Hipertensão Arterial e a Prevenção Quaternária
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- Heloísa Castel-Branco Maranhão
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1 Hipertensão Arterial e a Prevenção Quaternária Luiz Henrique Picolo Furlan Especialista em Saúde Coletiva e Cardiologia Mestre em Medicina Interna MBA em Gestão em Saúde
2 Potenciais conflitos de interesse Professor de Saúde da Família e Saúde Coletiva da Universidade Positivo Responsável Técnico do Plano de Saúde da Fundação Copel
3 Prevenção cardiovascular DCNT são responsáveis por 60% de todas as mortes ocorridas no mundo; o fumo estaria relacionado a 8% dessas mortes, a obesidade a 4%, o colesterol elevado a 8% e a hipertensão arterial a 12%. O controle desses e outros fatores de risco poderia evitar pelo menos 80% de todas as doenças do coração, cerebrovasculares e DM tipo 2 (OMS, 2005).
4 Prevenção Quaternária A detecção de indivíduos em risco de tratamento excessivo para protegê-los de novas intervenções médicas inapropriadas e sugerir-lhes alternativas eticamente aceitáveis
5 U.S. Preventive Services Task Force Screening for High Blood Pressure in Adults Release Date: December 2007 The USPSTF recommends screening for high blood pressure in adults age 18 and older. Grade: A Recommendation.
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9 O processo Diagnóstico da HAS e o risco de tratamento excessivo 1. Efeito do Avental Branco Prevalência de 18% a 60% Pressões obtidas no consultórios mais elevadas do que fora dele: maior que 20 mmhg para sistólica e 10 mmhg para diastólica 2. Hipertensão do avental Branco Medidas persistentemente elevadas no consultório 140/90 e medidas normais na residência pela AMPA ou MAPA
10 O processo Diagnóstico da HAS e o risco de tratamento excessivo 3. Hipertensão Mascarada Pressões normais no consultório 140/90 mmhg, porém com pressão elevada na AMPA ou MAPA, ou evidência de lesão em órgão alvo; Prevalência de 8% a 48%
11 Sensibilidade e Especifidade do método diagnóstico da HAS e o risco de tratamento excessivo
12 Prevenção Primária da HAS
13 Estratificação do Risco CV Global Considerando nível pressórico e presença de fatores de risco
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16 Relação em PAS e Mortalidade
17 Risco de AVE e PAD
18 Riscos associados ao tratamento medicamentoso da Hipertensão estágio I < 140/90 e < 160/100 Três estudos incluidos na RS da USPSTF População incluida: Pacientes brancos, homens, Excluidos: pacientes sem múltiplas comorbidades e doença cardiovascular manifesta;
19 Riscos associados ao tratamento medicamentoso da Hipertensão estágio I < 140/90 e < 160/100 White et al., ECR 261 pacientes randomizados para receber diltiazem ou ramipril Eventos adversos em: 50% grupo diltiazem; edema (3%) 40% grupo ramipril: tosse (2%) Cefaléia comum em ambos grupos Eventos adversos sérios raros e provavelmente não relacionados a droga Am Heart J. 2004;148:
20 Riscos associados ao tratamento medicamentoso da Hipertensão estágio I < 140/90 e < 160/100 Julius et al. compararam candesartana com placebo em paciente com PAS 130 a 139 e PAD menor que 89 mmhg; 89% de ambos grupos apresentaram algum evento adverso leve: Candesartana: cefaleia 22%, IVAS 14%; nasofaringite 10% e tonturas 10% Eventos adversos sérios foram raros ocorrendo 3,5% no grupo candesartana e 5,9% no placebo; N Engl J Med. 2006;354:
21 Riscos associados ao tratamento medicamentoso da Hipertensão estágio I < 140/90 e < 160/100 Fogari et al. avaliaram a efetividade clinica pelo MAPA de 4 drogas: doxazosin, anlodipino, elalapril, bendrofluazide em 204 pacientes com PAD entre 95 e 110 mmhg. Redução da PA sem diferença entre os grupos; 74% de eventos adversos leves, sem diferença entre as drogas, cefaléia (22%) Eventos adversos graves raros Am J Hypertens. 2001;14:27-31.
22 Riscos associados ao tratamento medicamentoso da Hipertensão estágio I < 140/90 e < 160/100 Fogari et al. avaliaram 160 homens casados entre 40 a 49 anos com dx recente de HAS PAD 95 a 110 mmhg sem tratamento previo e sem disfunção sexual: 40 pactes carvedilol 40 valsartan 40 placebo 13,5% de disfunção sexual no grupo carvedilol Disfunção sexual temporária no grupo valsartana Sem diferença no controle da PA entre as drogas Am J Hypertens. 2001;14:27-31.
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27 PLoS One. 2013; 8(1): e53744
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29 Conclusões da RS As diretrizes foram bem avaliadas no domínio clareza e apresentação O domínio rigor do desenvolvimento teve o escore mais baixo; As recomendações sobre tratamento não farmacológico foram consistentes Variação na recomendação da droga de primeira linha e associações
30 Obrigado!
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