Boletim. Previdência Social. Manual de Procedimentos. Acidente do trabalho. Legislação Trabalhista e Previdenciária 1. CONCEITO

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1 Boletim Manual de Procedimentos Previdência Social Acidente do trabalho SUMÁRIO 1. Conceito 2. Doenças não consideradas como decorrentes do trabalho 3. Segurados abrangidos e não abrangidos pelas prestações decorrentes de acidente do trabalho 4. Comunicação de Acidente do Trabalho (CAT) 5. Acidente fatal na atividade de construção civil 6. Caracterização do acidente do trabalho 7. Benefícios decorrentes de acidente do trabalho 1. CONCEITO A legislação define como sendo do trabalho o acidente que ocorre pelo exercício da atividade a serviço da empresa ou, ainda, pelo exercício do trabalho que provoque lesão corporal ou perturbação funcional causadora de morte ou de perda ou redução da capacidade para o trabalho, em caráter permanente ou temporário. 1.1 Doenças profissionais e do trabalho Consideram-se, também, acidente do trabalho as seguintes entidades mórbidas: a) doença profissional - aquela produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da relação de que trata o Regulamento da Previdência Social (RPS), Anexo II, aprovado pelo Decreto n o 3.048/1999; observase, portanto, que a doença é própria (típica) da atividade e tem relação direta com o trabalho executado - por exemplo: tenossinovite em empregado que exerce função de digitador; b) doença do trabalho - aquela adquirida ou desencadeada em função das condições especiais em que o trabalho é realizado e que com ele se relaciona diretamente, desde que constante do Ocorrendo acidente do trabalho com o empregado (exceto o doméstico) e com o trabalhador avulso, a empresa é obrigada a comunicar o fato à Previdência Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência, ainda que o acidente não tenha acarretado o afastamento do empregado das suas atividades Anexo II anteriormente mencionado. Nesta hipótese, constata-se que não há uma ligação direta entre a atividade e a doença, mas normalmente entre as condições de trabalho e a doença - por exemplo: pneumoconiose em empregado que trabalha exposto a poeiras de carvão mineral. Serão considerados como dia do acidente, no caso de doença profissional ou do trabalho, a data do início da incapacidade laborativa para o exercício da atividade habitual, o dia da segregação compulsória ou o dia em que for realizado o diagnóstico, valendo para esse efeito o que ocorrer primeiro. 1.2 Doenças não relacionadas no Anexo II do RPS Embora a lei vincule a caracterização da doença profissional ou do trabalho ao fato de estes constarem do RPS/1999, Anexo II, em casos excepcionais, quando se constatar que a doença, mesmo não incluída na relação constante do Anexo II, foi desencadeada pelas condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relaciona diretamente, a Previdência Social deverá considerá-la como acidente do trabalho. 1.3 Extensão do conceito Equipara-se também ao acidente do trabalho: a) o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente para a morte do segurado, bem como para a redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação; Não é considerada agravamento ou complicação de acidente do trabalho a lesão que, resultante de acidente de outra origem, se associe ou se superponha às consequências do anterior. Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Abr/ Fascículo 17 CT 1

2 b) o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário de trabalho, em consequência de: b.1) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho; b.2) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada com o trabalho. O ato de agressão por motivos pessoais não é considerado acidente do trabalho. b.3) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de trabalho; b.4) ato de pessoa privada do uso da razão; b.5) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior; c) a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade; d) o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho: d.1) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa; d.2) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito; d.3) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo, quando financiada por esta dentro de seus planos para melhor capacitação da mão de obra, independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado; d.4) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado, desde que não haja alteração ou interrupção desse percurso por motivo de interesse pessoal do trabalhador; a Instrução Normativa INSS n o 20/2007 define ainda que acidente de trajeto é aquele que ocorre no percurso do local de residência para o de trabalho, deste para aquele ou de um para outro local de trabalho habitual, considerando-se a distância e o tempo de deslocamento compatíveis com o percurso do referido trajeto. d.5) no percurso da residência para o Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo) ou sindicato de classe, e destes para aquela, tratando-se de trabalhador avulso; se o acidente do trabalhador ocorrer no trajeto do referido órgão ou sindicato para a residência, é indispensável para a caracterização do acidente o registro de comparecimento ao Ogmo ou ao sindicato. Quando houver registro policial da ocorrência do acidente, será exigida a apresentação do respectivo boletim. e) o acidente sofrido pelo segurado nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de outras necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou durante este, visto que o empregado, nos períodos respectivos, é considerado no exercício do trabalho. 1.4 Tipos de acidente do trabalho Os acidentes do trabalho são classificados em 3 tipos: a) acidente típico (tipo 1) - ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa; b) doença profissional ou do trabalho (tipo 2) - mencionada no subitem 1.1; c) acidente de trajeto (tipo 3) - mencionado no subitem 1.3, letras d.4 e d DOENÇAS NÃO CONSIDERADAS COMO DECORRENTES DO TRABALHO Não são consideradas como doença do trabalho: a) a doença degenerativa; b) a inerente ao grupo etário; c) a que não produza incapacidade laborativa; d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela natureza do trabalho. 3. SEGURADOS ABRANGIDOS E NÃO ABRANGIDOS PELAS PRESTAÇÕES DECORRENTES DE ACIDENTE DO TRABALHO As prestações relativas a acidente do trabalho são devidas aos segurados empregado urbano ou rural (exceto o doméstico), trabalhador temporário, trabalhador avulso e segurado especial. s (1) São segurados obrigatórios da Previdência Social, enquadrados na qualidade de empregado, os relacionados no RPS/1999, art. 9 o, I. 2 CT Manual de Procedimentos - Abr/ Fascículo 17 - Boletim IOB

