MOTIVAÇÃO INICIAL NA FORMAÇÃO DE LICENCIANDOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MOTIVAÇÃO INICIAL NA FORMAÇÃO DE LICENCIANDOS"

Transcrição

1 MOTIVAÇÃO INICIAL NA FORMAÇÃO DE LICENCIANDOS Adelar Aparecido Sampaio 1 Marcio Alessandro CossioBaez 2 RESUMO O processo de formação inicial é um período de fundamental importância para a docência, pois coloca os potenciais professores à frente de várias situaçõesproblema que a profissão pode lhes apresentar, possibilitando interações, aprendizagens de atuação e desenvolvimento de maior confiança e dedicação na sua carreira. Considerando que essa fase de formação inicial pode ser determinante ao incremento da motivação à docência, o trabalho buscou levantar dados a motivação inicial de licenciandos para o exercício da docência. Participaram do estudo (nessa parte parcial quantitativa) sessenta e oito licenciandos de cursos de uma instituição privada do Estado do Paraná, no ano de 2012, respondendo a instrumentos para aferir a avaliação da motivação inicial docente, trabalhados com Estatística Descritiva e Inferencial. Os resultados apontam níveis motivacionais positivos com resultados estatisticamente significativos em respostas sobre apoio no estágio, motivação inicial, resultados profissionais e seu modelo de formação educacional. Sugerimos mais estudos, acompanhando formandos em sua inserção inicial no mercado de trabalho e educação/formação continuada. PALAVRAS-CHAVE: Motivação, licenciandos, formação Inicial. Introdução De forma particular, estudar e avaliar a motivação de discentes licenciandos no seu processo de formação inicial se constituide elevada importância para futuras adequações do processo de formação para a docência em âmbito inicial na licenciatura. Trabalhos que abordam essas temáticas são imprescindíveis para o desenvolvimento e consolidação do processo educacional, principalmente os relacionados com essa esfera de formação, em nível acadêmico, pois, as particularidades que se enredam nesse processo de socialização profissional sãoeventos que, em nosso entender, competem para gerar maior ou menor bemestar na carreira docente. Ademais, a relevância de estudos dessa abrangência é evidente, na medida em que verificamos a carência de trabalhos sobre essa temática. 1 Mestre em Educação pela PUCRS e Doutorando em Educação- PUCRS. adelarsampaio@bol.com.br 2 Doutorando em Educação PUCRS. Técnico Desportivo e Professor Temporário da Universidade Federal do Pampa UNIPAMPA. marciobaez@unipampa.edu.br 1

2 Temos verificado que a prática voltada para a socialização profissional nos cursos de licenciatura está sendo construída a partir dos primeiros semestres da formação do licenciando. Consideramos que essa fase de formação inicial é de elevada importância sendo determinante para o desenvolvimento da motivação para a prática docente, podendo incidir inclusive nas questões de mal/bem-estar na vida pessoal e na profissional. Nesse sentido, o presente estudo procura abordar a motivação sobre aspectos da formação acadêmica na licenciatura e a socialização profissional nessa fase de formação com resultados de avaliação da motivação inicial de licenciandos para o exercício da docência. Motivação De forma particular, consideramos que estudar e avaliar a motivação de discentes licenciandos no seu processo de formação inicial se constitui de elevada importância para futuras adequações do processo de formação para a docência em âmbito de inicial na licenciatura. Consideramos que estudos que se direcionam ao desenvolvimento dessas temáticas são imprescindíveis para a consolidação do processo educacional, principalmente os relacionados com essa esfera de formação, em nível acadêmico, pois, as particularidades que se enredam nesse processo de socialização profissional são eventos que, em nosso entender, competem para gerar maior ou menor bem-estar na carreira docente. Ainda, entendemos a relevância de estudos dessa abrangência na medida em que verificamos sua carência, principalmente as que relacionam aspectos de motivação e desenvolvimento de competências para lidar com as diversas situações que emergem no contexto educativo. A motivação em termos gerais na Educação pode ser entendida como um processo complexo que influencia diretamente o ensinar docente e o aprender de cada discente, revelando-se em distintas situações cotidianas, em cada contexto educativo. Os estudos da Psicologia da Motivação nos embasam que a ação do ser humano está dirigida por motivos internos (motivação intrínseca), com a contribuição dos motivos externos. No entendimento de Alonso Tapia e Fita (1999) a motivação é um conjunto de variáveis que ativam a conduta do ser humano e o orientam em determinado sentido para poder alcançar um objetivo. É um processo que cada ser humano apreende de formas distintas, em virtude de suas relações interpessoais e intrapessoais. Os autores consideram que, desde a infância, as interações com 2

3 outros seres humanos podem contribuir na internalização dos motivos intrínsecos do indivíduo em sua diversidade, não de forma determinista, a menos que novos motivos extrínsecos possam revelar-se em renovados processos motivacionais internalizados. Já na concepção de Huertas (2001) a motivação é entendida como um processo que precede a ação humana, por vezes intrínseca, quando objetiva um resultado, ou seja, o valor da ação está condicionado a este resultado e, outras vezes, extrínseco, cujo objetivo é a própria ação e o resultado é visto como consequência natural secundária. Nesse último, o sucesso é sempre esperado, mas, em caso de fracasso, a tentativa terá sido válida como vivência e interação das pessoas com o meio. É muito provável que esta última colabore no desenvolvimento da primeira, através dos significados atribuídos em cada relação motivacional. O desenvolvimento do processo motivacional possui relações com a origem dos motivos que precedem uma meta e a consciência que se tem sobre eles. Em cada situação que um indivíduo atuar estará implícita uma meta, que poderá se referir às mais diferentes intenções individuais, como por exemplo, um incremento na sua formação profissional, o alcance de algo desejável na sua vida pessoal ou afetiva, entre outros. As metas, nesse sentido, podem se caracterizar como afetivas, cognitivas, de relaçõespessoais, de organização subjetiva e relacionada à própria tarefa à qual se destinam. Conforme Huertas (2001) os motivos sociais são, no indivíduo, grandes tendências de ação, guias motivacionais profundos que se referem a modos de comportar-se e de desejar, ativados em contextos sociais determinados, como os relacionados com a eficiência pessoal, o efeito interpessoal e a influência social. De acordo com esse posicionamento, a motivação docente incorpora o conceito de metas e objetivos. Huertas (2001) certifica que a motivação depende muito mais do tipo de metas estabelecidas e com que regularidade são implementadas, do que do tipo de atribuições que se faça. Especificamente, ao propor uma determinada atividade pedagógica, a motivação para a profissão docente está relacionada com as crenças e as diferentes metas que orientam sua ação. Nesse sentido, como afirmam Santos, Stobäus e Mosquera (2007) a motivação é um processo que engloba motivos intrínsecos e extrínsecos de cada 3

4 pessoa, motivos esses construídos nas inter-relações sociais, desde a mais tenra infância, e que acabam se efetivando na intrapessoalidade. Dessa forma, como afirmam os autores, a cada nova situação vivenciada, novos motivos poderão ser construídos. E complementam que entender a motivação em cada pessoa é, antes de tudo, perceber e entender o ser humano com características e subjetividades próprias, é conceber o desenvolvimento e a aprendizagem como um processo que acontece ao longo da vida de cada um. Huertas (2001, p 48) embasa e distingui motivação como um ensaio mental de uma ação para animar-se e executá-la com interesse e diligência. O autor (p. 54) também enfatiza que, por motivação humana deve entender-se como um processo de ativação e orientação da ação. Nesse sentido, o ser humano deve atuar e participar conscientemente de cada ação em sua vivência. Assim, a motivação não é outra coisa que um conjunto de padrões de ação que ativam o indivíduo a executar determinadas metas (querer aprender), com sua carga emocional, os quais se instauram na própria cultura do sujeito. Conforme Santos e Antunes (2007) a motivação, nesse sentido, possui relações íntimas com a origem dos motivos que precedem uma meta e a consciência que se tem sobre elas. Nesse sentido, complementam as autoras, que em cada situação que um indivíduo atuar estará implícita uma meta, que poderá essa, se referir às mais diferentes intenções do mesmo indivíduo, por exemplo, citam a melhora na sua formação, o alcance de algo desejável, entre outros. Assim, as metas podem se caracterizar como afetivas, cognitivas, de relações pessoais, de organização subjetiva ou mesmo relacionadas à própria tarefa a qual se destinam. Formação docente na licenciatura O período de formação acadêmica tem se configurado como um dos mais importantes estágios do processo de formação de professores. Jesus (2002) faz referência à formação inicial durante a formação científica educacional, num trabalho que coloca os potenciais professores à frente de várias situações-problema que a profissão docente pode lhes apresentar, como situações relacionais difíceis, possibilitando a aprendizagem de competências de atuação, sendo a fase de formação inicial um período fundamental na carreira de qualquer professor: é a fase inicial de prática profissional, sendo esta etapa as experiências mais marcantes. Conforme o autor, é a fase em que os professores sentem maior necessidade de 4

