Portugal: The Nation s Health An overview of the Global Burden of Disease Study 2016 Results

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1 Portugal: The Nation s Health An overview of the Global Burden of Disease Study 2016 Results Carga Global da Doença em Portugal: um novo olhar sobre a saúde dos portugueses Os estudos da carga global da doença (Global Burden of Disease) oferecem uma perspetiva única sobre a saúde, uma vez que, ao mesmo tempo que integram num único indicador ou medida de saúde a morte, a doença e a incapacidade, também permitem a análise de cada um desses componentes separadamente. Este indicador (DALY, Disability Adjusted Life Years) combina as estimativas dos anos de vida perdidos por morte prematura (YLL, Years of Life Lost) e dos anos de vida perdidos por doença e/ou incapacidade (YLD, Years Lived with Disability). Estes estudos também permitem aos países ganhar maior conhecimento sobre onde poderão obter maiores ganhos em saúde e, portanto, para onde deverão canalizar prioritariamente os seus esforços. A informação gerada por estes estudos apoia a construção de uma resposta conjunta aos desafios colocados pelo envelhecimento da população, pelas mudanças nos padrões de doença e respetivos fatores de risco, bem como pelos custos cada vez mais elevados dos cuidados de saúde. Estas análises também ajudam a identificar lacunas na informação disponível e, portanto, a estabelecer prioridades de investigação. Em fevereiro de 2017 a Direção-Geral da Saúde (DGS) e o Instituto para as Métricas e Avaliação em Saúde (Institute for Health Metrics and Evaluation IHME) assinaram um protocolo com vista à melhoria das estimativas da Carga Global da Doença (Global Burden of Disease - GBD) a nível nacional e, ao longo do tempo, efetuar trabalho conjunto para o desenvolvimento de estimativas a nível regional e local. Este momento teve lugar no V Congresso Nacional de Saúde Publica, que se realizou no Porto e onde esteve presente o Senhor Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. A Direção-Geral da Saude (DGS), em colaboração com o Departamento de Saúde Pública da Administração Regional de Saúde do Norte (ARS Norte), elaborou um relatório a partir dos dados do estudo mundial da Carga Global da doença (GBD) disponibilizados pelo IHME em meados de Setembro, que se reportam a um período alargado no tempo: Este destaque é a antevisão do 1º relatório sobre a Carga Global da Doença em Portugal (portanto, de âmbito nacional) efetuado em colaboração com o IHME 1. 1 Em 2010 e 2011 o Departamento de Saúde Pública da ARS Norte tinha efetuado um estudo da Carga Global da Doença e Fatores de Risco, mas de âmbito regional e com a metodologia seguida, na altura, pela Organização Mundial da Saúde. Em 2012 a Unidade de Saúde Pública da ULS de Matosinhos efetuou um estudo semelhante, mas de âmbito local. 1

2 É de salientar de novo que as estimativas utilizadas no relatório, cuja antevisão agora se apresenta, são as do estudo GBD, produzidas pelo IHME, podendo diferir das estatísticas nacionais devido às fontes de dados e metodologia utilizadas. Evidencia o progresso de Portugal nos últimos 26 anos ( ) em termos de saúde, bem-estar e novos desafios que, como cidadãos, profissionais de saúde e sociedade em geral, enfrentamos, à medida que a população envelhece e a doença crónica e a incapacidade prevalecem e compara o seu desempenho de saúde com o dos seus pares. Esta antevisão apresenta, também, o retrato de Portugal no que respeita ao cumprimento dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável em 1990, 2016 e, prospetivamente, em 2030, e compara o seu desempenho de saúde com o dos seus pares. Prevê-se que, o IHME publique o relatório Portugal: The Nation s Health : An overview of the Global Burden of Disease Study 2016 Results até final do ano. Carla Sofia Farinha, Chefe de Divisão de Estatísticas da Saúde e Monitorização da Direção Geral da Saúde Global Burden of Disease National Focal Point (Portugal) 2

