Saúde Vocal e gênero: diferenças em relação à saúde geral, hábitos e sintomas vocais

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1 Saúde Vocal e gêero: difereças em relação à saúde geral, hábitos e sitomas vocais Léslie Piccolotto Ferreira * Môica Lopes Moreira Nagamie ** Susaa Pimetel Pito Giaii *** Resumo Itrodução: Pesquisas recetes focalizam o uso da voz e o cohecimeto sobre seus cuidados em variadas profissões. Poucos, o etato, são estudos epidemiológicos realizados com a população em geral. Objetivo: descrever aspectos de saúde geral, hábitos e sitomas relacioados à voz, e comparar estes aspectos segudo o gêero. Método: 00 sujeitos (0 homes/0 mulheres) iscritos em um curso para formação de teleoperador respoderam questioário com pergutas referetes aos aspectos em estudo. Os dados foram aalisados (teste Ma-Whitey, ível de sigificâcia %) para comparar difereças quato ao gêero. Resultados: etre os problemas de saúde que iterferem a voz, (7,6%) dos etrevistados registraram sempre apresetar algum, sedo alergia respiratória(6-,%) o mais mecioado. Apeas 6 participates referiram preseça de sitomas vocais(8,6%); sedo gargata seca o mais comum. Mais da metade (7-,%) refere ter hábitos prejudiciais à voz, e falar demais foi o mais citado. Quado a variável gêero foi aalisada, houve difereça estatisticamete sigificate quato ao sitoma de esforço ao falar e falar muito alto para os homes; e aos sitomas de casaço ao falar, dor/ardor a gargata e perda de voz quado ervosa, hábito de falar demais, muito rápido e gritar, e a preseça de alergias respiratórias para as mulheres. Coclusão: Os dados reforçam o uso de comportametos vocais que caracterizam socialmete cada gêero e idicam a ecessidade de que os fooaudiólogos cosiderem as especificidades referetes ao gêero a realização de ações de promoção de saúde vocal. Palavras-chave: voz, distúrbios da voz, epidemiologia Abstract Itroductio: Recet studies focus o vocal use ad kowledge about voice care i various occupatios. However, oly a few of these are epidemiological studies performed o the geeral populatio. Purpose: to describe aspects of geeral health, habits ad symptoms related to the voice, ad to compare these aspects accordig to geder. Methods: 00 subjects (0 me/0 wome) who were siged up for a telemarketer formatio course aswered a questioaire with questios referet to the * Doutora em Distúrbios da Comuicação Humaa (UNIFESP-EPM); Professora Titular do Departameto de Fudametos da Fooaudiologia da PUC-SP (Professora da Faculdade de Fooaudiologia e do Programa de Estudos Pós-Graduados em Fooaudiologia); Coordeadora e docete do Curso de Especialização em Fooaudiologia Voz da PUC-SP/COGEAE ** Môica Lopes Moreira Nagamie Fooaudióloga (PUC-SP); Especialista em Voz e em Liguagem; Terapeuta de casal e família. *** Susaa Pimetel Pito Giaii Doutora em Saúde Pública Epidemiologia (Faculdade de Saúde Pública USP); fooaudióloga clíica do Hospital do Servidor Público Muicipal de São Paulo e da Divisão de Educação e Reabilitação dos Distúrbios da Comuicação (DERDIC/PUC-SP); docete do Curso de Especialização em Fooaudiologia Voz da PUC-SP/COGEAE. Distúrb Comu, São Paulo, (): 7-, abril, 00 7

2 Léslie Piccolotto Ferreira, Môica Lopes Moreira Nagamie, Susaa Pimetel Pito Giaii aspects beig studied. The data was aalyzed (Ma-Whitey test, sigificace level %) to compare differeces regardig both sexes. Results: Amog health issues that iterfere i voice, (7,6%) of the subjects reported always havig oe, ad respiratory allergy (6-,%) was the most metioed. Oly 6 participats refered presece of vocal symptoms (8,6%); where dry throat was the most commo. More tha half (7-,%) report havig deleterious vocal habits, ad talkig excessively was the most commoly reported. Whe the variable sex was aalyzed, there was a statistically sigificat differece regardig the symptom of vocal strai ad speakig too loudly for the masculie sex; ad regardig symptoms of tiredess whe speakig, sore throat ad voice loss whe ervous, to the habits of speakig excessively, very fast ad yellig, ad to the presece of respiratory allergies for the femiie sex. The data reiforce the usage of vocal behaviors that socially characterize each geder ad idicate the eed that speech therapists cosider the specificities related to each geder whe holdig vocal health promotio