GAADI- Grupo de Apoio à Adoção de Itapetininga
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- Maria de Fátima da Rocha de Sintra
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1 PROJETO SOCIAL GAADI / 2016 I) IDENTIFICAÇÃO: GAADI Grupo de Apoio a Adoção de Itapetininga Av. Padre Antônio Brunetti, 1122 Vila Rio Branco CEP: Itapetininga/SP gaadi@ig.com.br Telefone: (15) CNPJ: PRESIDENTE: Aparecida das Dores Ayres Nunes RG: nº SSP/SP CERTIFICAÇÕES: CNAS: 276/2005 CMDCA: 020 CMAS: 025 SEADS: 5509 UTILIDADE PUPLICA MUNICIPAL: 3773 UTILIDADE PUPLICA ESTADUAL: UTILIDADE PUPLICA FEDERAL: HISTÓRICO DE ENTIDADE O GAADI (Grupo de Apoio a Adoção de Itapetininga), é uma Instituição sem fins lucrativos, que iniciou suas atividades em 1993 pelas professoras Suzana Albuquerque e Mônica Rocha Fogaça. 1
2 O objetivo inicial do Grupo era de orientar pessoas que desejavam adotar e outras que já haviam adoto. No ano de 1995, em parceria com a Prefeitura Municipal, Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente e Casa da Criança São Vicente de Paulo, criou-se o Projeto Acolher Lar Transitório, hoje denominado Lar Quintella para acolhimento de crianças e adolescentes de 0 a 12 anos de ambos os sexos, encaminhados pelo Conselho Tutelar e Poder Judiciário. Sua diretoria é composta por um grupo de pessoas que, voluntariamente, se propuseram a desenvolver um trabalho de esclarecimento, estimulando a adoção de crianças cujas famílias estão destituídas do poder familiar, evitando a institucionalização permanente de crianças e adolescentes, prevenindo o abandono e a marginalização. II) TITULO: DE VOLTA PRA CASA III) JUSTIFICATIVA: As dificuldades que muitas famílias encontram para exercer os cuidados parentais acabam por gerar vulnerabilidades que, em muitos casos, acarretam ameaça e violação de direitos. A negligência expõe crianças e adolescentes à ameaça ou perda da satisfação de necessidades básicas como: saúde, educação, segurança e alimentos, cujas privações acabam por comprometer significativamente seu desenvolvimento biopsicossocial. No momento em que a família nuclear ou extensa não consegue prover as condições mínimas para assegurar e garantir as necessidades de seus filhos, por não 2
3 reunirem condições para isso, poderá ocorrer o acolhimento institucional por determinação judicial, como medida protetiva, até que a rede de proteção possa promover e sanar os motivos que levaram à institucionalização. O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) revelou que a marginalização por parte dos pais ou responsáveis é a principal razão que leva ao acolhimento (82%) seguidos pela dependência do álcool e droga por parte dos responsáveis (81%), abandono (76%), Violência doméstica (62%), Violência Sexual (47%), Vivencia na rua (39%), Transtorno Mental (37%), Ausência por prisão (32%), Carência por recursos material (32%). Um diagnóstico inicial realizado no Abrigo Lar Quintella por uma estagiária de psicologia referente aos meses de janeiro a outubro de 2015, revelam os seguintes dados:: Motivos dos Acolhimentos de acordo com guia de acolhimento do CNJ Negligência 8 (40) Negligência e abandono 6 (30) Negligência e dependência 2 (10) Maus tratos 1 (05) Maus tratos e abandono 1 (05) Abandono 1 (05) Genitores presos 1 (05) Idade das Mães e/ou Responsáveis do Sexo Feminino < 18 anos 3 (15) Entre 18 e 30 anos 5 (25) Entre 31 e 45 anos 7 (35) 3
4 Não Consta no Prontuário 5 (25) Idade dos Pais e/ou Responsáveis do Sexo Masculino < 18 anos 0 (0) Entre 18 e 30 anos 2 (10) Entre 31 e 45 anos 5 (25) Não Consta no Prontuário 13 (65) Estado Civil dos Pais ou Responsáveis Amasiados 5 (25) Solteiros 6 (30) Casados 9 (45) Histórico de Acolhimento Anterior na Família Sim 13 (65) Não 7 (35) 4
