O papel da Atividade Física na Saúde do Idoso. The role of Physical Activity on the Health of Elderly

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1 Artigo de Revisão O papel da Atividade Física na Saúde do Idoso The role of Physical Activity on the Health of Elderly Ana Clara Bittencourt Santos Morais 1, Giulliano Gardenghi 2 RESUMO Introdução: O envelhecimento é um processo contínuo durante o qual ocorre declínio progressivo de todos os processos fisiológicos. Mantendo-se um estilo de vida ativo e saudável, pode-se retardar as alterações morfofuncionais que ocorrem com a idade. Objetivo e Métodos: O objetivo deste trabalho foi levantar informações acerca do papel da atividade física na saúde do idoso. Para isso, fundamentou-se na revisão narrativa da literatura científica sobre o tema, como pesquisa realizada em artigos, livros e diretrizes nacionais e internacionais. Discussão: Um programa de atividade física para idoso deve ser precedido de uma avaliação medica e também contemplar os diferentes componentes da aptidão física, incluindo exercícios aeróbicos, de força muscular, de flexibilidade e de equilíbrio. Conclusão: Percebe-se, por meio desse estudo, que a pratica de atividades físicas é de fundamental importância para a qualidade de vida do idoso. Dessa forma, é importante a realização de mais pesquisas sobre esse assunto, visto que, se trata de um tema muito relevante na Fisiologia do Exercício. Palavras-chave: Atividade física, Exercício físico, Saúde, Idoso.

2 2 ABSTRACT Introduction: The continuous aging process leads to global decrease of physiological functions. Keeping an active and healthy life style may delay the morfofunctinal chances of aging. Objectives and Methods: The aim of this paper was to collect information about the role of physical activities on elderly s health. The literature review was based on cientific papers, books and national and international guidelines. Discussion: The physical activities program must be started after a medical assessment and also have all components of fitness including acrobies, muscular strength, flexibility and balance exercises. Conclusion: We can conclude that physical activities ar critical to elderly s life quality. More researches must be directed to this teme hence it is quite relevant. Keywords: Physical activity, Physical exercise, Health, Elderly. 1. Professora de Educação Física, Pós-graduanda em Fisiologia do Exercício: do Treinamento à Reabilitação pelo Centro de Estudos Avançados e Formação Integrada (CEAFI/GO). 2. Fisioterapeuta, Doutor em Ciências pela FMUSP, Coordenador Técnico do Instituto Movimento de Reabilitação Especializada/GO, Coordenador Científico do CEAFI Pós-graduação/GO e Coordenador do Curso de Pós-graduação em Fisioterapia Hospitalar do Hospital e Maternidade São Cristóvão São Paulo/SP. INTRODUÇÃO O envelhecimento se refere a um fenômeno fisiológico de comportamento social ou cronológico. É um processo observável em todos os seres vivos e se expressa pela perda de capacidade ao longo da vida, devido influência de diferentes variáveis, como as genéticas, danos acumulados e estilo de vida, além de alterações psico-emocionais. Entende-se por idoso 1 ou pessoa de terceira idade, indivíduos com mais de 60 anos de idade, instituído pelo estatuto do idoso.

3 3 O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial que se repete também no Brasil. Segundo dados do IBGE 2, no ano de 2030 o Brasil terá a sexta população mundial em numero absoluto de idosos. Atualmente, estima-se, que a cada 10 indivíduos no mundo, 1 tenha mais de 60 anos, idade acima da qual é considerado idoso em nosso meio, segundo a Organização Mundial da Saúde. No Brasil, 60% das internações entre idosos têm como causa 3 doenças do aparelho circulatório, respiratório e digestivo e as três causas mais freqüentes de internações entre idosos de ambos os sexos foram insuficiência cardíaca, bronquite/enfisema e outras doenças pulmonares obstrutivas crônicas, seguidas pelas pneumonias. O idoso consome mais serviços de saúde, as internações hospitalares são mais freqüentes e o tempo de ocupação do leito é maior quando comparado a outras faixas etárias. Em geral, as doenças dos idosos são crônicas e múltiplas, perduram por vários anos e exigem acompanhamento constante, cuidados permanentes, medicação continua e exames periódicos. A razão entre o custo proporcional das internações hospitalares publicas e o tamanho proporcional da população idosa no Brasil, aumenta progressivamente com a idade 4. Observamos então que, com o aumento da população idosa, gera necessidade de estudos aprofundados sobre esse grupo, para compreendermos melhor as mudanças fisiológicas e sociais que acontecem com o envelhecimento e como podemos intervir para minimizar essas mudanças. Desta forma, o objetivo do presente estudo é levantar informações acerca do papel da atividade física na saúde do idoso. ASPECTOS FISIOLÓGICOS DO ENVELHECIMENTO Com o aumento da idade cronológica as pessoas se tornam menos ativas, 5 suas capacidades físicas diminuem e, com as alterações psicológicas que acompanham a idade (sentimento de velhice, estresse, depressão), existe ainda a diminuição maior da atividade física que consequentemente, facilita a aparição de doenças crônicas, que, contribuem para deteriorar o processo de envelhecimento.

