MÓDULO BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS 7.4 AUXÍLIO-DOENÇA

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1 MÓDULO 7 BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS 7.4 AUXÍLIO-DOENÇA

2 DEPARTAMENTO DE PESSOAL MANUAL DE PROCEDIMENTOS SUMÁRIO ASSUNTO PÁGINA 7.4. AUXÍLIO-DOENÇA INTRODUÇÃO AUXÍLIO-DOENÇA CARÊNCIA CARÊNCIA PARA CONCESSÃO DO BENEFÍCIO CONTRIBUINTE INDIVIDUAL EXCLUSÃO DO BENEFÍCIO REQUISITO PARA CONCESSÃO DO BENEFÍCIO PAGAMENTO DOS PRIMEIROS 15 DIAS DE AFASTAMENTO EMPRESA COM SERVIÇO MÉDICO PRÓPRIO Perícia Médica CÁLCULO DO VALOR DO BENEFÍCIO SALÁRIO-DE-BENEFÍCIO Filiados até Filiados a partir de Limite do Salário-de-Benefício DATA DE INÍCIO DO BENEFÍCIO CONTAGEM DO PERÍODO DE AFASTAMENTO SOLICITAÇÃO DO BENEFÍCIO RECLAMAÇÃO TRABALHISTA SEGURADO COM MÚLTIPLA ATIVIDADE CONCESSÃO DO BENEFÍCIO INCAPACIDADE DEFINITIVA SUSPENSÃO DO BENEFÍCIO TÉRMINO DO BENEFÍCIO NOVO BENEFÍCIO REPERCUSSÃO DO AUXÍLIO-DOENÇA NO CONTRATO DE TRABALHO SUSPENSÃO DO CONTRATO Direitos Assegurados FÉRIAS AVISO PRÉVIO DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO COMPLEMENTAÇÃO SALARIAL ESTABILIDADE PROVISÓRIA FGTS RESCISÃO DO CONTRATO PAGAMENTO DO SALÁRIO-FAMÍLIA EXEMPLOS PRÁTICOS FASCÍCULO 7.4