actios. Keywords: Voice, Voice disorders, Epidemiology. Resume Itrodució: Estudios recietes se cetra e el uso de la voz y e el coocimieto sobre sus cuidados e diferetes profesioes. Pocos, todavía, so estudios epidemiológicos realizados co la població geeral. Objetivo: Describir aspectos geerales de la salud, hábitos y sítomas relacioados co la voz, y compararlos e relació al géero. Métodos: 00 sujetos (0 mujeres /0 hombres) iscritos e u curso de capacitació para operadores de call ceter respodiero a u cuestioario co pregutas relacioadas a los aspectos estudiados. Los datos fuero aalizados (test de Ma-Whitey, ivel de sigificació, %) para comparar diferecias segú el géero. Resultados: Etre los problemas de salud que iterfiere co la voz, (7,6%) de los ecuestados idicaro siempre teer algú, siedo el pricipal la alergia respiratoria (6-,%). Sólo 6 participates iformaro de la presecia de sítomas vocales (8,6%), siedo el más comú sequedad de gargata. Más de la mitad (7-,%) reportaro teer hábitos perjudiciales para la voz y hablar e exceso fue el más citado. Cuado se aalizó la variable géero, hubo diferecia estadísticamete sigificativa para el sítoma de esfuerzo al hablar y hablar co voz muy alta, para los hombres; y sítomas de fatiga al hablar, dolor / ardor e la gargata, pérdida de la voz cuado erviosa, hábito de hablar demasiado, muy rápido y gritar, y la presecia de alergias respiratorias para las mujeres. Coclusió. Los datos refuerza la presecia de coductas vocales que caracteriza socialmete cada géero y señala la ecesidad de que los fooaudiólogos cosidere los aspectos específicos relacioados co el géero e la aplicació de medidas para promover la salud vocal. Palabras claves: voz, trastoros de la voz, epidemiologia. Itrodução Iicialmete, a atuação fooaudiológica a área de voz profissioal o Brasil esteve restrita ao atedimeto clíico-terapêutico dos sujeitos com distúrbios vocais desevolvidos o trabalho. Gradativamete, os fooaudiólogos otaram a ecessidade de voltar sua atuação à promoção da saúde e preveção destes distúrbios, causados pelo uso iteso ou abusivo da voz. Por esta razão, a partir da última década do século XX, vários estudos a área buscaram caracterizar o uso vocal de categorias específicas como professores, teleoperadores, atores, radialistas, etre outros, e o cohecimeto desses trabalhadores em relação aos cuidados ecessários ao uso vocal profissioal (Oliveira et al, 007). Nas pesquisas, maior destaque é dado para o uiverso da voz do professor (Dragoe e Behlau, 006), com levatametos que evideciam a prevalêcia quase sempre superior a 0% de distúrbio vocal etre os docetes (Simões e Latorre, 00; Ferreira et al, 00; Delcor et al, 00), ídice cofirmado em estudos iteracioais (Roy et al, 00a; Sliwiska-Kowalska et al, 006). 8 Distúrb Comu, São Paulo, (): 7-, abril, 00

3 Saúde Vocal e gêero: difereças em relação à saúde geral, hábitos e sitomas vocais Vários são os sitomas mecioados pelos pesquisados e, detre eles, rouquidão aparece como o mais comum, associado ao uso vocal iadequado, abuso vocal ou alterações de vias aéreas superiores. É o sitoma mais citado em pesquisas acioais (Scalco et al, 6; Bacha et al, ; Ortiz et al, 00; Dragoe et al, 008) e iteracioais (Smith et al, 8a; Sliwiska-Kowalska et al, 006) realizadas com professores. Casaço vocal e esforço ao falar, assim como dor/ardor ou secura a gargata são outros sitomas frequetemete presetes as pesquisas com educadores (Scalco et al, 6; Bacha et al, ; Ferreira et al, 00; Ferreira e Beedetti, 007). Sem dúvida, tais sitomas decorrem do uso iteso e excessivo da voz que caracteriza o abuso vocal. A ecessidade de falar várias horas por dia acarreta esforço prologado do aparato vocal e aumeta o risco de desevolvimeto de lesões as pregas vocais, especialmete durate quadros gripais, crises alérgicas ou a preseça de refluxo gastresofágico. A preseça desses sitomas mostra relação com aspectos de atureza hereditária, comportametal, ocupacioal e do estilo de vida do idivíduo. Alergias, ifecções de vias aéreas superiores, ifluêcias hormoais, medicações, etilismo, tabagismo, falta de hidratação são apotados como iimigos biológicos da voz (Booe, ). Outros autores destacam, aida, os aspectos psíquicos costituites do sitoma vocal (Petroucic e Friedma, 006; Salfatis e Cuha, 006). Além de falar por logo