Reformas promovidas pela MP 739/2016 e o Decreto 8.805/2016

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1 Reformas promovidas pela MP 739/2016 e o Decreto 8.805/2016 Dr. Gustavo Beirão Advogado, servidor de nível superior do INSS, professor em cursos de pós-graduação. Mestrando em Direito Previdenciário na PUC-SP; especialista em Direito Previdenciário pela Faculdade INESP, Graduado em Direito pela Universidade do Distrito Federal - UDF e em Publicidade e Propaganda pela Universidade Católica do Salvador. Membro da Comissão de Seguridade Social da OAB-DF; Coordenador da Comissão de Assuntos Institucionais, Publicidade e Marketing do Instituto Brasiliense de Direito Previdenciário - IBDPrev. 1

2 Decreto nº 8.805, de 07/07/2016 Altera o Regulamento do Benefício de Prestação Continuada, aprovado pelo Decreto n o 6.214, de 26 de setembro de Art. 4º 2º VI - rendimentos decorrentes de contrato de aprendizagem. Alterações Art. 7º O Benefício de Prestação Continuada é devido ao brasileiro, nato ou naturalizado, e às pessoas de nacionalidade portuguesa, em consonância com o disposto no Decreto nº 7.999, de 8 de maio de 2013, desde que comprovem, em qualquer dos casos, residência no Brasil e atendam a todos os demais critérios estabelecidos neste Regulamento. (NR) Comentários Não considerará na renda familiar o rendimento oriundo de contrato de aprendizagem, não apenas da pessoa com deficiência, mas de qualquer pessoa. Estende aos portugueses a possibilidade de recebimento do LOAS. Art º Os formulários utilizados para o requerimento do benefício serão disponibilizados, por meio dos sítios eletrônicos: I - do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário; II - do INSS; ou III - dos órgãos autorizados pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário ou pelo INSS. Serão disponibilizados os formulários em meio eletrônico e acessível. 2º Os formulários a que se refere o 1º deverão ser disponibilizados de forma acessível, nos termos estabelecidos pelo Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de (NR) Art º A avaliação da deficiência e do grau de impedimento observará os instrumentos de que trata o 2º do art. 2º da Lei nº , de 6 de julho de 2015, a partir de sua criação, permitindo inclusive que outras políticas para pessoas com deficiência se beneficiem das informações. 9º Sem prejuízo do compartilhamento das informações de que trata o 8º, o acesso à avaliação da deficiência e do grau de impedimento, com a finalidade de permitir que outras políticas para pessoas com deficiência dela se beneficiem, dependerá de prévio consentimento do titular da informação. 10. O consentimento de acesso à avaliação poderá ser manifestado no momento da prestação das referidas informações ou quando do requerimento de acesso à política pública. (NR) Possibilidade de compartilhamento das informações de avaliação de deficiência entre outros órgãos, mediante consentimento. 2

3 Decreto nº 8.805, de 07/07/2016 Alterações Comentários Art. 12. São requisitos para a concessão, a manutenção e a revisão do benefício as inscrições no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF e no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal - CadÚnico. 1º O beneficiário que não realizar a inscrição ou a atualização no CadÚnico, no prazo estabelecido em convocação a ser realizada pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, terá o seu beneficio suspenso, conforme disciplinado em ato do Ministro de Estado do Desenvolvimento Social e Agrário. 2º O benefício só será concedido ou mantido para inscrições no CadÚnico que tenham sido realizadas ou atualizadas nos últimos dois anos. (NR) Art. 15. A concessão do benefício dependerá da prévia inscrição do interessado no CPF e no CadÚnico, este com informações atualizadas ou confirmadas em até dois anos, da apresentação de requerimento, preferencialmente pelo requerente, juntamente com os documentos ou as informações necessárias à identificação do beneficiário. 1º O requerimento do benefício deve ser realizado pelos canais de atendimento da Previdência Social ou por outros canais a serem definidos em ato conjunto dos Ministros de Estado do Desenvolvimento Social e Agrário, da Fazenda e do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, observado o disposto no art º Na hipótese de ser verificado que a renda familiar mensal per capita não atende aos requisitos de concessão do benefício, o pedido deverá ser indeferido pelo INSS, sendo desnecessária a avaliação da deficiência. (NR) (acrescido) Art º Para o cumprimento do disposto no caput e para subsidiar os processos de concessão e de revisão bienal do benefício, os beneficiários e suas famílias deverão ser cadastrados no CadÚnico, observada a legislação aplicável. (NR) Art IX - garantir as condições necessárias para inclusão e atualização dos dados do requerente e do beneficiário no CadÚnico. (NR) Estabelece como requisito para a concessão do BPC a inscrição no CadÚnico, com atualização periódica bienal, sob pena de suspensão do benefício. Isso visa cruzar mais bases de dados para inibir fraudes. Determina a inscrição no CPF e no Cadúnico para que o benefício seja concedido. Requerente deve apenas levar documentos de identificação. Aqui traz a obrigatoriedade do prévio agendamento indo de encontro à Portaria Conjunta SPS/INSS/SNAS Nº 2 DE 19/09/2014. Institui a desnecessidade de avaliação pericial uma vez não cumprido o requisito de renda per capita. Inclusão do termo concessão para condicionar a concessão ao cadastro no Cadúnico, não apenas a revisão. Reforça a necessidade de inclusão e atualização dos dados do requerente e do beneficiário no CadÚnico. 3