5 aprendizagem estando mais susceptivos às sugestões e é o único período do percurso profissional em que está institucionalmente previsto acompanhamento e orientação. Assim, uma orientação adequada nesta fase pode contribuir para uma perspectiva de maior confiança e dedicação relativamente ao resto da carreira. Para o autor, provavelmente os professores que abandonam a profissão docente no início da carreira teriam potencial para serem eficazes se tivessem sido encorajados, apoiados e preparados durante os primeiros anos de ensino, na transição da formação inicial para a prática profissional. O autor enfatiza que no início de carreira pode acontecer três configurações motivacionais, podendo os professores ficarem indiferentes, satisfeitos ou desiludidos. Esta última situação acontece com muitos professores que ingressam motivados na profissão docente, mas que começam a ficar desmotivados em virtude do choque com a realidade. Nesse sentido o apoio fornecido no estágio influencia significativamente a percepção da percepção pelos estagiários, podendo contribuir para a prevenção dessa situação. Gold (apud JESUS, 2002) cita que provavelmente os professores que abandonam a profissão docente no início da carreira teriam potencial para serem eficazes se tivessem sido encorajados, apoiados e preparados durante os primeiros anos de ensino, na transição da formação inicial para a prática profissional. Fazemos referência do apoio dado pelo professor formador responsável pela orientação do aluno para além das competências técnicas pertinentes da profissão, mas também no sentido de uma prática orientada a uma motivação docente, preparando-o para uma atuação mais personalizada aos reais desafios e adversidades presentes no cotidiano escolar, pois, segundo Jesus (1998), o apoio do orientador pode ocorrer no plano comportamental (desenvolvimento de competências profissionais), cognitivo (adequadas crenças, expectativas e atribuições) e emocional (suporte social), evidenciando as qualidades e os aspectos positivos da atuação do estagiário, preparando-o para a construção do seu estilo pessoal de ensino e para durante o processo de ensino e aprendizagem (relação pedagógica e pedagogia do imprevisível ), para além do antes (planificação) e do depois (avaliação) deste processo. Uma das finalidades da formação inicial é a de preparar os futuros professores para trabalharem em escolas em contextos de mudanças o que implica 5

6 num processo de reflexão permanente sobre o papel dos professores e sobre o seu profissionalismo. Nesse contexto, a literatura sublinha a necessidade de repensar a formação de professores na universidade no sentido de responder às exigências e aos desafios cada vez mais complexos que se apresentam às escolas e aos professores (FLORES, 2010). Relacionar a formação do licenciando para sua atuação de forma mais ajustada às necessidades do contexto educativo, requer, em nosso entender, melhores níveis de motivação, na qual deve estar baseadas em metas, expectativas de eficácia e de possibilidades concretas de realização de suas ações com sucesso. Metodologia O trabalho baseou-se em estudo quantitativo descritivo, do qual utilizamos o instrumento de Avaliação da Motivação Inicial (JESUS, 1996). Para análise das medidas utilizamos tratamento estatístico pelo programa SSPS versão 18, através de teste T, com estatística descritiva e inferencial. O instrumento de Avaliação da Motivação Inicial de Jesus (1996) avalia a motivacional inicial para a profissão docente, o modelo de formação educacional, os resultados profissionais e o apoio fornecido no estágio pedagógico. Segundo Jesus (1996) a variável de motivação inicial do licenciando para a profissão docente, em termos da orientação motivacional para esta profissão, apresentaduas questões, sendo a primeira relativa aos fatores de ingresso no curso superior frequentado e de escolha da profissão docente e na segunda questão são apresentadas sete alternativas, quatro que traduzem uma maior motivação inicial para a profissão docente e três que revelam uma menor motivação. A motivação inicial para Jesus (1996) é tanto maior quanto são os fatores intrínsecos que estão na base da escolha desta atividade profissional. Já para a avaliação do modelo de formação educacional, tal como ele foi percepcionado pelos licenciandos, o autor formulou uma medida constituída por onze itens que pretendem traduzir um modelo relacional de formação, tendo em conta os pressupostos que diversos autores têm apresentado para caracterizar este modelo, diferenciando-o do modelo normativo de formação. No tocante a avaliaçãodo apoio fornecido pelo orientador de estágio, segundo a percepção do estagiário, o instrumento apresentauma escala constituída por doze itens, traduzindo cada um deles uma implicação pedagógica decorrente das teorias 6

7 cognitivistas da motivação que pode ser concretizada pelo orientador do estágio pedagógico no apoio cognitivo-motivacional fornecido ao estagiário. Para a avaliação dos resultados profissionais ocorridos em situações deatividade de prática de estágio, regência em sala de aula,o questionário apresenta uma escala constituída por oito metas profissionais situadas no âmbito do relacionamento com os alunos no processo de ensino e aprendizagem, com escala para indicar o grau de sucesso percepcionado em cada uma delas, através de um balanço das experiências acadêmicas ocorridas no seu estágio pedagógico. Para essa variável o instrumento sofreu uma adaptação na questão: Durante o período de Estágio Pedagógico teve oportunidade de se confrontar com diversas situações profissionais, nomeadamente aquelas que envolvem a relação com os alunos. Com base nas suas experiências profissionais durante este ano letivo, indique, através de uma cruz (X), o grau em que acha que conseguiu realizar alguns dos seus objetivos profissionais no domínio do relacionamento com os alunos, numa escala que vai de 1 (mal sucedido) a 5 (bem sucedido), substituída por: Durante o período de Estágio Pedagógico teve oportunidade de se confrontar com diversas situações profissionais, nomeadamente aquelas que envolvem a relação com os alunos. Com base nas suas experiências profissionais durante o período de estágio [...]. Os licenciandos que constituíram esta amostra, 53 são do sexo feminino e 15 do sexo masculino, com idades compreendidas entre 19 e 46 anos dos cursos de Letras, Educação Física e Pedagogia. Todos os participantes desta amostra se encontravam no último período do curso de licenciatura. A coleta das respostas aos instrumentos foi realizada no período de 26/10 a 4/11 de 2012, desenvolvida em sala de aula, em reunião do pesquisador com cada turma, após prévio agendamento com os coordenadores dos Cursos. Os licenciandos foram informados e não tiveram nenhuma interferência de seus professores ou coordenadores para o preenchimento do instrumento, assinando o TCLE (aprovação do Comitê de Ética da PUCRS, número , em 11/03/2013). Resultados prévios 7