3 (2) O presidiário somente fará jus ao benefício de auxílio-doença decorrente de acidente do trabalho, bem como a auxílio-acidente, quando exercer atividade remunerada na condição de empregado, trabalhador avulso ou segurado especial. Os segurados contribuinte individual (empresário, autônomo e equiparado), facultativo, e empregado doméstico não têm direito às prestações decorrentes de acidente do trabalho. Contudo, caso fiquem incapacitados para o trabalho, farão jus ao auxílio-doença previdenciário, desde que atendam aos demais requisitos exigidos por lei. Não são devidas as prestações decorrentes de acidente do trabalho nem o auxílio-doença, após 15 dias de afastamento, ao aposentado que volta ou continua a trabalhar na condição de empregado; porém, nesse caso, as Comunicações de Acidentes de Trabalho (CAT) relativas ao acidente ou doença do trabalho ou à doença profissional ocorridos com o empregado aposentado deverão ser registradas e encerradas. O segurado aposentado deverá ser cientificado do encerramento da CAT e orientado quanto ao direito à reabilitação profissional, desde que atendidos os requisitos legais. 4. COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO (CAT) Ocorrendo acidente do trabalho com o empregado (exceto o doméstico) e com o trabalhador avulso, a empresa é obrigada a comunicar o fato à Previdência Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência, ainda que o acidente não tenha acarretado o afastamento do empregado das suas atividades. Em caso de morte, além dessa comunicação, a empresa deverá comunicar o fato de imediato à autoridade policial competente. As comunicações de acidentes do trabalho feitas ao INSS devem se referir às seguintes ocorrências: a) CAT inicial: acidente do trabalho típico, trajeto, doença ocupacional ou óbito imediato; b) CAT reabertura: afastamento por agravamento de lesão de acidente do trabalho ou de doença profissional ou do trabalho; c) CAT comunicação de óbito: falecimento decorrente de acidente ou doença profissional ou do trabalho, após o registro da CAT inicial. Na falta de comunicação por parte da empresa, ou quando se tratar de segurado especial, podem formalizá-la o próprio acidentado, seus dependentes, a entidade sindical competente, o médico que o assistiu ou qualquer autoridade pública, não prevalecendo, nestes casos, o prazo anteriormente citado. A comunicação à Previdência Social é feita por meio do formulário CAT, preenchido e entregue em 4 vias com a seguinte destinação: a) 1 a via - ao INSS; b) 2 a via - ao segurado ou dependente deste; c) 3 a via - ao sindicato dos trabalhadores; d) 4 a via - à empresa. Compete ao emitente da CAT a responsabilidade pelo envio das vias dessa comunicação às pessoas e às entidades anteriormente mencionadas. Assim, temos: a) segurado empregado - a empresa empregadora é a responsável; s (1) No caso de trabalhador temporário, a obrigação é da empresa de trabalho temporário, contudo, inexiste impedimento para que a tomadora dos serviços comunique o acidente ocorrido; (2) No caso de o segurado empregado e o trabalhador avulso exercerem atividades concomitantes e vierem a sofrer acidente de trajeto entre uma e outra empresa na qual trabalhem, será obrigatória a emissão da CAT pelas duas empresas. b) trabalhador avulso - a obrigação é da empresa tomadora dos serviços e, na falta desta, do Ogmo ou do sindicato, conforme o caso; c) segurado especial - a CAT será preenchida e entregue pelo próprio acidentado ou dependente, pelo médico responsável pelo atendimento, pelo sindicato da categoria ou por qualquer autoridade pública (magistrados, membros do Ministério Público, comandantes de unidades militares etc.). No caso de segurado desempregado, nas situações em que a doença profissional ou do trabalho manifestou-se ou foi diagnosticada após a demissão, a comunicação pode ser formalizada pelo acidentado, pelos seus dependentes, pela entidade sindical competente, pelo médico assistente ou por qualquer autoridade pública. Ocorrendo acidente do trabalho com empregado já aposentado, embora este não tenha direito ao benefício, a CAT deverá ser elaborada e entregue ao INSS, conforme o item 3 deste texto. 4.1 CAT via Internet A CAT poderá ser registrada na Agência da Previdência Social (APS) mais conveniente ao segurado ou pela Internet ( sendo válida para todos os fins perante o INSS. No ato do cadastramento da CAT via Internet, o emissor deverá transcrever as informações que constam no atestado médico para o respectivo campo da Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Abr/ Fascículo 17 CT 3

4 CAT, sendo obrigatória a apresentação do atestado médico original por ocasião do requerimento do benefício, bem como ao médico perito por ocasião da avaliação médico-pericial. A CAT registrada pela Internet deverá ser impressa e nela deverão constar assinatura e carimbo de identificação do emitente e do médico assistente, devendo ser apresentada pelo segurado ao médico perito do INSS por ocasião da avaliação médico-pericial. 4.2 CAT reabertura A CAT reabertura deverá ser formalizada quando houver afastamento por agravamento de lesão de acidente do trabalho ou doença profissional ou do trabalho, devendo nela constar as mesmas informações da época do acidente, exceto quanto ao afastamento, ao último dia trabalhado, ao atestado médico e à data da emissão, que serão relativos à data de reabertura. Os pedidos de reabertura de auxílio-doença decorrente de acidente de trabalho deverão ser formulados mediante apresentação da CAT de reabertura, quando houver reinício de tratamento ou afastamento por agravamento de lesão do acidente ou doença ocupacional que tenha gerado a incapacidade laborativa. Não serão consideradas CAT de reabertura as emitidas para as situações de simples assistência médica ou afastamento por menos de 15 dias consecutivos. s (1) Caso seja concedida reabertura de auxílio-doença acidentário, em razão de agravamento de sequela decorrente de acidente do trabalho ou doença profissional ou do trabalho, com fixação da Data de Início do Benefício (DIB), dentro de 60 dias da cessação do benefício anterior, o novo pedido será indeferido prorrogando-se o benefício anterior, e descontando-se os dias trabalhados, quando for o caso. (2) Se for ultrapassado o prazo estabelecido para o restabelecimento, poderá ser concedido novo benefício, desde que na referida data se comprove a qualidade de segurado, sendo obrigatórios o cadastramento da CAT, de reabertura e a vinculação desta ao novo benefício. 