HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS)

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1 HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS) 1. Conceitos 2. Fatores de Risco 3. Complicações 4. Detecção (rastreamento) e diagnóstico (critérios) 5. Tratamento não-medicamentoso 6. Tratamento medicamentoso

2 O que é? A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA).

3 No Brasil, HAS atinge 32,5% (36 milhões) de indivíduos adultos, mais de 60% dos idosos, contribuindo direta ou indiretamente para 50% das mortes por doença cardiovascular (DCV). Fatores de risco para HAS (não-modificáveis): Quanto maior a idade, maior a prevalência Mais prevalente na etnia negra Fatores de risco para HAS (modificáveis): Excesso de peso (prevalência entre adultos aprox. 40%) e obesidade (prevalência aprox. 17%) Ingestão de sal (consumo recomendado é de 2g/dia de sódio. Estudos mostram ingesta média de 4,7 g/dia de sódio na pop brasileira) ingestão de álcool (30 ml/dia de etanol, consumo limite, já é fator de risco. Consumo acima do limite foi observado em aprox. 16% adultos) Sedentarismo (aprox. 46% da pop. Brasileira é insuficientemente ativa)

4 Qual o problema com a HAS? Pressão arterial elevada atua nos vasos, levando a maior possibilidade de lesões na parede, de enrijecimento da estrutura e de formação de depósitos. Alterações nos vasos levarão à alterações na vascularização. Coração = hipertrofia do ventrículo esquerdo (espessamento da parede e diminuição da cavidade) sem um aumento compensatório da circulação coronariana, levando à isquemia miocárdica e ao infarto agudo do miocárdio. Cérebro = a hipertensão pode levar a aneurisma (dilatação e enfraquecimento de artérias), trombose (formação do trombo no interior do vaso) e hemorragias (ruptura do vaso). Essas lesões podem influenciar nos quadros de demência e no risco de acidente vascular encefálico. Rim = hipertensão intraglomerular leva à diminuição progressiva da função renal. O principal achado é o aumento na excreção de albumina, diminuindo a função de filtração glomerular, levando a insuficiência renal.

5 Lesão de Órgãos-Alvo (LOA)

6 O que é HAS? A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). Condição clínica multifatorial a etiologia da HAS é complexa, sendo que em 90% dos casos, ela é classificada como idiopática (causa desconhecida). As causas denominadas como secundárias podem estar relacionadas a doenças endócrinas (ex.: Síndrome de Cushing), renais (ex.: DRC) ou alterações estruturais do sistema vascular (ex.: coarctação de aorta). Níveis elevados e sustentados de PA ocorre quando a média da pressão arterial sistólica (PAS) é igual ou maior que 140 mmhg e/ou a diastólica (PAD) é igual ou maior que 90mmHg em indivíduos maiores de 18 anos. Formas de medir a PA? No consultório, MRPA, MAPA. O MS define um dx de HAS pela média aritmética da PA maior ou igual a 140/90mmHg, verificada em pelo menos três dias diferentes com intervalo mínimo de uma semana entre as medidas

7 MAPA (Monitorização Ambulatorial da PA) feita por aparelhos validados que aferem a pressão por dezenas de vezes nas 24 horas, registrando o comportamento da pressão arterial na vigília e no sono. MRPA (Monitorização Residencial da PA) feita por manômetros digitais pela própria pessoa ou familiares. Recomendam-se três medidas pela manhã, antes do desjejum e da tomada de medicamento, e três à noite, antes do jantar, durante cinco dias, ou duas medidas em cada sessão durante sete dias.

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9 Por que é importante o uso de estratégias como a MAPA ou a MRPA? 1) Por causa da hipertensão do avental branco e do efeito do avental branco, onde um indivíduo apresenta elevação dos valores de PA durante consultas ou atendimentos em saúde. 2) Por causa da hipertensão mascarada, quando ocorrem achados de valores menores durante a consulta, e valores elevados de PA no cotidiano. O diagnóstico de HAS parte do achado de valores anormais de PA, mas depende de um fluxograma de decisão para sua confirmação. Identifiquei um valor anormal de HAS, e agora?

10 Como eu faço detecção / rastreamento de HAS? 1-) Preciso saber a PA da população que é atendida na minha unidade! Todo o indivíduo adulto (a partir dos 20 anos) deve ter sua PA aferida: o a cada dois anos, se PA menor que 120 por 80 mmhg o a cada ano, se PAS entre e PAD entre mmhg (PA limítrofe) nas pessoas sem outros fatores de risco para doença cardiovascular (DCV) o se PA maior ou igual a 140/90 mmhg ou se PA limítrofe com risco para DCV, deve ser verificada em mais dois momentos em um intervalo de 1 a 2 semanas.

