Política Brasileira para APLs
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1 Política Brasileira para APLs XI CONGRESS PROSPECTIVE AND STUDIES OF THE FUTURE Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Coordenação-Geral de APLs Fabiany Made e Vellasco Lima, 30/10/2014 1
2 DEFINIÇÃO Também são chamados de sistemas produtivos locais ou clusters Arranjos Produtivos Locais (APL) são aglomerações de empresas, localizadas em um mesmo território, que apresentam especialização produtiva e mantêm vínculos de articulação, interação, cooperação e aprendizagem entre si e com outros atores locais, tais como: governo, associações empresariais, instituições de crédito, ensino e pesquisa.
3 ABORDAGEM Novas Formas de Olhar o Espaço Produtivo Cadeias Globais de Valor Sistema Produtivo Nacional Sistema Produtivo Regional Sistema Produtivo Local (Cadeias Locais de Produção)
4 ABORDAGEM APL do Porto Digital - PE Universidade Capital Humano Qualificado localização central Intuito de Revitalização da área Espaço ocioso e de baixo custo Academia Pesquisa Empresas Bairro do Recife Demanda por TIC (mercado) Políticas Públicas Governo Mercado Governo Fonte:
5 HISTÓRICO A partir de seu desenvolvimento no final dos anos 90, a abordagem de APLs teve difusão rápida no país Inclusão de APLs como prioridade do governo federal Planos Plurianuais Plano Nacional de Ciência Tecnologia e Inovação Política de Desenvolvimento Produtivo Plano Brasil Maior Política Nacional de Desenvolvimento Regional Plano Brasil sem Miséria Plano Brasil Criativo Criação do Grupo de Trabalho Permanente para APLs (GTP APL)
6 POLÍTICAS INICIAIS Até 2000: visitas técnicas à Europa para estudar a metodologia 2000: Projeto Sebrae, BID e Câmara de Comércio da Lombardía PROMOS para o desenvolvimento de 4 distritos industriais no Brasil 2000: Projeto Competir (Brasil- Alemanha) ações em cadeias produtivas 2004: criação do GTP APL
7 INSTITUIÇÕES DO GTP APL
8 FINALIDADES DO GTP APL Identificar os APLs existentes e potenciais Definir critérios de ação conjunta governamental para o apoio e fortalecimento de APLs Propor modelo de gestão multissetorial para as ações do Governo Federal Construir um sistema de informações para o gerenciamento das ações Elaborar um Termo de Referência que contenha os aspectos conceituais e metodológicos relevantes atinentes ao tema de trabalho.
9 VARIÁVEIS DETERMINANTES PARA APLs Concentração: setorial de empreendimentos no território: quantidade de empreendimentos (unidades produtivas), a qual deve ser relativizada em relação às particularidades do setor (complexo produtivo) e do território (microrregião), o qual não segue, necessariamente, os limites geográficos, políticos e administrativos formais de indivíduos ocupados em atividades produtivas relacionadas com o setor de referência do APL Cooperação: formas percebidas de interação entre os atores do arranjo, para a realização de ações que buscam um objetivo comum, relacionado ao desenvolvimento sustentável do arranjo Governança: canais (pessoas físicas ou organizações) capazes de: Liderar e organizar atores em prol de objetivos comuns nas atividades em APL; ou Coordenar as ações dos diferentes atores para o cumprimento de objetivos comuns; ou Negociar os processos decisórios locais; ou Promover processos de geração, disseminação e uso de conhecimentos.
10 OBJETIVOS Desenvolvimento econômico; Redução das desigualdades sociais e regionais; Inovação tecnológica; Expansão e a modernização da base produtiva; Crescimento do nível de emprego e renda; Redução da taxa de mortalidade de micro e pequenas empresas; Aumento da escolaridade e da capacitação; Aumento da produtividade e competitividade; Aumento das exportações.
11 DIRETRIZES DE ATUAÇÃO Protagonismo local: as ações serão sempre concebidas, implementadas e avaliadas de forma a levar os atores locais a aumentar sua autonomia, corresponsabilidade e gerenciamento do processo Promoção de um ambiente de inclusão: visam o acesso das unidades produtivas ao mercado, à informação, à tecnologia, ao credito, à capacitação, e a outros bens e serviços comuns; Elevação do capital social: promovem a interação e a cooperação entre os atores no território, facilitando o desenvolvimento de relações de confiança, o aprendizado interativo, o fluxo de conhecimento tácito, o associativismo e o cooperativismo; Preservação do meio-ambiente: com a criação de mecanismos endógenos de minimização dos impactos ambientais das atividades produtivas, a utilização de tecnologias ecologicamente sustentáveis e o aproveitamento de subprodutos e resíduos; Integração com outros atores: instituições nacionais, estaduais e locais;
12 DIRETRIZES DE ATUAÇÃO Colaboração entre os entes federados: a política nacional de promoção de arranjos atuará de forma complementar e em cooperação com aquelas desenvolvidas no âmbito dos estados e municípios. Mercado: as ações nos arranjos deverão estar orientadas para o mercado; Sustentabilidade: as ações devem estimular a capacidade de o arranjo se organizar, se manter ao longo do tempo e adquirir autonomia; Inovação: as ações devem estimular a absorção, a geração, a incorporação e a difusão de tecnologias adequadas ao contexto do arranjo; Relações de trabalho: as ações devem promover mecanismos que estimulem os empreendimentos pertencentes aos APLs na direção do trabalho decente; Redução das desigualdades regionais: as ações devem contribuir para a incorporação de novos territórios ao processo de desenvolvimento nacional, de forma a valorizar a diversidade regional e a superar o baixo dinamismo econômico.
