AVALIAÇÃO DOS ALUNOS - LEGISLAÇÃO EM VIGOR
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- Laura Ana Luísa Conceição de Escobar
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2 1 AVALIAÇÃO DOS ALUNOS - LEGISLAÇÃO EM VIGOR Decreto-Lei nº139/2012, de 5 de julho, (Princípios orientadores da organização e da gestão dos currículos dos ensinos básico e secundário, da avaliação dos conhecimentos a adquirir e das capacidades a desenvolver pelos alunos e do processo de desenvolvimento do currículo dos ensinos básico e secundário). Lei nº51/2012, de 5 setembro, (Estatuto do Aluno e Ética Escolar, que estabelece os direitos e os deveres do aluno dos ensinos básico e secundário e o compromisso dos pais ou encarregados de educação e dos restantes membros da comunidade educativa na sua educação e formação). Portaria nº 225/2012 de 30 de julho, (O presente diploma estabelece ainda o regime relativo à organização, funcionamento, avaliação e certificação do Curso Básico de Dança, o Curso Básico de Música e o Curso Básico de Canto Gregoriano dos 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico). Decreto Lei nº3/2008, de 07 de janeiro, (O presente decreto-lei define os apoios especializados a prestar na educação pré-escolar e nos ensinos básico e secundário dos setores público, particular e cooperativo, visando a criação de condições para a adequação do processo educativo às necessidades educativas especiais dos alunos com limitações significativas ao nível da atividade e da participação num ou vários domínios de vida, decorrentes de alterações funcionais e estruturais, de caráter permanente, resultando em dificuldades continuadas ao nível da comunicação, da aprendizagem, da mobilidade, da autonomia, do relacionamento interpessoal e da participação social). ENSINO BÁSICO Despacho normativo n.º 13/2014 (15 de setembro) O Despacho normativo n.º 13/2014 de 15 de setembro revoga o Despacho normativo n.º 24-A/2012 de 6 de dezembro (avaliação de alunos do ensino básico). O presente despacho normativo regulamenta: a) A avaliação e certificação dos conhecimentos adquiridos e das capacidades desenvolvidas pelos alunos do ensino básico, nos estabelecimentos de ensino público, particular e cooperativo, bem como os seus efeitos; b) As medidas de promoção do sucesso escolar que podem ser adotadas no acompanhamento e desenvolvimento dos alunos, sem prejuízo de outras que o agrupamento de escolas ou escola não agrupada, doravante designados por escola, defina no âmbito da sua autonomia. Português Língua Não Materna Esclarecimento 1
3 ENSINO SECUNDÁRIO Portaria nº243/2012, de 10 de agosto ( ). (Define o regime de organização e funcionamento dos cursos científico-humanísticos) Português Língua Não Materna Esclarecimento CURSOS PROFISSIONAIS Portaria n.º 550-C/2004,de 21 de maio, (Regula a criação, organização e gestão do currículo, bem como a avaliação e certificação das aprendizagens dos cursos profissionais de nível secundário). Despacho n.º 14758/2004,de 23 de julho, (Define o funcionamento dos cursos profissionais do nível secundário de educação criados de acordo com o Decreto-Lei nº 74/2004). Portaria n.º 797/2006, de 10 de agosto, (Alteração à Portaria n.º 550-C/2004,de 21 de maio (Consultar Ofício Circular da DRE, nº /2006, de 28 de agosto). Declaração de Retificação n.º 66/2006, de 20 de setembro, (Retifica a Portaria n.º 797/2006, de 10 de agosto). Despacho n.º 9815-A/2012 de 19 de julho, (Alteração ao Desp. n.º 14758/2004, de 23 de julho de 2004). Portaria n.º 74-A/2013, de 15 de fevereiro, (Estabelece as normas de organização, funcionamento, avaliação e certificação dos cursos profissionais de nível secundário). 2