5 Sexo das Crianças Acolhidas Feminino 8 (40) Masculino 12 (60) Histórico de Violência Intrafamiliar Genitor(a)(s) / avô(ó)(s) 6 (30) Genitores / filho(s) 8 (40) Sem histórico 5 (25) Genitores entre si 1 (05) Histórico de Transtorno Mental e/ou Dependência Química Transtorno Mental 2 (10) Dependência Química 8 (40) Transtorno Mental e Dependência 7 (35) Sem Histórico 3 (15) 5
6 Idade das Crianças Acolhidas Entre 0 e 1 ano 7 (35) Entre 2 e 5 anos 3 (15) Entre 6 e 10 anos 4 (20) 10 anos ou mais 6 (30) Número de Crianças Acolhidas por Família 1 5 (25) 2 8 (40) 3 ou mais 7 (35) Tempo de Acolhimento 0 a 6 meses 13 (65) 7 meses a 1 ano 2 (10) 1 a 2 anos 1 (15) 3 anos ou mais 4 (20) 6
7 Desacolhimento Desacolhidos 6 (30) Não desacolhidos 9 (45) Desacolhidos e Acolhidos novamente 4 (20) Transferido 1 (05) O acolhimento, sendo uma medida protetiva de caráter excepcional, deve ter dos profissionais envolvidos na proteção, a clareza das consequências da longa permanência na Instituição conforme descrevem os autores Bowlby (1988), Deolto (1991), Nogueira (2004), Pereira (2003), Spitz (2000), Winnicott (1990), que são unânimes em afirmar que a separação da criança e do adolescente do convívio com a família, seguida de institucionalização, pode repercutir negativamente sobre seu desenvolvimento, sobretudo quando não for acompanhada de cuidados adequados ministrados por um adulto com o qual possam estabelecer uma relação afetiva estável até que a integração ao convívio familiar seja viabilizada novamente. Tal afirmação ratifica a necessidade da qualificação e capacitação continuada dos educadores nos abrigos, bem como da necessidade de terem uma família com qualidade nas relações afetivas para propiciar um desenvolvimento saudável. Portanto, nossas ações devem estar voltadas à garantia de direitos de crianças e adolescentes acolhidos, bem como, conjuntamente com a rede de proteção,reunir condições para que voltem ao convívio familiar, sejam desacolhidas, para que assim possam crescer junto de suas famílias ou, quando esgotadas todas as possibilidades, venham a ter uma família substituta através da adoção. IV) PUBLICO ALVO 7
8 O presente projeto atenderá até 20 crianças e/ou adolescentes de 0 a 12 anos de ambos os sexos; durante o período em que esteja em vigor a determinação judicial para que permaneçam acolhidas. V) ABRANGÊNCIA Crianças e adolescentes de 0 a 12 anos de ambos os sexo do Município de Itapetininga, cujos acolhimentos são feitos pelo Conselho Tutelar local com determinação judicial para permanecerem acolhidas. VI) OBJETIVO GERAL Proteger crianças e adolescentes de 0 a 12 anos de ambos os sexos do Município de Itapetininga, garantindo seus direitos VII) OBJETIVOS ESPECÍFICOS 1. Promover a inserção de crianças e adolescentes acolhidos na rede educacional, saúde e convivência comunitária (atividades extracurriculares) de acordo com cada faixa etária; 2. Capacitar os funcionários do abrigo para estabelecerem um vínculo positivo com os acolhidos, diminuindo o impacto do acolhimento: 3. Acompanhar as famílias dos acolhidos, que não estejam destituídas do poder familiar, desenvolvendo ações para que os mesmos recuperarem a capacidade de cuidadores, permitindo desta forma, o desacolhimento de seus filhos. 8
9 VIII) METAS: Objetivo específico 1: 90% dos acolhidos de acordo com a faixa etária de cada criança e adolescentes Objetivo específico 2: 100% dos funcionários Objetivo específico 3: 100% das famílias dos acolhidos que não estão destituídos do poder familiar. 9
