Política Nacional de Humanização DAPES /SAS Ministério da Saúde AMBIÊNCIA. Uma diretriz da Política Nacional de Humanização
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- Márcio Lagos de Barros
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1 AMBIÊNCIA Uma diretriz da Política Nacional de Humanização
2 Uma das diretrizes da PNH: A valorização da Ambiência, com organização de espaços de trabalho saudáveis e acolhedores. (Brasil, 2006) Compreensão de que a produção das condições de uma vida saudável não pode ser pensada sem a implicação, no processo, de sujeitos. a produção de espaços saudáveis e acolhedores não pode ser pensada sem a implicação e protagonização dos sujeitos que neles e com eles convivem e se inter-relacionam: os trabalhadores, os usuários e os gestores.
3 Ambiência na saúde é definida como um espaço físico, social, profissional e de relações interpessoais que deve estar relacionado a um projeto de saúde. Método de inclusão que aposta na composição de saberes como potencializadora para as mudanças.
4 Desafio conceitual e de método sintonizar o que fazer com o como fazer. Diretriz: valorização da ambiência espaços saudáveis. Dispositivo: projetos e intervenções co-geridas e co-produzidas. Reposicionamento do olhar Criação de um conceito para Ambiência-PNH conectado à nova proposta de modo de fazer / produzir espaços. Ambiência acontece no território Destaque para o Apoio
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6 Mudanças no modo de atenção e gestão implicam em mudanças nas posturas e relações, nas práticas e processos de trabalho que requerem nova lógica na organização espacial. produção de saúde produção de subjetividade produção do espaço. são indissociáveis
7 Método da Inclusão Um modo de fazer que afirme as especificidades do saber de cada profissional, mas que trabalhe numa relação de interferência para a produção do comum. saber técnico da arquitetura e engenharia + saber da equipe de saúde multiprossional implicada no processo INTERCESSÃO DE SABERES
8 Projetos co-geridos de ambiência OFICINAS DE AMBIÊNCIA Como? Pistas para uma Oficina de Ambiência Criação de um espaço coletivo (grupo) para discussão e decisão, com inclusão de diferentes sujeitos implicados no processo (trabalhadores, gestores, representantes dos usuário, arquitetos e engenheiros). Promover discussão sobre o modelo assistencial e os processos de trabalho - transportar graficamente para fluxogramas analisadores e diagrama de massas. Verificar / problematizar o que a normatização traz sobre os espaços para a determinada unidade ou serviço referente aos ambientes necessários, características, instalações e dimensões. Negociar o melhor arranjo
9 Alguns Eixos que contribuem para a construção do Conceito de Ambiência junto a PNH:
10 ESPAÇO DE ENCONTRO ENTRE SUJEITOS Segue primordialmente três eixos: Que poderá pontecializar a capacidade de análise e reflexão das práticas e processos de trabalho, favorecendo a protagonização. Aposta: Co-produção do espaço, processo coletivo de discussão e decisão. Aproveitar o momento de alteração no espaço para oportunizar também alterações nos modos de estar/ocupar/ trabalhar neste espaço
11 ESPAÇO QUE VISA À CONFORTABILIDADE valorizando elementos do ambiente que interagem com as pessoas; e são qualificadores e modificadores do espaço, podendo ser eles a cor, o cheiro, a luz, o som, as formas e volumes, a arte... atuando como catalisadores na percepção ambiental quando estamos conscientes da influência do meio no comportamento afetivo das pessoas.
12 Ambiência como ferramenta facilitadora para o processo de trabalho contribuir para o atendimento resolutivo e acolhedor. isoladamente não altera processo, mas pode contribuir nas mudanças por meio da CO-PRODUÇÃO dos espaços aspirados pelos profissionais de saúde e usuários. com conforto, funcionalidade, possibilidades de flexibilidade, garantia de biossegurança e com arranjos que favoreçam o processo de trabalho.
13 Ambiência vai além de uma estruturação físico-funcional. É uma situação em construção. Um ambiente vivenciado, onde perpassam relações sociais, econômicas e políticas. Pressupõe que estaremos lidando com espaços e relações de poder, modos de atenção e gestão; práticas e processos de trabalho. Neste sentido, é importante atender as necessidades físicas e ambientais dos usuários e trabalhadores com espaços e situações adequadas, com biosegurança, funcionais e resolutivas e as subjetivas.