4.3 CAT comunicação de óbito O óbito decorrente de acidente ou de doença profissional ou do trabalho, ocorrido após a emissão da CAT inicial ou da CAT de reabertura, será comunicado ao INSS por meio de CAT de comunicação de óbito, da qual devem constar a data do óbito e os dados relativos ao acidente inicial. A empresa deverá comunicar a morte, ocorrida com o segurado empregado e com o trabalhador avulso, de imediato à autoridade competente, sob pena de multa. Quando do acidente resultar morte imediata do segurado, o INSS exigirá: a) o boletim de registro policial da ocorrência ou, se necessário, cópia do inquérito policial; b) o laudo de exame cadavérico ou documento equivalente, se houver; c) a Certidão de Óbito. 4.4 Não entrega da CAT - Multa A não entrega da CAT, ou sua entrega fora do prazo, sujeita o responsável à multa variável entre os limites mínimo e máximo do salário-de-contribuição por acidente não informado. A multa será aplicada no seu grau mínimo na ocorrência da primeira comunicação feita fora do prazo legal, ou pela não comunicação, observado o disposto no RPS, arts. 290 e ACIDENTE FATAL NA ATIVIDADE DE CONSTRUÇÃO CIVIL Conforme estabelece a Norma Regulamentadora (NR 18), aprovada pela Portaria MTb n o 3.214/1978, subitens e 18.32, na redação da Portaria SSST n o 4/1995, ocorrendo acidente fatal com trabalhador, na atividade de construção civil, a empresa deverá adotar as seguintes medidas: a) comunicar o acidente fatal, de imediato, à autoridade policial competente e ao órgão regional do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que repassará a informação imediatamente ao sindicato da categoria profissional do local da obra; b) isolar o local diretamente relacionado ao acidente, mantendo suas características até sua liberação pela autoridade policial competente e pelo órgão regional do MTE. A liberação do local poderá ser concedida após a investigação pelo órgão regional do MTE, que ocorrerá no prazo máximo de 72 horas, contado do protocolo do recebimento da comunicação escrita ao referido órgão, podendo ser suspensas, após esse prazo, as medidas referidas na letra b supracitada. c) o empregador deve encaminhar, por meio de serviço de postagem, à Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro), a Ficha de Acidente do Trabalho constante da NR 18, Anexo I, em até 10 dias após o dia do acidente, mantendo cópia e protocolo do encaminhamento pelo período de 3 anos, para fins de fiscalização do órgão regional do MTE. A Ficha de Acidente do Trabalho deve ser preenchida pelo empregador no estabelecimento da empresa em que ocorrer o acidente ou doença do trabalho. Esta ficha se refere tanto ao acidente fatal e ao acidente com ou sem afastamento quanto à doença do trabalho. 4 CT Manual de Procedimentos - Abr/ Fascículo 17 - Boletim IOB

5 d) o empregador deve, ainda, encaminhar por meio de serviço de postagem, à Fundacentro, o Resumo Estatístico Anual, conforme NR 18, Anexo II, até o último dia útil de fevereiro do ano subsequente, mantendo para fins de fiscalização, por 3 anos, cópia e protocolo de encaminhamento. 6. CARACTERIZAÇÃO DO ACIDENTE DO TRABALHO O acidente do trabalho será caracterizado tecnicamente pela perícia médica do INSS, mediante a identificação do nexo entre o trabalho e o agravo, observado que: a) considera-se estabelecido o nexo entre o trabalho e o agravo quando se verificar nexo técnico epidemiológico entre a atividade da empresa e a entidade mórbida motivadora da incapacidade, elencada na Classificação Internacional de Doenças (CID) em conformidade com o disposto na lista C do Anexo II do RPS. Entende-se por agravo, para fins de caracterização do acidente do trabalho, a lesão, a doença, o transtorno de saúde, o distúrbio, a disfunção ou a síndrome de evolução aguda, subaguda ou crônica, de natureza clínica ou subclínica, inclusive morte, independentemente do tempo de latência. b) reconhecidos pela perícia médica do INSS a incapacidade para o trabalho e o nexo entre o trabalho e o agravo, serão devidas as prestações acidentárias a que o beneficiário tenha direito; c) a perícia médica do INSS deixará de aplicar o disposto na letra a quando demonstrada a inexistência de nexo entre o trabalho e o agravo, sem prejuízo do disposto nas letras d e i, a seguir; d) a empresa poderá requerer ao INSS a não aplicação do nexo técnico epidemiológico ao caso concreto mediante a demonstração de inexistência de correspondente nexo entre o trabalho e o agravo; e) o requerimento de que trata a letra d poderá ser apresentado no prazo de 15 dias a contar da data para a entrega da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP) que registre a movimentação do trabalhador, sob pena de não conhecimento da alegação em instância administrativa; f) caracterizada a impossibilidade de atendimento ao disposto na letra e, motivada pelo não conhecimento tempestivo do diagnóstico do agravo, o requerimento de que trata a letra d poderá ser apresentado no prazo de 15 dias a contar da data em que a empresa tomar ciência da decisão da perícia médica do INSS referida na letra b ; g) juntamente com o requerimento de que tratam as letras e e f, a empresa formulará as alegações que entender necessárias e apresentará as provas que possuir, demonstrando a inexistência de nexo entre o trabalho e o agravo; h) a documentação probatória poderá trazer, entre outros meios de prova, evidências técnicas circunstanciadas e tempestivas à exposição do segurado, as quais poderão ser produzidas no âmbito de programas de gestão de risco, a cargo da empresa, que possuam responsável técnico legalmente habilitado; i) o INSS informará o segurado sobre a contestação da empresa para que este, querendo, possa impugná-la, obedecendo, quanto à produção de provas, ao disposto na letra g sempre que a instrução do pedido evidenciar a possibilidade de reconhecimento de inexistência do nexo entre o trabalho e o agravo; j) da decisão do requerimento de que trata a letra d cabe recurso, com efeito suspensivo, por parte da empresa ou, conforme o caso, do segurado, ao Conselho de Recursos da Previdência Social (CRPS), nos termos dos arts. 305 a 310 do RPS. 6.1 Incapacidade acidentária - Nexo técnico previdenciário - Caracterização A Instrução Normativa INSS n o 31/2008 estabelece critérios para aplicação das diversas espécies de nexo técnico aos benefícios por incapacidade concedidos pelo INSS. Sobre o assunto, veja a nota constante no item 6, letra a, deste texto Nexo técnico previdenciário - Espécie O nexo técnico previdenciário poderá ser de natureza causal ou não, havendo 3 espécies: a) nexo técnico profissional ou do trabalho, fundamentado nas associações entre patologias e exposições constantes das listas A, B e C do Anexo II do RPS, aprovado pelo Decreto n o 3.048/1999; b) nexo técnico por doença equiparada a acidente de trabalho ou nexo técnico individual, decorrente de acidentes de trabalho típicos ou de trajeto, bem como de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele rela- Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Abr/ Fascículo 17 CT 5

