Suplente Roberto Luis Lopes Nogueira Advogado Divisão Sindical da CNC. Ações Reunião Ordinária realizada nos dias 5 e 6 de abril de 2016.

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1 RELAÇÕES DO TRABALHO Órgão Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS) Representação Efetiva Comissão Tripartite de Revisão do Plano Nacional de Emprego e Trabalho Decente (PNETD) Representantes Titular Lidiane Duarte Nogueira Advogada Divisão Sindical da CNC Suplente Roberto Luis Lopes Nogueira Advogado Divisão Sindical da CNC (Compareceu) Ações Reunião Ordinária realizada nos dias 5 e 6 de abril de Nos dias 5 e 6 de abril de 2016, na sede do MTPS, em Brasília, foi realizada a I Oficina de Revisão do Plano Nacional de Emprego e Trabalho Decente (PNETD) Eixo I (Princípios e Direitos). Participaram do encontro membros da Comissão Tripartite de Revisão do PNETD, integrantes das bancadas dos trabalhadores, dos empregadores e do governo, com seus respectivos representantes técnicos, além de representante da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Essa oficina faz parte da segunda fase do processo de revisão do PNETD, com a análise de sua estrutura e de suas metas. Destacou-se na Reunião que o objetivo específico dessa fase é estabelecer novos resultados, considerando os subeixos da I Conferência Nacional de Emprego e Trabalho Decente (I CNETD), bem como novas metas (objeto, valor e prazo), ponderando as propostas aprovadas na Conferência, o planejamento estratégico dos Ministérios, o Plano Plurianual de e as diretrizes dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e as ações implementadas nos Subcomitês. No tocante à estrutura, o Plano será reorganizado de acordo com os eixos adotados na I CNETD: Princípios e Direitos; Proteção Social; Trabalho e Emprego; e Fortalecimento dos Atores Tripartites e do Diálogo

2 Social como Instrumento de Governabilidade Democrática. No tocante à metodologia de trabalho, a bancada dos empregadores reiterou que nas oficinas será feito um amplo debate sobre os objetivos, as metas a serem alcançadas e seus respectivos indicadores, as ações daí decorrentes e seus respectivos responsáveis e parceiros. Posteriormente, os resultados desses debates serão compilados numa proposta única, que deverá ser submetida à análise das bancadas para validação. A bancada dos empregadores solicitou ainda que o documento que servirá de base para as reuniões seja encaminhado com, no mínimo, três dias de antecedência. Feitas essas considerações iniciais, passou-se ao exame do Eixo I na proposta de estrutura do Plano. No que se refere ao Objetivo 1 - "Promover a igualdade de oportunidade e de tratamento, especial para jovens, mulheres, população idosa, pessoas com deficiência, população LGBTT, população de rua e população étnicoracial" -, as metas traçadas para 2016 foram: diminuir em 20% a desigualdade de rendimentos entre homens e mulheres (a bancada dos empregadores registrou que essa aferição deve se dar no momento da contratação); diminuir em 20% a desigualdade de rendimentos entre brancos e negros; aumentar em 10% as taxas de participação das mulheres no mercado de trabalho; reduzir a taxa de desemprego juvenil em 15%; e aumentar o índice de cumprimento de cotas da aprendizagem profissional (percentual a ser definido). No tocante à meta "reduzir a taxa de rotatividade no emprego dos jovens", a bancada dos empregadores se comprometeu a rever e apresentar nova redação. Dentre as linhas de ação adotadas para atingimento dessas metas, a bancada dos empregadores registrou seu dissenso em relação à promoção de políticas que visem o compartilhamento das responsabilidades familiares, contribuindo para a superação da divisão sexual do trabalho, e ao encaminhamento da Convenção nº 156 da OIT para ratificação. Neste ponto, cumpre destacar que a bancada já havia se manifestado de forma contrária à ratificação da Convenção nº 156 da OIT que dispõe sobre a igualdade de oportunidades e de tratamento para homens e