14 Afirmar os valores culturais referentes à privacidade e modos de vida da comunidade
15 Favorecer acesso sem discriminação, minimizando / eliminando barreiras físicas naturais ou arquitetônicas. A acessibilidade e a arquitetura inclusiva, As condições de mobilidade, Conforto térmico, acústico e lumínico A ergonomia Valorizar a inclusão das artes nas sua diversas formas de expressão Átrio central: Rio Imagem/RJ
16 Sala de Emergência: Rio Imagem/RJ Área de espera pediátrica: Rio Imagem/RJ
17 Mudanças no modo de atenção e gestão implicam em mudanças nas posturas e relações, nas práticas e processos de trabalho que requerem nova lógica na organização espacial.
18 Ao intervir nos espaços físicos na saúde, não estamos apenas reformando e ampliando áreas, mas transformando e criando novas situações de convivência e trabalho. CRIANDO TERRITÓRIOS VIVENCIAIS
19 AMBIÊNCIA NAS REDES PRIORITÁRIAS DE ATENÇÃO À SAÚDE
20 AMBIÊNCIA NA REDE CEGONHA Centros de Parto Normal Adequação da Ambiência das Maternidades a RDC 36/2008 Casa da Gestante, Bebê e Puérpera
21 RDC 50/2002 da ANVISA é a norma vigente que regulamenta os estabelecimentos de assistência à saúde. Cumprimento é obrigatório e compulsório RDC 36/2008 da Anvisa: Nova resolução para Obstetrícia e Neonatologia substitui a RDC 50/2002 para esses serviço. Maternidades Centros de parto normal Casa da Gestante, Bebê e Puérpera: Portaria MS
22 DIRETRIZES Os espaços físicos das maternidades e das unidades de saúde na atenção materno infantil deverão favorecer: A vinculação da gestante a equipes de referência da atenção básica, garantindo o local para o parto, conformando linhas de cuidado integral, desde o prénatal, ao parto e puerpério; Acolhimento da gestante, puérpera e recém-nascido nas práticas de produção de saúde na atenção básica e maternidades; Implementação do Acolhimento com Classificação de Risco (ACCR) nas maternidades e serviços que realizam partos; Garantia de acompanhante para a mulher durante a internação para o parto e do recém-nascido, com incorporação de propostas relacionadas para a adequação da ambiência às especificidades da atenção ao parto e nascimento humanizados, possibilitando que os períodos clínicos do parto sejam assistidos no mesmo ambiente ( PPP);
23 Dessa forma, é desejável que os espaços físicos das maternidades nos seus projetos de reforma e novas construções estejam adequados para: Proporcionar a maternidades; privacidade da parturiente e seu acompanhante nas Prever espaços que favoreça o acolhimento e atendimento adequados e singulares para as gestantes também nas unidades básicas; Criar condições que permitam a deambulação e movimentação ativa da mulher, proporcionando acesso a métodos não farmacológicos e não invasivos de alívio à dor e de estímulo à evolução fisiológica do trabalho de parto; garantir à mulher condições de escolha das diversas posições no trabalho de parto; Na recepção à mulher, o serviço deve garantir: ambiente confortável para espera; que toda mulher receba atendimento e orientação clara sobre sua condição e procedimentos a serem realizados; Prever espaços adequados para se realizar ausculta fetal intermitente; controle dos sinais vitais da parturiente do bebê;
24 Estimular o aleitamento materno ainda no ambiente do parto, criando ambiência que favoreça o conforto e a privacidade para essa situação; Estimular o contato imediato, pele-a-pele, da mãe com o recém-nascido, favorecendo vínculo e evitando perda de calor; Garantir que o atendimento imediato ao recém-nascido seja realizado no mesmo ambiente do parto, sem interferir na interação mãe e filho, exceto em casos de impedimento clínico, projetando-se espaços adequados para as atividades e acolhedores; Possibilitar o controle de luminosidade, de temperatura e de ruídos no ambiente; Garantir que os partos cirúrgicos, quando realizados, ocorram em ambiente cirúrgico, sob assistência anestésica. Criar espaços integrados, estudando-se o melhor fluxo, de modo a favorecer o trabalho em equipe multiprofissional;
25 Centros de Parto Normal
26 Os Centros de Parto Normal Intra e Peri-hospitalares são unidades de atenção ao parto e nascimento que realizam o atendimento humanizado e de qualidade exclusivamente ao parto normal sem distócia e privilegiam a privacidade, a dignidade e a autonomia da mulher ao parir em um ambiente mais acolhedor e confortável e contar com a presença de acompanhante de sua livre escolha. Concepção potente, baseada em evidências científicas e na humanização cuja ambiência deverá estar adequada às especificidades da atenção ao parto e nascimento humanizados, possibilitando que os períodos clínicos do parto sejam assistidos no mesmo ambiente préparto/parto/puerpério (PPP) com a presença do acompanhante.