10 IX) METODOLOGIA OBJETIVO GERAL OBJETIVO ESPECÍFICO 01 METAS METODOLOGIA INDICADORES DE MONITORAMENTO AVALIAÇÃO (INDICADORES DE RESULTADOS) Proteger crianças e adolescentes de ambos os sexos do Município de Itapetininga, garantindo seus direitos Promover a inserção de crianças e adolescentes acolhidos na convivência comunitária (atividades extracurriculares) de acordo com cada faixa etária 90% dos acolhidos de acordo com a faixa etária de cada criança e adolescentes Levantamento de interesses dos acolhidos; Oficinas para promover o autocuidado e autonomia; Parcerias com empresas, escolas de esportes. Frequência nas atividades propostas; Questionário para verificar grau de satisfação nas atividades 50% dos acolhidos inseridos em atividades esportivas e culturais; 80 % de satisfação dos acolhidos inseridos nas atividades. 10
11 OBJETIVO GERAL OBJETIVO ESPECÍFICO 02 METAS METODOLOGIA INDICADORES DE MONITORAMENTO AVALIAÇÃO (INDICADORES DE RESULTADOS) Proteger crianças e adolescentes de ambos os sexos do Município de Itapetininga, garantindo seus direitos Capacitar os funcionários do abrigo para estabelecerem vinculo positivo com os acolhidos diminuindo o impacto do acolhimento 100% dos funcionários do abrigo Rodas de conversa; Orientações individuais semanalmente; Capacitação continuada através das capacitações organizadas pela Secretaria de Promoção Social; Capacitação desenvolvida pela Equipe Técnica do Abrigo realizada mensalmente. Frequência em reuniões mensais; Registro e relatórios das orientações individuais; Questionários a serem respondidos pelos funcionários e pelos acolhidos Relacionamento entre os funcionários; Os preconceitos em relação aos acolhidos e suas histórias; Equilíbrio emocional dos funcionários; 11
12 OBJETIVO GERAL OBJETIVO ESPECÍFICO 03 METAS METODOLOGIA INDICADORES DE MONITORAMENTO AVALIAÇÃO (INDICADORES DE RESULTADOS) Proteger crianças e adolescentes de ambos os sexos do Município de Itapetininga, garantindo seus direitos Acompanhar as famílias dos acolhidos que não estão destituídas do poder familiar, desenvolvendo ações para que os responsáveis recuperarem a capacidade de cuidadores para que desta forma possa ocorrer o desacolhimento de seus filhos. 100% das famílias dos acolhidos que não estão destituídos do poder familiar. Grupos de família; Acompanhamento social; Inserção em atendimentos na rede psicossocial; Visitas domiciliares mensais. Frequência nas reuniões; Inserção em programas de auxílio e proteção á família; Observação Direta; Pesquisa de satisfação com a família Lista de presença; 30% dos acolhidos com retorno para família nuclear ou extensa; 5% dos acolhidos inseridos em famílias substituta sem sucesso com retorno ao abrigo. 12
13 X) CRONOGRAMA Etapas/ Atividades/ Ações Mês Levantamento de interesses dos acolhidos /atividades x Matrícula em cursos/atividades esportivas e culturais x Retirada de documentos: RG, CPF e outros x Avaliação do PIA junto aos acolhidos x x Passeios e visitas a clubes, parques e outros x x x x x x x x x x x x Cadastro em unidades de saúde x x x x x x x x x x x x Matrículas nas unidades escolares x x x x x x x x x x x x Acompanhamento com especialistas x x x x x x x x x x x x Capacitação continuada de funcionários x x x x x x x x x x x Avaliação das capacitações x x x x Orientações Individuais para funcionários x x x x x x x x x x x x Avaliação de desempenho dos monitores x x x x Reuniões Técnicas com familiares x x x x x x x x x x x Reuniões com pessoas cadastradas para adoção x x x x x x x x x x x Visitas domiciliares x x x x x x x x x x x Rematrícula nas escolas x Monitoramento das ações do projeto x x x x x x x x x x x Avaliação das ações do projeto x x 13
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PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE MANDAGUARI Secretaria Municipal de Assistência Social
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