Profa. Mônica Tallarico Pupo Química Farmacêutica I

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Profa. Mônica Tallarico Pupo Química Farmacêutica I"

Transcrição

1 FÁRMACS ASILÍTICS Profa. Mônica Tallarico Pupo Química Farmacêutica I R. G. Booth. Antipsychotic and anxiolyticagents.in: Foye sprinciples of medicinal chemistry, D. A. WILLIAMS, T. L. LEMKE, V. F. RCHE, S. W. ZIT (Eds).7 th ed., Lippincott Williams & Wilkins, 2013, p (Cap. 14). R. G. Booth, J. L. eumeyer. Psychotherapeutic drugs: antipsychotic and anxiolytic agents. In: Foye s principles of medicinal chemistry, D. A. WILLIAMS, T. L. LEMKE (Eds).5 th ed., Lippincott Williams & Wilkins, 2002, p (Cap. 17). E. J. Barreiro, C. A. M. Fraga. Química Medicinal: as bases moleculares da ação dos fármacos. Artmed, (Cap. 2. A origem dos fármacos. p ).

2 Ansiedade: sensação de expectativa e apreensão. Condições patológicas: fobias específicas, preocupações crônicas, Doença obsessiva-compulsiva, pânico e estresse pós-traumático eurotransmissores envolvidos: GABA, norepinefrina, serotonina as doenças que envolvem estados de ansiedade (neuroses), a capacidade de compreender a realidade é mantida, mas ocorrem mudanças de humor (ansiedade, pânico, disforia) e disfunções do pensamento (obsessão, medo irracional) e comportamento (rituais, compulsão).

3

4 Benzodiazepínicos (BZD) 1,4 BZD: Átomos de nas posições 1 e 4 Incluem a maioria dos BZDs Ex. ordiazepóxido, diazepam X R ,5 BZD: Átomos de nas posições 1 e 5 6 ' 2 ' Ex. obazam 4 ' BZDs tricíclicos: 1,4 BZDs com um anel adicional Ex. Triazolam

5 ão-benzodiazepínicos Azaspironas:Ex. Buspirona Antidepressivos:Ex. Imipramina, fluoxetina β-bloqueadores: Ex. Propranolol Antagonistas 5-HT 2 : Bloq. receptores serotonina tipo 2 Ex. Ritanserina Antagonistas 5-HT 3 : Bloq. receptores serotonina tipo 3 Ex. ndansetron Antag. da glicina:bloq Bloq. sítio MDA do glutamato

6 Transmissão GABAérgica H 2 GABA CH

7

8 Benzodiazepínicos: Mecanismo de ação Receptor BZD ligado ao complexo receptor GABA-A - canal-. BDZ atuam facilitando a transmissão inibitória GABAérgica no SC GABA (ácido γ-amino butiríco): neurotransmissor inibidor H 2 Abertura dos canais de como resposta a ativação GABA Efeitos: Sedativo, hipnótico, anticonvulsiante, relaxante muscular Efeitos colaterais: sedação, ataxia, potencialização do álcool, perda de concentração, dependência. GABA CH

9 Atividade intrínsica Ligam-se ao receptor estabilizando o estado ativo abertura do canal de efeito anticonvulsivante ou ansiolítico Modelo do receptor Ligam-se ao receptor estabilizando o estado inativo canal de permanece fechado efeito convulsivante ou ansiogênico Ligam-se em ambos os estados ( neutro ) não afetam a função do receptor GABA a ou a condução de, mas bloqueiam o acesso de agonistas

10 Estrutura geral dos fármacos benzodiazepínicos AEL A: deve ser aromático ou heteroaromático Interações π,π- stacking X 8 7 A 9 6 R 1 2 B ' C 4 ' 2 ' AEL C: não é necessário para ligação in vitro ao BZR, mas contribui com interações estéricas no receptor

11 REA Anel A Posição 7 X H ' 5 1' 3 4 2' - sempre substituída por um grupo elétron sacador -quanto mais elétron sacador, maior a ativi- dade 5' 3' 4' ordazepam

12 REA Anel A X H X X 6' 5 1' 3 4 2' Posições 6, 8 e 9 -ão devem ser substituídas 5' 3' 4'

13 REA Anel B Posição Carbonila é importante mas não essencial para a atividade 6' 5' 1' 2' 3' 4' Medazepam

14 REA Anel B Posição 1 R R substituinte deve ser pequeno 6' 5' 1' 2' 3' 4' Diazepam R= Me Atividade intrínsica: 1,0

15 REA Anel B Posição 3 H ' 5' 5 4' 1' 3 4 2' 3' H - Hidroxilação aumenta a hidrossolubilidade da molécula -Um centro assimétrico é gerado, onde o isô- mero S é o mais ativo -Compostos hidroxila- dos são metabolizados mais rapidamente xazepam

16 Estereoquímica Mais ativo: isômero S-3- metil-diazepan CH 3 CH 3 S e R

17 REA Anel C Posição 5 H ' 5' 5 4' 1' 3 4 2' 3' - Grupo fenil promove maior atividade - o grupo 5-fenil fenil: grupos eletron sacadores nas posições orto ou di-orto aumentam a atividade onazepam

18 Estruturas de alguns BZD disponíveis comercialmente Em geral apresentam altos valores de logp

19 utras modificações S -Substituição do anel benzênico pelo bioisóstero tiofeno otiazepam

20 utras modificações 1 -Mudança do do anel para a posição 5 5 1,5 benzodiazepínicos obazam

21 AMIDAS CM PRÓ-FÁRMACS Ar Ar CH 3 CH 3 H H 2 aminopeptidase H 2 H 2 H 3 C Ar

22 DERIVADS TRIAZLBEZDIAZEPÍICS H 3 C Anelação da ligação 1,2 do anel B - Principaisis representantes: s: triazolam e alprazolam R Alprazolam: - Efeitos com propriedades basicamente ansiolíticas (seletivo); Alprazolam R= H Triazolam R= Triazolam: - Hipnótico - Retirado do mercado por levar ao suicídio

23 DERIVADS IMIDAZLBEZDIAZEPÍICS H 3 C Anelação da ligação 1,2 do anel B F -Ainda é usado, mas apresenta efeitos hipnóticos Midazolam

24 Pró-farmaco do sistema Triazolobenzodiazepínico H 3 C Anelação da ligação 1,2 do anel B H 3 C CH 3 CH desalquilação X X 2. Fechamento do anel X = H Alprazolam X = Triazolam

25 Metabolismo dos benzodiazepínicos

26 H HCH 3 Metabolismo H 1- Demetilação - 2- Desaminação xidativa - ordiazepóxido Demoxepam H DMD

27 Diazepam, Prazepam, Halazepam e orazepato H Lento H H DMD xazepam H H C 2 H H xazepam glucuronide excretado na urina H