6 cionado diretamente, nos termos do 2 o do art. 20 da Lei n o 8.213/1991; c) nexo técnico epidemiológico previdenciário, aplicável quando houver significância estatística da associação entre o código da CID e o da Classificação Nacional de Atividade Econômica (CNAE), na parte inserida pelo Decreto n o 6.957/2009, na lista C do Anexo II do RPS Agravos associados aos agentes etiológicos Os agravos associados aos agentes etiológicos ou aos fatores de risco de natureza profissional e do trabalho das listas A, B e C do Anexo II do RPS, presentes nas atividades econômicas dos empregadores, cujo segurado tenha sido exposto, ainda que parcial e indiretamente, serão considerados doenças profissionais ou do trabalho, nos termos dos incisos I e II, art. 20, da Lei n o 8.213/1991. A empresa poderá interpor recurso ao CRPS em até 30 dias após a data em que tomar conhecimento da concessão do benefício em espécie acidentária por nexo técnico profissional ou do trabalho, conforme art. 126 da Lei n o 8.213/1991, quando dispuser de dados e informações que demonstrem que os agravos não possuem nexo técnico com o trabalho exercido pelo trabalhador. O recurso interposto contra o estabelecimento de nexo técnico, com base no Anexo II do RPS, não terá efeito suspensivo Nexo técnico epidemiológico Considera-se epidemiologicamente estabelecido o nexo técnico entre o trabalho e o agravo sempre que se verificar a existência de associação entre a atividade econômica da empresa, expressa pela CNAE, e a entidade mórbida motivadora da incapacidade, relacionada na CID, em conformidade com o disposto na parte inserida pelo Decreto n o 6.957/2009 nas listas B e C do Anexo II do RPS. A inexistência de nexo técnico epidemiológico não elide o nexo entre o trabalho e o agravo, cabendo à perícia médica a caracterização técnica do acidente do trabalho, fundamentadamente, sendo obrigatórios o registro e a análise do relatório do médico assistente, além dos exames complementares que eventualmente o acompanhem. Na hipótese prevista no parágrafo anterior, a perícia médica poderá, se necessário, solicitar as demonstrações ambientais da empresa e efetuar pesquisa ou realizar vistoria do local de trabalho ou solicitar o Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), diretamente ao empregador. A perícia médica do INSS poderá deixar de aplicar o nexo técnico epidemiológico, mediante decisão fundamentada, quando dispuser de informações ou elementos circunstanciados e contemporâneos ao exercício da atividade que evidenciem a inexistência do nexo técnico entre o agravo e o trabalho Não aplicação do nexo técnico epidemiológico - Requerimento A empresa poderá requerer ao INSS, em até 15 dias após a data para a entrega da GFIP, a não aplicação do nexo técnico epidemiológico ao caso concreto quando dispuser de dados e informações que demonstrem que os agravos não possuem nexo técnico com o trabalho exercido pelo trabalhador, sob pena de não conhecimento da alegação em instância administrativa, caso não protocolize o requerimento tempestivamente. Caracterizada a impossibilidade de atendimento ao disposto no parágrafo anterior, motivada pelo não conhecimento tempestivo da informação do diagnóstico do agravo, o requerimento poderá ser apresentado no prazo de 15 dias a contar da data para entrega da GFIP do mês de competência da realização da perícia que estabeleceu o nexo entre o trabalho e o agravo. A informação de que trata o parágrafo anterior será disponibilizada para consulta pela empresa, por meio do site ou, subsidiariamente, por meio da Comunicação de Decisão do requerimento de benefício por incapacidade entregue ao segurado. Com o requerimento, a empresa formulará as alegações que entender necessárias e apresentará a documentação probatória, em 2 vias, para demonstrar a inexistência do nexo técnico entre o trabalho e o agravo. A Agência da Previdência Social (APS), mantenedora do benefício, encaminhará o requerimento e as provas produzidas à perícia médica para análise prévia. Sempre que a instrução do pedido evidenciar a possibilidade de reconhecimento de inexistência do nexo técnico entre o trabalho e o agravo, o segurado será oficiado sobre a existência do requerimento da empresa, podendo retirar uma das vias apresentada pela mesma para, querendo, apresentar contrarrazões no prazo de 15 dias da ciência do requerimento. Com as contrarrazões, o segurado formulará as alegações que entender necessárias e apresentará a do- 6 CT Manual de Procedimentos - Abr/ Fascículo 17 - Boletim IOB

7 cumentação probatória, com o objetivo de demonstrar a existência do nexo técnico entre o trabalho e o agravo. A análise do requerimento e das provas produzidas será realizada pela perícia médica, cabendo ao setor administrativo da APS comunicar o resultado da análise à empresa e ao segurado. Da decisão do requerimento cabe recurso com efeito suspensivo, por parte da empresa, ou, conforme o caso, do segurado, ao CRPS. Referida possibilidade não prejudica o pagamento regular do benefício, desde que atendidos os requisitos de carência que permitam a manutenção do reconhecimento do direito ao benefício como auxílio-doença previdenciário. O INSS procederá à marcação eletrônica do benefício no Sistema de Administração de Benefícios por Incapacidade (Sabi), que estará sob efeito suspensivo, deixando para alterar a espécie após o julgamento do recurso pelo CRPS, quando for o caso. Será considerada apenas a documentação probante que contiver a indicação, a assinatura e o número de registro, bem como a anotação técnica, ou equivalente, do responsável legalmente habilitado, para os respectivos períodos e escopos, perante o conselho de profissão. O segurado em situação de desemprego, no período de graça, terá todos os direitos característicos da forma de filiação de empregado