27 Nas Unidades de CENTRO DE PARTO NORMAL: Espaços para realização das atividades de cuidado: Sala de acolhimento da parturiente e seu acompanhante; Sala de exames e admissão de parturientes; Quarto PPP c/ banheiro; Banheiro para parturiente; Área para deambulação (interna ou externa); Posto de enfermagem - Sala de serviço; Área para higienização das mãos. Ambientes de apoio Sala de utilidades; Sanitários para funcionários (masculino e feminino); Rouparia; Sala de estar e/ou reunião para acompanhantes, visitantes e familiares; Depósito de material de limpeza; Depósito de equipamentos e materiais; Sala administrativa; Copa; Sanitário para acompanhantes, visitantes e familiares (masculino e feminino); no local ou compartilhado com outras áreas. Área para guarda de macas e cadeiras de rodas; Sala de ultrassonografia (no local ou compartilhado com outras áreas).
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29 Na concepção da MATERNIDADE e CENTRO OBSTÉTRICO conforme RDC 36/2008 Espaços para realização das atividades de cuidado: Sala de acolhimento da parturiente e seu acompanhante; Sala de exame e admissão de parturientes; Quarto PPP; Banheiro para parturiente; Área para deambulação (interna ou externa); Posto de enfermagem; Sala de serviço; Área para prescrição Área para anti-sepsia cirúrgica das mãos e antebraços; Sala de parto cirúrgico/curetagem; Área de recuperação anestésica; Sala para AMIU; Área de indução anestésica; Ambientes de apoio: ( mesmos do item anterior) Observação: o quarto PPP no centro obstétrico pode ser utilizado como pré-parto para as pacientes com possibilidade cirúrgica. Não há mais a subdivisão em pré-parto parto e sala de parto Não há mais a sala de parto normal
30 Nas Maternidades onde se realizarão internação obstétrica é importante prever os seguintes espaços: Quarto para alojamento conjunto ou internação de gestantes com intercorrências; Banheiro (cada quarto deve ter acesso direto a um banheiro, podendo servir no máximo dois quartos); Posto de enfermagem; Sala de exames e curativos Sala de utilidades; Área para recepção de pacientes, acompanhantes e visitantes; Quarto para plantonista (in loco ou não); Sanitário para funcionários; Depósito de equipamentos e materiais; Garantir espaço p / acompanhante Alojamento conjunto com Box individualizado por cortinas e presença do acompanhante. Foto: Rio de Janeiro
31 Nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatal e de Cuidados Intermediários garantir a presença do Acompanhante e Visita Aberta.
32 Foto: Rio de Janeiro
33 Sala de Parto Normal Tradicional Fonte: portadovento.blogspot.com Quarto PPP Fonte: Maternidade - Europa Quarto PPP Fonte: Hospital Sofia Feldman BH/MG
34 Espaços da Maternidade Acre
35 Área externa para convivência e deambulação Maternidade Bárbara Heliodora Rio Branco/Ac
36 Quarto PPP Hospital Sofia Feldman/BH
37 Quarto PPP Hospital Sofia Feldman/BH
38 CPN Hospital Sofia Feldman/BH
39 Quarto PPP Hospital Sofia Feldman/BH
40 Casa Gestante, Bebê e Puérpera
41 A Casa da Gestante, Bebê e Puérpera é uma unidade de cuidado peri-hospitalar que acolhe, orienta, cuida e acompanha: (i) gestantes, puérperas e recém-nascidos de risco que demandam atenção diária em serviço de saúde de alta complexidade mas não exigem vigilância constante em ambiente hospitalar (internação); (ii) gestantes, puérperas e recém-nascidos que, pela natureza dos agravos apresentados e pela distância do local de residência não possam retornar ao domicílio no momento de pré-alta; (iii) puérperas com bebê internado na Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal do serviço de saúde e/ou que necessitam de informação, orientação e treinamento em cuidados especiais com seu bebê.