4 Decreto nº 8.805, de 07/07/2016 Alterações Art. 13. As informações para o cálculo da renda familiar mensal per capita serão declaradas no momento da inscrição da família do requerente no CadÚnico, ficando o declarante sujeito às penas previstas em lei no caso de omissão de informação ou de declaração falsa. 1º As informações de que trata o caput serão declaradas em conformidade com o disposto no Decreto nº 6.135, de 26 de junho de º Por ocasião do requerimento do benefício, conforme disposto no 1º do art. 15, o requerente ratificará as informações declaradas no CadÚnico, ficando sujeito às penas previstas em lei no caso de omissão de informação ou de declaração falsa. 3º Na análise do requerimento do benefício, o INSS confrontará as informações do CadÚnico, referentes à renda, com outros cadastros ou bases de dados de órgãos da administração pública disponíveis, prevalecendo as informações que indiquem maior renda se comparadas àquelas declaradas no CadÚnico. 4o Compete ao INSS e aos órgãos autorizados pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, quando necessário, verificar junto a outras instituições, inclusive de previdência, a existência de benefício ou de renda em nome do requerente ou beneficiário e dos integrantes da família. Comentários Não mais será feita declaração de Composição e Renda Familiar no momento da habilitação do benefício no INSS. Essa informação passará a ser buscada diretamente do banco de dados do CAdÚnico, que deverá ser ratificada pelo segurado quando do requerimento. O cadastro no CadÚnico é feito pelos municípios, por meio de formulário estabelecido pelo MDSA, onde cada pessoa deve ser cadastrada em somente uma família. O cadastramento de cada família será vinculado a seu domicílio e a um responsável pela unidade familiar, maior de 16 anos, preferencialmente mulher. As informações da família deverão conter a identificação e caracterização do domicílio; identificação e documentação civil de cada membro da família; escolaridade, participação no mercado de trabalho e rendimento. O INSS confrontará as bases de dados (CadÚnico, CNIS, Caged, dentre outras) e não mais exigirá formulários para comprovação dos rendimentos do grupo familiar. O segurado ratificará as informações e na dúvida vale a que indicar maior renda. 5º Na hipótese de as informações do CadÚnico serem insuficientes para a análise conclusiva do benefício, o INSS: I - comunicará o interessado, o qual deverá atualizar seu cadastro junto ao órgão local responsável pelo CadÚnico no prazo de trinta dias; II - concluirá a análise após decorrido o prazo de que trata o inciso I; e III - no caso de o cadastro não ser atualizado no prazo de que trata o inciso I, indeferirá a solicitação para receber o benefício. Foram estabelecidas as providências pertinentes a serem tomadas nos casos de as informações do CadÚnico serem insuficientes para a análise conclusiva do benefício. 4