período de tempo, vários hábitos idetificados como prejudiciais à voz são ecotrados as atividades diárias de trabalhadores que utilizam a voz como istrumeto de trabalho, como a ecessidade de falar fora do tom, itesidade, velocidade ou ritmo habituais. O hábito de gritar, por exemplo, faz com que a larige seja utilizada em sua força máxima, com um desgaste maior e mais rápido do que o habitual, o que potecializa o risco de aparecimeto de lesões a superfície das pregas vocais e provoca um casaço vocal desecessário. Aspectos do ambiete de trabalho, como preseça de ruído, arcodicioado ou poeira cotribuem para agravar o quadro. Recursos como pigarrear ou tossir, usados estas situações, têm iterferêcia direta a larige pelo atrito a região glótica e decorrete irritação e descamação do tecido e também podem determiar alterações a voz. Etretato, se a Fooaudiologia hoje dispõe de vários dados referetes ao uso profissioal da voz e sugere cuidados para a população que utiliza a voz itesamete em seu trabalho, tem se preocupado meos em pesquisar sujeitos sem demada para atedimeto fooaudiológico, ou estudos que comparem a população em geral a de profissioais da voz. Detre os estudos iteracioais, pesquisa (Roy et al, 00a) levatou a prevalêcia de distúrbios vocais em professores e a população em geral, idetificado as variáveis demográficas associadas à ocorrêcia de alterações vocais. A pesquisa foi realizada com amostra aleatória de idivíduos, costituída de 88 ão professores e professores, a faixa etária de 0 a 66 aos, que, por telefoe, respoderam a questioário validado. Os autores cosideraram como alteração vocal presete o fato do idivíduo referir que, em algum mometo da vida, sua voz ão teve desempeho adequado ou ficou diferete do habitual. A prevalêcia de alteração vocal, o mometo atual, foi maior etre os professores (% e 6%), assim como em algum mometo da vida (8% e %). Observaram, aida, que exercer atividade de docêcia, ser mulher, ter idade etre 0 e aos, 6 ou mais aos de estudo e histórico familiar positivo para alteração vocal foram estatisticamete associados à preseça de alteração vocal. De outro estudo dos mesmos autores (Roy et al, 00b), participaram 0 sujeitos, professores e 7 ão professores, com o objetivo de verificar as relações etre alteração de voz e desempeho o trabalho. Ao comparar os dois grupos, os professores referiram, de forma sigificativa, pelo meos um sitoma vocal com maior freqüêcia do que os ão professores (% e 8%), assim como apresetaram queixas mais freqüetes quato à preseça de rouquidão, casaço vocal, dificuldade para falar ou catar baixo, e também qualidade vocal diferete após o uso, dificuldade para projetar a voz, esforço vocal, etre outros. Observaram, aida, maior média de sitomas vocais etre os professores (, e,) e maior queixa quato à limitação o desempeho profissioal e redução de atividades sociais por causa da voz. Outro estudo (Sliwiska-Kowalska et al, 006) também verificou difereças etre professores e ão professores em relação à voz, em amostra composta por professoras que atuam os íveis fudametal e médio e 8 mulheres ão Distúrb Comu, São Paulo, (): 7-, abril, 00

4 Léslie Piccolotto Ferreira, Môica Lopes Moreira Nagamie, Susaa Pimetel Pito Giaii professoras, cujo trabalho ão evolve esforço vocal. Os autores ecotraram 6% das professoras e 6% das ão professoras apresetado sitomas vocais egativos, com difereça estatisticamete sigificate para preseça de rouquidão e secura a gargata. A média o úmero de sitomas também foi maior etre as professoras (, e,). Disfoia fucioal foi ecotrada em % das professoras e em apeas % das ão professoras, difereça estatisticamete sigificativa. No Brasil, estudo com o objetivo de aalisar a ocorrêcia de alteração de voz, aspectos relacioados à saúde e hábitos vocais em trabalhadores idustriais que ão usam a voz como istrumeto de trabalho costatou, detre os sitomas mais referidos, rouquidão e dor de gargata; 7,% se autodefiiram com alteração vocal, sedo a preseça de ifecção de gargata como a pricipal causa por eles atribuída (Arakaki et al, 006). Em relação ao gêero, a literatura apota aspectos biológicos, sociais e psíquicos que acarretam maior ocorrêcia de distúrbios vocais o sexo femiio. Biologicamete, quado comparadas aos homes, as mulheres têm maior predisposição aos problemas vocais em fução