4 4 Com o processo de envelhecimento, uma das mais evidentes alterações 6,7 que acontecem é a mudança nas dimensões corporais, principalmente na estatura, peso e na composição corporal. O peso e a estatura do individuo estão fortemente ligados ao componente genético, porem, outros fatores, como a dieta, a atividade física, fatores psico-sociais e doenças, também influenciam nas alterações desses dois componentes no processo de envelhecimento. Existe diminuição da estatura, com o passar dos anos, por causa da compressão vertebral e o estreitamento dos discos vertebrais. Essas mudanças no peso e na estatura, também modifica o Índice de Massa Corporal (IMC) 5. A importância do IMC no processo de envelhecimento deve-se a que valores acima da normalidade (26-27) estão relacionados com incremento da mortalidade, por doenças cardiovasculares e diabetes, enquanto que índices abaixo desses valores, com aumento da mortalidade por câncer, doenças respiratórias e infecciosas. O padrão mais provável de comportamento da adiposidade corporal com o processo de envelhecimento, dentre as alterações antropométricas, é o aumento da gordura, nas primeiras décadas do envelhecimento e a perda de gordura, nas décadas mais tardias da vida. Embora a taxa metabólica de repouso diminua aproximadamente 10% por década, essas alterações metabólicas, por si, não explicam o aumento da gordura com a idade 6. Outra conseqüência importante 5 na composição corporal é a perda da massa mineral óssea. Essa perda começa no homem por volta dos anos, a uma taxa de 0,3% ao ano e na mulher mais precocemente a uma taxa de 1% ao ano dos 45 aos 75 anos. Entretanto, essa perda não esta relacionada somente ao envelhecimento, mas também a genética, estado hormonal, nutricional e nível de atividade física. Com o envelhecimento há uma diminuição substancial da massa magra ou massa livre de gordura de 10 a 16%, entre os 25 e 65 anos de idade, por conta das perdas na massa óssea, no músculo esquelético e na água corporal total. A perda de massa muscular esquelética associada ao envelhecimento é conhecida como sarcopenia 8 (do grego sarco/músculo e penia/perda). Alguns

5 5 autores definem sarcopenia como doença somente se tiver associada a alguma limitação funcional. Suas conseqüências afetam diretamente a capacidade funcional dos idosos e possui serias repercussões sobre a saúde, como por exemplo, a resistência insulínica. A falta da atividade física contribui de forma importante para a sarcopenia relacionada ao envelhecimento. Indivíduos com que praticam menos atividade física 9 possuem menor massa muscular e maior prevalência de incapacidade física. Jovens que praticam atividade física regularmente lentificam a perda muscular quando idoso. A intervenção mais eficaz para a prevenção e recuperação da perda muscular são os exercícios de resistência. A principal responsável pela deterioração na mobilidade e na capacidade funcional do individuo que esta envelhecendo é a perda da massa muscular e consequentemente da força muscular. A da força muscular pode ser explicada 5 multifatorialmente através de vários mecanismos: 1 Muscular: como a atrofia muscular, alteração da contractabilidade muscular ou do nível enzimático; 2 Neurológicos: como a diminuição do numero de unidades motoras, mudanças no sistema nervoso ou alterações endócrinas e 3 Ambientais: como o nível de atividade física, má nutrição ou doenças. A diminuição da força muscular, especialmente dos membros inferiores, relaciona-se não apenas com o declínio do equilíbrio, mas, igualmente com a qualidade da marcha. A característica mais marcante da marcha do idoso é sua maior lentidão, ou seja, com a idade a marcha torna-se progressivamente mais lenta, sendo este aspecto mais evidenciado entre os 65 e 85 anos 10. Algumas das alterações respiratórias 5,6,7 que podem afetar o condicionamento físico são: diminuição da capacidade vital (sem alteração na capacidade pulmonar total), diminuição do volume expiratório forçado, aumento no volume residual, aumento do espaço morto anatômico, aumento da ventilação durante o exercício, menor mobilidade da parede torácica, diminuição da capacidade de difusão pulmonar, perda de elasticidade do tecido pulmonar e decréscimo da ventilação expiratória máxima.