42 As Casas da Gestante, Bebê e Puérpera que serão construídas ou reformadas deverão possuir minimamente os ambientes abaixo descritos: Espaço de Estar e Acolhimento das usuárias Cozinha/Copa Sala Multiuso Quartos para alojamento das gestantes, bebês e puérperas com 10, 15 ou 20 camas Nos quartos de alojamento do bebê deverão estar contemplados espaços para o berço do bebê e a cama da mãe ou acompanhante Banheiros internos em cada quarto, sendo que no caso de reforma pelo menos um deve respeitar as normas de acessibilidade 01 Sala de atendimento multiprofissional Solário Área de Serviço
43 Entrada Casa Gestante Hospital da Mulher/RJ
44 Sala de Estar Casa Gestante Hospital da Mulher/RJ
45 Sala Multiuso Casa Gestante Hospital da Mulher/RJ Quarto Casa Gestante Hospital da Mulher/RJ
46 Acesso - Jardim Casa Gestante Sofia Feldman Sala de Estar Casa Gestante Sofia Feldman
47 Quartos Casa Gestante Sofia Feldman Política Nacional de Humanização DAPES /SAS Ministério da Saúde
48 A Experiência do Plano de Qualificação das Maternidades Amazônia Legal e NE Brasileiro Ministério da Saúde (MS) desde o final de 2009 apóia 26 maternidades da Amazônia Legal e Nordeste Qualificar a atenção à gestante, bebê e sua rede social e aprimorando a gestão não só com investimento financeiro, mas alterando a organização do trabalho para que inovações em saúde sejam experimentadas. Plano de Ação organizado em 03 grandes eixos: CO-GESTÃO, ACOLHIMENTO, DIREITO AO ACOMPANHANTE E AMBIÊNCIA
49 Grupos de trabalho, reuniões, oficinas, palestras, seminários, fórum perinatal: 900 encontros em ativo processo de mobilização
50 Transformar isto HMDR -Palmas TO Nisto
51 Transformar isto Nisto HMDR -Palmas TO
52 Espaços da Maternidade Ceará Roda de Conversa Co-gestão
53 Maternidade Tisyla Balbino - Salvador/BA Antes: Sala de Parto 2 mesas em uma única sala Depois: Camas PPP e individualização por cortinas assegurando o acompanhante de livre escolha
54 Área externa para convivência e deambulação Recepção da Maternidade Maternidade Bárbara Heliodora : Rio Branco/AC
55 Política Nacional de Humanização DAPES /SAS Ministério da Saúde Painel de apresentação do novo cidadão acreano a outros membros da família na sala de espera Maternidade Bárbara Heliodora Rio Branco/Ac
56 Quarto PPP Maternidade Ana Braga /AM
57 CPN Maternidade Escola Januário Cicco /RN
58 AMBIÊNCIA NA REDE DE ATENÇÃO BÁSICA
59 REDE ORDENADORA DO SISTEMA Amamenta e Alimenta Brasil Brasil Sorridente Consultório na Rua Doenças Crônicas Estratégia Saúde da Família e-sus Atenção Básica Melhor em Casa Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ) Práticas Integrativas e complementares Prevenção e Controle dos Agravos Nutricionais Programa de Expansão e Consolidação da Saúde da Família (PROESF) Academia da Saúde Bolsa Família Promoção da Saúde e da Alimentação Adequada e Saudável Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A Saúde na Escola (PSE) Requalifica UBS Telessaúde Unidade Básica de Saúde Fluvial (UBSF) Vigilância Alimentar e Nutricional
60 É necessário, visto o cenário atual da atenção a saúde e as novas propostas de modelo de atenção, aumentar a capacidade de resposta da equipe de atenção básica incorporando tecnologias simples, porém resolutivas, como sala de observação ou para hidratação, sutura, medicação injetável, etc. (PNH, Caderno Atenção Básica, pág. 20)
61 PROGRAMA DE NECESSIDADES RECOMENDADO ATUALMENTE PARA AS UBS: Sala de recepção e espera Sanitário para o público Sanitário para pessoa com deficiência Sala de acolhimento multiprofissional Sala de vacinas Farmácia Área de dispensação de medicamentos* Sala de estocagem de medicamentos* Consultório indiferenciado Consultório com sanitário anexo Sanitário do consultório Sanitário do consultório (adaptado p/ deficientes) Consultório odontológico Sala de inalação coletiva Sala de procedimentos Sala de coleta Sala de curativos Sala de observação (curta duração) * Banheiro da sala de observação * CME simplificada - tipo I Sala de utilidades Sala de esterilização/estocagem de material esterilizado Sala de administração e gerência Sala de atividades coletivas Sala de agentes (ACS/ACE) Almoxarifado Copa Banheiro para funcionários Vestiário para funcionários Depósito de material de limpeza (DML) Sala de armazenamento temporário de resíduos Abrigo externo de resíduos sólidos Rouparia (roupa limpa) Manual de Estrutura Física da Atenção Básica DAB/SAS/MS
62 Fluxos (recomendações/sugestões para qualificação da ambiência das Unidades Básicas de Saúde) Planejar os ambientes de forma que sejam evitados fluxos desnecessários, facilitando o processo de trabalho na unidade. Ambientes que desempenham funções semelhantes ou complementares recomenda-se que fiquem próximos. Ambientes como a área de recepção e espera: próximos ao acesso principal e aos consultórios, a fim de evitar aglomerações indesejáveis.