de sua costituição glótica (Smith et al, 8b; Hamod et al, 7). Além do aspecto biológico, há de cosiderar-se a costrução histórica e social da oção de gêero, que se defie de forma relacioal, ou seja, as características sociais moldam a comuicação dos sujeitos e sigularizam a expressão vocal da mulher e do homem a costrução histórica e social. Cosiderado o reduzido úmero de pesquisas epidemiológicas a área de voz com a população em geral, ressalta-se a relevâcia deste estudo, a fim de ampliar a eficiêcia da atuação fooaudiológica e cotribuir para o plaejameto de ações coletivas, icluido Campahas de Voz direcioadas à promoção de saúde e preveção de alterações vocais. O presete trabalho tem como objetivo, por meio de questioário, descrever aspectos de saúde geral relacioados à voz, hábitos vocais e sitomas de alterações vocais da população em geral, e costatar as difereças destes aspectos segudo o gêero. Métodos Foram covidados a participar desta pesquisa todos os sujeitos que se iscreveram, o período de dois meses, em um curso básico para formação de teleoperador de telemarketig e call ceter. Tal curso foi oferecido pelo Istituto Tecológico Diocesao (ITD) para pessoas acima de 6 aos e com ível de escolaridade míimo (ºgrau icompleto), com o objetivo de promover a capacitação de pessoas, a sua maioria desempregados, a referida área. Ates de iiciar o curso, os iscritos receberam um questioário composto por questões para caracterizar a população (sexo e idade) e mais divididas em três partes com o objetivo de levatar aspectos de saúde geral relacioados à voz (alergias respiratórias, resfriados frequetes, azia, perda da voz quado ervoso), hábitos vocais (pigarrear, falar demais, falar muito baixo, falar muito alto, falar muito rápido, gritar, estar com a voz diferete após atividades, tossir frequetemete, imitar vozes diferetes, estar em locais com ar-codicioado) e sitomas de alterações vocais (perda de voz, casaço ao falar, esforço ao falar, dor/ardor a gargata, gargata seca, falhas a voz, rouquidão). Para cada opção foi possível assialar a preseça do aspecto pesquisado e frequêcia do mesmo a opiião do respodete, sedo esse marcado como 0 (ausêcia), (poucas vezes), (quase sempre) e (sempre). De aproximadamete 00 questioários respodidos, foram selecioados aqueles que cotiham respostas em todas as questões, sem rasura e, a seguir, detre esses, sorteados 0 respodidos por homes e 0 por mulheres, segudo plaejameto estatístico feito à priori. Os dados foram digitados em baco de dados e submetidos à aálise estatística. Após aálise descritiva, aspectos de saúde geral relacioados à produção vocal, à frequêcia dos sitomas de alterações vocais, hábitos vocais, foram comparados de acordo com a variável sexo por meio do teste Ma-Whitey, tedo sido adotado ível de sigificâcia de % (p 0,0). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética do PEPG em Fooaudiologia da PUC/SP (º 000/000). Todos os participates receberam esclarecimetos e cosetiram em participar, assiado o Termo de Cosetimeto Livre e Esclarecido. Resultados A Tabela apreseta as questões relacioadas às alterações de saúde geral que podem iterferir a produção vocal, mometo em que se costata a ausêcia de problemas de saúde relacioados diretamete à voz, a seguite ordem decrescete: 0 Distúrb Comu, São Paulo, (): 7-, abril, 00

5 Saúde Vocal e gêero: difereças em relação à saúde geral, hábitos e sitomas vocais ão perde a voz quado está ervoso (-78%); ão tem alergias respiratórias (0-7,%); ão tem azia (-6,7%); ão tem resfriados freqüetes (67-,6%). Detre os respodetes, (7,6%) registraram apresetar sempre algum problema de saúde relacioado à produção da voz, combiado ou ão etre si, e a preseça de alergias respiratórias (6-,%) em grau quase sempre (-7,7%) e sempre (-7,7%), respectivamete, foi o mais mecioado. Quado o sexo foi comparado, houve difereça estatisticamete sigificate a favor do femiio quato à preseça de alergias respiratórias e perder a voz quado ervosa. Quato aos hábitos vocais, a Tabela demostra a preseça e freqüêcia dos cosiderados a literatura como ocivos à saúde vocal. Da mesma forma que os sitomas, há uma tedêcia de ão realizar os comportametos questioados, a saber, em ordem decrescete, ão tem tosse freqüete (08-6,%); ão imita vozes diferetes (0-68,%); ão fica exposto a locais com ar