3 Principais destaques: Os portugueses vivem hoje mais tempo e com mais saúde do que em No entanto, o aumento dos anos de vida com boa saúde (esperança de vida saudável HALE) foi inferior ao aumento dos anos de vida (esperança de vida ao nascer - LE). Em média, as mulheres portuguesas nascidas em 2016 podem esperar viver 72.3 anos com boa saúde (HALE), o que representa cerca de 86% da sua esperança média de vida ao nascer (LE). Os homens nascidos no mesmo ano podem esperar viver 68.6 anos com boa saúde, ou seja, aproximadamente 88% da sua esperança de vida. Table 1. Esperança de vida para homens e mulheres, Portugal, Life Expectancy Healthy Life Expectancy (LE) (HALE) LE - HALE Females Males No conjunto dos países de elevado rendimento (os designados high-income countries de acordo com as agregações do estudo GBD), Portugal tinha uma das esperanças de vida mais baixas em 1990 mas, vinte e seis anos depois, a esperança de vida dos portugueses é comparável à média deste conjunto de países. Isto deve-se, sobretudo, à redução das mortes prematuras (antes do tempo esperado) por doenças cardiovasculares e por acidentes de transporte em Portugal, nesse período de tempo. O mesmo se pode dizer em relação à mortalidade infantil que, de 1990 a 2016, diminuiu de 11.3 óbitos infantis por 1000 nados-vivos (nascimentos vivos) para 2.5. É de salientar que só a mortalidade neonatal atribuível aos nascimentos prematuros diminuiu cerca de 91% nesse período. A melhoria das condições de vida e do acesso aos cuidados de saúde, foram considerados os principais responsáveis por este progresso. Os anos de vida perdidos pelos portugueses por morte prematura 2 diminuir. Entre 1990 e 2016, o decréscimo ultrapassou 25%. têm vindo a Este importante ganho em saúde da população portuguesa deve-se, sobretudo, à redução das mortes prematuras (antes do tempo esperado) por doenças cerebrovasculares (decréscimo de 56%) e doença isquémica do coração (decréscimo de 38%), as principais causas de morte em Portugal. De referir, adicionalmente, uma redução de 76% nos anos de vida perdidos por mortes prematuras por acidentes rodoviários, no mesmo período. Figura 1. 2 O conceito utilizado de morte prematura corresponde às mortes que ocorrem antes da idade correspondente à esperança média de vida dos portugueses. 3

4 Figure 1. Principais causas de morte prematura (YLLs) e variação percentual, ambos os sexos, Portugal, As causas de morte que apresentam uma evolução menos favorável, contribuindo para um aumento dos anos de vida perdidos pela população portuguesa, são a doença de Alzheimer, o cancro do pulmão e o cancro do cólon e reto. Entre 1990 e 2016, os anos de vida perdidos por estas causas aumentaram, respetivamente 82%, 34% e 31%. É de salientar que, em 1990, a doença de Alzheimer ainda era muito pouco conhecida e, portanto, pouco diagnosticada. O aumento do tempo médio de vida dos portugueses é, no entanto, acompanhado por um acréscimo do tempo de vida vivido em condições incapacitantes. A carga global da doença não se restringe à mortalidade que ocorre antes do esperado, uma vez que a morbilidade e incapacidade podem representar uma importante fração da perda de anos de vida saudável. O conjunto das doenças crónicas, não transmissíveis, é a principal causa de doença e incapacidade dos portugueses em 2016, foram responsáveis 4

5 por 88.5% do total de anos de vida saudável perdidos por doença ou incapacidade. Figura 2. Deste grupo de doenças destacam-se as perturbações músculo-esqueléticas (MSK), que foram responsáveis por 23% do total de anos vividos com incapacidade. Seguem-se as doenças do foro mental e do comportamento (Mental), que representaram 19% da carga de morbilidade e incapacidade dos portugueses. E fazem, ainda, parte do top 5: - Os distúrbios neurológicos Neuro (10.0%), - Diabetes e outras doenças endócrinas, doenças do sangue e do aparelho urogenital Diab+Urog+Hem (6.8%), e - Outras doenças não transmissíveis Oth NCD (18.3%, como sejam perturbações dos órgãos dos sentidos) Figure 2. Distribuição do tempo de vida vivido em condições incapacitantes (YLD) por causa de incapacidade (%), ambos os sexos, Portugal, 2016 Source: Global Burden of Disease Study Global Burden of Disease Study 2016 (GBD 2016) Results. Seattle, United States: Institute for Health Metrics and Evaluation (IHME), Available from 5

