METODOLOGIA DO EXAME CLÍNICO

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1 CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA 3 o e 4 o Períodos Disciplina: SEMIOLOGIA METODOLOGIA DO EXAME CLÍNICO Parte I Prof.Dr. Lucinei Roberto de Oliveira

2 Levantamentos Epidemiológicos Clássicos Exame Clínico Nível de Doença não detectada Exames Complementares Novos Métodos

3 EXAME CLÍNICO o Engloba: * Anamnese * Exame Físico (GERAL E REGIONAL) Extrabucal Intrabucal

4 PRONTUÁRIO e FICHA CLÍNICA PRONTUÁRIO ODONTOLÓGICO Documento básico que comprova as atividades de assistência, pesquisa, ensino, controle administrativo e acompanhamento jurídico do profissional da Odontologia. Elemento de comunicação Caráter legal, sigiloso e cienefico

5 METODOLOGIA DO EXAME CLÍNICO Considerações iniciais Exame clínico: Realizar de forma criteriosa o preenchimento da ficha clínica FICHA CLÍNICA

6 Anamnese o Origina-se de ana = trazer de novo e mnesis = memória o Trazer de volta à mente todos os fatos relacionados à doença e à pessoa doente

7 METODOLOGIA DO EXAME CLÍNICO Anamnese o Maneiras de condução: * Anamnese livre * Anamnese dirigida

8 METODOLOGIA DO EXAME CLÍNICO Anamnese - Deve ser realizada de maneira descontraída e de forma a criar vínculo entre paciente/profissional - Deve ser realizada em ambiente tranquilo, com o profissional portando apenas ficha e caneta nas mãos

9 Anamnese o Partes componentes da anamnese: Identificação Queixa principal História da doença atual (HDA) História médica (Antecedentes pessoais fisiológicos e patológicos) Antecedentes familiares Hábitos de vida Condições socioeconômicas e culturais do paciente

10 ANAMNESE Identificação Nome Idade Sexo Cor (raça) Estado civil Profissão (atual e ocupações anteriores) Local de trabalho Naturalidade Residência

11 ANAMNESE Queixa principal o Queixa que levou o paciente a procurar o dentista, repetindo, se possível, as expressões por ele utilizadas o Procurar não ultrapassar 3 queixas

12 FOUFMG Queixa Principal

13 ANAMNESE Sintoma-Guia o Sintoma mais salientado pelo paciente o Servirá de base para a fase de construção da história da doença atual (HDA)

14 ANAMNESE História da Doença Atual (HDA) o o Parte principal da anamnese Costuma ser fundamental para se chegar ao diagnóstico

15 Esquematização da HDA Esquema para Análise de Um Sintoma o Os seguintes elementos compõem o esquema para a análise de qualquer sintoma: 1. Início (súbito, gradativo) e Duração 2. Características (localização, intensidade, relação com funções do organismo) 3. Evolução ( influência de tratamentos ) 4. Relação com outras queixas 5. Situação do sintoma no momento atual

16 Antecedentes Pessoais Doenças sofridas pelo paciente na infância e vida adulta Alergias Cirurgias prévias Traumatismos

17 ANAMNESE ANTECEDENTES FAMILIARES o Estado de saúde dos pais, irmãos... o Causas de óbitos em familiares próximos o Doenças hereditárias o Sempre indagar por patologias como diabetes, hipertensão, câncer, doenças alérgicas, tuberculose...

18 EXAME FÍSICO

19 Exame Clínico EXAME FÍSICO GERAL SINAIS VITAIS o Deambulação o Pressão arterial o Pulso o Peso e variações o Temperatura ALTERAÇÕES CUTÂNEAS

20 Exame Clínico EXAME FÍSICO REGIONAL (Extrabucal) CABEÇA E PESCOÇO o Dor o Olhos, ouvidos o Aparelho auditivo o Nariz e seios paranasais (epistaxe, secreção, prurido, crises de espirro) o Pescoço: protuberâncias, nódulos, odinofagia, dor ao movimento

21 Exame Clínico EXAME FÍSICO REGIONAL (Extrabucal) Exame dos tecidos moles peri-orais

22 Exame Clínico EXAME FÍSICO REGIONAL (Extrabucal)

23 Gânglios linfáticos

24 Gânglios linfáticos Localização Auriculares: pré-auriculares, pós-auriculares Occiptais Submandibulares Cervicais: anteriores, posteriores Claviculares: supraclaviculares, infraclaviculares Axilares Epitrocleares Intercostais Inguinais Poplíteos

25 Investigação de Tumefações É muito importante encontrar tumefações associadas, particularmente em relação às lesões malignas. - Os LINFONODOS CERVICAIS aumentados devido à metástase regional do carcinoma de células escamosas são um bom exemplo.

26

27 CADEIA GANGLIONAR DE IMPORTÂNCIA PARA A ODONTOLOGIA

28 Exame detumefações Inspecione a massa cuidadosamente,notando qualquer mudança de cor ou características da superfície. Palpe gentilmente para detectar dor à palpação e qualquer mudança de temperatura. Utilize a palpação para definir o local e forma da tumefação. Verifique o tamanho da tumefação e registre os achados por meio de diagrama.

29 Gânglios linfáticos Caracterização Local Quantidade Tamanho Consistência Mobilidade Sensibilidade Coalescência Estado da pele Temperatura, fístula, eritema

30 Gânglios linfáticos Caracterização Inflamatórios: -evolução rápida -sinais flogísticos -doloroso -pele hiperemiada -hipertermia -múltiplos -superfície regular e lisa -< 2cm -flutuação -celulite nos tecidos vizinhos Neoplásicos: -evolução progressiva -sem sinais flogísticos -indolor -pele normal no início -normotermia -único -superfície irregular - > 2cm -sem flutuação -sem celulite

31 FIM DA PARTE 1

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