4 1.2 PROCESSO DE AVALIAÇÃO A Critérios de Avaliação Os critérios de avaliação mencionados constituem referenciais comuns para os anos de escolaridade (1ºciclo) e disciplinas (2º, 3º ciclos e secundário), sendo operacionalizados pelo professor titular da turma, no 1º ciclo, e pelo conselho de turma, nos 2º e 3º ciclos (no âmbito do respetivo plano de atividades de turma) e no ensino secundário. A avaliação sumativa interna tem como finalidades: a) Informar o aluno e o seu encarregado de educação sobre o desenvolvimento das aprendizagens e competências definidas para cada disciplina / área disciplinar e áreas curriculares não disciplinares; b) Tomar decisões sobre o percurso escolar do aluno. Compete ao professor titular de turma, no 1º ciclo, e ao diretor de turma, nos 2ºe 3º ciclos e secundário, coordenar o processo de tomada de decisões relativas à avaliação sumativa interna e garantir tanto a sua natureza globalizante como o respeito pelos critérios de avaliação. No 1º ciclo, a informação resultante da avaliação sumativa final de período, expressa-se: De forma qualitativa em todas as áreas disciplinares, com exceção a Português e Matemática no 4ºano, a qual se expressa numa escala de 1 a 5. No 2º e 3º ciclo, a informação resultante da avaliação sumativa final de período, expressa-se: a) de forma qualitativa, através das menções de: Insuficiente, Suficiente, Bom e Muito Bom, na disciplina de oferta complementar; b) de forma quantitativa, numa classificação de 1 a 5, em todas as disciplinas, com exceção da oferta complementar, a qual pode ser acompanhada, sempre que se considere relevante, de uma apreciação descritiva sobre a evolução do aluno. A avaliação do Apoio ao Estudo -2º Ciclo, é expressa de forma descritiva. No 7.º e 8.º anos de escolaridade, a avaliação sumativa interna das disciplinas de Tecnologias da Informação e Comunicação e de Educação Tecnológica, em regime semestral, processa - se do seguinte modo: a) Para a atribuição das classificações, o conselho de turma reúne no final do 1º semestre e no final do 3º período; b) A classificação atribuída no 1º semestre fica registada em ata e, à semelhança das classificações das outras disciplinas, está sujeita a aprovação do conselho de turma de avaliação no final do 3º período; c) No final de cada período, haverá uma síntese descritiva. 3
5 No Secundário, a informação resultante da avaliação sumativa final de período, expressa-se: De forma quantitativa, numa classificação de 0 a 20, em todas as disciplinas, a qual pode ser acompanhada, sempre que se considere relevante, de uma apreciação descritiva sobre a evolução do aluno Nota: Testes de Avaliação - Calendarização O aluno tem conhecimento da calendarização dos testes de avaliação no início dos períodos, para atempadamente poder organizar o seu trabalho pessoal. No ensino básico não serão realizados mais do que três testes por semana e no ensino secundário não serão realizados mais do que quatro testes por semana. ENSINO BÁSICO - Critérios Gerais de Avaliação Nomenclatura a utilizar nos testes dos alunos: Insuficiente / Suficiente / Bom / Muito Bom; Registo quantitativo; Síntese descritiva personalizada (opcional); No enunciado e na correção, colocar a cotação de cada um dos grupos (2º e 3º ciclos). Cotação () Registo 0-49 Insuficiente Suficiente Bom Muito Bom A classificação a atribuir nos diversos instrumentos de avaliação realizados pelos alunos deverá ter por base critérios de classificação pré-definidos. Os instrumentos de avaliação devidamente classificados, tais como testes de avaliação escritos e trabalho de pesquisa, deverão ser entregues aos alunos, no prazo máximo de 10 dias úteis durante o período letivo em que foram aplicados, e conter os registos de classificação qualitativa e quantitativa. 4
6 1º CICLO Áreas Disciplinares Português Matemática Estudo do Meio Expressões Artísticas Apoio ao Estudo Oferta complementar Essenciais Outras Instrumentos de Avaliação Fichas Outros º CICLO Áreas Disciplinares Essenciais Outras Instrumentos de Avaliação Testes Outros Português Matemática Inglês História e Geografia de Portugal Ciências Naturais Educação Musical Educação Visual Educação Tecnológica Educação Física EMR
7 3º CICLO Português Áreas Disciplinares Aprendizagens Essenciais Outras Aprendizagens Instrumentos de Avaliação Testes Outros Matemática Inglês Francês História Geografia Ciências Naturais Físico-Química TIC Educação Visual Educação Tecnológica Of. de Comunicação e Expressão Educação Física EMR
8 ENSINO SECUNDÁRIO: Cursos Científico-Humanísticos Nomenclatura a utilizar nos testes dos alunos: Os valores, com aproximação às décimas; Síntese descritiva personalizada (opcional); No enunciado e na correção, colocar a cotação de cada um dos grupos e de cada uma das questões- Cotação (valores) Registo 0 9,4 Insuficiente 9,5-13,4 Suficiente 13,5 17,4 Bom 17,5-20 Muito Bom Disciplinas Aprendizagens Essenciais Outras Aprendizagens Instrumentos de Avaliação Testes Alemão Aplicações Informáticas B Biologia Biologia e Geologia Desenho A Economia A Economia C Filosofia Física Física e Química A Francês Outros Geografia A Geografia C Geometria Descritiva A História A História e Cultura das Artes Inglês Matemática A MACS Português Psicologia B Sociologia Educação Física