28 CH 3 H -desmetilação Diazepam DMD CH 2 H -desalquilação DMD Prazepam

29 Alprazolam H CH 3 H H 2 C H

30 ATAGISTA C 2 H 5 F CH 3 Flumanezil -ão apresenta grupo fenil na posição 5; -Utilizado como antídoto para intoxicação por BZDs, bem como por agonistas parciais. Atividade intrínsica: 0

Fármacos que atuam no SNA afetando a neurotransmissão adrenérgica

Fármacos que atuam no SNA afetando a neurotransmissão adrenérgica Fármacos que atuam no SNA afetando a neurotransmissão adrenérgica AGENTES ADRENÉRGICS E ANTIADRENÉRGICS Bibliografia G. L. Patrick. Drugs acting on the adrenergic nervous system. In: An Introduction to

Leia mais

FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL I (Ansiolíticos e hipnóticos) Prof. Igor Bomfim

FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL I (Ansiolíticos e hipnóticos) Prof. Igor Bomfim FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL I (Ansiolíticos e hipnóticos) Prof. Igor Bomfim O sintoma principal é a expectativa apreensiva ou preocupação exagerada, mórbida. ANSIEDADE ANSIEDADE Normal: - Adapta

Leia mais

ANSIOLÍTICOS E HIPNÓTICOS

ANSIOLÍTICOS E HIPNÓTICOS ANSIOLÍTICOS E HIPNÓTICOS ANSIEDADE PATOLÓGICA ANSIEDADE: Reclamações verbais e queixas frequentes Efeitos somáticos com taquicardia, sudorese, distúrbios gastrintestinais Interferencia com a atividade

Leia mais

Ansiedade Edvard Munch 1894

Ansiedade Edvard Munch 1894 Ansiedade Edvard Munch 1894 Ansiolíticos Fármacos utilizados no tratamento da ansiedade, reduzir sintomas ou intensidade das crises Hipnóticos São fármacos que causam sonolência e facilitam o início e

Leia mais

DROGAS ANSIOLÍTICAS TRANSTORNOS DE ANSIEDADE - DSM IV. TRATAMENTO (1a. ESCOLHA) T. DE ANSIEDADE. Anxiety (Edvard Munch, 1894) T.

DROGAS ANSIOLÍTICAS TRANSTORNOS DE ANSIEDADE - DSM IV. TRATAMENTO (1a. ESCOLHA) T. DE ANSIEDADE. Anxiety (Edvard Munch, 1894) T. DROGAS ANSIOLÍTICAS Anxiety (Edvard Munch, 1894) TRANSTORNOS DE ANSIEDADE - DSM IV T. DE ANSIEDADE T. Pânico ANTIDEPRESSIVOS TRATAMENTO (1a. ESCOLHA) com Agorafobia sem Agorafobia Agorafobia sem Hist.

Leia mais

Hipnóticos, Sedativos e Ansiolíticos

Hipnóticos, Sedativos e Ansiolíticos UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE BIOCIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE BIOFÍSICA E FARMACOLOGIA Hipnóticos, Sedativos e Ansiolíticos Professor: Raul Hernandes Bortolin Definições Hipnótico?!

Leia mais

AULA 7 BENZODIAZEPÍNICOS E HIPNÓTICOS FARMACOTERAPIA DOS DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS. Prof. Márcio Batista

AULA 7 BENZODIAZEPÍNICOS E HIPNÓTICOS FARMACOTERAPIA DOS DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS. Prof. Márcio Batista AULA 7 FARMACOTERAPIA DOS DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS BENZODIAZEPÍNICOS E HIPNÓTICOS Prof. Márcio Batista INTRODUÇÃO USO RACIONAL: Brasil é o 9º país do mundo em consumo per capita de medicamentos. Brasil

Leia mais

Ansiedade. Estado de tensão,apreensão ou inquietude,com causa iden4ficável ou não

Ansiedade. Estado de tensão,apreensão ou inquietude,com causa iden4ficável ou não Ansiedade Estado de tensão,apreensão ou inquietude,com causa iden4ficável ou não Manifestações somá4cas freqüentemente associadas:(palpitação torácica,sudorese,tremores Ansiedade Manifestações leves ou

Leia mais

TRANSTORNOS DE ANSIEDADE E DO SONO. Marco Aurelio Soares Jorge

TRANSTORNOS DE ANSIEDADE E DO SONO. Marco Aurelio Soares Jorge TRANSTORNOS DE ANSIEDADE E DO SONO Marco Aurelio Soares Jorge Transtornos de Ansiedade Os transtornos ansiosos se caracterizam pelos sintomas de ansiedade e comportamento de evitação, incluindo transtorno

Leia mais

27/05/2017. É um sintoma fundamental de muitos distúrbios psiquiátricos e um componente de muitas condições clínicas e cirúrgicas.

27/05/2017. É um sintoma fundamental de muitos distúrbios psiquiátricos e um componente de muitas condições clínicas e cirúrgicas. Psicofarmacologia Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia PSICOFARMACOLOGIA Distúrbios Psiquiátricos - Tratamento : 1950 10 a 15% de prescrições - EUA Brasil prevalência de transtornos

Leia mais

Desordens Pisiquiátricas

Desordens Pisiquiátricas Universidade Estadual de Feira de Santana Departamento de Saúde Desordens Pisiquiátricas Manoelito Coelho dos Santos Junior Feira de Santana Conceitos Básicos Sedativo: efeito calmante Ansiolíticos: reduz

Leia mais

Farmacologia dos transtornos de ansiedade. Profa. Dra. Thais Porto Ribeiro Pós-doutorado na Université de Strasbourg - FRANÇA

Farmacologia dos transtornos de ansiedade. Profa. Dra. Thais Porto Ribeiro Pós-doutorado na Université de Strasbourg - FRANÇA Farmacologia dos transtornos de ansiedade Profa. Dra. Thais Porto Ribeiro Pós-doutorado na Université de Strasbourg - FRANÇA Grego: ANSHEIN que significa OPRIMIR/ SUFOCAR O que é ansiedade? Angústia: Desejo,

Leia mais

Fármacos antidepressivos. Prof. Dr. Gildomar Lima Valasques Junior Farmacêutico Clínico-Industrial Doutor em Biotecnologia

Fármacos antidepressivos. Prof. Dr. Gildomar Lima Valasques Junior Farmacêutico Clínico-Industrial Doutor em Biotecnologia Prof. Dr. Gildomar Lima Valasques Junior Farmacêutico Clínico-Industrial Doutor em Biotecnologia Jequié 2015 Introdução Depressão é um dos transtornos psiquiátricos mais comuns Classificação Depressão

