O PNSIA é a ferramenta do Estado para facilitar o acesso à população adolescente à construção e ao desfrute da sua saúde integral.
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- Ana Vitória Abreu Lemos
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2 Linhas de abordagem O PNSIA é a ferramenta do Estado para facilitar o acesso à população adolescente à construção e ao desfrute da sua saúde integral. População-alvo: mais de 7 milhões de adolescentes (10-19 anos) do país. Propósito: favorecer as condições para o exercício do direito à saúde das e dos adolescentes Objetivos: Melhorar as condições de saúde da população adolescente, com foco em: -Diminuir a mobidade e a mortalidade por gravidez na adolescência. Diminuir a gravidez não planejada durante a adolescência. Diminuir a morbidade e a mortalidade por aborto inseguro. Melhorar o cuidado nas gravidezes na adolescência. - Diminuir a morbidade e a mortalidade por causas externas: diminuir o consumo episódico de risco de álcool, diminuir a taxa de suicídios na adolescência, diminuir a mortalidade por lesões não autoinflingidas
3 Iniciação sexual Acontece em grande medida na adolescência 44% das mulheres de anos se iniciaram (ENNyS, 2007)
4 Iniciação sexual Kornblit et al 2006, pesquisa de 6886 estudantes em 116 escolas de 81 cidades do país. 51% iniciados (62% homens, 44% mulheres) 31% antes dos 14 anos, 55% entre 15 e 16; e 14% aos 17 anos ou mais Média de idade: 15,4 anos para mulheres e 14,7 para homens As mulheres relatam majoritariamente terem se iniciado com namorados, no entanto os homens se referem a uma maior diversidade de parceiras sexuais (namoradas, amigas, conhecidas, trabalhadoras do sexo) Mais da metade pensa que a primeira relação sexual não pode ser planejada.
5 Fecundidade adolescente 322 nascimentos de mães adolescentes por dia.
6 Fecundidade adolescente Taxa de fecundidade adolescente (2010) (15-19 anos) 67,4 x 1000 ( ) (10-14 anos) 1,7 x 1000 (3117) 15% do total de nascimentos (25% em Chaco e Formosa, 7% CABA). 48% das adolescentes de 15 a 19 e 57% das menores de 15 que dão à luz não planejaram essa gravidez (SIP, 2008). 2/3 das mães pesquisadas não tinha procurado engravidar (Gogna et al, 2005).
7 Gravidez e sistema educativo A maternidade na adolescência é mais frequente entre as jovens dos setores mais pobres e as que têm mais baixo nível educacional; 80% das adolescentes que não têm filhos frequentam a escola, no entanto entre as adolescentes mães apenas 25% (Censo 2001). A razão de mães adolescentes com mais baixo nível educacional (primário completo ou menos) é pelo menos o triplo da observada entre adolescentes com ensino secundário incompleto e mais, mesmo que essas últimas tenham, em média, maior idade e, portanto, maior tempo de exposição ao risco de serem mães (Binstock y Pantelides, 2005). Metade das mães adolescentes já tinha deixado a escola no momento em que engravidaram (Gogna et al, 2005). Das adolescentes que estavam estudando no momento em que engravidaram, apenas 4 de cada 10 continuaram na escola até o 7 mês (Gogna et al, 2005).
8 Mortes por causas externas O uso do álcool inicia-se por volta dos 13 anos. Aproximadamente estudantes de nível médio tinham consumido alguma bebida alcoólica no último mês anterior à pesquisa, o que representa 49,3% dos estudantes de todo o país. Desses, 63,4% reconheceram ter tomado cinco doses ou mais numa mesma ocasião nas últimas duas semanas, modalidade considerada consumo abusivo de álcool. A bebida mais consumida é a cerveja (70%).
9 Mortes por Causas externas 415 adolescentes suicidaram-se em 2010 na Argentina. Desses, 309 são homens. As províncias mais afetadas pelo suicídio, segundo as taxas do triênio , são Catamarca (12,8x ), Salta (14,2x ) e Jujuy (19,2x ). A média nacional foi de 6,1x Outros 1044 faleceram em acidentes (majoritariamente de transporte), no entanto 246 foram vítimas de homicídios e 325 de mortes por causas violentas não determinadas.