9 CURSOS PROFISSIONAIS gerais específicas Outras Componente de Formação Sociocultural Comércio Componente Científica + Componente Técnica Gestão e Programação de Equipamentos Informáticos Informática de Gestão Marketing Transportes Apoio à Infância Apoio Psicossocial Matriz subjacente às componentes científicas e técnica a avaliar Intervalos de avaliação essenciais da disciplina específicas gerais 85 a 75 Outras competências promovidas pelo professor 15 a 25 (competências gerais e áreas de formação transdisciplinar) 8
10 ENSINO BÁSICO Condições de Retenção ANO SITUAÇÃO 2º/3º anos Menções de Insuficiente a Português e Matemática. 4º ano Níveis inferiores a 3 a Português e Matemática; Níveis inferiores a 3 em Português ou em Matemática e simultaneamente menção insuficiente nas outras áreas disciplinares. 5º/7º/8. anos Níveis inferiores a 3 a Português, Matemática e outra Quatro níveis inferiores a 3 6º/9º anos Níveis inferiores a 3 a Português e Matemática; Níveis inferiores a 3 a três ou mais disciplinas. 9
11 ENSINO SECUNDÁRIO CURSOS CIENTÍFICOS-HUMANÍSTICOS Condições de Aprovação, Transição e Progressão DO 10º ANO DE ESCOLARIDADE PARA O 11º ANO DE ESCOLARIDADE Número de Classificações Inferiores a 10 Valores no 10.º Ano Situação 0 Transita 1 ou 2 Transita 3 ou MAIS Retido Observações Matricula-se em todas as disciplinas do 11º Ano. Matricula-se em todas as disciplinas do 11º Ano, exceto naquelas em que a classificação foi inferior a 8 valores. 1 Matricula-se no 10º Ano, obrigatoriamente nas disciplinas em que não progrediu. 2 Pode inscrever-se em disciplinas que progrediu, para efeitos de melhoria de classificação. DO 11º ANO DE ESCOLARIDADE PARA O 12º ANO DE ESCOLARIDADE Número de Classificações Inferiores a 8 Valores no 10.º Ano 1 0 Número de Classificações Inferiores a 10 Valores no 11.º Ano 3 Situação 0 Transita 1 Transita 2 Transita 3 ou MAIS Retido Observações Matricula-se em todas as disciplinas do 12º Ano. Matricula-se em todas as disciplinas do 12.º Ano, desde que: 1. As classificações não sejam inferiores a 8 valores; 2. As classificações inferiores a 10 valores, à mesma disciplina, não sejam em anos consecutivos; 3. As classificações das disciplinas precedentes não sejam inferiores a 10 valores. Matricula-se no 11º Ano, obrigatoriamente nas disciplinas em que não progrediu, ou não obteve aprovação. Pode inscrever-se em disciplinas que progrediu ou obteve aprovação, para efeitos de melhoria de classificação. 10
12 1 2 0 Transita 1 Transita 2 ou MAIS Retido 0 Transita 1 ou MAIS Retido Matricula-se em todas as disciplinas do 12º Ano, desde que: 1. As classificações não sejam inferiores a 8 valores; 2. As classificações inferiores a 10 valores, à mesma disciplina, não sejam em anos consecutivos; 3. As classificações das disciplinas precedentes não sejam inferiores a 10 valores. Matricula-se no 11º Ano, obrigatoriamente nas disciplinas em que não progrediu, ou não obteve aprovação. Pode inscrever-se em disciplinas que progrediu ou obteve aprovação, para efeitos de melhoria de classificação. Matricula-se em todas as disciplinas do 12.º Ano, desde que: 1. As classificações não sejam inferiores a 8 valores; 2. As classificações inferiores a 10 valores, à mesma disciplina, não sejam em anos consecutivos; 3. As classificações das disciplinas precedentes não sejam inferiores a 10 valores. Matricula-se no 11º Ano, obrigatoriamente nas disciplinas em que não progrediu, ou não obteve aprovação. Pode inscrever-se em disciplinas que progrediu ou obteve aprovação, para efeitos de melhoria de classificação. Notas: 1 As anulações de matrícula e/ou a exclusão por faltas têm o mesmo efeito de uma classificação inferior a 8 valores. 2 A classificação na disciplina de EMRC não é considerada, desde que o aluno a tenha frequentado com assiduidade. 3 As classificações a considerar são as finais no caso das disciplinas terminais [CFD] e as internas [CI] no caso das disciplinas não terminais. 11
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