63 Consultórios : dispostos nas proximidades dos ambientes onde são realizados os procedimentos de enfermagem. Os ambientes de apoio: em geral, permeiam todas as áreas, é o caso dos sanitários, depósitos de materiais de limpeza, dentre outros. A área administrativa: acesso facilitado aos funcionários e usuários. Por esse motivo recomenda-se estar localizada em posição estratégica entre a área restrita aos funcionários e a de acesso ao público geral.
64 Sala de vacina: recomenda-se localizada próximo a área de acesso da UBS, de forma que não seja necessário o usuário transitar nas demais dependências. Sugere-se que os ambientes que tendem a ser mais contaminados tenham acesso restrito. É o caso da sala de utilidades (esse ambiente deve ser implantado na edificação de forma que possa exercer tais atividades sem afetar ou interferir outras áreas ou circulações).
65 Criar espaços que favoreçam o trabalho coletivo, reuniões de equipe, grupos... Áreas Externas Interface de Territórios: são importantes espaços de encontros e integração, locais de passagem em seus diferentes sentidos, que podem configurar-se como espaços e momentos de diferentes trocas, contribuindo para a produção de saúde. Podem ser criadas ambiências externas multifuncionais, tanto para espera confortável quanto para diferentes práticas de convívio e interação, incluindo atividades físicas como relaxamento, alongamento usuários. etc, tanto para trabalhadores quanto para
66 Os espaços físicos destinados às instituições de saúde, especialmente os destinadas aos atendimentos ambulatoriais na maioria das vezes, funcionam em prédios adaptados e sem condições adequadas para acolher e assistir aos usuários. FONTE: FOTO DA AUTORA
67 FONTE: FOTO DA AUTORA Política Nacional de Humanização DAPES /SAS Ministério da Saúde
68 FONTE: MANUAL DE ESTRUTURA FÍSICA DAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE, 2006 Política Nacional de Humanização DAPES /SAS Ministério da Saúde
69 FONTE: MANUAL DE ESTRUTURA FÍSICA DAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE, 2006 Política Nacional de Humanização DAPES /SAS Ministério da Saúde
70 FONTE: MANUAL DE ESTRUTURA FÍSICA DAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE, 2006 Política Nacional de Humanização DAPES /SAS Ministério da Saúde
71 FONTE: MANUAL DE ESTRUTURA FÍSICA DAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE, 2006 Política Nacional de Humanização DAPES /SAS Ministério da Saúde
72 FONTE: MANUAL DE ESTRUTURA FÍSICA DAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE, 2006
73 AMBIÊNCIA NA REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS Unidades de Pronto Atendimento Salas de Estabilização Pronto Socorros Hospitalares
74 A organização da Rede de Atenção as Urgência s e Emergências tem como finalidade articular e integrar no âmbito do SUS todos os equipamentos de saúde, com o objetivo de ampliar e qualificar o acesso humanizado e integral aos usuários em situação de urgência.de forma ágil e oportuna. Constituem base do processo e dos fluxos assistenciais o acolhimento com classificação de risco, a qualidade e resolutividade da atenção.