Comunicação de Decisão A Comunicação de Decisão quanto ao requerimento de benefício por incapacidade deverá conter informações sobre: a) a espécie de nexo técnico aplicada ao benefício, bem como a possibilidade de recurso pelo empregador, conforme subitens e 6.1.2; e b) a associação entre CNAE e CID, e a conclusão pericial sobre o nexo, em caso de não aplicação do NTEP pela perícia médica, bem como sobre a possibilidade de contestação e/ou recurso pelo segurado, nos mesmos moldes previstos para o empregador no subitem Nexo de qualquer espécie - Perícia médica - Definição A existência de nexo de qualquer espécie entre o trabalho e o agravo não implica o reconhecimento automático da incapacidade para o trabalho, que deverá ser definida pela perícia médica. Reconhecida pela perícia médica do INSS a incapacidade para o trabalho e estabelecido o nexo técnico entre o trabalho e o agravo, serão devidas as prestações acidentárias a que o beneficiário tenha direito Pedido de prorrogação e reconsideração - Incapacidade para o trabalho Quando dos exames periciais por Pedido de Prorrogação (PP), ou Pedido de Reconsideração (PR), de benefícios em manutenção, não serão apresentados ao perito médico os quesitos sobre as espécies de nexo técnico, haja vista que a eventual prorrogação decorre da incapacidade para o trabalho e não da natureza acidentária do agravo. Os requerimentos de revisão e recurso tempestivos do segurado visando à transformação do benefício previdenciário em acidentário serão analisados pela perícia médica e operacionalizados no Sabi pela ferramenta Revisão Médica Indícios de culpa e dolo - Desrespeito às normas de segurança e saúde do trabalhador - Procuradoria Federal Especializada - Comunicação A perícia médica do INSS, quando constatar indícios de culpa ou dolo por parte do empregador, em relação aos benefícios por incapacidade concedidos, deverá oficiar o fato à Procuradoria Federal Especializada - INSS, subsidiando-a com evidências e demais meios de prova colhidos, notadamente quanto aos programas de gerenciamento de riscos ocupacionais, para as providências cabíveis, inclusive para ajuizamento de ação regressiva contra os responsáveis, conforme previsto nos arts. 120 e 121 da Lei n o 8.213/1991, de modo a possibilitar o ressarcimento à Previdência Social do pagamento de benefícios por morte ou por incapacidade permanente ou temporária. Quando a perícia médica do INSS, no exercício das atribuições que lhe confere a Lei n o /2004, constatar desrespeito às normas de segurança e saúde do trabalhador, bem como fraude ou simulação na emissão de documentos de interesse da Previdência Social, por parte do empregador ou de seus prepostos, deverá produzir relatório circunstanciado da ocorrência e encaminhá-lo, junto com as evidências e demais meios de prova colhidos, à Procuradoria Federal Especializada - INSS para conhecimento e providências pertinentes, inclusive, quando cabíveis, para representações ao Ministério Público e/ou a ou- Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Abr/ Fascículo 17 CT 7

8 tros órgãos da administração pública encarregados da fiscalização ou controle da atividade Comissões Intersetoriais de Saúde do Trabalhador (Cist) - Representação A perícia médica do INSS representará esta autarquia nas Comissões Intersetoriais de Saúde do Trabalhador (Cist), para garantir a devida articulação entre a política nacional de saúde do trabalhador e a sua execução no tocante à concessão de benefícios por incapacidade e reabilitação profissional, nos termos dos arts. 12 e 13 da Lei n o 8.080/1990. A gerência regional indicará o servidor perito médico, no âmbito das Cist estaduais, e a diretoria de benefícios, em relação à Cist nacional. Os representantes deverão emitir, mensalmente, Relatório de Acompanhamento do Controle Social relativo às ações e providências da competência do INSS, bem como sugerir as mudanças necessárias à consecução dos objetivos CAT - Emissão A dispensa de vinculação do benefício a uma CAT no Sistema Único de Benefícios, para a sua concessão em espécie acidentária, não desobriga a empresa da emissão da mesma, conforme previsto nos arts. 19 a 23 da Lei n o 8.213/1991. Não caberá aplicação de multa, por não emissão de CAT, quando o enquadramento decorrer de aplicação do NTEP, conforme disposto no 5 o, art. 22 da Lei n o 8.213/1991, com redação dada pela Lei n o / BENEFÍCIOS DECORRENTES DE ACIDENTE DO TRABALHO Em caso de acidente do trabalho, o acidentado e seus dependentes têm direito, independentemente de carência, às seguintes prestações: a) quanto ao segurado: a.1) auxílio-doença; a.2) aposentadoria por invalidez; a.3) auxílio-acidente; a.4) reabilitação profissional; Será considerado agravamento do acidente aquele sofrido pelo acidentado quanto estiver sob a responsabilidade da reabilitação profissional. Neste caso, caberá ao profissional técnico da reabilitação emitir a CAT e encaminhá-la para a perícia médica, que preencherá o campo Atestado Médico. b) quanto ao dependente: pensão por morte. 7.1 Auxílio-doença acidentário Terá direito ao auxílio-doença acidentário, independentemente de carência, o segurado empregado (exceto o doméstico), o trabalhador avulso, o temporário e o segurado especial, que por motivo de acidente do trabalho, doença profissional ou do trabalho ou, ainda, acidente de trajeto, ficar incapacitado para a sua atividade habitual, observados os requisitos legais. O benefício terá início, para o segurado empregado, a partir do 16 o dia de afastamento do trabalho e, para o segurado especial e o trabalhador avulso, a partir do início da incapacidade ou, a contar da Data de Entrada do Requerimento (DER), quando requerido após o 30 o dia de afastamento da atividade para todos os segurados, correspondendo o valor da renda inicial a 91% do salário-de-benefício Complementação do benefício Não há qualquer dispositivo legal obrigando o empregador a complementar o benefício acidentário pago pelo INSS ao empregado. Entretanto, alguns sindicatos representativos de categorias profissionais, por meio do respectivo documento coletivo de trabalho, concedem este benefício aos seus representados. Algumas empresas também o fazem por mera liberalidade ou por previsão no seu regulamento interno. Assim, tratando-se de obrigação decorrente do documento coletivo de trabalho ou da liberalidade do empregador, este pagará ao acidentado a diferença entre o valor do benefício pago pelo INSS e o salário que o trabalhador estaria recebendo caso não tivesse havido o afastamento, salvo outra previsão no citado documento coletivo. Os valores pagos a título de complementação de auxílio-doença, desde que esse direito seja extensivo à totalidade dos empregados da empresa, não sofrem incidência de contribuição previdenciária e FGTS (Lei n o 8.212/1991, art. 28, 9 o, n, e Lei n o 8.036/1990, art. 15, 6 o ). 7.2 Aposentadoria por invalidez A aposentadoria por invalidez é devida ao acidentado que, estando ou não em gozo de auxílio-doença, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência. A renda mensal da aposentadoria por invalidez consiste num valor correspondente a 100% do salário-de-benefício. 8 CT Manual de Procedimentos - Abr/ Fascículo 17 - Boletim IOB

