Aproximadamente metade das crianças com dislipidemia carregará essa. Quando Devemos Pesquisar Dislipidemia em Crianças?

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1 Compartilhe conhecimento: Analisamos 3 recentes estudos para indicar quando é realmente necessário realizar a triagem para dislipidemias e iniciar um tratamento. Hoje discutiremos um tema muito frequente no consultório pediátrico: quando devemos pedir dosagem de colesterol e triglicérides em nossos pacientes? Não é demanda infrequente dos pais solicitar exames gerais e dosagem de colesterol para as crianças. Mas será que isso é realmente necessário? Essa discussão está baseada primordialmente em 3 documentos: American Association of Clinical Endocrinologists and American College of Endocrinology Guidelines for management of dyslipdemia and prevention of cardiovascular disease, publicado no Endocrine Practice em abril de 2017; V Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose, publicada nos Arquivos Brasileiros de Cardiologia, em outubro de 2013; Dyslipidemia in children: Definition, screening, and diagnosis. Revisão do UpToDate, de agosto de Para começarmos, é importante ressaltar que, assim como a maior parte dos temas que discutimos em pediatria, as conclusões destes trabalhos expõe a necessidade de estudos com maior qualidade técnica e maior população, para que as orientações alcancem um nível mais forte de Aproximadamente metade das crianças com dislipidemia carregará essa

2 recomendação. condição para a vida adulta. Todo o raciocínio sobre a triagem das dislipdemias parte de 2 fatos: a doença cardiovascular é uma das principais causas de morbi-mortalidade no mundo e está intimamente relacionada com a doença aterosclerótica e, portanto, com a dislipidemia; as crianças com hiperlipidemia já apresentam doença aterosclerótica ao exame de necrópsia. Partindo desses fatos, a identificação precoce da hiperlipidemia e a intervenção, em tese, tendem a controlar o avanço da doença aterosclerótica e, portanto, previnem a ocorrência de eventos cardiovasculares na vida adulta. Mas isso, reforça-se, em teoria, pois esse é justamente um ponto que necessita de maior robustez dos estudos. DISLIPIDEMIA: DEFINIÇÃO E VALORES DE NORMALIDADE Os valores de normalidade dos lípides na infância variam de acordo com o sexo e a idade. Tal perfil foi inicialmente definido por um estudo com mais de crianças, realizado nos Estados Unidos na década de 70, e outro, também americano, com crianças nas décadas de 80 e 90. A partir desses estudos, em 2011 foram definidos os valores aceitáveis, borderlines e alterados para os lípides na faixa etária pediátrica, valores esses referendados pela Academia Americana de Pediatria. Valores de normalidade para lípides em Crianças e Adolescentes Categoria Aceitável (mg/dl) Borderline (mg/ml) Altos (mg/dl) Colesterol Total < >199 HDL > < 40 LDL < > 129 Triglicérides (0-9 anos) Triglicérides (9-18 anos) < > 99 < > 129

3 CRITÉRIOS PARA TRIAGEM As diretrizes americanas sugerem que a dislipidemia seja identificada e tratada o quanto antes na infância e adolescência. Sendo assim, sugerem que a triagem seja feita de forma universal antes do início da puberdade, de acordo com a idade, da seguinte forma: Antes dos 2 anos: não há recomendação de dosagem para essa população. De 3 a 9 anos: ao menos 1 vez se houver fator de risco. São considerados fatores de risco parente de primeiro ou segundo grau com doença cardiovascular (por exemplo: infarto, AVC, angina, morte súbita) antes dos 55 anos nos homens e antes dos 65 anos nas mulheres; Pais com colesterol total >240 mg/dl ou outra dislipidemia conhecida; Paciente com diabetes, obesidade (p>95), hipertensão ou exposição frequente ao cigarro; Paciente portador de doença que seja fator de risco para doença cardiovascular (por exemplo: insuficiência renal crônica, doença inflamatória crônica, doença de Kawasaki com comprometimento coronariano, síndrome nefrótica etc); Uso de medicações que possam alterar o metabolismo lipídico, tais como antirretrovirais, corticoides e imunossupressores. Caso a criança possua um desses fatores de risco, é sugerido repetir a triagem a cada 2 anos. Entre os 9 e 11 anos: ao menos 1 vez para todos nessa faixa etária. Ou seja, para as crianças sem os fatores de risco descritos acima, é nessa faixa etária que devemos realizar a primeira triagem; Entre os 12 e 16 anos: não realizar pesquisa universal nessa faixa etária, pois as alterações hormonais da puberdade influenciam de maneira temporária o manejo dos lípides e a sua pesquisa pode ocasionar tratamentos desnecessários; realizar pesquisa nos pacientes que possuam fatores de risco já descritos acima. Acima dos 16 anos: ao menos 1 vez para todos os adolescentes. As alterações hormonais da puberdade influenciam de maneira temporária o manejo

4 dos lípides na faixa dos 12 aos 16 anos, podendo ocasionar tratamentos desnecessários. Ou seja, uma criança com fatores de risco para dislipidemia deverá ser triada a partir dos 3 anos, depois novamente aos 9 anos e novamente após os 16 anos. Não é necessária triagem anual. QUAL EXAME SOLICITAR? O perfil lipídico de jejum ou seja, dosagem de colesterol total, LDL, HDL e triglicerídeos após 12 horas de jejum é o exame ideal. Naqueles em que o jejum não seja possível, especialmente por conta da faixa etária, podemos considerar o resultado do exame eventual, especialmente se ele estiver dentro da faixa normal.

5 Nos adolescentes, a dosagem do colesterol não-hdl parece ser suficientemente boa para a determinação de risco cardiovascular e indicação ou não de intervenções subsequentes (complementação da investigação ou tratamento). Em caso de exame alterado, ele deve ser repetido, obrigatoriamente, em jejum, num intervalo não inferior a 2 semanas, porém não superior a 3 meses. CONCLUSÃO A discussão sobre a frequência da triagem de dislipidemias na infância persiste, pois o diagnóstico precoce pode acarretar uma redução de risco de evento cardiovascular, porém, de maneira contrária, pode levar a tratamentos desnecessários e submeter uma grande parcela de nossos jovens pacientes aos conhecidos efeitos colaterais das medicações hipolipemiantes. Dessa maneira, devemos ser bem criteriosos ao solicitar os exames e, em especial, em firmar o diagnóstico e indicar a terapia medicamentosa. Independentemente da realização dos exames e do resultado dos mesmos, a orientação dietética e a estimulação de hábitos de vida saudáveis permanecem como carro chefe da conduta. São também, sabidamente, as medidas mais custo-efetivas para a melhora dos níveis séricos de lípides. O diagnóstico diferencial das dislipidemias, assim como as estratégias de tratamento, serão abordadas num próximo artigo. Continue nos acompanhando e Compartilhando Conhecimento!

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