11 Diagnóstico (fluxograma de decisão)

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14 Fatores de Risco para doença cardiovascular (DCV) Sabendo que as complicações da HAS levam a eventos cardiovasculares, cerebrovasculares e renais graves! É essencial identificar fatores de risco para DCV. Escalas provenientes de estudos epidemiológicos que auxiliam na identificação do grau de risco! O MS utiliza a escala de Framingham Conhecimento da estratificação de risco do paciente HAS de acordo com fatores de risco adicionais Auxilia na decisão das possibilidades terapêuticas

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17 Metas terapêuticas Seu João, 68 anos, portador de HAS e DM, em acompanhamento na unidade, é visitado pelo enfermeiro que realiza medida da PA. A medida está em 148 X 96 mmhg. Companheira do Seu João, Dona Maria, mostra as medidas realizadas na residência, e todas as medidas são acima de 140/90. Os dois comentam com o enfermeiro que acham as medidas normais, porque afinal, Seu João tem pressão alta. E aí?

18 Tratamento não-medicamentoso Essencial Muito importante Relevante Custo-efetivo Prevenção Promoção

19 Hábitos alimentares A ingestão de cloreto de sódio (sal de cozinha) recomendada é de 5 g/dia (1 colher de chá rasa), o que equivale a 2 g/dia de sódio. Sódio não tem só no sal... mas também em muitos produtos industrializados (temperos prontos, ketchup, refrigerante, alimentos doces)

20 Hábitos alimentares Vocês já devem ter ouvido falar em... Moderar o uso do sal durante o preparo das refeições e retirar o saleiro da mesa Evitar os alimentos ricos em sódio (industrializados) Utilizar alternativas do sal (sal de ervas) Alimentos ricos em potássio e magnésio diminuem a pressão arterial e devemos estimular seu consumo Diminuir ou eliminar o consumo de bebidas alcoólicas. Diminuir o consumo de gorduras (diminuição do óleo no preparo dos alimentos, evitar alimentos gordurosos e evitar frituras)

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23 Atividade física Para pacientes HAS, uma avaliação cardiovascular é necessária para uma prática de exercícios segura. Deve ser praticada de forma regular e gradativa, 5 a 7 vezes na semana, iniciando com 30 minutos contínuos ou acumulados em 2 períodos de 15 minutos ou 3 períodos de 10 minutos.

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25 Mas... como? Comunicação mediada pelo estímulo-resposta-reforço A enfermeira fornece o estímulo fala de comando O hipertenso dá uma resposta se assujeita diante da ordem A troca de mensagens entre a enfermeira e o hipertenso torna-se monótona quando o hipertenso não é aderente ao tratamento:... eu insisto numa adesão a bons hábitos de vida porque você não é aderente ao tratamento.... eu me retraio porque você insiste numa adesão a bons hábitos de vida. Hipertensão comunicada e hipertensão compreendida: saberes e práticas de enfermagem em um Programa de Saúde da Família de Fortaleza, Ceará. Ciência & Saúde Coletiva, 17(1): , 2012

26 Tratamento medicamentoso Anti-hipertensivos - Inibidores da enzima conversora de angiotensina ECA (captopril, enalapril) - Betabloqueadores (atenolol, propranolol) - Bloqueador do receptor de angiotensiva (losartan) - Bloqueador do canal de cálcio (anlodipina) - Bloqueador adrenérgico (metildopa, clonidina) Diuréticos - Tiazídicos (hidroclorotiazida Clorana) - De alça (furosemida Lasix) - Poupadores de potássio (espironolactona Aldactone) Hipolipemiantes (sinvastatina) e antiagregantes plaquetários (AAS)

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29 Cuidados Manejo Individual (HAS) Consulta de enfermagem, atendimento, visita domiciliar... 1-) Diálogo focado em: Fatores de risco para DCNT e estratificação do risco para DCV Hábitos de vida e contexto socioeconômico Percepção sobre a doença, adesão ao tratamento, conhecimento para o autocuidado e coresponsabilização 2-) Exame físico focado em: Medidas antropométricas: peso, altura, circunferência abdominal PA, frequência cardíaca, palpação dos pulsos Queixas e/ou sinais de LOA 3-) Continuidade do cuidado que permita: Estabelecimento de metas terapêuticas e desenvolvimento de estratégias eficazes Acompanhamento clínico efetivo (periodicidade das consultas, pedido oportuno de exames laboratoriais, monitoramento da PA, suprimento de medicamentos)

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32 Urgências e emergências na AB Quadros hipertensivos: 1-) URGÊNCIA Aumento súbito da pressão arterial não associada a quadros clínicos agudos (obnubilação, vômitos ou dispnéia) e que não representam risco imediato de morte ou dano em órgão-alvo. A PA é controlada geralmente por uso de anti-hipertensivo VO (captopril VO 25 mg é o indicado pela SBC, nifedipine SL não é mais recomendado). 2-) EMERGÊNCIA Elevação crítica da PA com quadro clínico grave, progressiva lesão de órgãos-alvo e risco de morte (edema agudo de pulmão, infarto do miocárdio, aneurisma dissecante da aorta, acidente vascular cerebral ou encefalopatia hipertensiva), exigindo imediata redução da PA com medicamentos usados por via parenteral (nitroprussiato de sódio, hidralazina, metoprolol, furosemida). Quadros hipotensivos Valores abaixo de PAS<90mmHg e PAD>60mmHg Investigar a causa da hipotensão, geralmente conduta é hidratação (aumento da volemia)

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