75 Principais Componentes da Rede SAMU 192 SALA DE ESTABILIZAÇÃO FORÇA NACIONAL DO SUS UPA 24H NA ATENÇÃO HOSPITALAR NA ATENÇÃO BÁISCA SOS EMERGÊNCIA Elaboração de Plano Regional de Atenção as urgências
76 Na atenção hospitalar e Unidades de Pronto Atendimento A orientação da ambiência na urgência, articulada à diretriz do acolhimento com classificação de risco e a organização de acordo com o nível de gravidade, nos convoca que ao se intervir, criar e recriar os espaços físicos na urgência se problematize também as práticas, os processos de trabalho e os modos de viver e conviver nesse espaço, requerendo arranjos espaciais especifícios.
77 02 EIXOS: Eixo do paciente grave, com risco de morte - Eixo da Emergência. Eixo do paciente aparentemente não-grave, mas que necessita ou procura o atendimento de urgência Eixo do Pronto Atendimento.
78 EIXO DA EMERGÊNCIA Este eixo está relacionado à clínica do paciente grave, com risco de morte, sendo composto por um agrupamento de três áreas principais: SALA DE EMERGÊNCIA SALAS DE RETAGUARDA PARA PACIENTES CRÍTICOS SALAS DE RETAGUARDA PARA PACIENTES NÃO CRÍTICOS
79 EIXO DA EMERGÊNCIA A Sala de Emergência: destina-se ao atendimento imediato dos pacientes com risco iminente de morte. Sala de Retaguarda para Pacientes Críticos: destina-se aos pacientes já estabilizados, mas que ainda requerem cuidados especiais, críticos ou semi-críticos. Sala de Retaguarda para Pacientes não críticos: formada por salas de observação que devem ser divididas por sexo e idade (crianças e adultos), a depender da demanda, podendo ser a separação feita por cortinas divisórias de ambientes, posto de enfermagem. Esta sala poderá receber pacientes que acessem o serviço tanto pela emergência quanto pelo pronto atendimento.
80 Características da sala de emergência: Atendimento Imediato e Intervencionista; Área de primazia à incorporação tecnológica dos equipamentos de recuperação e suporte à vida; Necessita ter comunicação eficiente com as áreas assistências e de apoio de todo hospital ; Prever a privacidade do usuário; Conforto e espaços adequados de trabalho; Importante ter comunicação eficiente com o acolhimento para informação e acolhimento da rede social do usuário.
81 Características das salas de retaguarda : Respeitar a individualidade e privacidade do paciente; Transmitir calma e conforto concebendo ambientes agradáveis; Manter comunicação com o acolhimento e vice-versa; Prever espaço para acompanhante e visitante; Informações aos acompanhantes com linguagem de fácil compreensão Comunicação visual e sinalização das salas de fácil entendimento Prever espaço para diálogo, orientação e informação da rede social do usuário.
82 Elementos desejáveis na Ambiência: Uso equilibrado e harmônico das cores nas paredes e mobiliário; Trabalhar a plástica do teto com cores e formas; Cuidado com a iluminação, Som ambiente e pontos de tv; Assegurar o conforto do acompanhante prever poltronas; Utilização de elementos divisórios (cortinas, biombos etc ), de maneira que possam ser controlados os espaços de abertura, propiciando tanto a privacidade dos usuários ao receberem seus cuidados individualizados e a presença sua rede social, assim como permitir a vigilância por parte da enfermagem. Posto de enfermagem central, planejado de forma adequada, funcional e confortável para o funcionário;
83 EIXO DO PRONTO ATENDIMENTO É o eixo dos pacientes não graves, muitas vezes de demanda espontânea. Sendo focado seu atendimento no acolhimento e na classificação de risco, estabelecendo-se uma metodologia para melhor entender as reais necessidades dos usuários, sejam elas de ordem físicas, orgânicas ou subjetivas, uma vez que acreditamos que a urgência também é definida socialmente.
84 EIXO DO PRONTO ATENDIMENTO Esse eixo possui minimamente três planos de atendimentos a ele relacionados: Plano 1: Espaços de acolhimento, espera, classificação do risco e atendimento administrativo. Plano 2: à área de atendimento da equipe de saúde, onde se localizam os consultórios médicos/salas de exames. Plano 3: Espaços de procedimentos e complementação diagnóstica, onde se localizam: as salas de medicação, sala de hidratação/soroterapia, sala de inalação, sala de sutura e área/sala de diagnóstico por imagem.