9 O valor dessa aposentadoria é majorado de 25% quando o aposentado necessitar de assistência permanente de outra pessoa por se encontrar em uma das situações constantes do RPS/1999, Anexo I. 7.3 Pensão por morte A pensão por morte é devida aos dependentes do segurado falecido em decorrência de acidente, a contar da data do óbito, quando requerida até 30 dias depois desta, ou da data do requerimento, quando solicitada após o mencionado prazo. O valor consistirá em uma renda mensal correspondente a 100% do valor da aposentadoria que o segurado recebia, ou daquela a que teria direito se estivesse aposentado por invalidez na data de seu falecimento, e será rateado em partes iguais entre os dependentes. Quando um dependente deixa de ter direito à pensão, sua cota reverte em favor dos demais. 7.4 Auxílio-acidente O auxílio-acidente será concedido como indenização ao segurado empregado, exceto o doméstico, ao trabalhador avulso e ao segurado especial quando, após a consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultar sequela definitiva, conforme as situações determinadas pela legislação previdenciária que impliquem: a) redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia; b) além do disposto na letra anterior, exigência de maior esforço para o desempenho da mesma atividade que exercia à época do acidente; c) impossibilidade de desempenho da atividade que exercia à época do acidente, porém, com a capacidade de desempenhar outra, após o processo de reabilitação profissional, nos casos indicados pela perícia médica do INSS; d) acidente de qualquer natureza ocorrido durante o período de manutenção da qualidade de segurado, desde que atendidas as condições inerentes à espécie. s (1) Desde , data da publicação do Decreto n o 6.722/2008, cabe a concessão de auxílio-acidente oriundo de acidente de qualquer natureza ocorrido durante o período de manutenção da qualidade de segurado, desde que atendidas as condições inerentes à espécie. (2) O auxílio-acidente também será devido ao segurado que, indevidamente, foi demitido pela empresa no período em que estava recebendo auxílio-doença decorrente de acidente de qualquer natureza, desde que as sequelas definitivas resultantes estejam conforme o anteriormente descrito. Esse benefício é devido a contar do dia seguinte ao da cessação do auxílio-doença e será pago mensalmente, correspondendo a 50% do salário-de-benefício que deu origem ao auxílio-doença do segurado, corrigido até o mês anterior ao do início do auxílio-acidente (RPS, art. 104). Não caberá a concessão de auxílio-acidente de qualquer natureza ao segurado: a) empregado doméstico, contribuinte individual e facultativo; b) que na data do acidente não detinha mais a qualidade de segurado; c) que apresente danos funcionais ou redução da capacidade funcional sem repercussão na capacidade laborativa; d) quando ocorrer mudança de função, mediante readaptação profissional promovida pela empresa, como medida preventiva, em decorrência de inadequação do local de trabalho Integração do auxílio-acidente ao cálculo do salário-de-benefício para fins de concessão de aposentadoria O auxílio-acidente cessará no dia anterior ao início de qualquer aposentadoria ocorrida a partir de , data de publicação da Medida Provisória n o , convertida na Lei n o 9.528/1997, ou na data da emissão de Certidão de Tempo de Contribuição (CTC) ou, ainda, na data do óbito, observadas as disposições da legislação previdenciária. Para a aposentadoria requerida ou com direito adquirido a partir de , o valor mensal do auxílio-acidente integra o salário-de-contribuição, para fins de cálculo de salário-de-benefício de qualquer aposentadoria, cujo valor será somado ao salário-decontribuição existente no Período Básico de Cálculo (PBC), limitado ao teto máximo de contribuição. No caso de transformação de auxílio-doença em aposentadoria por invalidez, inclusive decorrente de acidente de qualquer natureza, quando o segurado estiver recebendo auxílio-acidente de outra origem, a renda mensal deste será somada à renda mensal inicial da aposentadoria, observado o limite máximo legal. Para o segurado especial que não contribui facultativamente, será somada ao valor da aposentadoria a renda mensal do auxílio-acidente vigente na data de início da referida aposentadoria, não sendo, neste caso, observada a limitação de 1 salário-mínimo. Se, dentro do PBC, o segurado tiver recebido auxílio-doença, inclusive decorrente de acidente de Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Abr/ Fascículo 17 CT 9

10 qualquer natureza, concomitantemente com auxílioacidente de outra origem, a renda mensal deste será somada, mês a mês, ao salário-de-benefício daquele, observado o teto máximo, para fins de apuração do salário-de-benefício da aposentadoria. Inexistindo período de atividade ou gozo de benefício por incapacidade dentro do PBC, o valor do auxílio-acidente não supre a falta do saláriode-contribuição. 