8 De forma sucinta, apresentamos alguns resultados que abordam uma parte quantitativa de estudo mais abrangente (ainda em desenvolvimento), dos quais destacamos: Para análise dos resultados do Instrumento de Avaliação da Motivação Inicial (JESUS, 1996) apresentamos o quadro 1. Medidas Média do instrument o Média obtida Desvio padrão Motivação Inicial *28,22 4,42 Modelo de Formação Educacional *62,10 9,90 Resultados Profissionais *32,03 3,40 Apoio no Estágio *60,53 8,33 *p.<0,05 Fonte: os autores (2012) O Quadro apresenta as medidas consideradas estatisticamente significativas, nos resultados da motivação inicial para o exercício da docência, nas questões relacionadas à influência positiva na escolha da profissão docente: querer ser professor; querer preparar-se para ser professor; sentir-se vocacionado para a profissão; gostar de ensinar; gostar de relacionar-se com jovens e contribuir para seu desenvolvimento. No que diz respeito ao modelo de formação educacional, consideramos relevantes as ações de formação, em especial no decorrer do curso, segundo a percepção dos licenciandos, indicando a valorização das estratégias pedagógicas que o professor pode usar, assim como sobre a autonomia e iniciativa do formando nas suas atividades de estágio; no fornecimento de exemplos concretos, reais ou de ficção, para ilustrar os conhecimentos teóricos apresentados; na defesa de que há vários estilos potencialmente eficazes de professor; e, nos resultados profissionais prévios sobre o apoio fornecido no período de estágio acadêmico. Os resultados indicam que os docentes proporcionaram experiências que permitiam a auto-observação, desenvolvendo o auto-conhecimento pessoal e profissional. Ainda, indicam que houve sucesso nas ações que propiciaram aos formandos poder refletir sobre as possíveis atitudes a adotar perante situações de desinteresse, indisciplina e insucesso escolar como alunos; na presunção de que professor tem o seu estilo pessoal; na descrição de alternativas potencialmente eficazes de atuação perante situações problemáticas na sala de aula que o professor pode utilizar. 8

9 Sobre os resultados profissionais prévios, em situações relacionadas aos períodos de regência em sala de aula, os resultados apontam sucessos no desenvolvimento de competências profissionais para saber lidar com as situações que ocorrem na sala de aula, assim como, de qualidades pessoais para ser professor. Da mesma forma, a partir dos resultados nos estágios, foram refletidas situações para descobrir o seu estilo pessoal de ser professor; a superar experiências de menor sucesso profissional na sala de aula; a ter experiências de sucesso profissional na sala de aula. Os resultados nos permitem entender que, em sua maioria, foram propiciadas condições para aprender observando os colegas e a ter confiança nas competências para dar aulas; a possibilitar condições para desenvolver expectativas de sucesso profissional, a superar a ansiedade de antes de dar as aulas; a ter autonomia para fazer uso da criatividade e opções pessoais nos processos de ensino e de aprendizagem. Quanto à avaliação sobre os aspectos de apoio no estágio, pode-se observar a realização de objetivos quanto ao bom relacionamento com os alunos; ao interesse em levar os alunos a aprender; ajudar a ser recordados de forma agradável, a contribuir para a formação plena dos alunos e levá-los a gostar da matéria, assim como de controlar o comportamento dos mesmos na sala de aula. Algumas considerações A literatura da área nos fornece subsídios para entender que as condições de mal-estar na docência dependem de como o professor lida com as potenciais fontes, e que podem ser aprendidas formas de prevenção e competências para o enfrentamento de tais situações. Na fase de formação na licenciatura, considerando o contexto atual, o qual insere os potenciais professores no contexto escolar, vivenciando aspectos da futura profissão, já a partir dos primeiros semestres do curso, consideramos como de extrema relevância a adequação dos enfoques formativos de modo contextualizados e que os mesmos sejam conduzidos de forma eficaz no sentido de contribuir para a motivação do licenciando e desenvolvimento de estratégias frente aos desafios emergentes. Os dados apresentados neste estudo indicaram uma motivação inicial positiva nos licenciandos participantes da pesquisa. Contudo, cremos que essa realidade, não sejaa presente em todos os contextos formativos.em nosso entendimento, o 9

10 desenvolvimento de uma linha de trabalho nesta perspectiva, nas licenciaturas, acerca de ações para o bem-estar do futuro potencial docente, deva receber mais estudos e fomentar ações muito mais profundas, no sentido do incremento de sua motivação para o exercício da docência. Ainda, é importante que se leve em consideração que o presente estudo, avaliou a motivação de licenciandos em um determinado contexto formativo, sendo o mesmo determinante nos resultados. No processo de formação inicial para docência, os recursos disponibilizados, os profissionais, tanto na instituição formativa, quanto na acolhida da escola em que se realizaram as atividades de estágios, a relação entre esses dois ambientes, a história pregressa, assim como fatores pessoais, são elementos que devem ser levados em consideração. Assim, é de bom alvitre que outros estudos possam futuramente receber novos redimensionamentos, por exemplo, o acompanhamento dos formandos ao longo de 2/3 anos, no início de suas carreiras, bem como em outras realidades, sejam investigadas e que seu alcance seja ampliado, visando a busca de outros dados e outros referenciais, que possam fornecer subsídios para um melhor reconhecimento dessa importante fase de formação docente, principalmente nas questões relacionadas com aspectos da motivação para docência. REFERÊNCIAS ALONSO TAPIA, Jesus; FITA, Enrique Catarla. A motivação em sala de aula: o queé, como se faz? São Paulo: Ed. Loyola, FLORES, Maria A. Algumas reflexões em torno da formação inicial de professores. Educação-PUCRS, v. 33, n. 3, p , set./dez HUERTAS, Juan Antonio. Motivación: querer aprender. Buenos Aires: Aiqué, JESUS, S. N. A motivação para a profissão docente. Contributo para a clarificação de situações de mal-estar docente e para a fundamentação de estratégias de formação de professores. Aveiro: Estante Editora, JESUS, Saul Neves de. Bem-estar dos professores: estratégias para realização edesenvolvimento profissional. Porto: Porto Editora, Perspectivas para o bem-estar docente. Porto: ASA Editores, SANTOS, Bettina, Steren dos; ANTUNES, Denise, D. Vida adulta, processos motivacionais e diversidade. EducaçãoPUCRS, ano XXX, n. 61, p , jan./abr

Motivação inicial na formação docente

Motivação inicial na formação docente Resumo A formação inicial é um período de fundamental importância para a docência, pois coloca os potenciais professores frente a várias situações problema que a profissão pode lhes apresentar, possibilitando

Leia mais

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO. Licenciatura EM educação básica intercultural TÍTULO I DA CARACTERIZAÇÃO

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO. Licenciatura EM educação básica intercultural TÍTULO I DA CARACTERIZAÇÃO REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO Licenciatura EM educação básica intercultural TÍTULO I DA CARACTERIZAÇÃO Artigo 1º - O Estágio Supervisionado de que trata este regulamento refere-se à formação de

Leia mais

PLANEJAR: atividade intencional > tomada de decisões

PLANEJAR: atividade intencional > tomada de decisões PLANEJAMENTO INSTRUMENTO DE AÇÃO EDUCATIVA PLANEJAR: atividade intencional > tomada de decisões Busca determinar fins Torna presentes valores e crenças Explicita nossa compreensão (mundo, vida, sociedade,

Leia mais

O CONSTRUTIVISMO NA SALA DE AULA PROFA. DRA. PATRICIA COLAVITTI BRAGA DISTASSI - DB CONSULTORIA EDUCACIONAL

O CONSTRUTIVISMO NA SALA DE AULA PROFA. DRA. PATRICIA COLAVITTI BRAGA DISTASSI - DB CONSULTORIA EDUCACIONAL O CONSTRUTIVISMO NA SALA DE AULA 1. OS PROFESSORES E A CONCEPÇÃO CONSTRUTIVISTA Construtivismo é um referencial explicativo que norteia o planejamento, a avaliação e a intervenção; A concepção construtivista

Leia mais

CURSO DE PEDAGOGIA REGULAMENTO

CURSO DE PEDAGOGIA REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE PEDAGOGIA REGULAMENTO CAPÍTULO I - DA DEFINIÇÃO DO ESTÁGIO Artigo 01 - O Estágio Supervisionado constitui disciplina obrigatória do Currículo dos Cursos de Licenciatura.