3 mulheres trabalhadores - trabalhadores com encargos de família. A bancada solicitou ainda a revisão da redação das seguintes linhas de ação: promover a extensão da licença maternidade para 180 dias e da licença paternidade para todos os trabalhadores e trabalhadoras para 20 dias, nos termos do Programa Empresa Cidadã, e ampliar mecanismos e canais de monitoramento de enfrentamento às práticas de racismo e discriminação em função de sexo, cor/etnia, origem, deficiências, idade, situação de rua, orientação sexual e identidade de gênero nas instituições públicas e privadas com o apoio das Superintendências Regionais do Trabalho. Também foram solicitados esclarecimentos acerca do conceito de "população de rua". O representante do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome esclareceu que o monitoramento desse grupo é feito pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, por meio da assistência social, promovendo, inclusive, a qualificação profissional das pessoas inseridas nesse grupo. No tocante à ação "apoiar os trabalhos do grupo técnico para elaboração de propostas legislativas que visem à promoção da igualdade no trabalho, e aplicação pelo Brasil de convenções da OIT", a bancada ressaltou que esse grupo já existe, nos termos da Portaria n 1.237, de 10 de setembro de Esta Portaria instituiu um Grupo de Trabalho Tripartite para analisar os instrumentos (Convenções, Protocolos e Recomendações) da OIT, não ratificados pelo Brasil, conforme aprovado na reunião da Comissão Tripartite de Relações Internacionais (CTRI). A esse grupo caberia discutir matérias ainda não ratificadas e recomendar o tratamento mais adequado a ser dados aos instrumentos pendentes. Para o segundo objetivo - "Fortalecer a negociação coletiva" -, traçou-se apenas a meta "aumentar a taxa de cobertura dos trabalhadores assalariados pelas convenções e acordos coletivos de trabalho". A bancada dos empregadores solicitou a revisão da redação dessa meta e manifestou seu dissenso em relação às seguintes linhas de ação propostas para atingimento desta meta: valorização do processo de negociação coletiva e de suas representações; realização de diagnóstico sobre a organização sindical

4 no Brasil; e aperfeiçoamento do Sistema Mediador para inclusão de todos os instrumentos coletivos de trabalho. Para a bancada, essas ações podem ensejar a interferência do Estado na organização sindical. Acordou-se ainda a revisão da redação da linha de ação relativa ao aumento do número de gestores qualificados para mediação de conflitos. No que diz respeito ao Objetivo 3 - "Promover a segurança e saúde no trabalho" -foram traçadas as seguintes metas: reduzir a incidência de acidentes de trabalho e de doenças ocupacionais; ampliar o número de Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST) para atingir cobertura de todas as regiões de saúde brasileiras; e aumentar em 15% o número de reabilitações dos segurados elegíveis. Dentre as ações propostas para o alcance desse objetivo, a bancada dos empregadores manifestou discordância em relação ao desenvolvimento e lançamento de ambiente de consulta às informações previdenciárias relacionadas à saúde do trabalhador no portal da Previdência Social, divulgando as informações sobre acidentalidade por Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), e a frequência de concessão de benefícios relacionados a acidentes do trabalho. Ainda pendente de consulta ao Ministério da Saúde, tem-se as linhas de ação voltadas para promoção de ações governamentais integradas de inspeção para prevenção de acidentes e doenças, bem como de vigilância em saúde do trabalhado e ampliação da Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (Renast), reforçando os papéis dos centros de referência regionais, estaduais e municipais, e integrando as ações de vigilância em saúde do trabalhador. A bancada laboral se comprometeu e encaminhar proposta relativa às Comissões Internas de Prevenção de Acidentes. No tocante ao objetivo 4 - "Manter a Política de Valorização do Salário Mínimo" -a bancada patronal discordou da única meta estabelecida - "manutenção da política de valorização do salário mínimo e sua institucionalização" -, em razão dos critérios utilizados para esta fixação.

5 Por fim, a representante governamental esclareceu que, a par dos debates travados, cujos resultados serão consolidados e posteriormente remetidos aos participantes da Reunião, eventuais sugestões e propostas relativas ao resultado examinado deverão ser encaminhadas por correio eletrônico até o dia 20 de abril. Encerrando a Reunião, a Coordenação sugeriu que a próxima Oficina seja realizada nos dias 2 e 3 de maio.

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