5 Decreto nº 8.805, de 07/07/2016 Art Alterações Comentários 3º O Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário e o INSS deverão integrar suas bases de dados quanto às informações que compõem a base de dados do CadÚnico e compartilhá-las com o Cadastro-Inclusão, instituído pelo art. 92 da Lei nº , de 6 de julho de 2015, quando se tratar de informação referente a pessoa com deficiência. 4º Até que esteja concluída a integração das bases de dados de que trata o 3º, o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário deverá fornecer ao INSS, mensalmente, as informações do CadÚnico necessárias à concessão e à manutenção do Benefício de Prestação Continuada, em especial aquelas relativas à composição do grupo familiar, à renda de todos os integrantes. (NR) Art º A revisão do benefício de que trata o caput será feita na forma estabelecida em ato conjunto dos Ministros de Estado do Desenvolvimento Social e Agrário, da Fazenda e do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, e incluirá: I - o cadastramento ou a atualização cadastral, a ser realizado Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, dos beneficiários inscritos no CadÚnico, a cada dois anos; II - a confrontação contínua pelo INSS de informações do CadÚnico com os cadastros de benefícios, emprego, renda ou outras bases de dados de órgãos da administração pública disponíveis, referentes à renda da família do requerente; III - o cruzamento de dados para fins de verificação de acúmulo do benefício com outra renda no âmbito da Seguridade Social ou de outro regime, conforme vedação a que se refere o 4º do art. 20 da Lei nº 8.742, de 1993; e IV - a reavaliação médica e social da condição de deficiência constatada anteriormente, desde que o impedimento não tenha sido considerado permanente e que o beneficiário não tenha superado os requisitos de renda familiar mensal per capita. 2º Identificada a superação de condição para manutenção do benefício, após a atualização das informações junto ao CadÚnico, o INSS deverá suspender ou cessar o benefício, conforme o caso, observado o disposto no art º Serão definidos critérios de prioridade e de dispensa da reavaliação da deficiência prevista no inciso IV do 1 o, considerados o tipo e a gravidade do impedimento, a idade do beneficiário e a duração do benefício, nos termos do ato conjunto a que se refere o 7º do art. 16. (NR) Unificação e compartilhamento dos cadastros entre MDSA e INSS, tendo como base o CadÚnico Novamente a importância da instituição do CadÚnico como principal banco de dados relativos ao BPC, bem como o batimento deste com os demais bancos de dados públicos, também nas revisões bienais. O INSS deverá suspender ou cessar o benefício, conforme o caso, observado o contraditório (notificação ou edital), ampla defesa (em 10 ou 15 dias) e o devido processo legal.(prazo para recurso administrativo após suspensão). 5

6 Decreto nº 8.805, de 07/07/2016 Alterações Art. 45-A. As informações referentes às despesas com Benefício de Prestação Continuado deverão ser incluídas, de forma individualizada, no Portal da Transparência do Poder Executivo Federal, de que trata o Decreto nº 5.482, de 30 de junho de 2005, observado o disposto no art. 31 da Lei nº , de 18 de novembro de (NR) Art. 2º Ato conjunto dos Ministros de Estado do Desenvolvimento Social e Agrário, da Fazenda e do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão definirá cronograma de priorização para inscrição dos atuais beneficiários no CadÚnico, no prazo de até dois anos após a data de entrada em vigor deste Decreto. Art. 3º Os atos conjuntos de que trata este Decreto deverão ser editados até a entrada em vigor deste Decreto. Art. 4º Este Decreto entra em vigor em cento e vinte dias após a data de sua publicação. Comentários Inclusão dos valores dos BPC pagos, por beneficiário, no portal da transparência. Ato conjunto nos mesmos moldes dos que foram feitos para operacionalizar a MP 739. Entrada em vigor 5/11/2016 (sábado) 6