Leia mais

Universidade de São Paulo Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto Enf. Psiquiátrica e Ciências Humanas. Profa. Karina de M. Conte

Universidade de São Paulo Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto Enf. Psiquiátrica e Ciências Humanas. Profa. Karina de M. Conte Universidade de São Paulo Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto Enf. Psiquiátrica e Ciências Humanas Profa. Karina de M. Conte 2017 DIDÁTICA II Favorecer a compreensão do processo de elaboração, gestão,

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA. Programa de Estágio Supervisionado Obrigatório

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA. Programa de Estágio Supervisionado Obrigatório UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA Programa de Estágio Supervisionado Obrigatório Curso de Licenciatura em Educação Física Ingressantes

Leia mais

NÚCLEO TEMÁTICO I CONCEPÇÃO E METODOLOGIA DE ESTUDOS EM EaD

NÚCLEO TEMÁTICO I CONCEPÇÃO E METODOLOGIA DE ESTUDOS EM EaD UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ-UFPR SETOR DE EDUCAÇÃO CURSO DE PEDAGOGIA MAGISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL CURSO DE PEDAGOGIA MAGISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DOS ANOS

Leia mais

ESTÁGIO SUPERVISIONADO E SUA IMPORTÂNCIA NA FORMAÇÃO DO FUTURO PROFESSOR DE GEOGRAFIA

ESTÁGIO SUPERVISIONADO E SUA IMPORTÂNCIA NA FORMAÇÃO DO FUTURO PROFESSOR DE GEOGRAFIA ESTÁGIO SUPERVISIONADO E SUA IMPORTÂNCIA NA FORMAÇÃO DO FUTURO PROFESSOR DE GEOGRAFIA Rudimar da Rocha Lyra Rebello 1 Claudiane da Costa 1 Jacieli Fatima Lyra Rebello 1* lyrarebello@outlook.com 1 Universidade

Leia mais

A CONTEXTUALIZAÇÃO COMO AGENTE FACILITADOR NO PROCESSO ENSINO E APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA

A CONTEXTUALIZAÇÃO COMO AGENTE FACILITADOR NO PROCESSO ENSINO E APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA 27 a 30 de Agosto de 2014 A CONTEXTUALIZAÇÃO COMO AGENTE FACILITADOR NO PROCESSO ENSINO E APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA BARROSO, Poliana Polinabarroso@saocamilo-es.br BICALHO, Alessandro Erick alessandrobicalho@saocamilo-es.br

Leia mais

COMPREENSÃO DE LICENCIANDOS EM BIOLOGIA SOBRE A EDUCAÇÃO INCLUSIVA

COMPREENSÃO DE LICENCIANDOS EM BIOLOGIA SOBRE A EDUCAÇÃO INCLUSIVA COMPREENSÃO DE LICENCIANDOS EM BIOLOGIA SOBRE A EDUCAÇÃO INCLUSIVA Rafaela Rocha-Oliveira 1 Maíra Souza Machado¹ Maxwell Siqueira¹ Viviane Borges Dias¹ Ana Cristina Santos Duarte 2 Palavras- chave: Educação

Leia mais

PEDAGOGIA MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. 2º Semestre de 2012

PEDAGOGIA MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. 2º Semestre de 2012 PEDAGOGIA MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 2º Semestre de 2012 COORDENAÇÃO GERAL Diretor Geral Prof. Adalberto Miranda Distassi Coordenadoria Geral de Estágios Prof. Ricardo Constante Martins Coordenador

Leia mais

FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE PROFESSORES DO ENSINO SUPERIOR PERCURSO DE UM MODELO EM (RE)CONSTRUÇÃO

FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE PROFESSORES DO ENSINO SUPERIOR PERCURSO DE UM MODELO EM (RE)CONSTRUÇÃO FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE PROFESSORES DO ENSINO SUPERIOR PERCURSO DE UM MODELO EM (RE)CONSTRUÇÃO VII Congresso Iberoamericano de Docência Universitária, FPCEUP, 2012 Ilídia Vieira, Luísa Ribeiro Trigo e José

Leia mais

Aprovação do curso e Autorização da oferta

Aprovação do curso e Autorização da oferta MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA Aprovação do curso e Autorização da oferta PROJETO PEDAGÓGICO

Leia mais

Relações pedagógicas. Professor aluno. Ensino aprendizagem. Teoria e prática. Objetivo e avaliação. Conteúdo e método

Relações pedagógicas. Professor aluno. Ensino aprendizagem. Teoria e prática. Objetivo e avaliação. Conteúdo e método Relações pedagógicas Professor aluno Ensino aprendizagem Teoria e prática Objetivo e avaliação Conteúdo e método A linha mestra que norteia qualquer ação na educação está relacionada à relação humana.

Leia mais

Instituto de Educação Universidade de Lisboa

Instituto de Educação Universidade de Lisboa Instituto de Educação Universidade de Lisboa Oferta Formativa Pós-Graduada Mestrado em Educação Especialização: Educação e Tecnologias Digitais 14 15 Edição Instituto de Educação da Universidade de Lisboa

Leia mais

Água em Foco Introdução

Água em Foco Introdução Água em Foco Introdução O Água em Foco tem como principais objetivos: (I) a formação inicial, com os alunos do Curso de Licenciatura em Química da UFMG, e continuada de professores, para trabalhar com

Leia mais

FACULDADE EDUCACIONAL ARAUCÁRIA CURSO DE PEDAGOGIA. PORTARIA NORMATIVA 3, de 18 de fevereiro de 2010.

FACULDADE EDUCACIONAL ARAUCÁRIA CURSO DE PEDAGOGIA. PORTARIA NORMATIVA 3, de 18 de fevereiro de 2010. FACULDADE EDUCACIONAL ARAUCÁRIA CURSO DE PEDAGOGIA PORTARIA NORMATIVA 3, de 18 de fevereiro de 2010. Institui as orientações e as atividades aprovadas para a realização da carga horária de Estágio Supervisionado

Leia mais

Ana Maria de Jesus Ferreira DINÂMICA GRUPAL. No processo ensino-aprendizagem

Ana Maria de Jesus Ferreira DINÂMICA GRUPAL. No processo ensino-aprendizagem Ana Maria de Jesus Ferreira DINÂMICA GRUPAL No processo ensino-aprendizagem Rio de Janeiro 2005 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO VEZ DO MESTRE DINÂMICA GRUPAL OBJETIVOS: Estudar

Leia mais

TREVISAN ESCOLA SUPERIOR DE NEGÓCIOS REGULAMENTO. Núcleo de Apoio Psicopedagógico - NAP

TREVISAN ESCOLA SUPERIOR DE NEGÓCIOS REGULAMENTO. Núcleo de Apoio Psicopedagógico - NAP TREVISAN ESCOLA SUPERIOR DE NEGÓCIOS REGULAMENTO Núcleo de Apoio Psicopedagógico - NAP SÃO PAULO 2015 4 Sumário 1. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES... 5 2. FINALIDADE E OBJETIVOS DO NAP... 5 3. ATUAÇÃO DO NAP...