Leia mais

SUMÁRIO. 3. Curso e prognóstico Transtorno de pânico Transtorno de ansiedade generalizada... 84

SUMÁRIO. 3. Curso e prognóstico Transtorno de pânico Transtorno de ansiedade generalizada... 84 SUMÁRIO 1. Epidemiologia... 19 Transtorno de pânico... 19 Transtorno de ansiedade generalizada... 21 Fobias específicas e agorafobia... 23 Fobia social... 24 Transtorno obsessivo-compulsivo... 27 Transtorno

Leia mais

Módulo: Tratamento dos Transtornos de Ansiedade

Módulo: Tratamento dos Transtornos de Ansiedade Especialização em Neuropsicologia Módulo: Tratamento dos Transtornos de Ansiedade Profa. Dra. Caroline Addison C. X. de Medeiros carolineaddisonfarma@yahoo.com.br Ansiedade É uma emoção normal, adaptativa

Leia mais

Lista de Exercícios Química Farmacêutica l - Profa. Mônica

Lista de Exercícios Química Farmacêutica l - Profa. Mônica Lista de Exercícios Química Farmacêutica l - Profa. Mônica Questão 1. Em qual extensão os três nitrogênios da histamina estão ionizados no p sanguíneo? ( ) os três nitrogênios estão completamente ionizados

Leia mais

BENZODIAZEPÍNICOS MARCELO RIBEIRO HAMER ALVES HISTÓRICO, EPIDEMIOLOGIA, FARMACOLOGIA E COMPLICAÇÕES RELACIONADAS AO CONSUMO

BENZODIAZEPÍNICOS MARCELO RIBEIRO HAMER ALVES HISTÓRICO, EPIDEMIOLOGIA, FARMACOLOGIA E COMPLICAÇÕES RELACIONADAS AO CONSUMO BENZODIAZEPÍNICOS HISTÓRICO, EPIDEMIOLOGIA, FARMACOLOGIA E COMPLICAÇÕES RELACIONADAS AO CONSUMO MARCELO RIBEIRO HAMER ALVES UNIDADE DE PESQUISA EM ÁLCOOL E DROGAS UNIAD - UNIFESP 1. HISTÓRICO BARBITÚRICOS

Leia mais

Ansiedade e Transtornos de Humor: Uso de medicamentos depressores

Ansiedade e Transtornos de Humor: Uso de medicamentos depressores Ansiedade e Transtornos de Humor: Uso de medicamentos depressores Profa. Norma Moreira Salgado Franco Auxiliar: André Mendonça CLASSIFICAÇÃO TRANSTORNOS DE ANSIEDADE Ataque de Pânico Início súbito de intensa

Leia mais

BENZODIAZEPÍNICOS (BZD)

BENZODIAZEPÍNICOS (BZD) BENZODIAZEPÍNICOS (BZD) Considerações iniciais Os benzodiazepínicos foram descobertos nos inícios dos anos sessenta e vieram para substituir os antigos barbitúricos e outros tipos de sedativos e hipnóticos

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA PRÓREITORIA DE GRADUAÇÃO Dados de Identificação Campus: Uruguaiana Curso: Farmácia Componente Curricular: Química Farmacêutica I Código: UR

Leia mais

A noradrenalina (norepinefrina) Interações: iônica (-NH 3+ ); Lig. H (-OH ligada ao C benzílico); Lig. H (-OHs fenólicas); vdw (anel Aromático)

A noradrenalina (norepinefrina) Interações: iônica (-NH 3+ ); Lig. H (-OH ligada ao C benzílico); Lig. H (-OHs fenólicas); vdw (anel Aromático) 1. Qual das estruturas abaixo é o mensageiro químico natural do receptor adrenérgico? Mostre as interações deste neurotransmissor com o sítio de ligação no receptor adrenérgico. A noradrenalina (norepinefrina)

Leia mais

16/03/2012 BARBITÚRICOS INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO. Indicações Farmacológicas dos Barbitúricos: Introduzida na terapêutica em 1903 barbital

16/03/2012 BARBITÚRICOS INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO. Indicações Farmacológicas dos Barbitúricos: Introduzida na terapêutica em 1903 barbital BARBITÚRICOS 1 INTRODUÇÃO Breve Histórico Introduzida na terapêutica em 1903 barbital Fenobarbital usado como anticonvulsivante Amobarbital sódico em 1928, como anestésico geral I.V. Início da década de

Leia mais

INTRODUÇÃO. Introduzida na terapêutica em 1903 barbital. Fenobarbital usado como anticonvulsivante

INTRODUÇÃO. Introduzida na terapêutica em 1903 barbital. Fenobarbital usado como anticonvulsivante BARBITÚRICOS 1 INTRODUÇÃO Breve Histórico Introduzida na terapêutica em 1903 barbital Fenobarbital usado como anticonvulsivante Amobarbital sódico em 1928, como anestésico geral I.V. Início da década de

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENFERMAGEM DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM MATERNO INFANTIL E PSIQUIÁTRICA

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENFERMAGEM DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM MATERNO INFANTIL E PSIQUIÁTRICA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENFERMAGEM DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM MATERNO INFANTIL E PSIQUIÁTRICA Antidepressivos Profª Gabriella de Andrade Boska Outubro, 2018 Introdução Existem atualmente mais

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Unidade Universitária: CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE Curso: Farmácia Disciplina: Desenvolvimento e Síntese de Fármacos Professor(es): João Paulo dos Santos Fernandes Carga horária: 108 Ementa:

Leia mais

Drogas que afetam o sistema nervoso. Disciplina Farmacologia Profª Janaína Santos Valente

Drogas que afetam o sistema nervoso. Disciplina Farmacologia Profª Janaína Santos Valente Drogas que afetam o sistema nervoso Disciplina Farmacologia Profª Janaína Santos Valente O cérebro e a medula espinhal compõe o sistema nervoso central. Cada nervo do sistema nervoso é composto por uma

Leia mais

Modernos Antidepressivos. Profa.Vilma Aparecida da Silva Fonseca

Modernos Antidepressivos. Profa.Vilma Aparecida da Silva Fonseca Modernos Antidepressivos Profa.Vilma Aparecida da Silva Fonseca Contexto Antidepressivos Triciclicos: efeitos colaterais perigosos: alteração da condução cardiaca Efeitos desagradaveis: anticolinérgicos

Leia mais

ANSIEDADE. Por: Tharcila Viana Chaves. O grito Edvard Munch

ANSIEDADE. Por: Tharcila Viana Chaves. O grito Edvard Munch ANSIEDADE Por: Tharcila Viana Chaves O grito Edvard Munch ANSIEDADE DEFINIÇÃO Desordem psiquiátrica caracterizada por sensações subjetivas de angústia e apreensão, acompanhadas de alterações periféricas,

