MISSÃO. Reduzir a carga das doenças respiratórias crónicas.
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- Nicholas Alvarenga Canto
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1 Lisboa, 4 de março de 2015
2 MISSÃO Reduzir a carga das doenças respiratórias crónicas. Objectivos: Reduzir os internamentos por doença respiratória crónica em 10% Reduzir a mortalidade por doença respiratória crónica em 2%
3 Óbitos (%) Principais causas de morte em Portugal 50,0 45,0 40,0 Doenças cardiovasculares 35,0 30,0 25,0 Neoplasias 20,0 15,0 10,0 6,9 Doenças respiratórias 11,8 12% 5,0 0, (Po) Doenças do aparelho circulatório Doenças do aparelho respiratório Doenças do aparelho digestivo Doenças do aparelho geniturinário Doença pelo vírus de imunodeficiência humana (VIH) Tumores malignos Diabetes mellitus Acidentes, envenenamentos e violências Lesões autoprovocadas intencionalmente Tuberculose Fonte: INE, IP (2014)
4 Taxas de mortalidade por doenças respiratórias Doenças respiratórias Taxa bruta de mortalidade 108,8 114,5 110,7 112,9 132,2 Taxa de mortalidade padronizada 60,2 62,4 58,5 56,4 62,8 Taxa de mortalidade padronizada <65 anos X 8,4 7,2 7,5 6,1 Taxa de mortalidade padronizada 65 anos X 498,9 473,5 451,9 522,0 Taxa de anos potenciais de vida perdidos 142,9 169,5 141,0 144,3 120,1 Anos potenciais de vida perdidos Fonte: INE, IP, 2014
5 Áreas de intervenção por patologias Asma Ana Arrobas DPOC Paula Simão S. Apneia do Sono - Paula Pinto Fibrose Quística Celeste Barreto Hipertensão Pulmonar- Carvalheira Santos D. do Interstício - Ana Cristina Mendes
6 Taxa padronizada de mortalidade Portugal/EU (2012) Mortalidade por asma Estónia Reino Unido Finlândia Espanha Polónia Hungria França Eslováquia Bélgica Alemanha Portugal Suécia República Checa Irlanda Eslovénia Dinamarca Áustria Luxemburgo Itália Holanda 0,4 0,6 0,6 0,8 0,8 1,0 1,0 1,0 1,0 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,2 1,2 1,6 1,6 1,6 1,9 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 Fonte: OECD Health Statistics 2014, Junho Disponível em: Taxa padronizada por habitantes
7 Taxa de internamentos Portugal/EU (2012) Taxa padronizada de utentes saídos por asma Eslováquia Letónia Hungria Polónia Finlândia Reino Unido Áustria Espanha Eslovénia Bélgica República Checa Irlanda França Dinamarca Holanda Luxemburgo Suécia Alemanha Portugal Itália 23,9 22,2 19,6 16,0 11,4 39,5 39,3 37,9 37,0 36,8 36,6 36,3 31,8 50,6 60,8 68,7 67,8 73,6 132,6 150,9 0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 120,0 140,0 160,0 Fonte: OECD Health Statistics 2014, Junho Disponível em: Taxa padronizada por habitantes
8 Evolução dos internamentos hospitalares por Asma, em Portugal ( ) Asma brônquica pandemia de gripe A (H1) vírus A (H3) Utentes saídos excluindo ambulatórios Source: GDH s- ACSS/DGS, 2014
9 Número Evolução dos utentes incritos nos Cuidados de Saúde Primários ( ) Utentes inscritos ativos com diagnóstico de Asma ,83% 11, Norte Centro LVT Alentejo Algarve Portugal Continental Fonte: SPMS, SIM@SNS, 2014
10 Fármacos respiratórios Aguarda-se a comparticipação 1. Decréscimo no consumo das de câmaras Salbutamol expansoras 2. Decréscimo no consumo das soluções de broncodilatadores para nebulização Portaria Câmaras Expansoras adaptada ao Si NATS (INFARMED; SPMS; ACSS;DGS) 3. Aumento do consumo de broncodilatadores de longa ação 4. Aumento do consumo de corticosteróides inalados