Leia mais

PROJETO PROLICEN INFORMÁTICA NA ESCOLA : A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA E O ENSINO MÉDIO PÚBLICO

PROJETO PROLICEN INFORMÁTICA NA ESCOLA : A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA E O ENSINO MÉDIO PÚBLICO PROJETO PROLICEN INFORMÁTICA NA ESCOLA : A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA E O ENSINO MÉDIO PÚBLICO Formação de Professores e Educação Matemática (FPM) GT 08 RESUMO Melquisedec Anselmo da Costa AZEVEDO

Leia mais

REGULAMENTO DOS ESTÁGIOS UNICRUZ - UNIVERSIDADE DE CRUZ ALTA CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA - LICENCIATURA REGULAMENTO DOS ESTÁGIOS CURRICULARES

REGULAMENTO DOS ESTÁGIOS UNICRUZ - UNIVERSIDADE DE CRUZ ALTA CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA - LICENCIATURA REGULAMENTO DOS ESTÁGIOS CURRICULARES REGULAMENTO DOS ESTÁGIOS UNICRUZ - UNIVERSIDADE DE CRUZ ALTA CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA - LICENCIATURA REGULAMENTO DOS ESTÁGIOS CURRICULARES Art. 1º - O presente regulamento estabelece as normas para a efetivação

Leia mais

AVALIAÇÃO DO CURSO DE COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL

AVALIAÇÃO DO CURSO DE COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL AVALIAÇÃO DO CURSO DE COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL Outubro 2009 ÍNDICE 1. Introdução 3 2. População e Amostra 3 3. Apresentação de Resultados 4 3.1. Opinião dos alunos de Comunicação Organizacional sobre

Leia mais

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURRICULAR OBRIGATÓRIO DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA TITULO I DO ESTÁGIO E SEUS OBJETIVOS

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURRICULAR OBRIGATÓRIO DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA TITULO I DO ESTÁGIO E SEUS OBJETIVOS REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURRICULAR OBRIGATÓRIO DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA TITULO I DO ESTÁGIO E SEUS OBJETIVOS CAPÍTULO I - DA DENOMINAÇÃO E ABRANGÊNCIA ART. 1º - Denomina-se

Leia mais

Concepções dos alunos do 9 Ano do Ensino Fundamental sobre a Indisciplina Escolar

Concepções dos alunos do 9 Ano do Ensino Fundamental sobre a Indisciplina Escolar Concepções dos alunos do 9 Ano do Ensino Fundamental sobre a Indisciplina Escolar Andrea Cristina Brosco de Freitas Prefeitura Municipal de Bauru deiacbf_bauru@yahoo.com.br Caroline Petit Aragão Prefeitura

Leia mais

Educar para a Cidadania Contributo da Geografia Escolar

Educar para a Cidadania Contributo da Geografia Escolar Iª JORNADAS IGOT DOS PROFESSORES DE GEOGRAFIA Educar para a Cidadania Contributo da Geografia Escolar Maria Helena Esteves 7 de Setembro de 2013 Apresentação O que é a Educação para a Cidadania Educação

Leia mais

CONSERVATÓRIO DE MÚSICA CALOUSTE GULBENKIAN DE BRAGA

CONSERVATÓRIO DE MÚSICA CALOUSTE GULBENKIAN DE BRAGA CONSERVATÓRIO DE MÚSICA CALOUSTE GULBENKIAN DE BRAGA PLANO DE MELHORIA 2014 / 2016 ÍNDICE Introdução 3 Resultados da Avaliação Externa 4 Ações a contemplar no Plano de Melhoria 5 Conclusão 7 2 Introdução

Leia mais

Orientações - Estágio Curricular Obrigatório

Orientações - Estágio Curricular Obrigatório Orientações - Estágio Curricular Obrigatório 1. Apresentação O estágio curricular é obrigatório para as Licenciaturas e está baseado na seguinte Legislação: 1.A - LICENCIATURAS EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS,

Leia mais

Inovação & A avaliação

Inovação & A avaliação INOVAÇÃO E ENSINO DA EXCELÊNCIA: AVALIAÇÃO NO AEB, PORQUÊ E COMO Inovação & A avaliação Impacto da avaliação formativa nas aprendizagens (workshop 1) Lisboa, 07 julho 2015 Anabela Serrão PORQUE AVALIAMOS?

Leia mais

82 TCC em Re-vista 2012

82 TCC em Re-vista 2012 82 TCC em Re-vista 2012 MARTINS, Juleide Lopes de Miranda 1. Reflexões sobre a medicalização do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. 2012. 20 f. Trabalho de Conclusão de Curso (graduação

Leia mais

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, LICENCIATURA.

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, LICENCIATURA. REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, LICENCIATURA. Dispõe sobre a prática das Atividades de Estágio Supervisionado do Curso de Ciências Biológicas, Licenciatura da Faculdade

Leia mais

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO. Missão

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO. Missão SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO Curso: Licenciatura em Matemática Missão O Curso de Licenciatura em Matemática tem por missão a formação de docentes com um novo perfil fundamentado na conexão de dois eixos,

Leia mais

PROGRAMA DE UNIDADE CURRICULAR

PROGRAMA DE UNIDADE CURRICULAR PROGRAMA DE UNIDADE CURRICULAR Curso: Pós Graduação em Ensino de Música Ciclo: 2º Ramo: Ano: 1º Designação: Psicologia da Aprendizagem Créditos: 6 Departamento: Ciências Sociais e Pedagogia Tipo: S Área

Leia mais

CONHECENDO SUA PROFISSÃO III

CONHECENDO SUA PROFISSÃO III CONHECENDO SUA PROFISSÃO III META Levar o aluno a conhecer a profissão de Biólogo Professor. OBJETIVOS Ao final desta aula, o aluno deverá: identificar as principais dificuldades encontradas na profissão;

Leia mais

REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA CAPITULO I - DA NATUREZA E DOS OBJETIVOS

REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA CAPITULO I - DA NATUREZA E DOS OBJETIVOS REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA Dispõe sobre o Regulamento do Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Licenciatura em Pedagogia da Faculdade Capivari.

Leia mais

COMPORTAMENTO DOS ALUNOS A PARTIR DA INTERVENÇÃO DO EDUCADOR FÍSICO

COMPORTAMENTO DOS ALUNOS A PARTIR DA INTERVENÇÃO DO EDUCADOR FÍSICO COMPORTAMENTO DOS ALUNOS A PARTIR DA INTERVENÇÃO DO EDUCADOR FÍSICO ALMEIDA, Taís da Silva 1 ; PANDA, Maria Denise Justo 2 Palavras Chave: Educação Física, Anos Iniciais. Introdução: Na escola a Educação

Leia mais

CONSELHO DE CLASSE: O ANO TODO E AGORA EM ESPECIAL NO FINAL DO ANO LETIVO

CONSELHO DE CLASSE: O ANO TODO E AGORA EM ESPECIAL NO FINAL DO ANO LETIVO TEXTO 2 http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/2310-6.pdf acesso em http://pt.wikipedia.org/wiki/conselho_de_classe 09 de outubro de 2014 CONSELHO DE CLASSE: O ANO TODO E AGORA EM ESPECIAL

Leia mais

Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES FLORIANÓPOLIS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES FLORIANÓPOLIS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES FLORIANÓPOLIS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais G O V E R N O F E D E

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ELIAS GARCIA CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ELIAS GARCIA CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ELIAS GARCIA CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR 2016/2017 A AVALIAÇÃO EM EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR 1 INTRODUÇÃO Enquadramento Normativo Avaliar o processo e os efeitos, implica

Leia mais

REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. Introdução

REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. Introdução REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO Introdução O presente regulamento constitui um documento interno do curso de Ciências Contábeis e tem por objetivo reger as atividades relativas ao Estágio Supervisionado.

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE LICENCIATURA EM QUIMICA SECÃO I

INSTRUÇÃO NORMATIVA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE LICENCIATURA EM QUIMICA SECÃO I INSTRUÇÃO NORMATIVA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE LICENCIATURA EM QUIMICA SECÃO I DA DEFINIÇÃO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO Art. 1º - A Coordenação do Curso de Licenciatura em Química da UTFPR Campus

Leia mais

RELATO DE EXPERIÊNCIA: O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA NA FORMAÇÃO DOCENTE

RELATO DE EXPERIÊNCIA: O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA NA FORMAÇÃO DOCENTE RELATO DE EXPERIÊNCIA: O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA NA FORMAÇÃO DOCENTE Janaí da Conceição Silva Janai_s@hotmail.com Edja Araújo da Silva Edjaaraujo.25@hotmail.com Givaldo Amoroso

Leia mais

Formação Pedagógica Inicial de Formadores Objetivos Gerais Este Curso, homologado pelo IEFP, visa dotar os participantes das técnicas, conhecimentos e competências necessárias á apresentação com sucesso

Leia mais

Perspectivas da Gestão Estratégica de Pessoas para as Organizações Públicas

Perspectivas da Gestão Estratégica de Pessoas para as Organizações Públicas Perspectivas da Gestão Estratégica de Pessoas para as Organizações Públicas Aleksandra Pereira dos Santos Doutora em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações UnB Coordenadora-Geral de RH Previc