6 As condições responsáveis pela maioria das mortes em Portugal, como sejam doenças cardiovasculares, doenças respiratórias e neoplasmas não constam como as principais causas de incapacidade na população portuguesa. Figure 3. Principais causas de incapacidade (YLDs) e variação percentual, ambos os sexos, Portugal, Existem semelhanças e diferenças quando se comparam as hierarquizações nos anos 1990 e 2016, no que respeita às causas de incapacidade para os portugueses (figure 3). As dores de costas e de pescoço permanecem como de maior causa de incapacidade e com importância crescente no tempo de vida vivido em condições incapacitantes (15.9% em 1990 para 16.7% em 2016, uma variação percentual de 17.6%). 6

7 A incapacidade também aumentou nas perturbações dos órgãos dos sentidos (31.6%), outras doenças músculo-esqueléticas (34.9%), osteoartrite (53.0%) e doença de Alzheimer (86.0%). A incapacidade devido a diabetes aumentou 45.7% no período. As doenças oncológicas e as doenças do aparelho circulatório são as que mais contribuem para a carga global da doença em Portugal, tal como as músculoesqueléticas. O conjunto das doenças crónicas, não transmissíveis 3, (a cor azul) representam 86.5% da carga global da doença (DALYs), métrica que permite compreender os problemas da saúde tendo em conta as mortes prematuras e a incapacidade. As lesões (a cor verde) contribuem 7.7% e as restantes condições (a cor vermelha) contribuem 5.8%. Do conjunto das doenças crónicas, não transmissíveis, mais de metade é constituída por: - Neoplasmas: 17.7% do total de DALYs - Doenças cardiovasculares: 17.0% do total de DALYs - Distúrbios musculares: 10.9% do total de DALYs - Distúrbios mentais: 9.2% do total de DALYs 3 NCDs - Non Communicable Diseases. 7

8 Figure 4. Distribuição da carga global da doença (DALYs) por causa de carga da doença (%), ambos os sexos, Portugal, 2016 Source: Global Burden of Disease Study Global Burden of Disease Study 2016 (GBD 2016) Results. Seattle, United States: Institute for Health Metrics and Evaluation (IHME), Available from É de salientar que, entre 1990 e 2016, houve uma redução notável da carga da doença relacionada com as lesões por acidentes rodoviários (-69.2%), as doenças cerebrovasculares (-51.3%) e a doença isquémica do coração (-36.3%). O mesmo se observou em relação ao cancro do estômago, cuja carga da doença diminuiu, quer para os homens (-30.5%), quer para as mulheres (-41.5%). No sentido oposto, é de referir o aumento dos anos de vida saudável perdidos por doença de Alzheimer (+82.7%), cancro do pulmão (+34.6%), cancro do cólon e reto (+32.9%) e perturbações dos órgãos dos sentidos (+31.6%). É de salientar que, em 1990, a doença de Alzheimer ainda era muito pouco conhecida e, portanto, pouco diagnosticada. Figure 5. Principais causas da carga global da doença (DALYs) e variação percentual, ambos os sexos, Portugal,

9 Prevenindo morte e sofrimento Os fatores de risco são os principais determinantes das doenças e lesões que matam as pessoas prematuramente (antes do tempo esperado). Portanto, atuar individual e coletivamente sobre os principais fatores de risco é fundamental para obter uma redução da carga da doença em Portugal. Assim, em 2016 os cinco principais fatores de risco para a morte prematura são o consumo de álcool (contribui para que os portugueses morram prematuramente por doenças cardiovasculares, cancro, cirrose e outras doenças do fígado), uma má alimentação (associada, sobretudo, às doenças cardiovasculares e cancro), a hipertensão arterial (associada, sobretudo, às doenças cardiovasculares e diabetes), o consumo de tabaco (associada, sobretudo, ao cancro, doenças cardiovasculares e doenças respiratórias crónicas) e a obesidade e excesso de peso (associada, sobretudo, às doenças cardiovasculares, diabetes e cancro). 9