7.5 Reabilitação profissional O segurado em gozo de auxílio doença está obrigado, independentemente de sua idade, sob pena de suspensão do benefício, a submeter-se a exame médico, a cargo da Previdência Social, tratamento e processo de reabilitação profissional, por ela prescritos e custeados, podendo apenas recusar-se a ser submetido a cirurgias e transfusões de sangue. A reabilitação profissional consiste na assistência reeducativa e de readaptação profissional, visando a proporcionar ao trabalhador incapacitado, parcial ou totalmente, para o trabalho os meios indicados para a sua volta à atividade. O empregado acidentado pode ser reabilitado para o exercício da mesma função que exercia ou para uma nova função. Caso a reabilitação o torne apto a exercer uma função inferior àquela que exercia antes do infortúnio, a sua remuneração, após o retorno ao trabalho, não poderá ser reduzida, sob pena de ferir o disposto na Constituição Federal/1988, art. 7 o, VI, o qual assegura a irredutibilidade salarial. Contudo, o aludido trabalhador não servirá de paradigma para fins de equiparação salarial (RPS/1999, arts. 77 e 136 e CLT, art. 461, 4 o ). Anteriormente ao advento da Lei n o 9.032/1995, o empregado acidentado que, por meio de reabilitação profissional, se tornava apto a exercer função diversa da que exercia antes do acidente poderia ser aproveitado em função de nível salarial inferior, desde que a remuneração, somada ao auxílio-acidente percebido, resultasse em valor igual ou superior àquela que recebia antes do acidente, conforme Portaria MTb n o 3.046/1972 e Lei n o 8.213/1991, art. 118, parágrafo único. Contudo, com a revogação do parágrafo único do art. 118 da Lei n o 8.213/1991 pela Lei n o 9.032/1995, não é mais permitido o pagamento a empregado reabilitado de remuneração inferior àquela percebida por ocasião do acidente. (Lei n o 8.213/1991, art. 18, 2 o, arts. 19 a 21-A, arts. 22 e 23, art. 26, II, arts. 42, 44, 61, 62, 75 e 86; RPS, aprovado pelo Decreto n o 3.048/1999, arts. 9 o, 39, 5 o, art. 104, 8 o, arts. 336 a 339, 341 a 343, com as alterações introduzidas pelos Decretos n o s 6.042/2007 e e 6.957, ambos de 2009; Instrução Normativa INSS n o 20/2007, arts. 72, 211 a 231, 255 e 262; Instrução Normativa INSS n o 31/2008; Instrução Normativa INSS n o 40/2009; Norma Regulamentadora - NR 18, aprovada pela Portaria MTb n o 3.214/1978, com redação da Portaria SSST n o 4/1995) IOB Setorial MARINHA MERCANTE Grupo de Segurança e Saúde no Trabalho a Bordo de Embarcações (GSSTB) 1. INTRODUÇÃO É obrigatória a constituição de Grupo de Segurança e Saúde no Trabalho a Bordo de Embarcações (GSSTB) de bandeira nacional com, no mínimo, 500 t de arqueação bruta (AB). 2. REPRESENTAÇÃO DOS MARÍTIMOS NA COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES (CIPA) A Cipa das empresas de navegação marítima/fluvial deve ser constituída pelos empregados envolvidos nas atividades de cada estabelecimento da empresa e por marítimos empregados, que efetivamente trabalhem nas embarcações, eleitos na forma estabelecida pela Norma Regulamentadora (NR 5), aprovada pela Portaria MTb n o 3.214/1978, obedecendo-se as regras definidas a seguir: 10 CT Manual de Procedimentos - Abr/ Fascículo 17 - Boletim IOB

11 a) o total de empregados existentes em cada estabelecimento da empresa deve determinar o número de seus representantes, de acordo com o Quadro I da NR 5; b) os marítimos devem ser representados na Cipa do estabelecimento-sede da empresa por um membro titular para cada 10 embarcações da empresa, ou fração, e de um suplente para cada 20 embarcações da empresa, ou fração, e de 1 suplente para cada 20 embarcações da empresa. Os marítimos titulares e suplentes devem ser eleitos separadamente em votação para composição da Cipa, tendo todos os direitos assegurados pela NR Participação dos representantes dos marítimos nas reuniões da Cipa A participação dos marítimos eleitos nas reuniões da Cipa fica condicionada à presença da embarcação onde o empregado está lotado no município onde a empresa tem estabelecimento, no dia da reunião, desde que razões operacionais não impeçam sua saída de bordo. Entretanto, a empresa deve adequar as datas das reuniões da Cipa de modo a permitir a presença dos marítimos a, no mínimo, 3 reuniões durante cada ano de seu mandato. As despesas decorrentes da participação do marítimo eleito nas reuniões da Cipa são de responsabilidade da empresa. No caso de o representante dos marítimos estar em trânsito pelo estabelecimento da empresa em virtude de início ou término de férias ou de afastamento legal, a data da reunião da Cipa deve ser alterada para permitir a sua participação. Nessa hipótese, deve-se alterar a data de contagem do início das férias ou do afastamento legal, ou do regresso do marítimo a bordo, devido ao fim das férias ou do afastamento legal, correspondente ao número de dias necessários à sua participação na reunião da Cipa. A administração de bordo deve adequar o regime de serviço para que o representante dos marítimos possa participar das reuniões da Cipa sem prejuízo de suas horas de repouso. As empresas privadas ou públicas e os órgãos da administração direta ou indireta obrigam-se ao cumprimento do disposto neste texto. 3. GSSTB - COMPOSIÇÃO O GSSTB funcionará sob orientação e apoio técnico dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT), observandose o disposto na Norma Regulamentadora (NR 4), aprovada pela Portaria MTb n o 3.214/1978, e sob a responsabilidade do comandante da embarcação, devendo ser integrado pelos seguintes tripulantes: a) oficial encarregado da segurança; b) chefe de máquinas; c) mestre de cabotagem ou contramestre; d) tripulante responsável pela seção de saúde; e) marinheiro de máquinas. O comandante da embarcação poderá convocar qualquer membro da tripulação para compor o grupo. A constituição do GSSTB não gera estabilidade aos seus membros, em razão das peculiaridades inerentes à atividade a bordo das embarcações mercantes. 4. FINALIDADES DO GSSTB Constituem finalidades do GSSTB: a) manter procedimentos que visem à preservação da segurança e da saúde no trabalho e no meio ambiente, procurando atuar de forma preventiva; b) agregar esforços de toda a tripulação para que a embarcação possa ser considerada local seguro de trabalho; c) contribuir para a melhoria das condições de trabalho e de bem-estar a bordo; d) recomendar modificações e receber sugestões técnicas que visem à garantia de segurança dos trabalhos realizados a bordo; e) investigar, analisar e discutir as causas de acidentes do trabalho a bordo, divulgando o seu resultado; f) adotar providências para que as empresas mantenham à disposição do GSSTB informações, normas e recomendações atualizadas em matéria de prevenção de acidentes, doenças relacionadas ao trabalho, enfermidades infectocontagiosas e outras de caráter médico-social; g) zelar para que todos a bordo recebam e usem equipamentos de proteção individual e coletiva para controle das condições de risco. Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Abr/ Fascículo 17 CT 11