codicioado (8-66,%); ão fala muito baixo (-6%); ão tem o hábito de gritar (7-8,%); ão fala muito rápido (70-6,6%); ão tem o hábito de pigarrear (6-,7%); ão fala muito alto (-8,%); ão fica com a voz diferete após atividades (-%); e ão fala demais (88-,%). Detre os sujeitos, mais da metade (7-,%) fez meção a realizar sempre algum comportameto cosiderado ocivo, combiado ou ão etre si, e o de falar demais foi o mais mecioado pelos sujeitos (-7,7%), que assialaram, respectivamete, quase sempre (6-,7%) e sempre (8-6%). A Tabela evidecia ausêcia de sitomas vocais em todas as variáveis pesquisadas etre os participates, a saber, em ordem decrescete, ão faz esforço ao falar (8-86%); ão apreseta falhas a voz (6-7,%); ão apreseta rouquidão (7-7,%); ão apreseta casaço ao falar (0-6,7%); ão perdeu a voz (0-68,%); ão apreseta dor/ardor a gargata (8-6%); e ão apreseta gargata seca (-,%). Apeas 6 ocorrêcias (8,6%) de preseça em freqüêcia sempre, de algum tipo de sitoma foram referidas em maior úmero juto ao sexo femiio (0-6,%). Detre os citados, o de gargata seca foi o mais mecioado pelos sujeitos ( 0,6%), que assialaram, respectivamete, quase sempre (-7,7%) e sempre (-%). Quado as variáveis foram comparadas etre os sexos, houve difereça estatisticamete sigificate a favor do masculio quato à preseça do sitoma de esforço ao falar, e do femiio em relação ao casaço ao falar e dor/ ardor a gargata. Quado a variável sexo foi aalisada, houve difereça estatisticamete sigificate, em relação ao masculio, quato ao hábito de falar muito alto e à preseça do sitoma de esforço ao falar e, ao femiio, quato à preseça de alergias respiratórias e perda da voz quado ervosa, aos hábitos de falar demais, falar muito rápido e gritar, e aos sitomas de casaço ao falar e dor/ardor a gargata. Tabela Distribuição umérica () e percetual dos sujeitos quato à preseça e freqüêcia de questões relacioadas a saúde geral, segudo sexo (m= masculio; f= femiio) e respectivos valores de sigificâcia (p) SAÚDE GERAL Alergias respiratórias Resfriados freqüetes Azia Perda da voz quado ervoso AUSÊNCIA POUCAS VEZES QUASE SEMPRE SEMPRE M F M F M F M F 7 (,0) 88 (,) 0 (,0) (,7) 0 (,) 7 (6,) 8 (,7) 0 (6,) p*: teste Ma-Whitey **- para o sexo femiio (6,) 8 (6,0) 8 (,7) 7 (,7) (,0) (7,) (,7) 0 (0,0) (,0) (,7) 7 (,) (,0) (,7) (,0) 8 (,7) (,7) (,7) (,0) (,0) (,7) 8 (6,0) (,) (,0) 6 (,0) p 0,06** 0, 0 0, 08 0, 0** Distúrb Comu, São Paulo, (): 7-, abril, 00

6 Léslie Piccolotto Ferreira, Môica Lopes Moreira Nagamie, Susaa Pimetel Pito Giaii Tabela Distribuição umérica (N) e percetual dos sujeitos quato à preseça e freqüêcia de hábitos vocais, segudo sexo (M= masculio; F= femiio) e respectivos valores de sigificâcia (p) HÁBITOS VOCAIS Pigarrear Falar demais Falar muito baixo Falar muito alto Falar muito rápido Gritar Estar com a voz diferete após atividades Tossir freqüetemete Imitar vozes diferetes Estar em locais com arcodicioado AUSÊNCIA POUCAS VEZES QUASE SEMPRE SEMPRE M F M F M F M F 80 (6.6) (6,) 0 (,8) 6 (,0) (,) 6 (,0) 6 (,0) 0 (,7) 86 (8,7) 0 (,8) 8 (7,0) (,0) 88 (,) 8 (7,) 76 (,) 7 (6,) 6 (,0) 0 (,7) (,7) (,) (6,) (8,) (,) (7,0) (,) (,7) 6 (8,7) 8 (,7) (,) 0 (0,0) (,7) (,7) 7 (,7) (,) 7 (,7) (,) (6,) (,7) (8,) (6,) p*: teste Ma-Whitey; *- para o sexo masculio; ** para o sexo femiio 7 (,7) 7 (,0) (,7) 7 (,0) (,0) (,7) (7,) 7 (,) 0 (,) (,7) 7 (,7) 8 (,7) 0 (,) 6 (,) (,7) 6 (,) (6,) (,7) (,0) 6 (,0) (,) (6,) (,0) (,) (,0) (,7) (,) 8 (,7) (,7) (,7) (,0) (,) (,0) (,) - (,0) p 0, 87 0, 06** 0, 060 0, 0* 0, 0** 0, 0** 0, 7 0, 7 0, 60 0, Tabela Distribuição umérica () e percetual dos sujeitos quato à preseça e freqüêcia de sitomas de alterações vocais, segudo sexo (M= masculio; F= femiio) e respectivos valores de sigificâcia (p) SINTOMAS VOCAIS Perda da voz Casaço ao falar Esforço ao falar Dor/ardor a gargata Gargata seca Falhas a voz Rouquidão Perda da voz quado ervoso AUSÊNCIA POUCAS VEZES QUASE SEMPRE SEMPRE M F M F M F M F 0 (6,) 6 (8,7) (.) 0 (,8) 7 (,0) (7,) (7,) (,7) 6 (,0) (,0) (,0) 7 (6,) 8 (,) (8,0) 0 (,) 0 (6,) 8 (,7) (8,) (,0) 8 (,) (,7) 7 (,7) (7,0) (,0) (,) 60 (0,0) 77 (,7) 0 (0,0) 7 (,) 0 (0,0) p*: teste Ma-Whitey; *- para o sexo masculio; ** para o sexo femiio (,0) (,0) (,0) (,7) (,0) (,0) 0 (,) 7 (,) 8 (,7) (,7) (,) (,7) - - (,7) (,) 7 (,) (,) 6 (,0) p 0, 0, 00** 0, 0* 0, 00** 0, 06 0, 78 0, 0, 0** Distúrb Comu, São Paulo, (): 7-, abril, 00