Leia mais

FARMACODINÂMICA. da droga. Componente da célula c. (ou organismo) que interage com a droga e

FARMACODINÂMICA. da droga. Componente da célula c. (ou organismo) que interage com a droga e FARMACODINÂMICA Prof. Carlos Cezar I. S. Ovalle Princípio básicob A droga deve se ligar a um constituinte celular (proteína - alvo) para produzir uma resposta farmacológica. Proteínas alvos para ligação

Leia mais

Química Farmacêutica I. Estratégias de planejamento: Bioisosterismo

Química Farmacêutica I. Estratégias de planejamento: Bioisosterismo Química Farmacêutica I Estratégias de planejamento: Bioisosterismo 17/03/2016 Bioisosterismo Estratégia utilizada na modificação estrutural de moléculas com atividade biológica: Potência eletividade Propriedades

Leia mais

Química Orgânica. Química orgânica: Estrutura das moléculas. Grupos funcionais. Estereoquímica. Reatividade..

Química Orgânica. Química orgânica: Estrutura das moléculas. Grupos funcionais. Estereoquímica. Reatividade.. Química Orgânica X Química orgânica: Estrutura das moléculas. Grupos funcionais. Estereoquímica. Reatividade.. Química Orgânica Os compostos orgânicos são as substâncias químicas que contêm carbono e hidrogénio,

Leia mais

CONFORMAÇÕES DO CICLOEXANO: um modelo de estudo no PCMODEL

CONFORMAÇÕES DO CICLOEXANO: um modelo de estudo no PCMODEL CONFORMAÇÕES DO CICLOEXANO: um modelo de estudo no PCMODEL Anderson Hollerbach Klier 1 RESUMO: O estudo molecular conformacional ainda é visto como um dos entraves para o entendimento de estabilidade molecular

Leia mais

ANTI-HISTAMÍNICOS: ANTAGONISTAS DOS RECEPTORES H1 e H2 agentes anti-alérgicos e agentes anti-úlcera. Profa. Mônica T. Pupo Química Farmacêutica l

ANTI-HISTAMÍNICOS: ANTAGONISTAS DOS RECEPTORES H1 e H2 agentes anti-alérgicos e agentes anti-úlcera. Profa. Mônica T. Pupo Química Farmacêutica l ATI-ITAMÍICO: ATAGOITA DO RECEPTORE 1 e 2 agentes anti-alérgicos e agentes anti-úlcera Profa. Mônica T. Pupo Química Farmacêutica l Bibliografia C. R. GAELLI,. M. ROBBER (eds) Medicinal Chemistry The role

Leia mais

BIOISOSTERISMO: UMA ESTRATÉGIA DE MODIFICAÇÃO MOLECULAR PARA A OTMIZAÇÃO DE UM COMPOSTO-PROTÓTIPO PROTÓTIPO

BIOISOSTERISMO: UMA ESTRATÉGIA DE MODIFICAÇÃO MOLECULAR PARA A OTMIZAÇÃO DE UM COMPOSTO-PROTÓTIPO PROTÓTIPO UIVERSIDADE FEDERAL D RI DE JAEIR ISTITUT DE QUÍMICA DEPARTAMET DE QUÍMICA RGÂICA PÓS-GRADUAÇÃ EM QUÍMICA RGÂICA SEMIÁRI DE MESTRAD BIISSTERISM: UMA ESTRATÉGIA DE MDIFICAÇÃ MLECULAR PARA A TMIZAÇÃ DE UM

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL INSTITUTO DE QUÍMICA E BIOTECNOLOGIA IQB PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA E BIOTECNOLOGIA - PPGQB

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL INSTITUTO DE QUÍMICA E BIOTECNOLOGIA IQB PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA E BIOTECNOLOGIA - PPGQB UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL INSTITUTO DE QUÍMICA E BIOTECNOLOGIA IQB PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA E BIOTECNOLOGIA - PPGQB AÍDA DOMITHILLA DA FONSÊCA MELO AVALIAÇÃO DE PROPRIEDADES QUÍMIO-ESTRUTURAIS

Leia mais

INSETICIDAS NEUROTÓXICOS MECANISMOS DE AÇÃO

INSETICIDAS NEUROTÓXICOS MECANISMOS DE AÇÃO INSETICIDAS NEUROTÓXICOS MECANISMOS DE AÇÃO Transmissões nervosas em insetos Células nervosas neurônios com 2 filamentos Axônio Filamento longo que conduz os impulsos nervosos para fora da célula. Dendrito

Leia mais

Patologias psiquiátricas mais prevalentes na atenção básica: Alguns sintomas físicos ocorrem sem nenhuma causa física e nesses casos,

Patologias psiquiátricas mais prevalentes na atenção básica: Alguns sintomas físicos ocorrem sem nenhuma causa física e nesses casos, Diretrizes Gerais de Abordagem das Somatizações, Síndromes ansiosas e depressivas Alexandre de Araújo Pereira Patologias psiquiátricas mais prevalentes na atenção básica: Somatizações Transtornos Depressivos

Leia mais

Aspectos moleculares

Aspectos moleculares FARMACOLOGIA I DOCENTE: Msc. ROSALINA COELHO JÁCOME Aspectos moleculares FARMACOLOGIA O que o organismo faz com o fármaco? O que o fármaco faz no organismo? FARMACOCINÉTICA FARMACODINÂMICA CORRELAÇÃO FARMACOCINÉTICA/FARMACODINÂMICA

Leia mais

Estrutura de moléculas orgânicas e biológicas

Estrutura de moléculas orgânicas e biológicas Estrutura de moléculas orgânicas e biológicas Adaptado pelo Prof. Luís Perna 1 Compostos orgânicos Os compostos orgânicos formam um grupo enorme de substâncias que inclui a maioria daquelas que contêm

Leia mais

BENZODIAZEPÍNICOS E SEUS EFEITOS NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL Jéssica Gabriela Leonardi 1* ; Bruna Marcacini Azevedo 2, Ana Carla Comune de Oliveira 3

BENZODIAZEPÍNICOS E SEUS EFEITOS NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL Jéssica Gabriela Leonardi 1* ; Bruna Marcacini Azevedo 2, Ana Carla Comune de Oliveira 3 BENZODIAZEPÍNICOS E SEUS EFEITOS NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL Jéssica Gabriela Leonardi 1* ; Bruna Marcacini Azevedo 2, Ana Carla Comune de Oliveira 3 1 Graduanda do curso de Nutrição do Centro Universitário

Leia mais

Universidade Estadual de Feira de Santana Departamento de Saúde. Antiepilépticos. Manoelito Coelho dos Santos Junior.