7 Medida Provisória nº 739, de 7 de julho de

8 MP 739, de 07/07/16: Cronologia da revisão Institui, por até 24 meses, o Bônus Especial de Desempenho Institucional por Perícia Médica em Benefícios por Incapacidade - BESP-PMBI (R$ 60,00), devido apenas ao médico perito do INSS por cada perícia realizada em benefícios por incapacidade mantidos sem perícia há mais de 2 anos. O BESP-PMBI gerará efeitos financeiros de 1º de setembro de 2016 a 31 de agosto de O BESP-PMBI poderá ser pago cumulativamente com a Gratificação de Desempenho de Atividade de Perícia Médica Previdenciária - GDAPMP, desde que as perícias que ensejarem o seu pagamento sejam computadas na avaliação de desempenho referente à GDAPMP. Portaria Interministerial MDAS/MF/MPDG nº 127, de 04/08/16: Critérios para definição da ordem de prioridade na convocação dos segurados I - No caso de benefício de auxílio-doença (prioridade sobre as aposentadorias por invalidez): a) benefício concedido sem (DCB) ou sem (DCI); b) tempo de manutenção do benefício, do maior para o menor; e c) idade do segurado, na ordem da menor para a maior idade. II - No caso de benefício de aposentadoria por invalidez: a) idade do segurado, na ordem da menor para a maior; e b) tempo de manutenção do benefício, do maior para o menor. Faculta ao perito médico a adesão. Até 4 perícias por dia nos dias úteis de trabalho a serem realizadas na primeira hora de trabalho Até 20 perícias em dias não úteis em regime de mutirão O BESP-PMBI será devido ao perito médico previdenciário por perícia efetivamente realizada. 8

9 Cronologia da revisão RESOLUÇÃO Nº 544 /PRES/INSS, DE 9 DE AGOSTO DE 2016: Institui o Programa de Revisão dos Benefícios por Incapacidade PRBI Abre prazo para adesão dos peritos, inclusive para os que não fazem perícia. Novamente fala do BESP-PMBI e como será pago. PORTARIA CONJUNTA Nº 7 /INSS/PGF, DE 19 DE AGOSTO DE 2016: Estabelece os procedimentos operacionais da revisão Na realização da perícia médica serão verificados os dados e as informações constantes nos sistemas da Autarquia, os documentos e exames médicos apresentados pelo segurado. A perícia será orientada por critérios exclusivamente médicos, não sendo cabível a alteração de datas técnicas referentes à DID, DII e DIB, decorrentes do processo judicial que originou a concessão ou reativação do benefício, podendo o INSS regulamentar a fixação de referidas datas quando não constarem em seus sistemas, garantindo o atendimento à determinação judicial. O INSS consolidará e encaminhará à PGF relatórios trimestrais RESOLUÇÃO Nº 564 /PRES/INSS, DE 30 DE AGOSTO DE 2016: As GEX receberão uma listagem com os benefícios e convocarão os segurados via carta com AR, terminais eletrônicos de bancos, edital ou outras formas, após configurar a agenda de perícia. Segurados terão 5 dias úteis para agendar o atendimento via 135, sob pena de suspensão caso não atenda a convocação ou não compareça na data agendada. A reativação se fará quando do comparecimento do segurado e realizado o devido agendamento da perícia médica. Organiza a agenda da perícia médica para se adequar ao programa. A ausência de informações referentes à concessão ou reativação do benefício judicial ou administrativo não impede a realização da perícia médica para avaliação da incapacidade, situação em que o INSS considerará como Data do Início da Doença (DID) e Data de Início da Incapacidade (DII) a data informada como início do benefício (DIB). 9

10 MP 739/2016 Art. 11. Fica revogado o parágrafo único do art. 24 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de Havendo perda da qualidade de segurado, as contribuições anteriores a essa data só serão computadas para efeito de carência depois que o segurado contar, a partir da nova filiação à Previdência Social, com, no mínimo, 1/3 (um terço) do número de contribuições exigidas para o cumprimento da carência definida para o benefício a ser requerido. Art. 12. Esta Medida Provisória entra em vigor na data de sua publicação. Este texto não substitui o publicado no DOU de Requisitos para auxílio-doença = qualidade de segurado + carência + incapacidade superior a 15 dias 2 meses DII Contribuição 4 anos sem contribuição $$ => tem direito? 10 anos (8 a 11/07/16) sem perda de qualidade 10

11 MP 739/2016 Art. 1º A Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, passa a vigorar com as seguintes alterações: Art Parágrafo único. No caso de perda da qualidade de segurado, para efeito de carência para a concessão dos benefícios de auxílio-doença, de aposentadoria por invalidez e de saláriomaternidade, o segurado deverá contar, a partir da nova filiação à Previdência Social, com os períodos previstos nos incisos I e III do caput do art. 25. (NR) Este texto não substitui o publicado no DOU de e republicado em A partir de que data é exigido o cumprimento da carência integral para o auxíliodoença e para o salário maternidade, após a perda da qualidade de segurado? DECRETO-LEI Nº 4.657, DE 4 DE SETEMBRO DE 1942 (LINDB) Art. 1 o Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada. (...) 4 o As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova. 11