3 MANUAL DE PROCEDIMENTOS DEPARTAMENTO DE PESSOAL 7.4. AUXÍLIO-DOENÇA INTRODUÇÃO As empresas freqüentemente têm problemas ocasionados pelas ausências de seus empregados por motivo de doença. Muitas não sabem que não estão obrigadas a pagar remuneração dos empregados afastados por doença de forma indefinida. A legislação disciplinou o assunto, estabelecendo o tempo máximo em que a empresa está obrigada a remunerar os empregados afastados, bem como estabeleceu o benefício previdenciário que é devido aos mesmos pelo tempo da incapacidade para o trabalho, observado o período da carência AUXÍLIO-DOENÇA O auxílio-doença é um benefício devido ao segurado da Previdência Social que ficar incapacitado para o trabalho ou exercício da atividade habitual por mais de 15 dias consecutivos. A concessão do benefício depende do cumprimento da carência exigida pela Previdência Social, quando for o caso CARÊNCIA Carência é o tempo correspondente ao número mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que o segurado faça jus ao benefício CARÊNCIA PARA CONCESSÃO DO BENEFÍCIO A concessão do benefício do auxílio-doença depende do período de carência de 12 contribuições mensais, sem interrupção que determine a perda da qualidade de segurado. Dentre outros, independe de carência a concessão de auxílio-doença: a) ao segurado que, após a filiação ao Regime Geral de Previdência Social, for acometido de tuberculose ativa, hanseníase, alienação mental, neoplasia maligna, cegueira, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estado avançado da doença de Paget (osteíte deformante), Síndrome de Deficiência Imunológica Adquirida (AIDS); contaminação por radiação, com base em conclusão da medicina especializada ou hepatopatia grave. b) aos segurados especiais, desde que comprovem o exercício de atividade rural, ainda que de forma descontínua, no período imediatamente anterior ao requerimento do benefício, igual ao número de meses correspondentes à carência do benefício requerido. c) nos casos de acidente de qualquer natureza, inclusive decorrente de acidente do trabalho. Considera-se acidente de qualquer natureza aquele de origem traumática e por exposição a agentes exógenos (físicos, químicos ou biológicos), que acarrete lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, a perda ou a redução permanente ou temporária da capacidade de laboração CONTRIBUINTE INDIVIDUAL Para efeito de carência, os segurados empresários, facultativos e trabalhadores autônomos ou a estes equiparados poderão considerar as contribuições que estejam sendo recolhidas através de parcelamento de débito EXCLUSÃO DO BENEFÍCIO O auxílio-doença não será devido ao segurado que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social, portador de doença ou lesão invocada como causa para o benefício. Todavia, a referida exclusão não se aplica quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão REQUISITO PARA CONCESSÃO DO BENEFÍCIO A concessão do auxílio-doença depende da verificação da incapacidade, mediante exame médico-pericial, a cargo da Previdência Social PAGAMENTO DOS PRIMEIROS 15 DIAS DE AFASTAMENTO Durante os primeiros 15 dias consecutivos de afastamento da atividade por motivo de doença, incumbe à empresa pagar ao segurado empregado o seu salário EMPRESA COM SERVIÇO MÉDICO PRÓPRIO Cabem à empresa que dispuser de serviço médico próprio ou em convênio o exame médico e o abono das faltas correspondentes aos 15 primeiros dias Perícia Médica Quando a incapacidade ultrapassar 15 dias consecutivos, o segurado será encaminhado à perícia médica do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que poderá estabelecer prazo que entender suficiente para recuperação da capacidade para o trabalhado do segurado, evitando sucessivas perícias. Entretanto, o segurado que não se considerar recuperado para o trabalho no prazo estabelecido pela avaliação médico-pericial poderá solicitar nova avaliação de sua capacidade laborativa, para fins de: a)prorrogação do benefício, desde que requerida do 15º dia que anteceder o termo final concedido até esse dia; b)reconsideração, desde que requerida no prazo de até 30 dias contados da data da cessação do benefício, da ciência do indeferimento do pedido de prorrogação ou do requerimento inicial por não constatação de incapacidade laborativa CÁLCULO DO VALOR DO BENEFÍCIO O benefício do auxílio-doença consiste numa renda mensal equivalente a 91% do salário-de-benefício. FASCÍCULO 7.4 3