Universidade Estadual de Feira de Santana Departamento de Saúde. Antiepilépticos. Manoelito Coelho dos Santos Junior. Universidade Estadual de Feira de Santana Departamento de Saúde Antiepilépticos Manoelito Coelho dos Santos Junior Feira de Santana Conceitos Básicos q Convulsão: alteração transitória do comportamento

Leia mais

Fármacos com atuação no sistema nervoso central e autônomo

Fármacos com atuação no sistema nervoso central e autônomo Fármacos com atuação no sistema nervoso central e autônomo CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS DOS SISTEMAS NERVOSO E CARDIORRESPIRATÓRIO Profa. MSc. Ângela Cristina Ito Diálogo aberto Thiago, Lucas e Gustavo estavam

Leia mais

O USO TERAPÊUTICO DOS BENZODIAZEPÍNICOS E SEUS EFEITOS COLATERAIS

O USO TERAPÊUTICO DOS BENZODIAZEPÍNICOS E SEUS EFEITOS COLATERAIS O USO TERAPÊUTICO DOS BENZODIAZEPÍNICOS E SEUS EFEITOS COLATERAIS Gisele Felipe Licenciada em Pedagogia UFMS; Graduanda em Farmácia, Faculdades Integradas de Três Lagoas FITL/AEMS Viviane Felipe Licenciada

Leia mais

Pré UFSC Química. Química Orgânica. Alcinos. Funções Orgânicas. Alcadienos. Hidrocarbonetos. Alcanos. Cicloalcanos. Alcenos.

Pré UFSC Química. Química Orgânica. Alcinos. Funções Orgânicas. Alcadienos. Hidrocarbonetos. Alcanos. Cicloalcanos. Alcenos. Química Orgânica Estuda as propriedades e composição dos compostos que apresentam o carbono como principal elemento químico. Alcinos São hidrocarbonetos acíclicos contendo uma única ligação tripla entre

Leia mais

Substituição Eletrofílica Aromática

Substituição Eletrofílica Aromática Substituição Eletrofílica Aromática Prof. Cleiton Diniz Barros Nomenclatura dos Derivados do Benzeno Cl O N 2 clorobenzeno nitrobenzeno tolueno fenol anilina 1,2-dibromobenzeno ou o-dibromobenzeno COO

Leia mais

FÁRMACOS QUE ACTUAM NOS RECEPTORES DO GABA

FÁRMACOS QUE ACTUAM NOS RECEPTORES DO GABA FÁMAC QUE ACTUAM ECEPTE D GABA Ana Paula Francisco Química Farmacêutica II 2011-2012 1 Fármacos que actuam nos receptores do GABA umário 4.1 Introdução 4.2 Biossíntese e metabolismo 4.3 Vias Gabaérgicas

Leia mais

PSIQUIATRIA II 31.OUTUBRO Desgravada da Mª do Rosário Martins de Psiquiatria I (Patologia da Afectividade)

PSIQUIATRIA II 31.OUTUBRO Desgravada da Mª do Rosário Martins de Psiquiatria I (Patologia da Afectividade) PSIQUIATRIA II Aula 01 31.OUTUBRO.2007 PERTURBAÇÕES DA ANSIEDADE TERAPÊUTICA ANSIOLÍTICA D OCENTE que leccionou: Prof. Rodolfo de Albuquerque D ISCENTE que realizou: Gonçalo Almeida FISCALIZADOR: Luís

Leia mais

SOLUÇÃO PRATIQUE EM CASA - QUÍMICA

SOLUÇÃO PRATIQUE EM CASA - QUÍMICA SOLUÇÃO PRATIQUE EM CASA - QUÍMICA SOLUÇÃO PC1. A) As estruturas são sobreponíveis, ou seja, pertencem ao mesmo composto. B) Diasteroisômeros, ou seja, são estéreo isômeros, mas um não é imagem do outro.

Leia mais

BIOISOSTERISMO.

BIOISOSTERISMO. BIOISOSTERISMO aandrico@ifsc.usp.br ão existem regras claras ou restrições básicas para determinar que substituição bioisostérica deve ser aplicada a uma molécula em um dado sistema biológico A avaliação

Leia mais

Drogas do Sistema Nervoso Central

Drogas do Sistema Nervoso Central Drogas do Sistema Nervoso Central Depressão Conceito: Transtorno do humor(abaixamento persistente de humor) que influencia profundamente o comportamento e o pensamento, uma síndrome com sintomas e sinais

Leia mais

Profa. Dra Mônica Tallarico Pupo

Profa. Dra Mônica Tallarico Pupo Química Farmacêutica I Profa. Dra Mônica Tallarico Pupo mtpupo@fcfrp.usp.br Disciplina Semestral 4 créditos 2ª feira 8:00-10:00h (anf. 4) 4ª feira 8:00-10:00h (anf. 4) Laboratórios de Pesquisa e de Aula

Leia mais

FATORES ESTEREOQUÍMICOS E RECONHECIMENTO MOLECULAR: LIGANTE / SÍTIO RECEPTOR

FATORES ESTEREOQUÍMICOS E RECONHECIMENTO MOLECULAR: LIGANTE / SÍTIO RECEPTOR Química Farmacêutica I FATRES ESTEREQUÍMICS E RECECIMET MLECULAR: LIGATE / SÍTI RECEPTR Profa. Dra. Mônica Tallarico Pupo Bibliografia J. Knitell, R. Zavod. Drug design and relationship of functional groups

Leia mais

Segundo OMS, o transtorno afetivo afeta cerca de 50 milhões de pessoas no mundo, sendo a primeira causa de incapacidade para o trabalho entre todos

Segundo OMS, o transtorno afetivo afeta cerca de 50 milhões de pessoas no mundo, sendo a primeira causa de incapacidade para o trabalho entre todos Segundo OMS, o transtorno afetivo afeta cerca de 50 milhões de pessoas no mundo, sendo a primeira causa de incapacidade para o trabalho entre todos os problemas de saúde (Murray e Lopez, 1996) e a quarta

Leia mais

Neurotransmissão e neuromodulação

Neurotransmissão e neuromodulação Neurotransmissão e neuromodulação Sistema Nervoso Central Sistema Nervoso Periférico Sistema Nervoso Autónomo Nervos eferentes somáticos/nervos aferentes somáticos e viscerais Impulsos nervosos músculo

Leia mais

Transtornos podem ser considerados como Psíquicos Psiquiátricos

Transtornos podem ser considerados como Psíquicos Psiquiátricos Transtornos podem ser considerados como Psíquicos Psiquiátricos Alguns autores colocam como alterações de comportamento não acompanhadas de alterações de consciência Conceito de neurose Conceito de psicose