6 6 BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA NOS IDOSOS Está comprovado que quanto mais ativa é uma pessoa menos limitações físicas ela tem. Dentre os inúmeros benefícios que a pratica de exercícios físicos promove, um dos principais é a proteção da capacidade funcional em todas as idades, principalmente nos idosos. A melhora da capacidade funcional interfere diretamente no desempenho para realização das atividades do cotidiano ou atividades da vida diária. A atividade física promove também melhora nas aptidões físicas, que no idoso, o declínio dessas aptidões pode comprometer sua saúde. Os componentes da aptidão física relacionados à saúde e que podem ser mais influenciados pelas atividades físicas habituais são a aptidão cardiorrespiratória, a força e a resistência muscular e a flexibilidade. A prática de atividade física também promove 1 a melhora da composição corporal, a diminuição de dores articulares, o aumento da densidade mineral óssea, a melhora da utilização de glicose a melhora no perfil lipídico, o aumento da capacidade aeróbica, a melhora de força e flexibilidade, a diminuição da resistência vascular, alem do alivio da depressão, aumento da autoconfiança e melhora da autoestima. Em um estudo 11 foi comparado a propensão de quedas entre idosos que praticam atividade física e idosos sedentários, através do teste Timed Up & Go, onde todos aqueles que conseguem concluir o teste abaixo de 10 segundos tem baixo risco de quedas e acima de 20 segundos apresentam alto risco de quedas. O estudo mostrou que dentre os idosos que praticam atividade física, 95% apresentaram baixo risco de quedas e 5% médio risco de quedas, enquanto no grupo de idosos que não praticam atividade física, 15% apresentaram baixo risco de quedas, 80% médio risco de quedas e 5% apresentaram alto risco de quedas. Pudemos observar neste estudo que, idosos que praticam atividade física tem maior nível de mobilidade e menor propensão a quedas. A atividade física minimiza os declínios do envelhecimento, enquanto que o sedentarismo, que tem aumentado muito na atualidade, contribui para acelerar as perdas funcionais no idoso. A ausência de atividades físicas esta também associada com diversos problemas

7 7 músculos-esqueléticos, que afetam negativamente as capacidades funcionais do idoso. Em outro estudo 12 sobre incidência de quedas e nível de atividade física em idosos, realizado através de analise de formulário com perguntas sobre as condições de saúde e quedas e o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), pode-se observar que a pratica regular de atividade física parece estar associada a uma melhor condição de saúde dos idosos e uma menor incidência de quedas. Neste estudo, dos 256 idosos entrevistados, 201 idosos (79,13%) foram classificados como muito ativos. Desses, apenas 38 idosos haviam sofrido quedas nos últimos 3 meses. Houve relação estatisticamente significativa entre o nível de atividade física pouco ativo com o numero de quedas e a condição de saúde atual. A condição de saúde se associou negativamente com a prática de atividade física e com a satisfação coma saúde. Dos idosos ativos que tiveram queda, 50% relataram que sal saúde atual é ruim. Neste estudo, dos 186 idosos muito ativos, que apresentaram doenças, somente 36 idosos tiveram quedas nos últimos 3 meses, retratando que, mesmo na presença de doenças, se o idoso mantiver-se muito ativo, os episódios de queda podem ser menores. Segundo o Posicionamento Oficial da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte e da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia a prática da Atividade Física, 2 é recomendada para manter e/ou melhorar a densidade mineral óssea e prevenir a perda de massa óssea, porem não deve substituir a terapia de reposição hormonal. A associação entre tratamento medicamentoso e atividade física é uma excelente maneira de prevenir fraturas. A atividade física se constitui de um excelente instrumento de saúde em qualquer faixa etária, em especial no idoso, induzindo varias adaptações fisiológicas e psicológicas, tais como 2: aumento do VO2máx; maiores benefícios circulatórios periféricos; aumento da massa muscular; melhor controle da glicemia; melhora do perfil lipídico; redução do peso corporal; melhor controle da pressão arterial de repouso; melhora da função pulmonar; melhora do equilíbrio e da marcha; menor dependência para realização de atividades diárias; melhora da auto-estima e da autoconfiança; significativa melhora na qualidade de vida.