11 Áreas de intervenção por patologias Asma Ana Arrobas DPOC Paula Simão S. Apneia do Sono - Paula Pinto Fibrose Quística Celeste Barreto Hipertensão Pulmonar- Carvalheira Santos D. do Interstício - Ana Cristina Mendes
12 Taxa padronizada de mortalidade Portugal/EU (2012) Mortalidade por DPOC Dinamarca Hungria Reino Unido Holanda Irlanda Bélgica Luxemburgo Espanha Alemanha Áustria Itália Suécia República Checa Portugal Eslovénia Polónia Eslováquia Finlândia Grécia Estónia França 10,1 12,2 19,8 18,0 17,8 17,7 17,2 16,1 25,9 25,5 25,1 23,9 23,8 22,2 28,5 33,6 36,3 38,1 38,0 45,0 54,7 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 Fonte: OECD Health Statistics 2014, Junho Disponível em: Taxa padronizada por habitantes
13 Taxa de internamentos Portugal/EU (2012) Taxa padronizada de utentes saídos por DPOC Hungria Irlanda 365,0 378,1 Áustria 319,6 Dinamarca 291,8 Reino Unido Bélgica Alemanha Espanha Polónia Letónia 226,5 217,2 211,8 211,3 202,3 200,1 Eslováquia 184,5 Suécia Holanda Luxemburgo 168,8 162,1 162,1 República Checa Finlândia 143,7 143,4 Eslovénia França 101,9 112,0 Itália 89,6 Portugal 70,5 0,0 50,0 100,0 150,0 200,0 250,0 300,0 350,0 400,0 Taxa padronizada por habitantes Fonte: OECD Health Statistics 2014, Junho Disponível em:
14 Evolução dos internamentos hospitalares por DPOC em Portugal ( ) DPOC vírus A (H3) Utentes saídos Utentes saídos excluindo ambulatórios Source: GDH s- ACSS/DGS, 2014
15 Evolução dos internamentos hospitalares por Pneumonias em Portugal ( ) Pneumonias bacterianas Utentes saídos excluindo ambulatórios Source: GDH s- ACSS/DGS, 2014
16 1000 Sazonabilidade e óbitos por pneumonia, Portugal ( ) A S O N D J F M A M J J Source: INE, IP, 2014
17 1000 Sazonabilidade e óbitos por pneumonia, Portugal (2011/2012) Influenza A (H3) A S O N D J F M A M J J Source: INE, IP, 2014 O pico da mortalidade correspondeu ao pico da atividade gripal.
18 Evolução das taxas de cobertura vacinal para a Gripe nos Cuidados de Saúde Primários ( ) 60 Taxa de cobertura vacinal para a Gripe % ,3 52,2 48,3 43, Fonte: estimativa DGZS, com base em vacinómetro, ECOS, INSA, 2014
19 Mortalidade e taxa de incidência da síndrome gripal % Source:INSA 2015
20 Número Evolução dos utentes incritos nos Cuidados de Saúde Primários ( ) Utentes inscritos ativos com diagnóstico de DPOC 0,88% Norte Centro LVT Alentejo Algarve Portugal Continental Fonte: SPMS, SIM@SNS, 2014
21 Percentagem Evolução dos utentes incritos nos Cuidados de Saúde Primários ( ) 12,00 Utentes inscritos ativos com diagnóstico de DPOC confirmada por espirometria 10,00 9,87 8,71% 8,00 8,15 7,48 8,72 6,00 5,40 4,50 5,57 5,96 4,33 5,26 4,00 3,11 3,00 2,00 0,00 Norte Centro LVT Alentejo Algarve Portugal Continental Fonte: SPMS, 2014
22 (%) Capacidade Instalada de espirometrias nos ACES Local de Realização das Espirometrias (%) N= ,9 40, ,5 ACES Hospital Convencionados Source:DGS 2015
23 Razão da não realização de espirometrias nos ACES Motivo de Não Realização das Espirometrias , ,8 Não tem Espirómetro Não tem Recursos Humanos 7,7 Outro Motivo Source:DGS 2015
24 Efetividade de uma Rede de Espirometria nos Cuidados de Saúde Primários Custo médio / espirometria = 6 Euros NNS = 3,36 Custo de 1 diagnóstico de DPOC= 20 Euros N= GOLD 1 - Ligeiro GOLD 2 - Moderado 24 GOLD 3 - Grave 1 GOLD 4 - Muito grave Tese Mestrado : Inês Cruz 2013