4 DEPARTAMENTO DE PESSOAL MANUAL DE PROCEDIMENTOS SALÁRIO-DE-BENEFÍCIO Salário-de-benefício é o valor básico utilizado para o cálculo da renda mensal dos benefícios de prestação continuada, como auxílio-doença, inclusive os regidos por normas especiais, exceto o salário-família e o salário-maternidade. O salário-de-benefício consiste na média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a 80% de todo o período contributivo. Contando o segurado com menos de 144 contribuições mensais no período contributivo, o salário-de-benefício corresponderá à soma dos salários-de-contribuição dividido pelo número de contribuições apurado Filiados até Para os Segurados filiados à Previdência Social até o dia e que cumpram, sem perda da qualidade de segurados, os requisitos necessários à concessão do benefício, deverá ser adotado o seguinte procedimento: no cálculo do salário-de-benefício deverá ser considerada a média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição, corrigidos monetariamente, correspondentes a, no mínimo, 80% de todo o período contributivo desde a competência 07/94; Filiados a partir de Para os segurados filiados à Previdência Social a partir de , o salário-de-benefício corresponderá à média aritmética simples dos maiores salários de contribuição correspondentes a 80% de todo o período contributivo Limite do Salário-de-Benefício O valor do salário-de-benefício não poderá ser inferior ao valor do salário mínimo, tampouco superior ao limite máximo do salário-de-contribuição na data de início do benefício DATA DE INÍCIO DO BENEFÍCIO O auxílio-doença, calculado conforme o item precedente, será devido: a) a contar do 16º dia do afastamento da atividade para o segurado empregado, exceto doméstico; b) a contar do início da incapacidade, para os demais segurados; c) a contar da data de entrada do requerimento, quando requerido após o trigésimo dia do afastamento da atividade, para todos os segurados. Quando o acidentado não se afastar do trabalho no dia do acidente, os 15 dias de responsabilidade da empresa pela sua remuneração integral são contados a partir da data do afastamento CONTAGEM DO PERÍODO DE AFASTAMENTO Se o segurado empregado, por motivo de doença, afastar-se do trabalho durante 15 dias, retornando à atividade no 16º dia, e se dela voltar a se afastar dentro de 60 dias desse retorno, em decorrência da mesma doença, fará jus ao auxílio-doença a partir da data do novo afastamento. No caso de o retorno à atividade ocorrer antes de 15 dias do afastamento, o segurado fará jus ao auxílio-doença a partir do dia seguinte ao que completar aquele período SOLICITAÇÃO DO BENEFÍCIO O benefício do auxílio-doença poderá ser solicitado via internet, através do endereço ou nas Agências da Previdência Social mediante o cumprimento das exigências cumulativas e a apresentação dos seguintes documentos: Número de Identificação do Trabalhador (NIT); Atestado Médico, Exames de Laboratório, Atestado de Internação Hospitalar, Atestado de Tratamento Ambulatorial, dentre outros que comprovem o tratamento médico; Documento de Identificação (Carteira de Identidade e/ou Carteira de Trabalho e Previdência Social); Cadastro de Pessoa Física (CPF); Certidão de Nascimento de filhos menores de 14 anos, no caso de empregados; Formulários: Requerimento de Benefício por Incapacidade, Relação dos Salários-de-Contribuição e Discriminação das Parcelas dos Salários-de-Contribuição, quando existir salário variável, preenchidos pela empresa, e procuração, se for o caso. Cabe ressaltar que o Decreto 5.699/2006 determinou que é facultado à empresa protocolar, na forma estabelecida pelo INSS, por meio do site da Previdência, requerimento de auxílio-doença ou documento dele originário de seu empregado, evitando que este se desloque a uma agência do INSS, antes da data da perícia médica RECLAMAÇÃO TRABALHISTA O auxílio-doença será devido durante o curso de reclamação trabalhista relacionada com rescisão do contrato de trabalho, ou após a decisão final, desde que implementadas as condições mínimas para a concessão do benefício. 4 FASCÍCULO 7.4