10 Contudo, é de salientar a evolução positiva destes fatores de risco entre 1990 e 2016, como sejam, o consumo de álcool 4 e outras drogas (- 40.4%), os riscos alimentares (- 40.4%) e a hipertensão arterial (- 45.9%). Em termos ambientais, o contributo da poluição atmosférica para a mortalidade prematura também diminuiu consideravelmente (-57.7%). Assim, em 2016, em Portugal, cerca de 41% do total de anos de vida saudável perdidos por morte prematura poderia ter sido evitado se fossem eliminados os principais fatores de risco relacionados com o comportamento, ou sejam, o consumo de álcool, a má alimentação e o consumo de tabaco. Adicionalmente, a eliminação dos fatores de risco metabólicos (a hipertensão arterial e a obesidade e excesso de peso) poderia evitar mais 28% dos anos de vida saudável perdidos por morte prematura. Objetivos de Desenvolvimento Sustentável: uma perspetiva nacional Para Portugal, estimou-se que o índice dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável era de 53 (em 100) no ano Com base na evolução observada até 2016, projeta-se que Portugal atingirá um valor de 78 no ano A estimativa atual (índice 70 para 2016) deve-se a progressos assinaláveis ocorridos em Portugal relativos às seguintes áreas: - Mortalidade abaixo dos 5 anos (-78%) - Mortalidade neonatal (abaixo de 1 ano de idade) (-80%) - Incapacidade e mortalidade por acidentes de transporte (-73%) - Incidência de Hepatite B (-62%) e de Tuberculose (-53%) após ter atingido um pico em 1995, antes do decréscimo - Gravidez na adolescência diminuiu e como esperado o planeamento familiar aumentou, incluindo a generalização da contraceção. - Sistemas de abastecimento de água para consumo humano, saneamento e energia Comparando Portugal com os seus pares 4 Os relatórios da Balança Alimentar dos Portugueses (INE) referem, desde 1990, uma redução sistemática das quantidades diárias disponíveis per capita de bebidas alcoólicas para consumo, designadamente: -16% no período , -8% no período , -13% no período e -11% no período Foi em 1990 que se observou uma alteração da estrutura do consumo per capita das bebidas (alcoólicas e não alcoólicas), com as bebidas alcoólicas a perderem importância relativa, passando dos 65% da estrutura de consumo, em 1990, para 42% em Por outro lado e de acordo com os resultados do último relatório (2014) do estudo Aventura Social, da autoria da Profª Margarida Gaspar de Matos, os adolescentes portugueses fumam e bebem menos do que há alguns anos atrás. 10

11 Em 2016, quando se compara o desempenho de Portugal com o de países de elevado rendimento, podemos destacar a doença isquémica do coração e o cancro do pulmão, em que Portugal apresenta um risco de morte prematura inferior ao de quase todos os seus pares. Por outro lado, sobressai o maior risco de morte prematura por doenças cerebrovasculares, infeções das vias respiratórias inferiores, cancro do cólon e reto e cancro do estômago. Igualmente preocupante é o elevado risco de morte prematura em Portugal por diabetes mellitus, doença crónica do fígado e cirrose alcoólica. Anexos: Figura Anexo 1. Distribuição do tempo de vida vivido em condições incapacitantes (YLD) por causa de incapacidade (%), ambos os sexos, Portugal, 1990 Source: Global Burden of Disease Study Global Burden of Disease Study 2016 (GBD 2016) Results. Seattle, United States: Institute for Health Metrics and Evaluation (IHME), Available from Figura Anexo 2. Distribuição da carga global da doença (DALYs) por causa de carga da doença (%), ambos os sexos, Portugal,

12 Source: Global Burden of Disease Study Global Burden of Disease Study 2016 (GBD 2016) Results. Seattle, United States: Institute for Health Metrics and Evaluation (IHME), Available from 12

13 Figura Anexo 3. Distribuição da morte prematura (YLL) por causa da morte (%), ambos os sexos, Portugal, 2016 Source: Global Burden of Disease Study Global Burden of Disease Study 2016 (GBD 2016) Results. Seattle, United States: Institute for Health Metrics and Evaluation (IHME), Available from 13

14 Figura Anexo 4. Distribuição da morte prematura (YLL) por causa da morte (%), ambos os sexos, Portugal, 1990 Source: Global Burden of Disease Study Global Burden of Disease Study 2016 (GBD 2016) Results. Seattle, United States: Institute for Health Metrics and Evaluation (IHME), Available from 14

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