Leia mais

Sinapses. Comunicação entre neurônios. Transmissão de sinais no sistema nervoso

Sinapses. Comunicação entre neurônios. Transmissão de sinais no sistema nervoso Sinapses Comunicação entre neurônios Transmissão de sinais no sistema nervoso Biofísica 2018 / Ciências Biológicas / FCAV UNESP Recordando... Transmissão de sinais em um neurônio Fases: Estímulo alteração

Leia mais

Aula 15: Doenças do sistema nervoso central

Aula 15: Doenças do sistema nervoso central Aula 15: Doenças do sistema nervoso central Depressão Depressão é uma doença que se caracteriza por afetar o estado de humor da pessoa, deixando-a com um predomínio anormal de tristeza. Todas as pessoas,

Leia mais

Introdução ao estudos da farmacologia Formas farmacêuticas Vias de administração

Introdução ao estudos da farmacologia Formas farmacêuticas Vias de administração DROGA ORGANISMO Introdução ao estudos da farmacologia Formas farmacêuticas Vias de administração FARMACOCINÉTICA Absorção Distribuição Biotransformação Eliminação FARMACODINÂMICA Local de ação Mecanismo

Leia mais

Substâncias de origem natural. * Produzir substâncias químicas que irão produzir efeitos terapêuticos específicos. Estudos farmacológicos

Substâncias de origem natural. * Produzir substâncias químicas que irão produzir efeitos terapêuticos específicos. Estudos farmacológicos FARMACODINÂMICA Mecanismo de ação de fármacos AÇÃO DAS DROGAS Substâncias de origem natural 1920 Estudos farmacológicos * Produzir substâncias químicas que irão produzir efeitos terapêuticos específicos

Leia mais

psicoses (esquizofrenia) neuroses (ansiedade) desordens de humor (depressão, bipolar)

psicoses (esquizofrenia) neuroses (ansiedade) desordens de humor (depressão, bipolar) FÁRMACS PSICTERAPÊUTICS psicoses (esquizofrenia) neuroses (ansiedade) desordens de humor (depressão, bipolar) R. G. Booth. Antipsychotic and anxiolytic agents. In: Foye s principles of medicinal chemistry,

Leia mais

O Tratamento Farmacológico da Ansiedade. Benzodiazepinicos

O Tratamento Farmacológico da Ansiedade. Benzodiazepinicos O Tratamento Farmacológico da Ansiedade Benzodiazepinicos Ansiedade Medo sem razão aparente Reação de luta ou fuga: Descarga do Simpático: Aumento da FC da PA Do Fluxo Sanguineo M.Esq. Ansiedade Simpático:

Leia mais

Introdução à Química Orgânica. Ana Clara Vasconcelos Helber Cardoso Heloísa Miranda Edirley Maruzo Costa Michelle Rodrigues Thaís Andrade

Introdução à Química Orgânica. Ana Clara Vasconcelos Helber Cardoso Heloísa Miranda Edirley Maruzo Costa Michelle Rodrigues Thaís Andrade Introdução à Química Orgânica Ana Clara Vasconcelos Helber Cardoso Heloísa Miranda Edirley Maruzo Costa Michelle Rodrigues Thaís Andrade Química Orgânica é o ramo da Química que estuda os compostos de

Leia mais

Comunicação entre neurônios. Transmissão de sinais no sistema nervoso

Comunicação entre neurônios. Transmissão de sinais no sistema nervoso Comunicação entre neurônios Transmissão de sinais no sistema nervoso Neurônios Conduzem informações através de sinais elétricos Movimentos de íons através da membrana celular Correntes iônicas codificam

Leia mais

1164 BIOLOGIA ESTRUTURAL Aula 1 Prof. Dr. Valmir Fadel

1164 BIOLOGIA ESTRUTURAL Aula 1 Prof. Dr. Valmir Fadel H C N O S Água Pontes de Hidrogênio -Interação fraca com grupos polares e carregados - orientada (Lehninger, cap. 4) AMINO-ÁCIDOS ISÔMERO L ISÔMERO D 20 amino-ácidos mais comuns Alanina CH3-CH(NH2)-COOH

Leia mais

FUNÇÕES ORGÂNICAS NITROGENADAS e HALETOS Os compostos orgânicos nitrogenados são moléculas orgânicas que apresentam em sua constituição o heteroátomo

FUNÇÕES ORGÂNICAS NITROGENADAS e HALETOS Os compostos orgânicos nitrogenados são moléculas orgânicas que apresentam em sua constituição o heteroátomo NITROGENADAS e HALETOS Os compostos orgânicos nitrogenados são moléculas orgânicas que apresentam em sua constituição o heteroátomo nitrogênio. O conjunto de átomos que possui o nitrogênio como heteroátomo

Leia mais

BIOISOSTERISMO.

BIOISOSTERISMO. BIOISOSTERISMO aandrico@ifsc.usp.br ão existem regras claras ou restrições básicas para determinar que substituição bioisostérica deve ser aplicada a uma molécula em um dado sistema biológico Experiência

Leia mais

Química E Extensivo V. 5

Química E Extensivo V. 5 Química E Extensivo V. 5 Exercícios 01) a) b) 02) F V V F a) Errada. Existem séries homólogas em qualquer função. b) Certa. Na série homóloga, cada membro tem um CH 2 a mais. Massa molecular: 14µ. c) Certa.

Leia mais

Farmacodinâmica. Alvos para a ação dos fármacos 02/03/2012. Farmacodinâmica

Farmacodinâmica. Alvos para a ação dos fármacos 02/03/2012. Farmacodinâmica Farmacodinâmica Rodrigo Borges, M.Sc. 2012 Farmacodinâmica Estudo dos efeitos bioquímicos e fisiológicos do fármaco com seu receptor ou outros sítios de primários de ação (mecanismo de ação) É o que o

Leia mais

Ansiless Informações técnicas Nome científico: Nome popular: Parte utilizada: Padronização:

Ansiless Informações técnicas Nome científico: Nome popular: Parte utilizada: Padronização: Ansiless Informações técnicas Nome científico: Scutellaria lateriflora L. Nome popular: Skullcap, helmet flower, hoodwort, Mad-dog Skullcap Parte utilizada: raiz Padronização: 5% de escutellarina Tradicionalmente,

Leia mais

Hipnóticos, sedativos e ansiolíticos

Hipnóticos, sedativos e ansiolíticos Hipnóticos, sedativos e ansiolíticos Hipnóticos e sedativos Hipnóticos e sedativos Sedação: diminui a atividade, modera a excitação e acalma quem o recebe Hipnose: indução e manutenção do sono por certa

Leia mais

Fármacos anticonvulsivantes. Prof. Dr. Gildomar Lima Valasques Junior Farmacêutico Clínico-Industrial Doutor em Biotecnologia

Fármacos anticonvulsivantes. Prof. Dr. Gildomar Lima Valasques Junior Farmacêutico Clínico-Industrial Doutor em Biotecnologia Prof. Dr. Gildomar Lima Valasques Junior Farmacêutico Clínico-Industrial Doutor em Biotecnologia Jequié 2015 Epilepsia: O segundo mais freqüente distúrbio neurológico depois do AVE Terapia padrão é capaz

Leia mais

FÁRMACOS: ME TOO. Me too: Fármaco estruturalmente muito similar a outro já conhecido, com pequenas modificações.