85 Plano 4 comum aos dois eixos: Áreas de apoio técnico: Algumas das atividades realizadas nessa área, quando se tratar de um hospital poderão ser compartilhadas com outras áreas da unidade. São ambientes dessa área: apoio da limpeza, nutrição e dietética, esterilização, almoxarifado e farmácias, entre outros. Áreas de apoio logístico: Nesta área localizam-se os ambientes para guarda e distribuição de roupas limpas, guarda e distribuição de materiais e equipamentos, conforto e higiene dos trabalhadores, visitantes e acompanhantes (banheiros e conforto de trabalhadores, quartos de plantão, espera e sanitário para visitantes), entre outros, seguindo as orientações da RDC 50/2002 para a quantificação de cada espaço. Área de apoio administrativo: área destinada ao trabalho administrativo como secretaria, salas de coordenação, salas de reuniões e estudos.
86 DIAGRAMA DE MASSAS ILUSTRATIVO PARA ORGANIZAÇÃO ESPACIAL DE UMA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO
87 DIAGRAMA DE MASSAS ILUSTRATIVO PARA ORGANIZAÇÃO ESPACIAL DE UMA UNIDADE DE ATENDIMENTO URGÊNCIA E EMERGÊNCIA HOSPITALAR COM PORTA ABERTA
88 SITUAÇÃO QUE SE DESEJA MUDAR
89 SITUAÇÃO QUE SE DESEJA MUDAR
90 SITUAÇÃO QUE SE DESEJA MUDAR
91 EXEMPLOS DE SALAS DE EMERGÊNCIA
92 EXEMPLOS DE SALAS DE RETAGUARDA DE PACIENTES CRÍTICOS EXEMPLOS DE SALAS DE RETAGUARDA DE PACIENTES NÃO CRÍTICOS
93 Atendimento administrativo EXEMPLOS DO EIXO DE PRONTO ATENDIMENTO Acolhimento
94 Projeto co-gerido de ambiência para mudança do espaço físico da Unidade de Emergência Hospitalar: HOB/BH
95 Situação anterior: Visão geral que priorizava a doença e não o usuário, necessidades e sua rede social (privacidade, conforto, suas expectativas, medos e potencialidades); O sentimento dos profissionais de saúde de serem vítimas de uma situação e a sensação de que não há mais nada a fazer, que vai ser sempre assim; Área física inadequada e insalubre (calor excessivo), incluindo fluxos cruzados o que dificultava o atendimento; Certa desarticulação com a rede de serviços do SUS BH e região metropolitana.
96 Àrea de Medicãção: antes da mudanças Fonte: Fotos cedidas pelo HOB
97 Recepção: antes da mudanças fila única Fonte: Fotos cedidas pelo HOB
98 Processo de mudanças na urgência Realização de Oficinas e Rodas de conversa p/ elaboração do Projeto arquitetônico p/ adequação da ambiência, com apoio dos consultores da PNH. Inclusão na discussão da equipe e trabalho, enfermagem, médica e de coordenadores da unidade de emergência para adequação dos fluxos de atendimento;
99 Recepção: após da mudanças Fonte: Fotos cedidas pelo HOB
100 Área de medicação: após da mudanças Fonte: Fotos cedidas pelo HOB
101 Área de espera: após da mudanças Fonte: Fotos cedidas pelo HOB
102 AMBIÊNCIA NA REDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA Centros Especializados em Reabilitação CER Oficinas Ortopédicas
103 Objetivos gerais da Rede: I - ampliar o acesso e qualificar o atendimento às pessoas com deficiência temporária ou permanente; progressiva, regressiva, ou estável; intermitente ou contínua no SUS; II - promover a vinculação das pessoas com deficiência auditiva, física, intelectual, ostomia e com múltiplas deficiências e suas famílias aos pontos de atenção; e III - garantir a articulação e a integração dos pontos de atenção das redes de saúde no território, qualificando o cuidado por meio do acolhimento e classificação de risco.
