SEGURANÇA E MANUSEIO DE PRODUTOS DE USO DOMICILIAR. Profª Luzimar Rangel Moreira
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- Rubens Eduardo Ribas Ramalho
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1 SEGURANÇA E MANUSEIO DE PRODUTOS DE USO DOMICILIAR Profª Luzimar Rangel Moreira
2 O AMBIENTE DOMICILIAR O doente passa a ocupar uma cama hospitalar. Se houver carpete no quarto, é necessário que seja adaptado a uma proteção lavável, pois é importante e recomendável que o piso seja higienizado com água e sabão, evitando risco de infecção ou mesmo contaminação pelo acesso constante dos profissionais. As cortinas devem ser evitadas por causa do risco de infecção.
3 O quarto é transformado em unidade hospitalar, similar a um posto de enfermagem, com gaveteiros para o acondicionamento de materiais e medicamentos. Cilindros de oxigênio são instalados próximos à cama hospitalar, e equipamentos como suporte de soro, respirador, oxímetro de pulso, estetoscópio e esfigmomanômetro. Uma poltrona confortável, dentro das recomendações da equipe, deve ser acrescida à mobília do quarto.
4 O banheiro passa a ter comadre e papagaio para coletar eliminações fisiológicas e uma cadeira higiênica para o banho no chuveiro. Lixeiras grandes e pequenas com tampas são estrategicamente distribuídas pelo cômodo, a fim de descartar os lixos contaminados, e caixas próprias para o descarte de lixos perfuro-cortantes. Na cozinha, a geladeira passa a acondicionar latas de dieta enteral, as quais os profissionais de enfermagem precisam acessar para preparar as dietas para o doente. A pia passa a ser ocupada para a lavagem dos frascos de dieta.
5 No ambiente onde se encontra o doente a presença do técnico de enfermagem é freqüente, o qual necessita usar o banheiro, alimentar-se, acabando por participar do convívio familiar do enfermo. Várias pessoas entram e saem... O ambiente que era privativo, com objetos com uma representatividade histórica da vida do indivíduo, com lembranças pessoais, sensação de conforto e reconhecimento dele como lar, como aconchego e conforto, passa a ser estranho, um entra-e-sai de pessoas que não se conhecem.
6 DEFINIÇÕES Admissão em Atenção domiciliar: processo que se caracteriza pelas seguintes etapas: Indicação, elaboração do Plano de Atenção Domiciliar e início da prestação da assistência ou internação domiciliar. Alta da Atenção domiciliar: ato que determina o encerramento da prestação de serviços de atenção domiciliar em função de: internação hospitalar, alcance da estabilidade clínica, cura, a pedido do paciente e/ou responsável, óbito. BRASIL, 2006
7 Internação domiciliar: No âmbito do SUS, Portaria GM nº 2529/2006. é o conjunto de atividades prestadas no domicílio às pessoas, clinicamente estáveis, que exijam intensidade de cuidados acima das modalidades ambulatoriais, mas que possam ser mantidos em casa, sendo atendidos por equipe específica. Assistência domiciliar: Inerente ao processo de trabalho das equipes da atenção básica saúde da família. Conjunto de atividades de caráter ambulatorial, programadas e continuadas desenvolvidas em domicílio. Cuidador: pessoa com ou sem vínculo familiar capacitada para auxiliar o paciente em suas necessidades e atividades da vida cotidiana. BRASIL, 2006
8 O Serviço de Atenção Domiciliar deve observar, como critério de inclusão para a internação domiciliar, se o domicílio dos pacientes conta com suprimento de água potável, fornecimento de energia elétrica, meio de comunicação de fácil acesso, facilidade de acesso para veículos e ambiente com janela, específico para o paciente, com dimensões mínimas para um leito e equipamentos. BRASIL, 2006
9 CLASSIFICAÇÃO DO MATERIAL GRUPO A Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características, podem apresentar risco de infecção. Resíduos resultantes da atenção à saúde de indivíduos. Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por contaminação ou por má conservação. ANVISA - RDC Nº 306 (2004)
10 Sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos, recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, contendo sangue ou líquidos corpóreos na forma livre.
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15 GRUPO B Resíduos de saneantes, desinfetantes, desinfestantes; resíduos contendo metais pesados; reagentes para laboratório, inclusive os recipientes contaminados por estes. ANVISA - RDC Nº 306 (2004)
16 GRUPO C Quaisquer materiais resultantes de atividades humanas e para os quais a reutilização é imprópria ou não prevista. Enquadram-se neste grupo os rejeitos radioativos ou contaminados com radionuclídeos, provenientes de laboratórios de análises clinicas, serviços de medicina nuclear e radioterapia, segundo a resolução CNEN ANVISA - RDC Nº 306 (2004)
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19 COLETA SELETIVA
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21 GRUPO D Resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares. Papel de uso sanitário e fralda, absorventes higiênicos, peças descartáveis de vestuário, resto alimentar de paciente. Sobras de alimentos e do preparo de alimentos; Resíduos provenientes das áreas administrativas; Resíduos de varrição, flores, podas e jardins; ANVISA - RDC Nº 306 (2004)
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23 GRUPO E Materiais perfuro-cortantes ou escarificantes, tais como: Lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas; tubos capilares; micropipetas; lâminas e lamínulas; espátulas; e todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri) e outros similares. ANVISA - RDC Nº 306 (2004)
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25 LAVAGEM E ANTISSEPSIA DAS MÃOS
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