8 8 As principais variáveis a serem observadas para a prescrição de atividade física para idosos são: 2 modalidade, duração, freqüência, intensidade e modo de progressão. Algumas recomendações devem ser observadas para segura realização de exercícios (tabela 1): TABELA 1 Recomendações para realização de uma sessão de exercício físico Realizar exercício somente quando houver bem-estar físico, Usar roupas e calçados adequados, Evitar o fumo e o uso de sedativos, Não se exercitar em jejum. Dar preferência a carboidratos antes do exercício, Respeitar os limites pessoais, interrompendo se houver dor ou desconforto, Evitar extremos de temperatura e umidade, Iniciar a atividade lenta e gradativamente para permitir adaptação, Hidratação adequada antes, durante e após a atividade física A atividade física deve ser estimulada não somente no idoso, mas também no adulto, como forma de prevenir e controlar as doenças crônicas não transmissíveis que aparecem mais freqüentemente durante a terceira idade e como forma de manter a independência funcional. As atividades que devem ser mais estimuladas são 13 as aeróbicas de baixo impacto, mas preferencialmente o exercício com peses, para estimular a manutenção da força muscular dos membros superiores e inferiores. As atividades que trabalhem o equilíbrio e os movimentos corporais totais devem fazer parte dos programas de atividade física na terceira idade. CONCLUSÃO O envelhecimento é um processo continuo durante o qual ocorre declínio progressivo de todos os processos fisiológicos. Mantendo-se um estilo de vida ativo e saudável, podem-se retardar as alterações morfofuncionais que ocorrem com a idade.

9 9 Um programa de atividade física para idoso deve ser precedido de uma avaliação medica e também contemplar os diferentes componentes da aptidão física, incluindo exercícios aeróbicos, de força muscular, de flexibilidade e de equilíbrio. Percebe-se, por meio desses estudos, que a pratica de atividades físicas é de fundamental importância para a qualidade de vida do idoso. Dessa forma é importante a realização de mais pesquisas sobre esse assunto visto que se trata de um tema muito relevante na Fisiologia do Exercício. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Franchi KMB, Montenegro RM. Atividade Física: Uma necessidade para a boa saúde na terceira idade. Revista Brasileira em Promoção da Saúde. 2005;18(3): Nóbrega ACL, Freitas EV, Oliveira MAB, Leitão MB, Lazzoli JK, Nahas RM, et al. Posicionamento Oficial da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte e da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia: Atividade Física e Saúde do Idoso. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. 1999;5(6): Filho AIL, Matos DL, Giatti L, Afradique ME, Peixoto SV, Lima-Costa MF. Causas de internações hospitalares entre idosos brasileiros no âmbito do Sistema Único de Saúde. Epidemiologia e Serviços de Saúde. 2004;13(4): Costa MFL, Barreto SM, Giatti L. Condições de saúde, capacidade funcional, uso de serviços de saúde e gastos com medicamentos da população idosa brasileira: um estudo descritivo baseado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. Cad. Saúde Publica. 2003;19(3): Matsudo SM, Matsudo VKR, Barros TL. Impacto do envelhecimento nas variáveis antropométricas, neuromotoras e metabólicas da aptidão física. Revista Brasileira de Ciência e Movimento. 2000;8(4): Matsudo SM, Matsudo VKR, Barros TL. Efeitos benéficos da atividade física na aptidão física e saúde mental durante o processo de

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