13 ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO Reconhecimento e valorização da iniciativa local: Estimular a constituição de planos de desenvolvimento, reconhecendo e valorizando a iniciativa local e a diversidade de necessidades, expectativas e capacidades de realização com que a atividade produtiva se apresenta no país; Articulação e intervenção: Atuar de forma integrada, via políticas públicas, na melhoria de alguns aspectos que estão presentes em praticamente todos os APLs e que, por essa razão, podem ser estimulados de forma convergente com o plano de desenvolvimento local.
14 PLANO DE DESENVOLVIMENTO Contextualização e Caracterização do Arranjo Processo de Elaboração do Plano de Desenvolvimento Situação Atual Desafios e Oportunidades de Desenvolvimento Resultados Esperados Indicadores de Resultado Ações Previstas Gestão do Plano de Desenvolvimento Acompanhamento e Avaliação
15 INSTRUMENTOS DE APOIO
16 INSTRUMENTOS DE APOIO
17 INSTRUMENTOS DE APOIO
18 INSTRUMENTOS DE APOIO
19 INSTRUMENTOS DE APOIO
20 INSTRUMENTOS DE APOIO
21 NÚCLEOS ESTADUAIS 27 Núcleos compostos por instituições de variados segmentos da sociedade capazes de elaborar e executas os Planos de Desenvolvimento: Pelo menos um representante de cada: Governo do Estado Sistema S Instituição financeira Setor empresarial Sistema de P&D Trabalhadores
22 PAPEL DOS NÚCLEOS ESTADUAIS Promover a Reunião de Sensibilização nos APLs selecionados no seu Estado para provocar a elaboração dos Planos de Desenvolvimento. Acompanhar a elaboração dos PDs. Receber e apreciar os PDs dos APLs selecionados. Promover as Rodadas de Apreciação dos PDs a nível estadual. Articular soluções estaduais para as demandas dos APLs selecionados. Apresentar ao GTP APL as demandas que podem ser resolvidas no âmbito federal. Acompanhar, monitorar e avaliar a implementação das ações do PD. Reportar resultados ao GTP APL.
23 GTP APL - AÇÕES ATUAIS Conferência Brasileira de APL Relatório de 10 Anos do GTP APL Economia Criativa Programa Nacional de Capacitação em Gestão de APLs Pesquisa de Campo nos APLs Observatório Brasileiro de APLs (Taxonomia e Indicadores) Parceria com a SMPE Territorialização do PBM e Workshops Regionais Cooperação Internacional - MERCOSUR, UE, França
24 ECONOMIA CRIATIVA Objetivo Potencializar ações conjuntas de desenvolvimento territorial junto aos Arranjos Produtivos Locais Intensivos em Cultura (APLs Criativos)
25 ECONOMIA CRIATIVA Como Parceria MDIC - MinC 27 Planos de Desenvolvimento Compartilhamento de sistemas de gestão e Acompanhamento Inserção dos dados no OBAPL
26 ECONOMIA CRIATIVA Etapa 1 Edital Público para seleção de projetos dos APLs brasileiros que se enquadrem nos setores da economia criativa Etapa 2 Contratação de consultoria para a condução do processo de elaboração dos Planos de Desenvolvimento Etapa 3 Seminário para apresentação dos Planos de Desenvolvimento às Instituições dos GTP APL e outros convidados.
27 PLANO NACIONAL DE CAPACITAÇÃO Cursos Curso Avançado para Formuladores e Executores de Políticas para APLs; Curso Intermediário para Formuladores e Executores de Políticas para APLs; Curso para Gestores e Multiplicadores Locais; Curso para Empreendedores e Agentes Produtivos Locais. Objetivo Profissionalizar a gestão de APLs.
28 Observatório Brasileiro de APLs
29 Objetivos do Observatório Monitoramento e gestão dos APLs Interação entre os atores produtivos e institucionais Geração de Indicadores
30 Estrutura do Observatório Rede Social dos APLs Banco de Dados Nacional Portal do Observatório
31 1 - REDE SOCIAL Plataforma IBM para ambientes corporativos Connections; Rede Social de comunicação com comunidades por interesse; Relacionamento e interação entre os atores;
32 2 BANCO DE DADOS Informações detalhadas das Instituições, NEs e APLs; Sistema seguro de armazenamento; Cruzamento com Bases Públicas para geração de Indicadores; Planos de Desenvolvimento e Histórico de ações no APL.
33 3 - PORTAL Exibição de forma estruturada das informações do BDN; Vitrine Virtual dos APLs (futura plataforma de e-commerce); Georeferenciamento e exibição de informações de contato; Informações oriundas da gestão de conteúdo e do BDN;
34 Gestão de Conteúdo
35 Conteúdo do BDN
36 Avanços Incorporação de novos atores, atividades e regiões; Colaboração entre os entes federados: descentralização do planejamento e da ação; Promoção do protagonismo dos empresários e instituições presentes nos APLs: eu sou um APL ; Reconhecimento do enfoque de APLs como importante estratégia de promoção do desenvolvimento; Criação e customização de instrumentos e ações; Avanço da competitividade nas empresas dos APLs, individualmente e em coletivos, levando a um ambiente de busca contínua do conhecimento.
37 Desafios Fomento à interação sistêmica: ações e instrumentos voltados ao adensamento do espaço produtivo e à inovação, produção e comercialização conjunta, incorporando a visão sistêmica. Fortalecimento de capacitações produtivas e inovativas: mobilizar a capacidade de adquirir e usar conhecimentos e inovações, para agregar qualidade e valor aos bens e serviços produzidos. Sustentabilidade econômica, política/institucional, social e ambiental, associando as diferentes dimensões do desenvolvimento.
38 Obrigada! Fabiany Made e Vellasco Fabiany.vellasco@mdic.gov.br
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