Escorpionismo. Eduardo Lara Ribeiro.

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1 Escorpionismo Eduardo Lara Ribeiro

2 Venenos de animais

3 Problema de saúde pública Síndrome do Envenenamento Escorpiônico SEE Clima tropical Medicina Veterinária? Grandes centros urbanos Efeitos locais e sistêmicos

4 Artropodae Chelicerata Escorpiões Scorpiones Buthidae

5 Androctonus Leiurus Buthidae Tityus Buthus Centruroides

6 T. stigmurus T. cambridgeis Tityus T. serrulatus T. bahiensis T. fasciolatus

7 Tityus serrulatus (MG) Escorpião amarelo Foto: Marina Farcic Mineo

8 Tityus bahiensis (SP) Escorpião marrom Foto: Christoph Sperling

9 Tityus stigmurus Escorpião do Nordeste Foto: Dr. Wolfgang Wüster

10 Tityus fasciolatus Escorpião do Cerrado Foto: Tom van der Ende

11 Tityus cambridgei Escorpião da Amazônia Foto: Jeff Dowson

12 Vesícula ou télson Aguilhão ou ferrão

13 Extração do veneno (Kalapothakis e Chávez-Olótregui, 1997)

14 Vivem de três a cinco anos Reprodução: períodos chuvosos Três a quatro parições (70 filhotes por fêmea)

15 Pouco agressivos Partenogênese (Tityus serrulatus) Hábitos noturnos Alimentam-se de insetos

16

17 Epidemiologia Ocorrência mundial do escorpionismo Lourenço et al., 1996

18 Brasil 1988 Programa Nacional de Controle dos Acidentes por Animais Peçonhentos acidentes/ano 50% diagnosticados em MG e SP Taxa de letalidade: 0,28% Predomínio de Tityus serrulatus SUBNOTIFICAÇÃO

19 Minas Gerais 3% dos quadros alta gravidade Tityus serrulatus Tityus bahiensis Tityus fasciolatus Triângulo Mineiro acidentes, 25 óbitos (Campolina, 2006)

20 Belo Horizonte Solo escorpionífero (Bücherl, 1969) HPS JXXIII Pioneiro em UTI pessoas (Soares et al., 2002) casos, 3 óbitos (Campolina, 2006) casos: 17% de manifestações sistêmicas (Campolina, 2006) Cerca de 60% dos acidentes por animais peçonhentos (Campolina, 2006)

21

22 Toxinas escorpiônicas Apenas 1% é conhecido (vertebrados) Buthidae Neurotoxinas Proteínas de baixo peso molecular Atuação em canais iônicos Bloqueadoras (K + e Cl - ) Estimuladoras (Na + ) Toxinas específicas para insetos, crustáceos e MAMÍFEROS

23 Canal de sódio Sítio 4 Sítio de ligação Sítio 1 Filtro de seletividade Sensor de voltagem Sítio 3 Sítio 2

24 Canal de sódio Ativado Inativado

25 Liberação de neurotransmissores Noradrenalina Acetilcolina

26 Efeitos do envenenamento DOR INTENSA e discreto edema Efeitos sistêmicos: variados Sintomas aparecem rapidamente Gravidade depende de espécie de escorpião, quantidade de veneno, sensibilidade individual e da espécie (!)

27 Quadro clínico local Dor Eventualmente discreto edema e hiperemia Sudorese Piloereção Hiperestesia em todo o membro - Dor insuportável

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31 LOCAL DE APLICAÇÃO: Hipertermia Hiperemia Edema local e discreto Hipersensibilidade ao toque e à extensão por até 12h Não houve hipersensibilidade em outras partes do membro

32 Manifestações gastrintestinais Sialorréia Náuseas Vômitos ( das secreções gastrintestinais) Diarréia Dor abdominal abdômen agudo Pancreatite aguda

33

34 A B

35 Manifestações respiratórias Rinorréia Tosse e espirros Aumento da freqüência Dispnéia Edema pulmonar (Etiologia multifatorial: Cardiogênica, por dano no miocárdio, ou por alterações hemodinâmicas, aumento da permeabilidade capilar pulmonar)

36 Manifestações cardiovasculares pressão arterial Arritmias, taquiarritmias, extra-sístoles, bradiarritmias e bloqueios (eletrocardiograma) Efeito cardiotóxico das catecolaminas e suspeita de efeito direto do veneno sobre miocárdio Efeitos inotrópico e cronotrópico positivos: altera a contratilidade cardíaca e o fluxo (ecocardiograma)

