Debates GV Saúde. São Paulo, 26 de março de Renilson Rehem
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- Matilde Delgado Monsanto
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1 Debates GV Saúde São Paulo, 26 de março de 2014 Renilson Rehem 1
2 Os mais importantes desafios são comuns à Saúde Pública e Privada no Estado de São Paulo 2
3 Desafios comuns a Saúde Pública e Privada: - Aumento dos custos - Envelhecimento da população - Incorporaçao de novas tecnologias - Inadequação do modelo assistencial - Carência de RRHH qualificados - Dificuldades quanto ao financiamento - Qualidade da gestão 3
4 Desafios da Saúde Pública no Estado de São Paulo 4
5 Desafio número 1 Constituir um Sistema Estadual de Saúde 5
6 De certo modo, o processo de descentralização/municipalização ocorrido ao longo das duas últimas décadas no SUS, levou a uma fragmentação do sistema 6
7 A Descentralização ao mesmo tempo que construiu a Universalidade dificultou a Integralidade 7
8 Cada município sozinho não é capaz de dar conta de todos os desafios da Saúde Pública 8
9 Constituição Federal Art. 198 As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: I. descentralização, com direção única em cada esfera de governo; II. atendimento integral, com prioridade para as ações preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; III. participação da comunidade. 9
10 É necessário organizar o sistema em Redes Regionais de Atenção 10
11 A ORGANIZAÇÃO DE REDES DE ATENÇÃO A SAÚDE Pressupõe a articulação dos serviços de distintas capacidades tecnológicas e localizados em diferentes pontos do sistema. 11
12 A ORGANIZAÇÃO DAS REDES DE ATENÇÃO A SAÚDE DEVE GARANTIR: Ações e serviços de saúde para todos; Atendimento integral das necessidades de saúde da população; Resolutividade da atenção prestada; Qualidade da atenção com custos adequados. 12
13 A ORGANIZAÇÃO DAS REDES apresenta necessidades crescentes em decorrência de: Incorporação tecnológica Envelhecimento da população; Difusão da informação gerando demandas Novos padrões de consumo Interesses corporativos; 13
14 A ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO A SAÚDE em função dessa conjuntura nos coloca um quadro de: NECESSIDADES CRESCENTES X RECURSOS LIMITADOS 14
15 Como? Cabe à SES SP, na condição de Gestor do Sistema Estadual de Saúde, conduzir este processo. 15
16 Desafio número 2 Mudar o Modelo de Atenção à Saúde 16
17 O nosso modelo de atenção está voltado para as condições agudas enquanto o que prevalece são as condições crônicas 17
18 MUDANÇA DO MODELO ASSISTENCIAL As DCNT são as principais causas de morte no mundo, correspondendo a 63% dos óbitos As DCNT constituem o problema de saúde de maior magnitude e correspondem a 72% das causas de morte no Brasil 18
19 Modelo de Atenção Clínica com Baixa Integralidade e Resolutividade Persistência do Modelo de Queixa Conduta Atenção Prescritiva e Focada na Doença Falta segurança para decisão clínica 19
20 Como? Implantar um modelo de Atenção voltado para as condições crônicas. Mais APS e menos UPA 20
21 Desafio número 3 Recursos Humanos 21
22 No Estado de São Paulo não há carência de Recursos Humanos, inclusive de médicos 22
23 O que há é um Modelo de Atenção excessivamente centrado no médico 23
24 Condições crônicas Paciente de 50 anos, sexo masculino, obeso, hipertenso, fumante e sedentário 24
25 Condições crônicas Como assistir com mais qualidade este paciente? Com um médico, independente da especialidade? 25
26 Condições crônicas Ou com uma equipe composta por: 1 Médico 2 Enfermeiros 1 Nutricionista 1 Psicólogo 1 Fisioterapeuta 1 Educador Físico 1 Farmacêutico 1 Assistente Social 26
27 A Equipe de Saúde no Novo Modelo No modelo atual uma equipe de ESF conta com um médico para 3 mil pessoas Esta nova equipe poderia se responsabilizar por 10 mil pessoas 27
28 Há sim o desafio de qualificar os Recursos Humanos para o modelo adequado 28
29 Desafio número 4 A qualidade da Gerência das unidades e da Gestão do sistema 29
30 Desafio número 5 O Subfinanciamento do sistema 30
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