RESPONSABILIDADE SOCIAL

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1 RESPONSABILIDADE SOCIAL Você pode praticar a responsabilidade social ao abrir vagas na sua empresa para adolescentes, na condição de aprendizes ou estagiários. Nesta seção você poderá saber quais as diferenças de cada modalidade de contratação e quais os direitos e deveres de cada uma. Boa leitura!

2 Fazer bem para fazer o bem A Responsabilidade Social Empresarial vem se tornando um fator de competitividade, fortalecendo as redes tecidas pelos seus públicos de interesse. Atualmente, não basta oferecer produtos ou serviços de qualidade a preços justos. Os consumidores estão cada vez mais conscientes de seu papel na sociedade e exigem mais. Hoje, são valorizadas as empresas que cumprem suas obrigações fiscais e vão além. Preocupamse e trabalham em prol de todos os públicos com os quais se relacionam: desde fornecedores, clientes, colaboradores, até a comunidade em que atuam, o governo, enfim, a sociedade em geral. Reduzir impactos causados no meio ambiente, evitar desperdício de recursos, construir um relacionamento respeitoso com o cliente, promover um ambiente de trabalho saudável, participar das soluções dos problemas da comunidade, buscar o desenvolvimento do país são alguns passos para tornar uma empresa cidadã. É preciso compreender, portanto, que a responsabilidade social não pode ser definida simplesmente por ações emergenciais e pontuais. Deve sim ser traduzida como uma perspectiva de longo prazo que se incorpora à filosofia e política da empresa, nas relações internas e externas, na busca do bem estar da população. Essa visão global sobre as dinâmicas que afetam a sociedade possibilita a construção de empresas mais aptas a garantir a sustentabilidade dos negócios por um período maior que as demais. Empresas socialmente responsáveis possuem sua imagem institucional mais valorizada, garantem maior fidelidade de seus clientes, possuem maior capacidade de reter talentos. Em resumo: fazer bem para fazer o bem só estimula a perenidade entre as líderes no mercado. Guia do Associado da CDL/BH - Responsabilidade Social 103

3 Trabalho do Adolescente QUEM É CRIANÇA E QUEM É ADOLESCENTE? Considera-se criança a pessoa com até 12 (doze) anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre 12 (doze) e 18 (dezoito) anos de idade. (Art. 2º do Estatuto da Criança e do Adolescente - Lei 8069 de 13 de Julho,1990). PROIBIÇÃO O trabalho infantil é proibido por lei e o do adolescente só é permitido a partir dos 16 (dezesseis) anos, salvo na condição de aprendiz, cuja idade mínima é de 14 anos. COMO CONTRATAR UM ADOLESCENTE O adolescente poderá celebrar com a empresa os seguintes tipos de contratos: 1 - CONTRATO DE TRABALHO COMUM: A empresa pode contratar o adolescente de 16 anos como um trabalhador comum, e assinar a sua carteira de trabalho, garantindo a ele todos os direitos que um trabalhador adulto possui, além de outros direitos especiais.* 2 - CONTRATO DE APRENDIZAGEM: É o contrato de trabalho especial, ajustado por escrito e por prazo determinado de no máximo dois anos, permitido para jovens maiores de 14 (quatorze) anos e menores de 24 (vinte e quatro). A aprendizagem caracteriza-se por atividades teóricas e práticas, metodicamente organizadas em tarefas de complexidade progressiva. Esta modalidade de contrato pressupõe a existência de um programa de aprendizagem contendo as etapas teóricas e práticas cuja elaboração, acompanhamento e avaliação são de responsabilidade das entidades mencionadas no artigo 430 da CLT. DIREITOS DIFERENCIADOS DO APRENDIZ: Ao adolescente aprendiz, salvo condição mais favorável, será garantido o salário mínimo hora, além de todos os demais direitos trabalhistas e previdenciários. A alíquota base de cálculo para fins de recolhimento do FGTS é de 2%