37 Tabela 28 Valores médios de pressão arterial sistólica (mmhg) de cães inoculados com placebo (grupo I) e com veneno de Tityus serrulatus (grupo II) em diferentes tempos Pressão arterial sistólica (mmhg) Tempo Grupo I Grupo II T zero 124,0 ± 10,4 Aa 129,7 ± 7,9 Aa T1 0,5h 122,2 ± 7,5 Ba 171,8 ± 8,9 Aa T2 1h 123,5 ± 10,4 Ba 174,2 ± 20,4 Aa T3 2h 127,5 ± 11,7 Aa 171,5 ± 12,6 Aa T4 4h 121,5 ± 10,1 Aa 163,5 ± 14,2 Aa T5 8h 123,8 ± 11,4 Aa 140,2 ± 17,7 Aa T6 12h 126,5 ± 11,4 Aa 135,0 ± 10,6 Aa T7 24h 122,0 ± 8,4 Aa 129,7 ± 8,2 Aa T8 48h 123,8 ± 13,6 Aa 122,7 ± 7,5 Aa Médias seguidas das mesmas letras maiúsculas não diferem estatisticamente entre os grupos (linhas) e seguidas das mesmas letras minúsculas não diferem estatisticamente entre os tempos (colunas), submetidas à análise estatística nãoparamétrica (Kruskall-Wallis) com P<0,05

38 Manifestações neurológicas (casos graves) Tremores, contrações musculares e mioclonias. Cefaléias e convulsões Hemiplegias (infarto cerebral)

39 Alterações metabólicas Hiperglicemia Hipocalemia Desequilíbrio ácido-básico (liberação de HCl estomacal) Alcalose metabólica compensatória Acidose respiratória causada pelo edema pulmonar

40 Classificação do quadro clínico LEVE: Dor local, letargia, vômitos. MODERADO: Exacerbação do quadro local, náuseas, vômitos, sialorréia, sonolência, taquicardia, hipertensão arterial e taquipnéia GRAVE: agitação psicomotora, hipotermia, convulsões, arritmias cardíacas, edema agudo pulmonar, ICC, choque, coma

41 Exames complementares Hemograma Bioquímica: Glicose, insulina, Cortisol, Amilase, CK, Troponina I, Potássio Urinálise Radiografia torácica (edema pulmonar) Eletrocardiograma Ecocardiograma ELISA direto (8h)

42 Testes laboratoriais em pacientes após acidente escorpiônico grave (Cupo et al, 2002) Horas após Mioglobina <70 ng/ml CK-MB < 3ng/ml Troponina I < 1 ng/ml AST < 40 UI/ml 1 1,5 94,2 3,2 < 0, ,3 17,7 10, ,5 3,1 2, ,0 < 0, ,3 2,8 < 0, ,0 11,8 3, ,5 6,1 2, ,3 1,9 0, ,0 2,8 < 0,5 28

43 Valores médios de hemácias (x 10 6 /µl) e Volume Globular (%) dos cães inoculados com placebo (grupo I) e com veneno de Tityus serrulatus (grupo II) em diferentes tempos. Hemácias (x 10 6 /µl) Volume globular (%) Tempo Grupo I Grupo II Grupo I Grupo II T zero 6,54 ± 0,67 Aa 6,42 ± 0,70 Abc 44,1 ± 3,8 Aa 38,5 ± 4,4 Bc T1 2h 6,07 ± 0,58 Ba 7,50 ± 1,46 Aa 40,8 ± 2,6 Aa 45,0 ± 7,8 Aa T2 6h 6,26 ± 0,66 Ba 7,03 ± 1,22 Aab 42,1 ± 3,4 Aa 43,6 ± 7,2 Aab T3 12h 6,19 ± 0,78 Aa 6,45 ± 1,13 Abc 40,8 ± 2,4 Aa 40,1 ± 5,8 Abc T4 24h 6,33 ± 0,72 Aa 5,99 ± 1,17 Ac 42,0 ± 2,9 Aa 37,6 ± 5,7 Ac T5 48h 6,05 ± 0,43 Aa 5,69 ± 0,89 Ac 40,0 ± 3,8 Aa 35,6 ± 5,1 Ac T6 72h 6,40 ± 0,55 Aa 5,74 ± 0,62 Ac 42,8 ± 4,4 Aa 37,0 ± 3,5 Ac Médias seguidas das mesmas letras maiúsculas não diferem estatisticamente entre os grupos (linhas) e seguidas das mesmas letras minúsculas não diferem estatisticamente entre os tempos (colunas), submetidas à análise de variância e ao teste Tukey, com P<0,05