12 MP 739/2016 Requisitos para auxílio-doença (Lei 8.213/91) Qualidade de segurado: Art. 15. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições: Havendo perda da qualidade de segurado, as contribuições anteriores a essa data só serão computadas para efeito de carência depois que o segurado contar, a partir da nova filiação à Previdência Social, com, no mínimo, 1/3 (um terço) do número de contribuições exigidas para o cumprimento da carência definida para o benefício a ser requerido. Carência: Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social depende dos seguintes períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26: I - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez: 12 (doze) contribuições mensais; Incapacidade superior a 15 dias: Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos Contribuição 4 anos sem contribuição 2 meses DII $$ => tem direito? 10 anos (8 a 11/07/16) 12

13 MP 739/2016 TESE: Mantida a qualidade de segurado e ocorrendo o fato gerador do auxílio-doença previdenciário ou do salário-maternidade entre 8 e 11/07/2016, será devida a concessão desses benefícios, se implementada a carência em qualquer época anterior, independentemente do cumprimento de 1/3 da carência ou da carência integral. 13

14 MP 739/2016 "Art º O segurado aposentado por invalidez poderá ser convocado a qualquer momento para avaliação das condições que ensejaram o afastamento ou a aposentadoria, concedida judicial ou administrativamente, observado o disposto no art. 101." (NR) Lei 8.212/91: Art. 70. Os beneficiários da Previdência Social, aposentados por invalidez, ficam obrigados, sob pena de sustação do pagamento do benefício, a submeterem-se a exames médico-periciais, estabelecidos na forma do regulamento, que definirá sua periodicidade e os mecanismos de fiscalização e auditoria. Decreto 3.048/99: Art. 46. O segurado aposentado por invalidez está obrigado, a qualquer tempo, sem prejuízo do disposto no parágrafo único e independentemente de sua idade e sob pena de suspensão do benefício, a submeter-se a exame médico a cargo da previdência social, processo de reabilitação profissional por ela prescrito e custeado e tratamento dispensado gratuitamente, exceto o cirúrgico e a transfusão de sangue, que são facultativos. Parágrafo único. Observado o disposto no caput, o aposentado por invalidez fica obrigado, sob pena de sustação do pagamento do benefício, a submeter-se a exames médico-periciais, a realizarem-se bienalmente. 14

15 COISA JULGADA X REVISÃO MP 739, de 07/07/16: Art. 1º A Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, passa a vigorar com as seguintes alterações: Art º O segurado aposentado por invalidez poderá ser convocado a qualquer momento para avaliação das condições que ensejaram o afastamento ou a aposentadoria, concedida judicial ou administrativamente, observado o disposto no art (NR) Art O segurado em gozo de auxílio-doença, concedido judicial ou administrativamente, poderá ser convocado a qualquer momento, para avaliação das condições que ensejaram a sua concessão e a sua manutenção, observado o disposto no art (NR) 15

16 COISA JULGADA X REVISÃO Lei 8.212/91: Art. 71. O Instituto Nacional do Seguro Social-INSS deverá rever os benefícios, inclusive os concedidos por acidente do trabalho, ainda que concedidos judicialmente, para avaliar a persistência, atenuação ou agravamento da incapacidade para o trabalho alegada como causa para a sua concessão. CPC: Art Nenhum juiz decidirá novamente as questões já decididas relativas à mesma lide, salvo: I - se, tratando-se de relação jurídica de trato continuado, sobreveio modificação no estado de fato ou de direito, caso em que poderá a parte pedir a revisão do que foi estatuído na sentença; PORTARIA CONJUNTA Nº 7 /INSS/PGF, DE 19 DE AGOSTO DE 2016: Nas revisões administrativas disciplinadas pela Portaria não se aplicam as disposições contidas na Portaria Conjunta Nº 4/INSS/PGF, de 10 de setembro de 2014 Nos casos em que se constatar a ausência de incapacidade laboral atual do segurado o benefício será cessado, sem a necessidade de manifestação prévia ou posterior do órgão de execução da Procuradoria Geral Federal. 16