12 5. ATRIBUIÇÕES DO GSSTB Cabe ao GSSTB: a) zelar pelo cumprimento a bordo das normas vigentes de segurança, saúde no trabalho e preservação do meio ambiente; b) avaliar se as medidas existentes a bordo para prevenção de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho são satisfatórias; c) sugerir procedimentos que contemplem medidas de segurança do trabalho, especialmente quando se tratar de atividades que envolvam risco; d) verificar o correto funcionamento dos sistemas e equipamentos de segurança e de salvatagem (salvamento); e) investigar, analisar e divulgar os acidentes ocorridos a bordo, com ou sem afastamento, fazendo as recomendações necessárias para evitar a possível repetição destes; f) preencher o quadro estatístico de acordo com o modelo constante no Quadro I anexo à NR 30, aprovada pela Portaria SIT/DSST n o 34/2002, e elaborar relatório encaminhando-os ao empregador; g) participar do planejamento para a execução de exercícios regulamentares de segurança tais como abandono, combate a incêndio, resgate em ambientes confinados, prevenção à poluição e emergências em geral, avaliando os resultados e propondo medidas corretivas; h) promover, a bordo, palestras e debates de caráter educativo, bem como distribuição, publicações e/ou recursos audiovisuais relacionados com os propósitos do grupo; i) identificar as necessidades de treinamento sobre segurança, saúde do trabalho e preservação do meio ambiente; j) quando da ocorrência de acidente de trabalho, zelar pela emissão da Comunicação de Acidente do Trabalho (CAT) e pela escrituração de termo de ocorrência no diário de bordo. 5.1 Reuniões do GSSTB O GSSTB reunir-se-á, em sessão ordinária, de caráter obrigatório, pelo menos uma vez a cada 30 dias, a qual ocorrerá: a) por iniciativa do comandante da embarcação; b) por solicitação escrita da maioria dos componentes do GSSTB ao comandante da embarcação; c) quando da ocorrência de acidente de trabalho, tendo como consequência óbito ou lesão grave do acidentado; d) na ocorrência de incidente, práticas ou procedimentos que possam gerar riscos ao trabalho a bordo. Serão consideradas de efetivo trabalho as horas destinadas ao cumprimento das atribuições do GSSTB que devam ser realizadas durante a jornada de trabalho. O comandante tomará as providências para proporcionar aos membros do GSSTB os meios necessários ao desempenho de suas funções e ao cumprimento das deliberações do grupo. Ao final de cada reunião, será elaborada uma ata referente às questões discutidas, a qual ficará arquivada a bordo, sendo extraída cópia para o envio à direção da empresa ou, quando houver, diretamente ao SESMT. 5.2 Reunião anual com o SESMT Anualmente, sempre que compatível com a movimentação da embarcação, o GSSTB reunir-se-á a bordo com representantes do SESMT da empresa, em porto nacional escolhido por esta, para acompanhamento, monitoração e avaliação das atividades do referido grupo. Quando o empregador não for obrigado a manter o SESMT, deverá recorrer aos serviços profissionais de uma assessoria especializada em segurança e medicina do trabalho para avaliação anual das atividades do GSSTB. 6. COMUNICAÇÕES Cabe ao comandante da embarcação: a) comunicar e divulgar as normas que a tripulação deve conhecer e cumprir em matéria de segurança e saúde no trabalho a bordo e de preservação do meio ambiente; b) dar conhecimento à tripulação das sanções legais que poderão advir do descumprimento das normas regulamentadoras, no que tange ao trabalho a bordo; c) encaminhar à empresa as atas das reuniões do GSSTB solicitando o atendimento para os itens que não puderam ser resolvidos com os recursos de bordo. Cabe ao armador e seus prepostos: 12 CT Manual de Procedimentos - Abr/ Fascículo 17 - Boletim IOB

13 a) analisar as propostas do grupo, implementando-as sempre que se mostrarem adequadas e exequíveis, informando, em qualquer caso, ao GSSTB sua decisão fundamentada; b) quando do transporte de substâncias perigosas, assegurar que o comandante da embarcação tenha conhecimento das medidas de segurança que deverão ser tomadas; c) promover os meios necessários para o cumprimento das atribuições do GSSTB relativas a higiene e conforto a bordo e aos salões de refeições e locais de recreio. (Norma Regulamentadora - NR 30, aprovada pela Portaria SIT/DSST n o 34/2002, subitens 30.4 a ) IOB Perguntas e Respostas Acidente de trajeto - Caracterização 1) É considerado acidente de trajeto (acidente do trabalho - tipo 3) aquele que ocorre quando o empregado se desvia do percurso habitual para resolver problemas particulares? Não. Considera-se acidente de trajeto (acidente do trabalho - tipo 3) aquele que ocorre no deslocamento de casa para o trabalho, ou vice-versa, ou de um para outro local de trabalho habitual, levando-se em conta a distância e o tempo de deslocamento compatíveis com o percurso do referido trajeto. Portanto, não se caracteriza como acidente de trabalho o acidente de trajeto sofrido pelo segurado que, por interesse pessoal, tenha interrompido ou alterado seu percurso habitual. (Instrução Normativa INSS n o 20/2007, art. 216, inciso III e 2 o ) Acidente do trabalho - Responsabilidade civil da empresa 2) A empresa pode vir a ser responsabilizada civilmente pelo acidente sofrido por seu empregado? Sim. O pagamento pelo INSS das prestações decorrentes de acidente do trabalho não exclui a responsabilidade civil da empresa ou de terceiros. A empresa é responsável pela adoção e pelo uso das medidas coletivas e individuais de proteção a segurança e saúde do trabalhador, constituindo contravenção penal punível com multa o não cumprimento das normas de segurança e saúde do trabalho. Cabe ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) fiscalizar e aos sindicatos e entidades representativas de classe acompanhar o cumprimento dessas obrigações por parte das empresas. A Constituição Federal, em seu art. 7 o, inciso XXVIII, dispõe que é direito do trabalhador urbano e rural o seguro contra acidentes do trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa. Assim, caso tenha sido negligente, imprudente ou omisso na adoção de medidas de proteção à segurança e à saúde do trabalhador, o empregador poderá ser compelido a indenizar o empregado acidentado. Caso o empregado sofra acidente do trabalho motivado por negligência do empregador em observar as normas de segurança e saúde no trabalho indicadas para a proteção individual e coletiva, a Previdência Social concederá os benefícios devidos ao trabalhador acidentado, contudo, proporá ação regressiva contra os responsáveis pelo acidente. (Lei n o 8.213/1991, art. 19, 1 o e 2 o, art. 22, 3 o, e arts. 338, caput, 339, 341 a 343 do Regulamento da Previdência Social - RPS, aprovado pelo Decreto n o 3.048/1999) Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Abr/ Fascículo 17 CT 13

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