FÁRMACOS: ME TOO. Me too: Fármaco estruturalmente muito similar a outro já conhecido, com pequenas modificações. aandrico@ifsc.usp.br FÁRMACS: ME T FÁRMACS: ME T MEPRAZL (S)-MEPRAZL = ESMEPRAZL Me too: Fármaco estruturalmente muito similar a outro já conhecido, com pequenas modificações. Comercialmente disponível

Leia mais

Aula 2. Organic Chemistry. Espectroscopia UV-VIS e Infravermelho. 4 th Edition Paula Yurkanis Bruice

Aula 2. Organic Chemistry. Espectroscopia UV-VIS e Infravermelho. 4 th Edition Paula Yurkanis Bruice Organic Chemistry 4 th Edition Paula Yurkanis Bruice Aula 2 Espectroscopia UV-VIS e Infravermelho Irene Lee Case Western Reserve University Cleveland, OH 2004, Prentice Hall Radiação Eletromagnética E

Leia mais

PPGQTA. Prof. MGM D Oca

PPGQTA. Prof. MGM D Oca PPGQTA Prof. Compostos Carbonílicos O grupo carbonila é um dos mais importantes grupos funcionais e está envolvido em muitas reações. Reações envolvendo grupos carbonila também são particularmente importantes

Leia mais

3. Cite e explique cada uma das etapas envolvidas no processo de planejamento e desenvolvimento de fármacos.

3. Cite e explique cada uma das etapas envolvidas no processo de planejamento e desenvolvimento de fármacos. ESTUD DIRIGID 1 o BIMESTRE QUÍMICA FARMACÊUTICA Profa. Andrea e-mail:andreamasunari@yahoo.com.br BSERVAÇÃ: estudo dirigido em questão, apresenta a finalidade de AUXILIAR os alunos na organização e estudo

Leia mais

Controle farmacológico da ansiedade

Controle farmacológico da ansiedade Controle farmacológico da ansiedade Prof. Dr. Lucélio Bernardes Couto - Curso de Medicina - Disciplina de Farmacologia - Universidade de Ribeirão Preto - UNAERP ANSIEDADE GENERALIZADA: "Várias pessoas

Leia mais

SUMÁRIO CAPÍTULO 1 ASPECTOS GERAIS DA AÇÃO DOS FÁRMACOS 1 CAPÍTULO 2 FUNDAMENTOS DO METABOLISMO DE FÁRMACOS 43

SUMÁRIO CAPÍTULO 1 ASPECTOS GERAIS DA AÇÃO DOS FÁRMACOS 1 CAPÍTULO 2 FUNDAMENTOS DO METABOLISMO DE FÁRMACOS 43 CAPÍTULO 1 ASPECTOS GERAIS DA AÇÃO DOS FÁRMACOS 1 Fase farmacodinâmica: interações entre micro e biomacromoléculas 1 Fármacos estruturalmente específicos 2 Interações envolvidas no reconhecimento molecular

Leia mais

Disciplina: SQM0455. Prof. Dr. Andrei Leitão Prof. Dr. Carlos Montanari. Propriedades Físico-químicas

Disciplina: SQM0455. Prof. Dr. Andrei Leitão Prof. Dr. Carlos Montanari. Propriedades Físico-químicas Disciplina: SQM0455 Prof. Dr. Andrei Leitão Prof. Dr. Carlos Montanari Propriedades Físico-químicas Reação de desprotonação de ácidos benzoicos: Hammett Constante de equilíbrio (K a ) Constante de velocidade

Leia mais

Síndromes Psíquicas. Prof: Enfermeiro Diogo Jacintho

Síndromes Psíquicas. Prof: Enfermeiro Diogo Jacintho Síndromes Psíquicas Prof: Enfermeiro Diogo Jacintho Síndromes Psíquicas Transtornos de Ansiedade Síndrome Depressiva Ansiedade: normal x patológica ADAPTATIVA - permite o desenvolvimento pessoal, profissional,

Leia mais

VII. HIDROCARBONETOS AROMÁTICOS

VII. HIDROCARBONETOS AROMÁTICOS Química do arbono idrocarbonetos Aromáticos VII. IDRARBNETS ARMÁTIS s hidrocarbonetos aromáticos tomam esta designação devido aos odores intensos que frequentemente apresentam. benzeno, descoberto em 1826,

Leia mais

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO ORGANIZAÇÃO GERAL DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO Sistema Nervoso Central Periférico Autônomo Somático Simpático Parassimpático Ação integradora sobre a homeostase corporal. Respiração

Leia mais

DROGAS HIPNÓTICAS CURSO DE PSICOLOGIA

DROGAS HIPNÓTICAS CURSO DE PSICOLOGIA DROGAS HIPNÓTICAS CURSO DE PSICOLOGIA CLARICE GORENSTEIN INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Hipnóticos conceito: fármacos cuja ação principal é induzir e manter o sono características:

Leia mais

FARMACOCINÉTICA. Prof. Glesley Vito Lima Lemos

FARMACOCINÉTICA. Prof. Glesley Vito Lima Lemos FARMACOCINÉTICA Prof. Glesley Vito Lima Lemos (glesleyvito@hotmail.com) RESPOSTA TERAPÊUTICA Fase Farmacêutica MEDICAMENTO Liberação do princípio ativo da formulação Interação Fármaco Sítio alvo Fase Farmacodinâmica

Leia mais

Espectroscopia no IV

Espectroscopia no IV Espectroscopia no IV Bibliografia: Pavia, D.L. et al., Introdução à Espectroscopia, Ed. Cengage Learning, 2010. Bruice, P.Y. et al., Química Orgânica, Ed. Prendice Hall, 2004. Região do Infravermelho na

Leia mais

Drogas sedativo-hipn e ansiolíticas

Drogas sedativo-hipn e ansiolíticas Sedativo-hipn hipnóticos Drogas sedativo-hipn hipnóticas e ansiolíticas Prof. Carlos Cezar I. S. Ovalle Um composto sedativo (ansiolítico) eficaz deve reduzir a ansiedade e exercer um efeito calmante,

Leia mais

Faculdade de Imperatriz FACIMP

Faculdade de Imperatriz FACIMP Faculdade de Imperatriz FACIMP Disciplina: Farmacologia Prof. Dr. Paulo Roberto da Silva Ribeiro 5 o Período de Farmácia e Bioquímica 1 o Semestre de 2007 Prof. Dr. Paulo Roberto 1 FARMACOCINÉTICA PROCESSOS

Leia mais

Desenvolvidos na década de 60, os primeiros foram clordiazepóxido e diazepam.