7 Saúde Vocal e gêero: difereças em relação à saúde geral, hábitos e sitomas vocais Discussão Detre os hábitos cosiderados prejudiciais à produção da voz, os atos de falar demais ou falar muito alto foram apotados como frequetes por mais da metade da amostra. Estudo realizado durate as comemorações da Semaa Nacioal da Voz em 00 (Villaova, 00), quado 00 sujeitos foram etrevistados sobre o que cosideravam fazer bem e ou mal para voz, esses comportametos foram também os mais mecioados pela população, além do hábito de tomar líquidos gelados e fumar. A falta de preocupação dos sujeitos etrevistados sobre a ecessidade de hidratação, compoete vital para as fuções do orgaismo e, em especial, para a foação a fim de que a vibração das pregas vocais ocorra de modo livre e com atrito reduzido, pode explicar a grade ocorrêcia do sitoma de gargata seca. Importate salietar que a preseça de pigarro, mecioada por quase metade da amostra desta pesquisa, pode também idicar hidratação isuficiete, assim como a ecessidade de permaecer em locais com ar-codicioado, referido por mais de um terço da amostra, fatores que potecializam o sitoma de gargata seca. A prevalêcia de sitomas vocais registrada a população estudada (8,6%) foi meor quado comparada à de estudos voltados para cohecer o perfil de profissioais da voz, pricipalmete de professores (Silvay et al, 000; Simões e Latore, 00; Villaova et al, 00; Ferreira et al, 00; Delcor et al, 00). Porém, são semelhates aos úmeros ecotrados em outros estudos (Roy, 00a; Sliwiska-Kowalska et al, 006), que citam etre, ão professores, 6% de auto-referêcia de alteração vocal o mometo do preechimeto do questioário a primeira pesquisa, e costataram a preseça de disfoia fucioal em % dos sujeitos a seguda. Os achados aproximam-se também dos ídices ecotrados etre trabalhadores idustriais que ão usam a voz como istrumeto de trabalho (7,%; Arakaki et al, 006). Possivelmete, a maior ocorrêcia do sitoma de gargata seca etre os respodetes, em diferetes frequêcias, seguido por dor/ardor a gargata, deve-se ao fato da pesquisa ter sido realizada em São Paulo, cidade com alto ídice de poluição. Pesquisa realizada associa o aumeto das doeças respiratórias à crescete poluição do ar, decorrete da urbaização e estilo de vida ocidetal (Arbex, et al, 00). Quado a variável sexo foi relacioada, em relação aos aspectos de saúde relacioados à voz, as alergias respiratórias difereciaram os grupos, com maior preseça etre as mulheres. Sem especificar o sexo, estudo (Corsi et al, 00) apota que as doeças alérgicas do trato respiratório vêm-se torado cada vez mais freqüetes em todo o mudo, iclusive o Brasil. Especificamete etre os adultos joves, faixa etária da população do presete estudo, as doeças de vias respiratórias e alergias são muito comus (Spiegel et al, 7). Gradativo aumeto a prevalêcia de sitomas respiratórios tem sido verificado em mulheres, fato explicado pela ifluêcia dos aspectos ocupacioais (Dimich-Ward et al, 006). Maior registro de perda de voz em situação de ervosismo também difereciou os grupos comparados, e tal dado é corroborado pela literatura por Bloch (00), que afirma ser essa uma queixa especialmete das mulheres. A voz represeta o sujeito e o sitoma de perda de voz ão pode ser desviculado de sua história e iserção social da mulher. A larige é o órgão refratário à emoção (Petroucic e Friedma, 006) imediatamete revelada a voz femiia por sua tedêcia mais emotiva, o que favorece a perda de voz em mometos de maior tesão. Em relação à preseça de hábitos prejudiciais à produção da voz, o hábito de falar demais, de falar muito rápido e de gritar também diferecia os grupos, e o fato de ser citado pelas mulheres em maior úmero pode ser explicado por fatores sociais que moldam o comportameto femiio. A mulher exerce uma variedade de papéis, sedo que cada um deles exige um determiado estilo e iflexão de voz codizete com a situação (Booe, ). O autor acresceta que mulheres de diversas culturas apresetam tedêcia de usar iflexões ascedetes o fial dos euciados, ao cotrário da voz do homem, que apreseta uma iflexão descedete ao fial dos euciados. Assim sedo, socialmete, cosiderado os aspectos fisiológicos vocais, o hábito de gritar assemelha-se mais à figura femiia, uma vez que a voz da mulher apreseta um pitch mais agudo. Da mesma forma, os achados que apotam a referêcia masculia em relação a falar mais alto também pode estar associada ao fato da voz dos homes ser mais grave e com itesidade vocal mais forte do que as mulheres (Booe, ). Distúrb Comu, São Paulo, (): 7-, abril, 00