5 MANUAL DE PROCEDIMENTOS DEPARTAMENTO DE PESSOAL SEGURADO COM MÚLTIPLA ATIVIDADE O benefício do auxílio-doença do segurado que exerce mais de uma atividade abrangida pela Previdência Social será devido mesmo no caso de incapacidade apenas para o exercício de uma delas, devendo a Perícia Médica ser conhecedora de todas as atividades que o mesmo estiver exercendo. Se nas várias atividades o segurado exercer a mesma profissão, será exigido de imediato o afastamento de todas CONCESSÃO DO BENEFÍCIO O auxílio-doença será concedido em relação à atividade para a qual o segurado estiver incapacitado, considerando-se para efeito de carência somente as contribuições relativas a essa atividade. Constatada, durante o recebimento do auxílio-doença, a incapacidade do segurado para as demais atividades, o valor do benefício será revisto, com base nos demais salários-de-contribuição, considerando a data de início do benefício INCAPACIDADE DEFINITIVA Quando o empregado exercer mais de uma atividade na mesma empresa ou em várias empresas, e se incapacitar definitivamente para uma delas, o auxílio-doença deverá ser mantido indefinidamente, não cabendo sua transformação em aposentadoria por invalidez, enquanto essa incapacidade não se estender às demais atividades. Neste caso, o empregado somente poderá transferir-se das demais atividades que exerce após o conhecimento da reavaliação médico-pericial SUSPENSÃO DO BENEFÍCIO O segurado em gozo de auxílio-doença está obrigado, sob pena de suspensão do benefício, a submeter-se a exame médico a cargo da Previdência Social, processo de reabilitação profissional por ela prescrito e custeado e tratamento dispensado gratuitamente, exceto o cirúrgico e a transfusão de sangue, que são facultativos TÉRMINO DO BENEFÍCIO O auxílio-doença cessa pela recuperação da capacidade para o trabalho ou pela transformação em aposentadoria por invalidez. O segurado em gozo do benefício, insusceptível de recuperação para sua atividade habitual, deverá submeter-se a processo de reabilitação profissional para o exercício de outra atividade, não cessando o benefício até que seja dado como habilitado para o desempenho de outra atividade que lhe garanta a subsistência, ou, quando considerado não recuperável, seja aposentado por invalidez. O Conselho Nacional da Previdência Social, alterando procedimentos médico-periciais adotados pelo INSS, introduziu o pedido de prorrogação do benefício de auxílio-doença. Assim sendo, o segurado que não se achar recuperado para retornar ao trabalho, poderá pedir a prorrogação do benefício de auxílio-doença no prazo de até 15 dias antes da data do seu término NOVO BENEFÍCIO Na hipótese de requerimento de benefício decorrente da mesma doença dentro de 60 dias contados da cessação do benefício anterior, não serão devidos pela empresa os 15 primeiros dias de afastamento. Se dentro de 60 dias da cessação do auxílio-doença o segurado requerer novo benefício e ficar provado que se trata da mesma doença, o benefício anterior será prorrogado, descontando-se os dias em que ele tiver trabalhado, se for o caso REPERCUSSÃO DO AUXÍLIO-DOENÇA NO CONTRATO DE TRABALHO A concessão do auxílio-doença produz efeitos diretos no contrato de trabalho, que somente tomará seu curso normal após a cessação do benefício SUSPENSÃO DO CONTRATO A Legislação Previdenciária dispõe que o segurado empregado em gozo de auxílio-doença é considerado pela empresa como licenciado. No mesmo sentido determina a legislação trabalhista ao dispor que, em caso de seguro-doença ou auxílio-enfermidade, o empregado é considerado em licença não remunerada durante o prazo desse benefício. Contudo, a suspensão do contrato de trabalho somente se efetiva a partir da data da percepção do benefício da Previdência Social. Isto porque, como, durante os primeiros 15 dias do afastamento, a remuneração ocorre por conta do empregador, durante esse período o contrato fica interrompido e não suspenso. Assim sendo, se no curso do contrato o empregado se afasta por motivo de doença ou de acidente do trabalho, os 15 primeiros dias do afastamento serão normalmente computados na fluência do contrato, ficando suspensa a contagem do mesmo a partir do 16º dia do afastamento Direitos Assegurados Ressalte-se que ao empregado afastado do emprego são asseguradas, por ocasião de sua volta, todas as vantagens que, em sua ausência, tenham sido atribuídas à categoria a que pertencia na empresa. FASCÍCULO 7.4 5