Desenvolvidos na década de 60, os primeiros foram clordiazepóxido e diazepam. Dr Jorge Jaber Desenvolvidos na década de 60, os primeiros foram clordiazepóxido e diazepam. Com o aumento de sua prescrição, a indústria farmacêutica lança novos medicamentos. Ex: Alprazolan, Clonazepan

Leia mais

Medicação Pré-anestésica Medicação Pré-anestésica (MPA) Medicação Pré-anestésica Considerações Importantes

Medicação Pré-anestésica Medicação Pré-anestésica (MPA) Medicação Pré-anestésica Considerações Importantes ! (MPA)! Introdução! Auxiliar a contenção do paciente, modificando seu comportamento! Reduzir o estresse! Promover analgesia e miorrelaxamento! Potencializar fármacos indutores anestésicos! Minimizar os

Leia mais

Cronograma das Atividades Didáticas FCFRP/USP - 1 o semestre de 2018

Cronograma das Atividades Didáticas FCFRP/USP - 1 o semestre de 2018 Cronograma das Atividades Didáticas FCFRP/USP - 1 o semestre de 2018 Nome da Disciplina: Farmacologia II - Curso Noturno Código da Disciplina: 6012032 CARGA HORÁRIA TOTAL DE CADA PROFESSOR: Lusiane Maria

Leia mais

AVALIAÇÃO DO CONSUMO DE BENZODIAZEPÍNICOS NA CIDADE DE ITAPURA-SP

AVALIAÇÃO DO CONSUMO DE BENZODIAZEPÍNICOS NA CIDADE DE ITAPURA-SP AVALIAÇÃO DO CONSUMO DE BENZODIAZEPÍNICOS NA CIDADE DE ITAPURA-SP Adalto Garcia Braz Graduando em Farmácia Alcivânia de Souza da Silva Graduanda em Farmácia João Martins Filho Graduando em Farmácia Thays

Leia mais

Abaixo são indicadas três possibilidades de nomenclatura usual para representar o p

Abaixo são indicadas três possibilidades de nomenclatura usual para representar o p 1. (Ufg 2013) A fórmula de um alcano é CH n 2n+ 2, onde n é um inteiro positivo. Neste caso, a massa molecular do alcano, em função de n, é, aproximadamente: a) 12n b) 14n c) 12n + 2 d) 14n + 2 e) 14n

Leia mais

Funções Orgânicas Nitrogenadas

Funções Orgânicas Nitrogenadas Funções Orgânicas Nitrogenadas 1. (Cesesp-PE) Considerando as seguintes aminas: I. Metilamina II. Dimetilamina III. Fenilamina Escolha a alternativa que indica a ordem decrescente de basicidade: a) II

Leia mais

ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO FUNÇÕES BÁSICAS DAS SINAPSES E DAS SUBSTÂNCIAS TRANSMISSORAS

ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO FUNÇÕES BÁSICAS DAS SINAPSES E DAS SUBSTÂNCIAS TRANSMISSORAS ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO FUNÇÕES BÁSICAS DAS SINAPSES E DAS SUBSTÂNCIAS TRANSMISSORAS AULA 4 DISCIPLINA: FISIOLOGIA I PROFESSOR RESPONSÁVEL: FLÁVIA SANTOS Divisão sensorial do sistema nervoso Receptores

Leia mais

Alexandre de Araújo Pereira Psiquiatra, Msc, Doutorando em Medicina pela UFMG Professor do Curso de Medicina UNIFENAS - BH

Alexandre de Araújo Pereira Psiquiatra, Msc, Doutorando em Medicina pela UFMG Professor do Curso de Medicina UNIFENAS - BH Alexandre de Araújo Pereira Psiquiatra, Msc, Doutorando em Medicina pela UFMG Professor do Curso de Medicina UNIFENAS - BH PREMISSA: Circuitos cerebrais disfuncionais podem mediar sintomas psiquiátricos

Leia mais

Reações de Oxidação e Substituição. Karla Gomes Diamantina-MG

Reações de Oxidação e Substituição. Karla Gomes Diamantina-MG Reações de Oxidação e Substituição Karla Gomes Diamantina-MG Reações de oxidação Envolvem aumento no estado de oxidação (Nox) dos átomos presentes em uma molécula. De forma geral: Substância orgânica (redutora)

Leia mais

XIV Maratona Cearense de Química ABQ-CE

XIV Maratona Cearense de Química ABQ-CE XIV Maratona earense de Química ABQ-E Ensino Médio 3 o Ano Dados que podem ser necessários para esta prova: Elemento Número Massa Elemento Número Massa Atômico Atômica Atômico Atômica 1 1,0 Al 13 27,0

Leia mais

Classificando as crises epilépticas para a programação terapêutica Farmacocinética dos fármacos antiepilépticos... 35

Classificando as crises epilépticas para a programação terapêutica Farmacocinética dos fármacos antiepilépticos... 35 Índice Parte 1 - Bases para a terapêutica com fármacos antiepilépticos Classificando as crises epilépticas para a programação terapêutica... 19 Classificação das Crises Epilépticas (1981)... 20 Classificação

Leia mais

FARMACOLOGIA CURSO DE FARMÁCIA. SISTEMA NERVOSO CENTRAL Prof. Cezar

FARMACOLOGIA CURSO DE FARMÁCIA. SISTEMA NERVOSO CENTRAL Prof. Cezar FARMACOLOGIA CURSO DE FARMÁCIA SISTEMA NERVOSO CENTRAL Prof. Cezar DROGAS PSICOTRÓPICAS Conceito: drogas com tropismo para o SNC e que afetam o humor e o comportamento. Classificação-sugerida pela OMS

Leia mais

AVALIAÇÃO DO USO DE BENZODIAZEPíNICOS POR IDOSOS

AVALIAÇÃO DO USO DE BENZODIAZEPíNICOS POR IDOSOS AVALIAÇÃO DO USO DE BENZODIAZEPíNICOS POR IDOSOS Bruna Pereira da Silva¹; Danielle Gomes de Oliveira²; Davidson Marrony Santos Wanderley³; Rosemary Sousa Cunha Lima 4 Yanna Carolina Ferreira Teles 5 ;

Leia mais