8 Léslie Piccolotto Ferreira, Môica Lopes Moreira Nagamie, Susaa Pimetel Pito Giaii Na mesma vertete, há outro achado esta pesquisa: as mulheres referiram falar mais que os homes. Aida que os homes, em algumas situações de trabalho ou de lazer, falem tato quato as mulheres, persiste a idéia de que a mulher fala mais, fato cofirmado este estudo pelas próprias mulheres. Pode-se questioar se este comportameto ocorre de fato ou se assumem esta codição icorporado coceito estabelecido culturalmete. Em relação aos sitomas vocais, os homes se difereciaram por referir esforço ao falar e o hábito de falar muito alto. Esses dados são cofirmados por Booe () que, apoiado em sua experiêcia clíica, porém, sem dados de pesquisa, refere que os homes tedem a abusar do mecaismo vocal com mais freqüêcia que as mulheres. As mulheres, por sua vez, apresetaram sitomas de casaço ao falar e dor ou ardor a gargata. Tais achados podem, em parte, ser explicados pelas difereças da cofiguração específica da larige, pois as mulheres apresetam uma costituição glótica mais propícia para desevolver problemas vocais (Smith et al, 8b; Hammod et al, 7). Também as alterações hormoais, pricipalmete o período mestrual quado há reteção de líquidos e, em decorrêcia, aumeto de volume das pregas vocais com dimiuição da frequêcia vibratória, o que pode resultar em casaço vocal e/ou dor a gargata, com limitação de tos e falta de cotrole a produção da voz. Tais alterações hormoais podem, portato, justificar a preseça de maior casaço ao falar e dor/ardor a gargata para as mulheres (Duprat, 8). Fialmete, cosiderado que o preechimeto do istrumeto utilizado esta pesquisa ão se deu em cotexto profissioal ou com pretesão de cotrato profissioal, propiciado um preechimeto mais favorável e verdadeiro, acresceta-se que os resultados desta pesquisa podem cotribuir para as discussões sobre o recohecimeto do distúrbio de voz relacioado ao trabalho, uma vez que a prevalêcia de sitomas de alterações vocais a população estudada foi meor comparada à população de profissioais que a utilizam itesamete em suas atividades de trabalho. Tais achados reforçam as coclusões de estudos que apotam as codições adversas de ambiete e de orgaização de trabalho como fatores determiates para o surgimeto de alterações vocais os profissioais da voz. Coclusão Detre os problemas de saúde, a preseça de alergias respiratórias foi o fator mais mecioado pelos participates. Quato aos hábitos vocais, mais da metade fez meção a realizar sempre algum comportameto cosiderado ocivo à produção da voz, combiado ou ão com outros, e o de falar demais foi o mais mecioado. A maioria dos participates ão fez referêcia à preseça de sitomas vocais, e, quado o fez, gargata seca foi o mais mecioado. Quado a variável sexo foi aalisada, houve difereça estatisticamete sigificate quato à preseça do sitoma de esforço ao falar e o comportameto de falar muito alto para o sexo masculio; e quato aos sitomas de casaço ao falar, dor/ardor a gargata e perder a voz quado ervosa, aos hábitos de falar demais, muito rápido e gritar, e à preseça de alergias respiratórias para o femiio. Os dados reforçam o uso de comportametos vocais que caracterizam socialmete cada gêero e idicam a ecessidade de que os fooaudiólogos cosiderem as especificidades referetes ao gêero a realização de ações de promoção de saúde vocal, para maior efetividade. Referêcias Arakaki F N; Ferreira LP; Troi C R; Lima F S. Codições de produção vocal de trabalhadores idustriais: levatameto de dados a preseça de riscos ocupacioais. Foo Atual. 006; 6:-. Arbex MA, Coceição, GMS, Cedo SP, Arbex FF, Lopes AC, Moysés EP, Satiago SL, Saldiva PHN, Pereira LAA, Braga ALF. Urba air pollutio ad chroic obstructive pulmoary disease-related emergecy departmet visits. J Epidemiol Commuity Health 00; 6: Bacha SMC, Camargo, AFFP, Brasil MLR, Moreal VRFD, Nakao EMH, Rocha AE, Tutes ER, Nakao M. Icidêcia de disfoia em professores de pré-escola do esio regular da rede particular de Campo Grade/ MS. Revista de Atualização Cietífica Pró-Foo ; (): 8-. Bloch P. Você quer falar melhor? Rio de Jaeiro: Reviter. 00. p.7. Booe DR. Iimigos Biológicos da Voz Profissioal. Revista de Atualização Cietífica Pró-Foo ; (): 0-08 Corsi SL, Castro, FFM, Atila, MA, Behlau, M. Icidêcia de Siais e Sitomas Vocais em Pacietes com Riite Alérgica. I: Behlau M. A Voz do Especialista. Rio de Jaeiro: Reviter, 00. Delcor, NS, Araújo, TM, Reis, EJBF, Porto, LA, Carvalho, FM, Silva, MO et al. Codições de Saúde e Trabalho de Professores da Rede Particular de Esio de Vitória da Coquista, Bahia. Cad. Saúde Pública. 00; 0 (): 0-8. Distúrb Comu, São Paulo, (): 7-, abril, 00