25 Áreas de intervenção por patologias Asma Ana Arrobas DPOC Paula Simão S. Apneia do Sono - Paula Pinto Fibrose Quística Celeste Barreto Hipertensão Pulmonar- Carvalheira Santos D. do Interstício - Ana Cristina Mendes
26 Evolução dos internamentos hospitalares por índrome de Apneia do Sono em Portugal ( ) Utentes saídos Utentes saídos excluindo ambulatórios Source: GDH s- ACSS/DGS, 2014
27 Prescrição eletrónica de Cuidados Respiratórios Domiciliários (PEM-CRD) Tipo de tratamentos Ventiloterapia Oxigenoterapia Aerossolterapia Equipamentos
28 Prescrição eletrónica de Cuidados Respiratórios Domiciliários (PEM-CRD) Local da prescrição Abril de ARS Norte ARS Centro ARS LVT ARS Alentejo ARS Algarve Total ARSs Hospitais CSP
29 Áreas de intervenção por patologias Asma Ana Arrobas DPOC Paula Simão S. Apneia do Sono - Paula Pinto Fibrose Quística Celeste Barreto Hipertensão Pulmonar- Carvalheira Santos D. do Interstício - Ana Cristina Mendes
30 Quadro I Grupo etário e número de doentes seguidos por Centro Centros de referência e centros satélites de tratamento de Fibrose Quística Centro de referência CH S.João Pediatria 45 Adultos 25 Açores Ponta Delgada Pediatria 10 Adultos 2 CH Porto Pediatria 36 Adultos 10 Centro de referência CHLC Pediatria 33 Adultos 25* Centro de referência CHU Coimbra Pediatria 22 Adultos 28 CH Funchal Pediatria 6 Adultos 5 CHLN Pediatria 62 Adultos 42 * 12 doentes em seguimento pós-transplante no H.Sta Marta
31 Objetivos e metas Promover a prevenção, sobretudo 2ª e 3ª, com planos específicos em 100% das Regiões de Saúde Contribuir para a precocidade do diagnóstico, aumentando a acessibilidade às espirometrias em 30% nos Cuidados de Saúde Primários Otimizar a utilização de dispositivos terapêuticos (câmaras expansoras) reduzindo em 30% a aerossolterapia Melhorar a eficiência da prescrição, aumentando 50% a via de prescrição eletrónica dos Cuidados Respiratórios Domiciliários Melhorar a acessibilidade dos Doentes Respiratórios, implementando uma rede de referenciação para as DRC Reduzir os internamentos por DRC em 10% Reduzir a mortalidade por doença respiratória crónica em 2%
32 CONCLUSÕES Em Portugal, assistimos a uma modificação do perfil epidemiológico das Doenças Respiratórias, demonstrando-se sensíveis a vários fatores de risco e determinantes de saúde, também eles em mudança: Envelhecimento da população Hábitos tabágicos Qualidade do ar ambiental Alterações climatéricas Atividade Gripal Acessibilidade e integração dos cuidados de saúde
33 RECOMENDAÇÕES Promover o controlo de fatores de risco para as doenças respiratórias, designadamente os poluentes do ar exterior e interior, em particular o tabagismo. Aumentar a acessibilidade às consultas e aos tratamentos de cessação tabágica dos doentes com patologia respiratória. Aumentar a taxa de cobertura vacinal para a vacinação da gripe, sobretudo para idosos (> 65 anos) e grupos de risco, com o objetivo de reduzir a morbilidade e mortalidade por pneumonias, exacerbações de DPOC e de asma.
34 RECOMENDAÇÕES Aumentar a acessibilidade à espirometria nos CSP visando o aumento do diagnóstico precoce da DPOC. Comparticipar a aquisição de câmaras expansoras de forma a optimizar a terapêutica inalatória na asma e na DPOC. Promover a nível dos CSP, a implementação das Normas de Orientação Clínica para a asma e DPOC, de modo a reduzir os internamentos ambulatório-sensíveis.
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