6 DEPARTAMENTO DE PESSOAL MANUAL DE PROCEDIMENTOS FÉRIAS Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo, tiver percebido da Previdência Social prestações de acidentes de trabalho ou de auxílio-doença por mais de 6 meses, embora descontínuos. A interrupção da prestação de serviço deverá ser anotada na Carteira de Trabalho e Previdência Social do empregado, e após o seu retorno ao serviço, consoante o exposto anteriormente, iniciar-se-á o decurso de novo período aquisitivo. Assim, o empregado admitido em , que trabalhou até o dia , se afastando nesta data por doença, ficando licenciado até o dia , o mesmo começará a contagem de um novo período aquisitivo a partir do seu retorno em (*) Período Trabalhado Período Afastado Novo Período Aquisitivo (*) Incluído os 15 primeiros dias de afastamento que são por conta da empresa AVISO PRÉVIO O afastamento do empregado para fins de percepção do benefício de auxílio-doença, também, como no exposto no item , acarreta a suspensão do curso do aviso prévio. Desta forma, se no curso do aviso prévio o empregado se afasta por motivo de doença ou acidente de trabalho, os 15 primeiros dias do afastamento serão normalmente computados na fluência do aviso, ficando suspensa a contagem do mesmo a partir do 16º dia do afastamento, quando for o caso. A Súmula 371 do TST firmou entendimento que, no caso de concessão de auxílio-doença no curso do aviso prévio, os efeitos da dispensa somente se concretizam após expirado o benefício previdenciário DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO O período de afastamento do empregado, apesar de ter amparo legal, não será considerado no cálculo da gratificação natalina, pois tal período, conforme já abordado, suspende temporariamente os efeitos do Contrato de Trabalho. Assim, o empregador, para fins de pagamento da referida gratificação, deve computar somente os meses e fração igual ou superior a 15 dias efetivamente trabalhados, incluídos os primeiros 15 dias de licença, cuja remuneração correspondente é de sua responsabilidade. Suponhamos um empregado que se afastou do trabalho por doença em ; coube à empresa o pagamento dos primeiros 15 dias de salário, que o benefício do auxílio-doença somente começou a ser pago a partir do dia , vindo a terminar em Esse empregado fará jus somente a 9/12 do 13º salário, já que os meses de maio a julho/2005 não serão computados COMPLEMENTAÇÃO SALARIAL A empresa que garantir ao segurado licença remunerada ficará obrigada a pagar-lhe durante o período de auxílio-doença a eventual diferença entre o valor deste e a importância garantida pela licença ESTABILIDADE PROVISÓRIA A legislação vigente não assegura estabilidade provisória ao empregado após a cessação do auxílio-doença. Entretanto, pode ocorrer de determinada entidade sindical da representativa categoria profissional assegurar a estabilidade provisória para esses empregados. Desta forma, antes da dispensa do empregado, sem justa causa, quando cessar seu benefício, é aconselhável que o empregador se certifique, junto ao sindicato respectivo, sobre a hipótese de ter sido convencionada a estabilidade provisória. No caso de afastamento por motivo de acidente de trabalho, deve ser observado o item específico do Fascículo FGTS O depósito na conta vinculada do FGTS é obrigatório também nos casos de interrupção do contrato de trabalho prevista em lei, como é o caso dos 15 primeiros dias de afastamento. O depósito somente será devido a partir do 16º dia se houver previsão contratual neste sentido, ou no caso de afastamento por acidente de trabalho RESCISÃO DO CONTRATO No período de suspensão contratual motivado pelo afastamento do empregado por motivo de doença não pode haver a rescisão do contrato. As decisões emanadas dos tribunais trabalhistas são majoritárias no sentido de que é nula a rescisão contratual neste período. Ressaltamos que, apesar de não haver previsão legal e não existir farta jurisprudência sobre a matéria, entendemos que a rescisão contratual poderá ocorrer na hipótese de extinção da empresa, uma vez que não vemos como manter suspenso o contrato sem a existência de uma das partes PAGAMENTO DO SALÁRIO-FAMÍLIA O salário-família será pago mensalmente pelo INSS ao empregado e trabalhador avulso em gozo de auxílio-doença, juntamente com o benefício. 6 FASCÍCULO 7.4