17 PORTARIA CONJUNTA INSS/PGF Nº 4, DE 10 DE SETEMBRO DE 2014 Estabelece procedimentos relacionados à assistência técnica e à revisão administrativa de benefícios previdenciários por incapacidade e do benefício social de prestação continuada pago à pessoa com deficiência previsto na Lei 8.742, de 7 de dezembro de Art. 14. Em se tratando de benefício concedido por decisão judicial ainda não transitada em julgado, uma vez constatada a existência de alguma causa que enseja a cessação do benefício, como a recuperação da capacidade laborativa ou o retorno à atividade laboral, dentre outras, o INSS encaminhará relatório circunstanciado da situação, acompanhado dos documentos necessários à compreensão do caso, ao órgão de execução da PGF, para manifestação. Parágrafo único. Se da análise dos documentos encaminhados pelo INSS restar constatada a existência de alguma causa que enseja a cessação do benefício, caberá ao órgão de execução da PGF: I - solicitar ao juízo competente a cessação do benefício; e II - comunicar ao juízo competente a cessação do benefício, caso exista posicionamento jurisdicional local pela possibilidade de cessação administrativa na hipótese verificada no caso concreto, orientando o INSS a adotar as providências necessárias. Art. 16. Em caso de não comparecimento do segurado, nos termos do art. 11, 3º, o INSS comunicará o fato ao órgão de execução da PGF, que: I - solicitará ao juízo competente a suspensão ou cessação do benefício; ou II - comunicará ao juízo competente, caso exista posicionamento jurisdicional local pela possibilidade de suspensão ou cessação administrativa, orientando o INSS a adotar as providências necessárias. 17

18 PARALELISMO DAS FORMAS PREVIDENCIÁRIO. PROCESSO CIVIL. VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC. INEXISTÊNCIA. LIMITES DA DEVOLUTIVIDADE. OBSERVÂNCIA. REFORMATIO IN PEJUS. INOCORRÊNCIA. AUXÍLIO DOENÇA CONCEDIDO JUDICIALMENTE. CANCELAMENTO NA VIA ADMINISTRATIVA. IMPOSSIBILIDADE. AÇÃO REVISIONAL. IMPRESCINDIBILIDADE. ART. 471, I, DO CPC. PARALELISMO DAS FORMAS. RECURSO ESPECIAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. (...) 4. Deferido o auxílio doença judicialmente, pode a autarquia previdenciária rever a concessão do benefício, uma vez tratar-se de relação jurídica continuativa, desde que por meio de ação judicial, nos termos do art. 471, inciso I, do Código de Processo Civil, e em respeito ao princípio do paralelismo das formas. (REsp /RS, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 19/11/2012) PREVIDENCIÁRIO. PROCESSO CIVIL. VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC. INEXISTÊNCIA. AUXÍLIO DOENÇA CONCEDIDO JUDICIALMENTE. CANCELAMENTO NA VIA ADMINISTRATIVA. IMPOSSIBILIDADE. AÇÃO REVISIONAL. IMPRESCINDIBILIDADE. ART. 471, I, DO CPC. PARALELISMO DAS FORMAS. RECURSO ESPECIAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. (...) 2. Deferido o auxílio doença judicialmente, pode a autarquia previdenciária rever a concessão do benefício, uma vez tratar-se de relação jurídica continuativa, desde que por meio de ação judicial, nos termos do art. 471, inciso I, do Código de Processo Civil, e em respeito ao princípio do paralelismo das formas. (REsp /SC, Rel. MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 19/11/2012) AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. INOCORRÊNCIA. PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ CONCEDIDA JUDICIALMENTE. REVISÃO PELO INSS. NECESSIDADE DE AJUIZAMENTO DE AÇÃO REVISIONAL. DECISÃO MONOCRÁTICA MANTIDA. RECURSO IMPROVIDO. (...) 2. Em nome do princípio do paralelismo das formas, concedido o auxílio-doença pela via judicial, constatando a autarquia que o beneficiário não mais preenche o requisito da incapacidade exigida para a obtenção do benefício, cabe ao ente previdenciário a propositura de ação revisional, nos termos do art. 471, inciso I, do Código de Processo Civil, via adequada para a averiguação da permanência ou não da incapacidade autorizadora do benefício. (REsp /RS, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em 15/10/2013) 18