Leia mais

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS / COMPETÊNCIAS A ADQUIRIR PELOS FORMANDOS

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS / COMPETÊNCIAS A ADQUIRIR PELOS FORMANDOS ESTRUTURA PROGRAMÁTICA DO CURSO MÓDULOS OBJECTIVOS ESPECÍFICOS / COMPETÊNCIAS A ADQUIRIR PELOS FORMANDOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS Acolhimento dos formandos e Apresentação do Curso A entidade formadora;

Leia mais

Agrupamento de Escolas de Pinheiro Manual de Supervisão Pedagógica INTRODUÇÃO

Agrupamento de Escolas de Pinheiro Manual de Supervisão Pedagógica INTRODUÇÃO 2 ( ) A construção de uma cultura colegial é um processo longo, não isento de dificuldades e conflitos, e que requer a criação de condições várias, nomeadamente de espaços e tempos destinados ao trabalho

Leia mais

Manual do Aluno Engenharia Insper i

Manual do Aluno Engenharia Insper i Manual do Aluno Engenharia Insper i Capítulo 1 A visão do Insper para a Engenharia A missão dos cursos de engenharia do Insper é: Desenvolver jovens engenheiros que estarão preparados para reconhecer as

Leia mais

PLANO DE AÇÃO do CEPIC PARA ASSESSORIA NAS ESCOLAS DA RME

PLANO DE AÇÃO do CEPIC PARA ASSESSORIA NAS ESCOLAS DA RME PLANO DE AÇÃO do CEPIC PARA ASSESSORIA NAS ESCOLAS DA RME (...) a informática na educação (hoje) é um novo domínio da ciência que em seu próprio conceito traz embutida a idéia de pluralidade, de inter-relação

Leia mais

ALIANDO A TEORIA E A PRÁTICA DOCENTE NO COTIDIANO DA ESCOLA ATRAVÉS DO PIBID

ALIANDO A TEORIA E A PRÁTICA DOCENTE NO COTIDIANO DA ESCOLA ATRAVÉS DO PIBID ALIANDO A TEORIA E A PRÁTICA DOCENTE NO COTIDIANO DA ESCOLA ATRAVÉS DO PIBID 2 ALIANDO A TEORIA E A PRÁTICA DOCENTE NO COTIDIANO DA ESCOLA ATRAVÉS DO PIBID BORGES Maria Jesus da Cunha 1 MORAES Adriana

Leia mais

Agrupamento de Escolas de Vila Flor

Agrupamento de Escolas de Vila Flor RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO IMPACTO DAS ATIVIDADES DE PROMOÇÃO DO SUCESSO ESCOLAR 2015/2016 INTRODUÇÃO A fim de dar cumprimento ao artigo 15.º do Despacho Normativo n.º 10-A/2015, o Conselho Pedagógico elaborou

Leia mais

PLANO DE CURSO. 2. Identificar os conteúdos socioeducativos do ensino/aprendizagem do voleibol e do Handebol;

PLANO DE CURSO. 2. Identificar os conteúdos socioeducativos do ensino/aprendizagem do voleibol e do Handebol; PLANO DE CURSO 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Curso: Licenciatura em Educação Física Disciplina: Teoria e Metodologia das Modalidades Esportivas Coletivas I Professor: Israel Caboclo de Lima Neto E-mail: israel.educfisico@hotmail.com

Leia mais

A UTILIZAÇÃO DA PLATAFORMA MOODLE NA FORMAÇÃO INICIAL DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA

A UTILIZAÇÃO DA PLATAFORMA MOODLE NA FORMAÇÃO INICIAL DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA A UTILIZAÇÃO DA PLATAFORMA MOODLE NA FORMAÇÃO INICIAL DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA Carla de Araújo Universidade Estadual da Paraíba tapcarla@gmail.com Profª. Dra. Abigail Fregni Lins Universidade Estadual

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS JAGUARÃO CURSO DE PEDAGOGIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS JAGUARÃO CURSO DE PEDAGOGIA PLANO DE ENSINO 2011-2 DISCIPLINA: Socialização das Experiências Docentes I Código JP0033 PROFESSORAS: Dr.ª Silvana Maria Gritti e Ms. Paula Trindade da Silva Selbach I DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Carga Horária

Leia mais

Palavras-Chave: Prática Formativa. Desenvolvimento Profissional. Pibid.

Palavras-Chave: Prática Formativa. Desenvolvimento Profissional. Pibid. O SUBPROJETO DO CURSO DE PEDAGOGIA NO PIBID/ CAPES/UFAC COMO PRÁTICA FORMATIVA E SUAS REPERCUSSÕES NO DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOCENTE: APROXIMAÇÕES INICIAIS Lúcia de Fátima Melo Universidade Federal

Leia mais

LDB Lei de Diretrizes e Bases

LDB Lei de Diretrizes e Bases PEDAGOGIA LDB Lei de Diretrizes e Bases Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional O pedagogo estuda as teorias da ciência da educação e do ensino É

Leia mais

OBJETIVOS DO CURSO DE ENFERMAGEM

OBJETIVOS DO CURSO DE ENFERMAGEM FACULDADE DO NORTE GOIANO OBJETIVOS DO CURSO DE ENFERMAGEM Objetivos do curso O Curso de Graduação em Enfermagem tem por objetivo formar bacharel em enfermagem (enfermeiro) capaz de influenciar na construção

Leia mais

REFLETINDO UM POUCO MAIS SOBRE OS PCN E A FÍSICA

REFLETINDO UM POUCO MAIS SOBRE OS PCN E A FÍSICA REFLETINDO UM POUCO MAIS SOBRE OS PCN E A FÍSICA Aula 4 META Apresentar os PCN+ Ensino Médio. OBJETIVOS Ao nal da aula, o aluno deverá: re etir sobre contextualização e interdisciplinaridade; re etir sobre

Leia mais

ANEXO V REGULAMENTO DOS ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS DO CURSO LICENCIATURA EM PEDAGOGIA À DISTÂNCIA CAPÍTULO I DA REGULAMENTAÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

ANEXO V REGULAMENTO DOS ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS DO CURSO LICENCIATURA EM PEDAGOGIA À DISTÂNCIA CAPÍTULO I DA REGULAMENTAÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS ANEXO V REGULAMENTO DOS ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS DO CURSO LICENCIATURA EM PEDAGOGIA À DISTÂNCIA CAPÍTULO I DA REGULAMENTAÇÃO DO ESTÁGIO

Leia mais

O OLHAR DOS FUTUROS PROFESSORES DE FÍSICA SOBRE O PAPEL DO PIBID EM SUA FORMAÇÃO

O OLHAR DOS FUTUROS PROFESSORES DE FÍSICA SOBRE O PAPEL DO PIBID EM SUA FORMAÇÃO O OLHAR DOS FUTUROS PROFESSORES DE FÍSICA SOBRE O PAPEL DO PIBID EM SUA FORMAÇÃO Simone Marks Santos 1 Alessandro Frederico da Silveira 2 Resumo: O presente artigo apresenta o resultado de uma investigação

Leia mais

PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO PARA O CURSO DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO PARA O CURSO DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO PARA O CURSO DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE Euler Maciel Dantas * Hallissa Simplício Gomes Pereira ** Isabelita Duarte

Leia mais

Professores do PED criam Mestrado Profissional em Educação: Formação de Formadores. Marli Eliza Dalmazo Afonso de André

Professores do PED criam Mestrado Profissional em Educação: Formação de Formadores. Marli Eliza Dalmazo Afonso de André Compartilhando... Professores do PED criam Mestrado Profissional em Educação: Formação de Formadores Marli Eliza Dalmazo Afonso de André Com muitos anos de experiência na formação de mestrandos e doutorandos

Leia mais

O que foi ontem uma utopia, pode ser hoje e amanhã uma realidade e, quando o for, deve-se sonhar novas utopias. João Miranda