7 MANUAL DE PROCEDIMENTOS DEPARTAMENTO DE PESSOAL O salário-família correspondente ao mês de afastamento do trabalho será pago pela empresa ou pelo sindicato, conforme o caso, e o do mês da cessação do benefício pelo INSS. No caso de pagamento do benefício do salário-família pela própria Previdência Social, o empregado não está obrigado a apresentar a certidão de nascimento do filho ou documentação relativa ao equiparado (tutelado, enteado), uma vez que esta informação é de responsabilidade da empresa. Contudo, para fins de manutenção do benefício, quando pago pela Previdência, é necessária a apresentação do atestado de vacinação e freqüência escolar EXEMPLOS PRÁTICOS Suponhamos um segurado que se afastou do emprego por motivo de doença no mês de setembro/2005, tendo contribuído à Previdência Social, até aquele mês, durante 40 meses. Sua remuneração, para fins de apuração do valor do benefício, é a constante da Relação dos Salários-de-Contribuição fornecida pela empresa, conforme se segue: a) Requerimento de Benefício por Incapacidade FASCÍCULO 7.4 7

8 DEPARTAMENTO DE PESSOAL MANUAL DE PROCEDIMENTOS b) Relação dos Salários-de-Contribuição 8 FASCÍCULO 7.4

9 MANUAL DE PROCEDIMENTOS DEPARTAMENTO DE PESSOAL FASCÍCULO 7.4 9

10 DEPARTAMENTO DE PESSOAL MANUAL DE PROCEDIMENTOS c) Correção dos Salários-de-Contribuição Os salários-de-contribuição serão atualizados da seguinte forma: MESES SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO R$ FATORES DE ATUALIZAÇÃO SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO CORRIGIDO Maio/ ,00 1, ,40 Junho/ ,00 1, ,69 Julho/ ,00 1, ,12 Agosto/ ,00 1, ,52 Setembro/ ,00 1, ,10 Outubro/ ,00 1, ,39 Novembro/ ,00 1, ,00 Dezembro/ ,00 1, ,43 Janeiro/ ,00 1, ,42 Fevereiro/ ,00 1, ,74 Março/ ,50 1, ,81 Abril/ ,50 1, ,78 Maio/ ,50 1, ,83 Junho/ ,50 1, ,32 Julho/ ,50 1, ,15 Agosto/ ,50 1, ,10 Setembro/ ,50 1, ,08 Outubro/ ,50 1, ,99 Novembro/ ,50 1, ,78 Dezembro/ ,50 1, ,21 Janeiro/ ,50 1, ,53 Fevereiro/ ,50 1, ,02 Março/ ,03 1, ,68 Abril/ ,03 1, ,58 Maio/ ,03 1, ,22 Junho/ ,03 1, ,97 Julho/ ,03 1, ,69 Agosto/ ,03 1, ,04 Setembro/ ,03 1, ,83 Outubro/ ,03 1, ,06 Novembro/ ,03 1, ,29 Dezembro/ ,03 1, ,034,74 Janeiro/ ,03 1, ,92 Fevereiro/ ,03 1, ,10 Março/ ,98 1, ,97 Abril/ ,98 1, ,51 Maio/ ,98 1, ,05 Junho/ ,98 0, ,07 Julho/ ,98 1, ,32 Agosto/ ,98 1, ,98 10 FASCÍCULO 7.4

11 MANUAL DE PROCEDIMENTOS DEPARTAMENTO DE PESSOAL Como o período de contribuição corresponde a 40 meses, e a média aritmética será apurada tomando-se somente os maiores salários-de-contribuição correspondentes a 80% de todo o período contributivo, o salário-de-benefício será calculado com base em 32 meses (40 meses x 80%), como se observa do quadro a seguir: NÚMERO MESES SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO CORRIGIDO R$ 01 Maio/ ,40 02 Junho/ ,69 03 Julho/ ,12 04 Agosto/ ,52 05 Setembro/ ,10 06 Outubro/ ,39 07 Novembro/ ,00 08 Março/ ,81 09 Abril/ ,78 10 Junho/ ,32 11 Julho/ ,15 12 Agosto/ ,10 13 Setembro/ ,08 14 Outubro/ ,99 15 Março/ ,68 16 Abril/ ,58 17 Maio/ ,22 18 Junho/ ,97 19 Julho/ ,69 20 Agosto/ ,04 21 Setembro/ ,83 22 Outubro/ ,06 23 Novembro/ ,29 24 Dezembro/ ,74 25 Janeiro/ ,92 26 Fevereiro/ ,10 27 Março/ ,97 28 Abril/ ,51 29 Maio/ ,05 30 Junho/ ,07 31 Julho/ ,32 32 Agosto/ ,98 TOTAL ,47 VALOR DO SALÁRIO-DE-BENEFÍCIO: R$ ,47 = R$ 1.060,76 32 O valor mensal do benefício será o equivalente a 91% do salário-de-benefício. Desta forma, a renda mensal do benefício do auxílio-doença a ser percebida por este segurado será de R$ 965,29, apurada da seguinte forma: R$ 1.060,76 x 91 = R$ 965, FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Lei 4.090, de (DO-U de ); Lei 8.213, de (Portal COAD); Lei 9.876, de (Informativo 48/99); Decreto-Lei 5.452, de Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) artigos 133 inciso IV, 444, 471 e 611 (Portal COAD); Decreto 3.048, de (Portal COAD); Decreto 3.265, de (Informativo 48/99); Decreto 4.079, de (Informativo 02/2002); Decreto 4.729, de (Informativo 24/2003); Decreto 5.545, de (Informativo 38/2005); Decreto 5.699, (Informativo 07/2006); Decreto 5.844, de (Informativo 28/2006); Decreto , de artigo 28 inciso II (Portal COAD); Portaria 359 MPS, de (Informativo 35/2006); Portaria MPS, de (Informativo 37/2005); Instrução Normativa 11 INSS, de (Portal COAD); Ato Declaratório 1 SF, de (Informativo 29/2005); Resolução 129 TST, de Súmula 371 (Informativos 47, 48 e 17/2005); Resolução CNPS, de (Informativo 19/2006). FASCÍCULO

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