19 PARALELISMO DAS FORMAS PREVIDENCIARIO. CANCELAMENTO OU SUSPENSAO DE BENEFICIO PREVIDENCIARIO UNILATERALMENTE. APLICACAO DO PRINCIPIO DO PARALELISMO DAS FORMAS. DESNECESSIDADE. EXIGENCIA DOS PRINCIPIOS DO CONTRADITORIO, DA AMPLA DEFESA E DO DEVIDO PROCESSO LEGAL POR MEIO DE PROCESSO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIARIO. RECURSO ESPECIAL IMPROVIDO. (...) CONSTITUIÇÃO FEDERAL 2) foge da razoabilidade e proporcionalidade, uma vez que através do processo administrativo previdenciário, Art. respeitando 5º, o devido XXXVI processo legal, o contraditório - a elei a ampla defesa, não e suficiente para apurar a veracidade ou não dos argumentos para a suspensão/cancelamento do beneficio, e não impede uma posterior revisão judicial; prejudicará o direito 3) a grande maioria dos benefícios sociais concedidos pela LOAS - Lei Orgânica da Assistência Social - Lei n /93, são deferidos por meio de decisão judicial, o que acarretaria excessiva demanda adquirido, judicial, afetando por demasia o Poder o Judiciário, atobem como, jurídico a Procuradoria jurídica da autarquia, alem da necessidade de defesa técnica, contratada pelo cidadão, sempre que houvesse motivos para a revisão do beneficio. perfeito e a coisa julgada; 4. O que a jurisprudência desta Corte exige não é a aplicação do principio do paralelismo das formas, é a concessão do contraditório, da ampla defesa e do devido processo legal, sempre que houver necessidade de revisão do beneficio previdenciário, por meio do processo administrativo previdenciário, impedindo com isso, o cancelamento unilateral por parte da autarquia, sem oportunizar apresentação de provas que entenderem necessárias. 5. Conforme bem ressaltou o Tribunal de origem, o recorrente cancelou unilateralmente o beneficio previdenciário, o que vai de encontro a jurisprudência desta Corte e do STF. Recurso especial improvido. (REsp /CE, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 18/02/2014, DJe 24/02/2014) 19

20 ALTA PROGRAMADA MP 739, de 07/07/16: Art. 1º A Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, passa a vigorar com as seguintes alterações: Art º Sempre que possível, o ato de concessão ou de reativação de auxíliodoença, judicial ou administrativo, deverá fixar o prazo estimado para a duração do benefício. 9º Na ausência de fixação do prazo de que trata o 8º, o benefício cessará após o prazo de cento e vinte dias, contado da data de concessão ou de reativação, exceto se o segurado requerer a sua prorrogação junto ao INSS, na forma do regulamento, observado o disposto no art

21 ALTA PROGRAMADA PROCESSO N.º : CLASSE : PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE INTERPRETAÇÃO DE LEI FEDERAL ORIGEM : PE SEÇÃO JUDICIÁRIA DE PERNAMBUCO REQUERENTE : JOSÉ AUGUSTO NASCIMENTO DE ARAÚJO REQUERIDO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS ADV/PROC : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL RELATOR : Juiz Federal FREDERICO KOEHLER V O T O - E M E N T A EMENTA: PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO- DOENÇA. FIXAÇÃO PRÉVIA DE TERMO FINAL PARA CESSAÇÃO DO BENEFÍCIO. ALTA PROGRAMADA JUDICIAL. INCOMPATIBILIDADE COM A LEI Nº 8.213/91. RETROAÇÃO DA DIB À DATA DA DER. ACÓRDÃO RECORRIDO NO MESMO SENTIDO DA JURISPRUDÊNCIA DA TNU. INCIDÊNCIA DA QUESTÃO DE ORDEM Nº 13. REEXAME. SÚMULA 42/TNU. INCIDENTE CONHECIDO PARCIALMENTE, E, NESTE PONTO, PROVIDO. 21

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