLUME DO CORAÇÃO; DIMINUIÇÃO DA FC; AUMENTO DO VOLUME SISTÓLICO; AUMENTO NO VOLUME SANGUÍNEO E NA COTA DE HEMOGLOBINA; ALTERAÇÕES NOS MÚSCULOS ESQUELÉTICOS ALTERAÇÕES NO VOLUME DO CORAÇÃO TREINAMENTO COM PREDOMINÂNCIA AERÓBICA AUMENTO NO VENTRÍCULO ESQUERDO; TREINAMENTO COM PREDOMINÂNCIA ANAERÓBICA PRINCIPALMENTE UMA HIPERTROFIA DO MIOCÁRDIO ALÉM DISSO PROVOCARÃO UM AUMENTO NO VOLUME SISTÓLICO DIMINUIÇÃO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA AUMENTO DO VOLUME SISTÓLICO A MAGNITUDE DA BRADICARDIA É APROXIMADAMENTE A MESMA TANTO EM ATLETAS DE ENDURANCE COMO EM ATLETAS VELOCISTAS. O AUMENTO DO VOLUME SISTÓLICO É MUITO MAIS PRONUNCIADO EM ATLETAS DE ENDURANCE. 8

9 AUMENTO DO VOLUME SANGUÍNEO E DA COTA DE HEMOGLOBINA ALTERAÇÕES NOS MÚSCULOS ESQUELÉTICOS SÃO IMPORTANTES NO: TRANSPORTE DE OXIGÊNIO; TRABALHO EM NÍVEIS ELEVADOS DE ALTITUDE; TRANSPORTE DO CALOR DO CORPO PARA A PERIFERIA ONSE SE DISSIPA, SOBRETUDO NO CALOR OCORRE PRINCIPALMENTE UM AUMENTO NA DENSIDADE CAPILAR, TANTO NOS TREINAMENTOS AERÓBICOS COMO NOS ANAERÓBICOS. 25% VOLUME SANGUÍNEO 24% COTA DE HEMOGLOBINA ALTERAÇÕES NA PRESSÃO ARTERIAL - EM CONSEQUÊNCIA DO TREINAMENTO A PRESSÃO ARTERIAL, PARA UM MESMO NÍVEL ABSOLUTO DE TRBALHO, É MAIS BAIXA DO QUE ANTES DO TREINAMENTO. - INDIVÍDUOS COM HIPERTENSÃO ARTERIAL MOSTRAM REDUÇÃO SIGNIFICATIVA DOS NÍVEIS DE REPOUSO DE PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA E DIASTÓLICA. ADAPTAÇÕES CRÔNICAS AO TREINAMENTO AERÓBICO densidade mitocondrial (Hoppeler et al., 1985; Hoppeler, 1986); atividade enzimática oxidativa (Holloszy & Booth, 1976; Phillips et al., 1996; McDougall et al., 1998) Citrato sintase; Succinato desidrogenase atividade enzimática glicolítica (McDougall et al., 1998) Fosfofrutoquinase (PFK) Hexoquinase (HEX) 9

10 ADAPTAÇÕES CRÔNICAS AO TF ADAPTAÇÕES CRÔNICAS AO TF FC repouso ou Pressão sanguínea Sistólica Diastólica Volume sistólico Absoluto Relativo à MM ou ou ou Espessura da parede Ventrículo esquerdo Ventrículo direito Volume da câmara Ventrículo esquerdo Ventrículo direito Absoluta Relativo a MM ou BENEFÍCIOS CARDIOVASCULARES CAPACIDADE MÁXIMA DE TRABALHO FÍSICO VS, NAS CONDIÇÕES DE: REPOUSO, EX. MÁXIMO E EX. SUBMÁXIMO FCr E FC SUBMÁXIMA DCmax CAVIDADE VENTRICULAR E/OU ESPESSURA MIOCÁRDICA EFICIÊNCIA MIOCÁRDICA (> CONTRATIBILIDADE) PA EM HIPERTENSOS LEVES E MODERADOS 10

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