104 Diretrizes para o funcionamento da Rede: I - respeito aos direitos humanos, com garantia de autonomia, independência e de liberdade às pessoas com deficiência para fazerem as próprias escolhas; II - promoção da equidade; III - promoção do respeito às diferenças e aceitação de pessoas com deficiência, com enfrentamento de estigmas e preconceitos; IV - garantia de acesso e de qualidade dos serviços, ofertando cuidado integral e assistência multiprofissional, sob a lógica interdisciplinar; V - atenção humanizada e centrada nas necessidades das pessoas; VI - diversificação das estratégias de cuidado;
105 VII - desenvolvimento de atividades no território, que favoreçam a inclusão social com vistas à promoção de autonomia e ao exercício da cidadania; VIII- ênfase em serviços de base territorial e comunitária, com participação e controle social dos usuários e de seus familiares; IX - organização dos serviços em rede de atenção à saúde regionalizada, com estabelecimento de ações intersetoriais para garantir a integralidade do cuidado; X - promoção de estratégias de educação permanente; XI - desenvolvimento da lógica do cuidado para pessoas com deficiência física, auditiva, intelectual, visual, ostomia e múltiplas deficiências, tendo como eixo central a construção do projeto terapêutico singular; e XII- desenvolvimento de pesquisa clínica e inovação tecnológica em reabilitação, articuladas às ações do Centro Nacional em Tecnologia Assistiva (MCT).
106 Componentes da Rede: I - Atenção Básica; II- Atenção Especializada em Reabilitação Auditiva, Física, Intelectual, Visual, Ostomia e em Múltiplas Deficiências; e III- Atenção Hospitalar e de Urgência e Emergência. Especificidades: I - acessibilidade; II - comunicação; III - manejo clínico; IV - medidas de prevenção da perda funcional, de redução do ritmo da perda funcional e/ou da melhora ou recuperação da função; e V - medidas da compensação da função perdida e da manutenção da função atual.
107 Os Centros Especializados em Reabilitação estão pensados de modo a formarem agrupamentos que permitam flexibilidade, em especial para os CER II e III de ampliações futuras. Os módulos são Física, Auditiva, Visual e Intelectual, aos quais são acrescentados os módulos de apoios, sendo que cada módulo possui os ambientes de acordo com as necessidades específicas e podem ser agrupados da seguinte forma:
108 CER II Visual e Auditiva CER II Visual e Física CER II Visual e Intelectual CER II Intelectual e Auditiva CER II Intelectual e Física CER II Auditiva e Física CER III - Visual, Auditiva e Física CER III - Intelectual, Auditiva e Física CER III - Intelectual, Visual e Física CER III - Intelectual, Visual e Auditiva CER IV - Intelectual, Visual, Auditiva e Física
109 OFICINAS ORTOPÉDICAS As Oficinas Ortopédicas serão Compostas por seguinte estrutura física mínima, na seguinte configuração: Ambientes Quantidade Descrição dos Ambientes m² m² Sala de Espera Salas Oficina 1 Recepção 2 sanitários fraldário Consultório Médico 9 1 Consultório Terapeutico 9 1 Sala de Molde coletes e proteses 9 1 SaladeMolde-gesso 9 2 Sala de prova 9 2 Sala de treinamento de marcha Sala de Gesso 15 1 Sala de tapeçaria/custura 10 1 Sala de Bancadas 100 Almoxarifado 1 Sala de Almoxarife e auxiliar 9 1 Galpão 100
110 AMBIÊNCIA NA REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL Centros de Atenção Psicossocial - CAPS Unidades de Acolhimento
111 A Rede de Atenção Psicossocial RAPS tem como finalidade a criação, ampliação e articulação de pontos de atenção à saúde para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). COMPONENTES PRINCIAPIS: Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), Serviços Residenciais Terapêuticos (STR), Centros de Convivência e Cultura, Unidade de Acolhimento (UAs), leito de atenção integral.
112 Os Centros de Atenção Psicossocial CAPS são pontos de atenção estratégicos da RAPS destinados a acolher, estimular a integração social e familiar, apoiar iniciativas de busca da autonomia e oferecer cuidados integrais. Unidade de Acolhimento UA Unidade de Acolhimento UA A Unidade de Acolhimento - UA funciona 24 horas, em ambiente residencial, para pessoas que estão sendo acompanhadas pelos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), com necessidades/ demandas relacionadas ao uso de crack, álcool e outras drogas, de ambos os sexos, apresentando acentuada vulnerabilidade social e/ou familiar e que demandem acompanhamento terapêutico em um espaço protegido de caráter transitório.
113 Mirela Pilon Pessatti Consultora PNH/DAPES/SAS/ MS Arquiteta e Urbanista Especialista em Gestão e Economia da Saúde Mestre em Saúde Coletiva mirelapessatti@gmail.com
PROJETOS ARQUITETÔNICOS DA REDE CEGONHA: AMBIENTES DE ATENÇÃO AO PARTO
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