4 e a duração do trabalho não excederá a seis horas diárias, sendo proibidas as horas extras. Lei / CONTRATO DE ESTÁGIO: Para ser contratado como estagiário, o adolescente deve: ter no mínimo 16 anos completos na data de início do estágio (art. 7º, XXXIII da CF e art. 7º da Resolução Nº 1 de 21/01/04 do CNE); freqüentar necessariamente cursos de educação superior, ensino médio técnico profissionalizante ou escolas de educação especial. A atividade exercida deverá representar um complemento ao ensino; ter assinado com a empresa, com a interveniência obrigatória da instituição de ensino, o Termo de Compromisso; ter carga horária do estágio compatível com a jornada escolar do aluno, não podendo exceder a 4 horas diárias, ou 20 horas semanais, no caso de estágio supervisionado de aluno do ensino médio, ou 6 horas diárias e 30 semanais nos demais casos. (Resolução nº 01 de 21/01/04). * DIREITOS ESPECIAIS DOS ADOLESCENTES: Os adolescentes trabalhadores e os aprendizes têm os mesmos direitos trabalhistas e previdenciários dos trabalhadores adultos, além de direitos especiais, que são: 1) O trabalho não pode ser Para ser proveitoso tanto para o empresário, quanto para o adolescente, o estágio deve ser encarado como uma oportunidade de formação profissional. Trata-se de um momento em que a prática irá complementar os ensinamentos recebidos em sala de aula. Por isso, para que o adolescente seja estagiário em informática, por exemplo, o ideal é que esteja fazendo um curso técnico profissionalizante nessa área e conte com a orientação de alguém formado na área. Assim, ganha a empresa, com a formação de um profissional competente para os seus quadros, ganha o adolescente, que estabelece um contato bem orientado com a prática. desenvolvido em locais ou condições insalubres, perigosas ou penosas (Vide Portaria n 04 de 21/03/02 do Ministério do Trabalho e Emprego). 2) O adolescente não pode trabalhar em horário noturno, compreendido entre 22 horas de um dia e 5 horas do outro. 3) É proibido o trabalho em locais prejudiciais à sua formação moral, como por exemplo, em contato com material pornográfico, com jogos de azar, vendas a varejo de bebidas alcoólicas, etc. 4) É proibido o trabalho na rua, a não ser com autorização do juiz da Vara da Infância e da Juventude. Também depende de autorização judicial o trabalho em circo, cinema, teatros, boates, etc. 5) O horário de trabalho não pode prejudicar sua freqüência à escola. 6) É proibido prorrogar a duração normal diária do trabalho do menor, exceto até mais 2 (duas) horas, independentemente de acréscimo salarial, mediante convenção ou acordo coletivo, desde que o excesso de horas em um dia seja compensado pela diminuição em outro, de modo a ser observado o limite máximo de 44 (quarenta e quatro) horas semanais ou outro inferior, legalmente fixado. Também pode trabalhar, por motivo de força maior, até o máximo de 12 (doze) horas, com acréscimo salarial de, 100% (cem por cento) sobre a hora normal e desde que o trabalho do menor seja imprescindível ao funcionamento do estabelecimento, conforme Convençã Coletiva do comércio. Ocorrendo a prorrogação do horário normal de trabalho, será obrigatório um descanso de 15 (quinze) minutos, no mínimo, antes do início do período extraordinário do trabalho. ANOTAÇÕES NA CARTEIRA DE TRABALHO A Carteira de Trabalho e Guia do Associado da CDL/BH - Responsabilidade Social 105

5 Previdência Social (CTPS) é o documento do trabalhador. Nela deverão ser anotadas todas as informações relativas ao contrato de trabalho. Ao ser admitido, o empregado deverá apresentar a CTPS ao empregador mediante recibo, que terá o prazo de 48 (quarenta e oito) horas para fazer as seguintes anotações: identificação do empregador: nome, CNPJ ou CPF e endereço; data de admissão do empregado; cargo para o qual foi contratado; salário ajustado, sempre expresso em moeda corrente; condições especiais de trabalho, se houver. Ex.: contrato por prazo determinado, contrato de trabalho temporário, contrato de aprendizagem, etc. As demais anotações deverão ser feitas no decorrer do contrato de trabalho. Ex.: férias, reajuste de salário, etc. 106 Guia do Associado da CDL/BH - Responsabilidade Social

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