O que foi ontem uma utopia, pode ser hoje e amanhã uma realidade e, quando o for, deve-se sonhar novas utopias. João Miranda O que foi ontem uma utopia, pode ser hoje e amanhã uma realidade e, quando o for, deve-se sonhar novas utopias João Miranda Perspectivamos uma escola onde se cultive a paixão de ensinar e o verdadeiro

Leia mais

Oficina de Formação A Utilização do Microsoft Excel na Atividade Docente (Data de início: 29/06/ Data de fim: 30/06/2015)

Oficina de Formação A Utilização do Microsoft Excel na Atividade Docente (Data de início: 29/06/ Data de fim: 30/06/2015) Oficina de Formação A Utilização do Microsoft Excel na Atividade Docente (Data de início: 29/06/2015 - Data de fim: 30/06/2015) I - Autoavaliação (formandos) A- Motivação para a Frequência da Ação 1- Identifique,

Leia mais

SOCIEDADE E INDIVÍDUO EM DISCUSSÃO

SOCIEDADE E INDIVÍDUO EM DISCUSSÃO 1 SOCIEDADE E INDIVÍDUO EM DISCUSSÃO Acadêmica: Raquel Luchese Orientadora: SilandraBadch Rosa Universidade Luterana do Brasil- ULBRA raquelluchese@hotmail.com RESUMO O presente trabalho refere-se ao Estágio

Leia mais

Plano de Ensino IDENTIFICAÇÃO. SEMESTRE ou ANO DA TURMA: 5º semestre

Plano de Ensino IDENTIFICAÇÃO. SEMESTRE ou ANO DA TURMA: 5º semestre EIXO TECNOLÓGICO: Ensino Superior Plano de Ensino IDENTIFICAÇÃO CURSO: Licenciatura em Matemática FORMA/GRAU:( )integrado( )subsequente( ) concomitante ( ) bacharelado( x )licenciatura( ) tecnólogo MODALIDADE:

Leia mais

TRABALHOS ACADÊMICOS

TRABALHOS ACADÊMICOS TRABALHOS ACADÊMICOS 86 FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA Jorge Eto 1 ; Marco Aurélio Borges Rodrigues Mariano 2, Daniela Dellacorte 3, Tânia de Oliveira 4, Gerson Bibiano 5 RESUMO:

Leia mais

Módulo 5375 NOÇÕES DE PEDAGOGIA

Módulo 5375 NOÇÕES DE PEDAGOGIA Módulo 5375 NOÇÕES DE PEDAGOGIA Conteúdos Metodologias e técnicas de identificação de necessidades de formação, em função dos diversos públicos-alvo; Metodologias e técnicas de concepção de programas de

Leia mais

ENADE 2010 ENADE. Relatório da IES EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DE ESTUDANTES

ENADE 2010 ENADE. Relatório da IES EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DE ESTUDANTES ENADE EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DE ESTUDANTES ENADE 2010 Relatório da IES INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE NATAL G Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas

Leia mais

O Atendimento Psicopedagógico dentro das Escolas de Educação Infantil. A Psicopedagogia Positiva e Afetividade na Aprendizagem

O Atendimento Psicopedagógico dentro das Escolas de Educação Infantil. A Psicopedagogia Positiva e Afetividade na Aprendizagem O Atendimento Psicopedagógico dentro das Escolas de Educação Infantil. A Psicopedagogia Positiva e Afetividade na Aprendizagem Isabel Prata Psicopedagoga Mato Grosso do Sul Educação Infantil? Creche? Berçário?

Leia mais

REFLEXÃO DA EDUCAÇÃO PERMANENTE NA SAÚDE. BERNARDES, Ana Paula Fugazza¹ GASDA, Vera Lúcia Podewils 1 PEZENTI, Daiana¹ PINHEIRO, Shirla Regina²

REFLEXÃO DA EDUCAÇÃO PERMANENTE NA SAÚDE. BERNARDES, Ana Paula Fugazza¹ GASDA, Vera Lúcia Podewils 1 PEZENTI, Daiana¹ PINHEIRO, Shirla Regina² REFLEXÃO DA EDUCAÇÃO PERMANENTE NA SAÚDE BERNARDES, Ana Paula Fugazza¹ GASDA, Vera Lúcia Podewils 1 PEZENTI, Daiana¹ PINHEIRO, Shirla Regina² Introdução: Em fevereiro de 2004, o Ministério da Saúde institui

Leia mais

CURSO: PEDAGOGIA - PERÍODO: 5º - 1º semestre 2016 DISCIPLINA: FUNDAMENTOS E METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA

CURSO: PEDAGOGIA - PERÍODO: 5º - 1º semestre 2016 DISCIPLINA: FUNDAMENTOS E METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA CURSO: PEDAGOGIA - PERÍODO: 5º - 1º semestre 2016 DISCIPLINA: FUNDAMENTOS E METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA PROJETO DE EXTENSÃO DO CURSO DE PEDAGOGIA Estágio Observação e Regência nas Séries Iniciais

Leia mais

Educador A PROFISSÃO DE TODOS OS FUTUROS. Uma instituição do grupo

Educador A PROFISSÃO DE TODOS OS FUTUROS. Uma instituição do grupo Educador A PROFISSÃO DE TODOS OS FUTUROS F U T U R O T E N D Ê N C I A S I N O V A Ç Ã O Uma instituição do grupo CURSO 2 OBJETIVOS Discutir e fomentar conhecimentos sobre a compreensão das potencialidades,

Leia mais

PADRÕES de DESEMPENHO DOCENTE

PADRÕES de DESEMPENHO DOCENTE ESCOLA SECUNDÁRIA DO RESTELO 402679 PADRÕES de DESEMPENHO DOCENTE 2010-2011 Desp.n.º 16034-2010, ME (20 Out.) VERTENTE PROFISSIONAL, SOCIAL E ÉTICA Compromisso com a construção e o uso do conhecimento

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO NA FORMAÇÃO DO LICENCIANDO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS: ANSEIOS E DIFICULDADES

A IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO NA FORMAÇÃO DO LICENCIANDO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS: ANSEIOS E DIFICULDADES A IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO NA FORMAÇÃO DO LICENCIANDO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS: ANSEIOS E DIFICULDADES Mauricio André Morales Garcia 1 Simone Medianeira Franzin 2 Resumo: O estágio em qualquer curso superior

Leia mais

A FORMAÇÃO DOCENTE: PIBID E O ESTÁGIO SUPERVISIONADO

A FORMAÇÃO DOCENTE: PIBID E O ESTÁGIO SUPERVISIONADO A FORMAÇÃO DOCENTE: PIBID E O ESTÁGIO SUPERVISIONADO Regina Célia Cola Rodrigues Mestranda em Educação: Currículo PUC/SP Profª Drª Neide de Aquino Noffs Professora Orientadora da Pesquisa Resumo O presente

Leia mais

Curso do Superior de Tecnologia em Marketing

Curso do Superior de Tecnologia em Marketing Curso do Superior de Tecnologia em Objetivos do curso 1.5.1 Objetivo Geral O Curso Superior de Tecnologia em na modalidade EaD da universidade Unigranrio, tem por objetivos gerais capacitar o profissional

Leia mais

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO Curso: PSICOLOGIA Campus: MACAÉ Missão O Curso de Psicologia da Estácio de Sá tem como missão formar profissionais Psicólogos generalistas que no desempenho de suas atividades

Leia mais

Supervisão de Estágios

Supervisão de Estágios Supervisão de s Orientações ao estagiários A Coordenação de Curso tem como objetivos, orientar, esclarecer e fazer o encaminhamento documental do estágio, de forma a viabilizar a realização do estágio

Leia mais

A DISCIPLINA DE DIDÁTICA NO CURSO DE PEDAGOGIA: SEU PAPEL NA FORMAÇÃO DOCENTE INICIAL

A DISCIPLINA DE DIDÁTICA NO CURSO DE PEDAGOGIA: SEU PAPEL NA FORMAÇÃO DOCENTE INICIAL A DISCIPLINA DE DIDÁTICA NO CURSO DE PEDAGOGIA: SEU PAPEL NA FORMAÇÃO DOCENTE INICIAL Kelen dos Santos Junges - UNESPAR/Campus de União da Vitória Mariane de Freitas - UNESPAR/Campus de União da Vitória