9 Saúde Vocal e gêero: difereças em relação à saúde geral, hábitos e sitomas vocais Dimich-Ward H, Camp PG, Keedy SM. Geder differeces i respiratory symptoms Does occupatio matter? Evirometal Research. 006; 0(): 7-8. Dragoe MLOS, Ferreira LP, Simões-Zeari M, Giaii SPP. Voz profissioal: produção cietífica da fooaudiologia brasileira. I: Oliveira IB, Almeida AAF. Raize T. Voz profissioal: produção cietífica da fooaudiologia brasileira. [olie]. [acesso 0dez00] Dispoível em: org.br/portal/voz_profissioal/idex.htm Dragoe MLS, Behlau M. A Fooaudiologia Brasileira e a Voz do Professor olhares cietíficos o decorrer do tempo. Rev Fooaudiol Brasil. 006; (): 0-. Duprat AC. Ifluêcia hormoal a voz. I: Costa HO, Adrada e Silva, MA. Voz Catada. São Paulo: Lovise, 8. Ferreira LP, Beedetti PH. Codições de produção vocal de professores de deficietes auditivos. Rev. CEFAC 007; (): 7-8. Ferreira LP, Giaii SPP, Figueira S, Silva EE, Karma DF, Souza TMT. Codições de Produção Vocal de Professores da Rede do Muicípio de São Paulo. Disturb. Comu. 00; (): Hammod TH, Zhou, R, Hammod EH, Pawlak A, Gray SD. The itermediate layer: a morphologic study of the elasti ad hyaluroic acid costituets of ormal huma vocal folds. J. Voice. 7; (); -66. Oliveira IB, Almeida AAF, Raize T. Voz Profissioal: produção cietífica da Fooaudiologia brasileira. [Versão revisada e ampliada do período ] Dispoível em (Acesso em 0/ju/00). Ortiz E, Lima EA, Costa EA. Saúde vocal de professores da Rede Muicipal de Esio de uma cidade do iterior de São Paulo. Revista Brasileira de Medicia do Trabalho 00; (): Petroucic R, Friedma S. Os setidos da perda de voz. Dist. Comu. 006; 8():-. Roy N, Merrill RM, Thibeault S, Gray SD, Smith EM. Voice disorders i teachers ad the geeral populatio: effects o work performace, attedace, ad future career choices. J Speech Lag Hear Res. 00a; 7: -. Roy N, Merrill RM, Thibeault S, Parsa RA, Gray SD, Smith EM. Prevalece of voice disorders i teachers ad the geeral populatio. J Speech Lag Hear Res. 00b; 7: 8-. Salfatis DG, Cuha MC. Larygeal focal dystoia: body ivestigatios that address the mid. Revista de Atualização Cietífica Pró-Foo 006; 8(): 07- Scalco MAG, Pimetel RM, Pilz W. A saúde vocal do professor: levatameto juto a escolas particulares de Porto Alegre. Revista de Atualização Cietífica Pró-Foo. 6; 8 (): -0. Silvay AM, Araújo T, Dutra F, Azi G, Alves R, Kavalkievicz C. Codições de trabalho e saúde de professores da rede particular de esio de Salvador,Bahia. Revista Baiaa de Saúde Pública. 000; : -6. Simões M, Latorre MRDO. Alteração vocal em professores: uma revisão. J. Brasileiro de Fooaudiologia. 00; (): 7- Sliwiska-Kowalska M, Niebudek-Bogusz E, Fiszer M, Los- Spychalska T, Kotylo P, Szurowska-Przygocka B, Modrzewska M. The prevalece ad risk factors for occupatioal voice disorders i teachers. Folia Phoiatr Logop. 006; 8(): 8-0. Smith E, Lemke J, Taylor M, Kircher HL, Hoffma H. Frequecy of voice problems amog teachers ad other occupatios. J Voice 8a; (): Smith E, Lemke J, Taylor M, Kircher HL, Hoffma H. Voice problems amog teachers: differeces by geder ad teachig characteristics. J Voice 8b; (): 8-. Spiegel JR, Sataloff RT, Emerich KA. The youg adult voice. J Voice. 7; (); 8-. Villaova T, Sarkovas C, Vascocelos AM, Adrada e Silva MA, Steuer F, Ferreira, LP. O que faz bem? O que faz mal para a voz? A população de São Paulo respode. Aais do X Cogresso Brasileiro de Fooaudiologia II Ecotro Mieiro de Fooaudiologia, 00. Recebido em março/0; aprovado em março/0. Edereço para correspodêcia Leslie Piccolotto Ferreira Rua Jesuío Badeira, 7 Vila Romaa São Paulo CEP lesliepf@pucsp.br Distúrb Comu, São Paulo, (): 7-, abril, 00

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