44 Valores médios de leucócitos totais (x 10 3 /µl) dos inoculados com placebo (grupo I) e com veneno de Tityus serrulatus em diferentes tempos. Leucócitos totais (x 10 3 /µl) Tempo Grupo I Grupo II T zero 10,80± 2,57 Aa 10,75 ± 2,73 Ac T1 2h 9,88 ± 1,31 Ba 17, 81 ± 2,68 Aa T2 6h 12,23 ± 3,30 Ba 18,25 ± 5,46 Aa T3 12h 12,19 ± 2,54 Aa 15,41 ± 5,58 Aab T4 24h 9,76 ± 2,00 Aa 12,02 ± 5,09 Abc T5 48h 10,30 ± 2,46 Aa 11,64 ± 4,95 Ac T6 72h 11,13 ± 1,93 Aa 11,99 ± 3,85 Abc Médias seguidas das mesmas letras maiúsculas não diferem estatisticamente entre os grupos (linhas) e seguidas das mesmas letras minúsculas não diferem estatisticamente entre os tempos (colunas), submetidas à transformação logarítmica e à análise de variância e ao teste Tukey, com P<0,05.

45 Valores médios de neutrófilos e linfócitos (x 10 3 /µl) dos cães inoculados com placebo (grupo I) e com veneno de Tityus serrulatus em diferentes tempos. Neutrófilos (x 10 3 /µl) Linfócitos (x 10 3 /µl) Tempo Grupo I Grupo II Grupo I Grupo II T zero 7,72 ± 2,15 Aa 7,38 ± 1,91 Ac 1,48 ± 0,57 Aa 1,96 ± 1,20 Aab T1 2h 6,80 ± 0,96 Ba 12,92 ± 2,00 Aa 1,44 ± 0,59 Ba 2,89 ± 1,29 Aa T2 6h 8,97 ± 2,57 Ba 14,38 ± 5,00 Aa 1,38 ± 0,31 Aa 2,18 ± 0,88 Aab T3 12h 8,84 ± 1,98 Aa 11,95 ± 4,59 Aab 1,55 ± 0,36 Aa 1,76 ± 0,77 Ab T4 24h 6,79 ± 1,42 Aa 8,96 ± 3,62 Abc 1,38 ± 0,62 Aa 1,67 ± 1,11 Ab T5 48h 6,78 ± 2,10 Aa 8,26 ± 2,89 Ac 1,52 ± 0,51 Aa 2,02 ± 1,86 Ab T6 72h 7,35 ± 2,14 Aa 8,76 ± 2,44 Abc 1,91 ± 0,90 Aa 1,50 ± 0,87 Ab Médias seguidas das mesmas letras maiúsculas não diferem estatisticamente entre os grupos (linhas) e seguidas das mesmas letras minúsculas não diferem estatisticamente entre os tempos (colunas), submetidas à transformação logarítmica e à análise de variância e ao teste Tukey, com P<0,05.

46 Valores plasmáticos de glicose (mg/dl) de cães inoculados com veneno de Tityus serrulatus (grupo II) em diferentes tempos Cão 1 Cão 2 Cão 3 Cão 4 Cão 5 Cão 6 T zero T1 2h T2 6h T3 12h T4 24h T5 48h T6 72h

47 Tratamento Não existe soro anti-escorpiônico veterinário Analgésicos Anestesia local (lidocaína sem vasoconstritor) Reposição hidroeletrolítica (Ringer) Ventilação mecânica Diuréticos Controle da pressão arterial Somente usar atropina em caso de bradicardia grave ou bloqueio átrio-ventricular total Não usar digitálicos e beta-bloqueadores (levam a uma insuficiência cardíaca e bloqueio AV)

48 Controle Identificação - escorpião Limpeza urbana Informação da população Controle de insetos Controle populacional de escorpiões Incentivo à pesquisa

49 Obrigado!

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