Leia mais

Encontro Inovação e Qualidade no Ensino Superior Universidade de Coimbra

Encontro Inovação e Qualidade no Ensino Superior Universidade de Coimbra Encontro Inovação e Qualidade no Ensino Superior Universidade de Coimbra INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Universidade Técnica de Lisboa 22 de Outubro de 2008 Isabel Gonçalves, Programa de Tutorado Conselho

Leia mais

Planificação de Actividades do Serviço de Psicologia e Orientação Ano Lectivo 2011/2012

Planificação de Actividades do Serviço de Psicologia e Orientação Ano Lectivo 2011/2012 Planificação de Actividades do Serviço de Psicologia e Orientação Ano Lectivo 2011/2012 Psicóloga Ana Rita Antunes (Pré-escolar e 1º Ciclo) C.P. nº 5148 Psicóloga Filipa Braamcamp Sobral (2º e 3º Ciclos

Leia mais

DIALOGANDO SOBRE O ESTÁGIO COMO ESPAÇO DE CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE PROFISSIONAL E EXPRESSÃO DO SOFRIMENTO PSÍQUICO

DIALOGANDO SOBRE O ESTÁGIO COMO ESPAÇO DE CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE PROFISSIONAL E EXPRESSÃO DO SOFRIMENTO PSÍQUICO DIALOGANDO SOBRE O ESTÁGIO COMO ESPAÇO DE CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE PROFISSIONAL E EXPRESSÃO DO SOFRIMENTO PSÍQUICO Niamey Granhen Brandão da Costa (IFCH/UFPA-CCBS/UNAMA) INTRODUÇÃO A escola é uma das instituições

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE PLANO DE ENSINO

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE PLANO DE ENSINO UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE PLANO DE ENSINO Unidade Universitária: CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE Curso: EDUCAÇÃO FISICA Núcleo Temático: Disciplina:

Leia mais

Critérios de Avaliação Disciplina: Orquestra de Sopros 2º CICLO

Critérios de Avaliação Disciplina: Orquestra de Sopros 2º CICLO 2º CICLO DOMÍNIO DA CRITÉRIOS GERAIS PERFIL DO ALUNO: DESCRITORES GERAIS INSTRUMENTOS INDICADORES DE % Coordenação psico-motora. Sentido de pulsação/ritmo/harmonia/ fraseado. COGNITIVOS: APTIDÕES CAPACIDADES

Leia mais

PROGRAMA DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO - PAP

PROGRAMA DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO - PAP PROGRAMA DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO - PAP S U M Á R I O PROGRAMA DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO... 3 Da Definição... 3 Dos Objetivos... 3 Da Justificativa... 3 Dos Projetos, Ações e Atividades... 4 Projeto Entrando

Leia mais

Acreditamos no seu envolvimento e dedicação à sua realização e confiamos no seu sucesso.

Acreditamos no seu envolvimento e dedicação à sua realização e confiamos no seu sucesso. ATIVIDADE INTEGRADORA CURSO: LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM GESTÃO ESCOLAR CIRCUITO: 9 PERIODO: 7º Caro (a) aluno (a), Esta atividade deverá ser desenvolvida individualmente

Leia mais

XI Encontro de Iniciação à Docência

XI Encontro de Iniciação à Docência 4CCADZMT1 IMPORTÂNCIA DA MONITORIA NA DISCIPLINA DE NUTRIÇÃO ANIMAL PARA O PROFISSIONAL ZOOTECNISTA Aldivan Rodrigues Alves (1), Ariosvaldo Nunes de Medeiros (2), Ludmila da Paz Gomes da Silva (3) Centro

Leia mais

REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º O presente instrumento dispõe sobre as normas e procedimentos a serem observados

Leia mais

Avaliação Externa das Escolas PLANO DE MELHORIA

Avaliação Externa das Escolas PLANO DE MELHORIA Avaliação Externa das Escolas 2012-2013 PLANO DE MELHORIA A elaboração deste plano de melhoria assenta no pressuposto de que o Agrupamento Vertical de Escolas de Azeitão é capaz de repensar estratégias

Leia mais

Linha de Pesquisa 2: FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE LÍNGUAS

Linha de Pesquisa 2: FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE LÍNGUAS Linha de Pesquisa 2: FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE LÍNGUAS Esta linha de pesquisa objetiva o exame dos processos de construção do conhecimento docente do professor de línguas, com ênfase no papel da linguagem

Leia mais

O conhecimento é a chave da vida!

O conhecimento é a chave da vida! Porto Alegre, 02 de janeiro de 2017 Sejam Bem Vindos Prezados(as) Educadores(as)! Bom Dia com Alegria! O conhecimento é a chave da vida! Contem sempre conosco e que tenhamos divertidas e abençoadas formações

Leia mais

Documento Base (Formulação Preliminar) Comissão SEB/MEC - Fev/2016

Documento Base (Formulação Preliminar) Comissão SEB/MEC - Fev/2016 Documento Base (Formulação Preliminar) Comissão SEB/MEC - Fev/2016 Orientações para cursos de Formação de Professores, nas áreas de Didática, Metodologias e Práticas de Ensino Estrutura do documento I.

Leia mais

EB1/PE DE ÁGUA DE PENA

EB1/PE DE ÁGUA DE PENA EB1/PE DE ÁGUA DE PENA 2010 2014 1.Introdução 2.Enquadramento legal 3.Diagnóstico avaliação do projecto anterior 4.Identificação de prioridades de intervenção 5.Disposições finais 6.Avaliação 1.Introdução

Leia mais

ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO INTRODUÇÃO As diferentes unidades que compõem o conjunto de cadernos, visam desenvolver práticas de ensino de matemática que favoreçam as aprendizagens dos alunos. A

Leia mais

Mestrados em Ensino Universidade de Lisboa

Mestrados em Ensino Universidade de Lisboa Papel das Escolas e dos Orientadores Cooperantes no Mestrado em Ensino Documento de orientação aprovado pela Comissão Pedagógica dos Mestrados em Ensino em 25 de maio de 2016 O presente documento dirige-se

Leia mais

Manual de Monitoria - FAMETRO

Manual de Monitoria - FAMETRO 2015 Manual de Monitoria - FAMETRO QUALIDADE DE ENSINO Coordenação de Ensino 17/12/2015 MANUAL DE MONITORIA INTRODUÇÃO O presente Guia visa proporcionar aos professores orientadores e alunos-monitores

Leia mais

LABORATÓRIO DE MATEMÁTICA: UMA FERRAMENTA IMPRESCINDÍVEL PARA A APRENDIZAGEM DA DISCIPLINA

LABORATÓRIO DE MATEMÁTICA: UMA FERRAMENTA IMPRESCINDÍVEL PARA A APRENDIZAGEM DA DISCIPLINA LABORATÓRIO DE MATEMÁTICA: UMA FERRAMENTA IMPRESCINDÍVEL PARA A APRENDIZAGEM DA DISCIPLINA Rodolfo Moreira Cabral, Antonio Carlos Belarmino Segundo Universidade Estadual da Paraíba, rodolfomoreira.16@hotmail.com;

Leia mais

Construir o Futuro (I, II, III e IV) Pinto et al. Colectiva. Crianças e Adolescentes. Variável. Nome da prova: Autor(es): Versão: Portuguesa

Construir o Futuro (I, II, III e IV) Pinto et al. Colectiva. Crianças e Adolescentes. Variável. Nome da prova: Autor(es): Versão: Portuguesa Nome da prova: Autor(es): Versão: Tipo de aplicação: População: Tempo de aplicação: Objectivos: Materiais incluídos no jogo (kit) completo: Construir o Futuro (I, II, III e IV) Pinto et al. Portuguesa

Leia mais