10 Principais linhas de ação Informar aos e às adolescentes e seu grupo familiar sobre seus direitos de acesso à saúde e os recursos disponíveis Fortalecer o sistema de análise, monitoramento e informação disponível sobre a situação da saúde da população adolescente. Instalar/fortalecer espaços de atendimento para adolescentes em todo o país através de ações de acompanhamento e capacitação. Promover a demanda dos/das adolescentes ao sistema de saúde através da divulgação de seu direito ao acesso à saúde e aos recursos disponíveis.
11 Fortalecimento da gestão central e provincial do programa O Programa Nacional de Adolescência tem uma equipe interdisciplinar no nível central formada por 19 profissionais especializados na temática da adolescência, divididos em áreas e funções: abordagem territorial, desenvolvimento de conteúdos, monitoramento e pesquisa, comunicação e relações com as províncias e 2 administrativos. Atualmente, 21 das 24 jurisdições (87%) têm Programa Provincial de Adolescência formalizado. Isto representa um aumento de 67%.
12 Fortalecimento da oferta de serviços do Sistema de Saúde para Adolescentes: Definição de Espaços Adequados para Adolescentes e não apenas de Serviços Diferenciados. Denominador comum: acessibilidade, respeito pela confidencialidade e o estímulo da autonomia dos e das adolescentes no atendimento. Explicitação do pacote de prestações dentro do sistema público de saúde, com 55 prestações: prestações de controle de saúde, diagnóstico precoce e confidencial da gravidez; práticas como a inserção do DIU em adolescentes; atendimento de urgência e acompanhamento por tentativa de suicídio. Atendimento de urgência e acompanhamento por Consumo Episódico Excessivo de Álcool (CEEA); atendimento de urgência para adolescentes vítimas de violência sexual, dentre outras.
13 Fortalecimento da oferta Capacitações em serviço Jornadas de atualização Jornada de direitos para equipe ampliada e assessores políticos Jornada de contracepção para pediatras Jornada para implementação de diretrizes para o atendimento de CEEA e IS Curso virtual para atendimento integral de adolescentes Participação nas capacitações do Programa de Educação Sexual Integral do Ministério de Educação da Nação
14 Desenvolvimento de conteúdos Guias para o atendimento em saúde para adolescentes Disponíveis em
15 Lei Nacional de Educação Sexual Integral A partir da sanção da Lei , em 2006, é criado o Programa Nacional de Educação Sexual Integral, e são aprovadas as Diretrizes Curriculares de Educação Sexual Integral (ESI). Os objetivos são incorporar a ESI nas propostas educativas e garantir a transmissão de conhecimentos pertinentes, precisos, confiáveis e atualizados sobre os diferentes aspectos da educação sexual integral.
16 Avaliação do IPPF Declaração Ministerial Prevenir com Educação PERCENTAGEM GERAL DE AVANÇO NA IMPLEMENTAÇÃO DA DECLARAÇÃO MINISTERIAL PREVENIR COM EDUCAÇÃO
17 Avaliação do IPPF Declaração Ministerial Prevenir com Educação ESTRATÉGIAS, RECURSOS E QUADRO LEGAL PARA A IMPLEMENTAÇÃO DA DECLARAÇÃO Proposta de lei ou plano nacional p ara a revisão e adequação do quadro legal para a harmonização com a Declaração Alocações orçamentárias para a implementação da Declaração Campanha atualizada de educação sexual na mídia Existe Lei de EIS Existe, deve ser ampliada Convênio de colaboração intersetorial para a declaração entre ambos os Ministérios Estratégia oficial de alto nível para a implementação da Declaração Recursos para a execução da Declaração
18 Avaliação do IPPF Declaração Ministerial Prevenir com Educação Percentagem de avanço na implementação da Declaração META 4.1 ACORDADA NA DM Até 2015, reduzir em 75% a lacuna no número de escolas que atualmente têm institucionalizado a educação integral em sexualidade, para os centros educativos sob a jurisdição do Ministério da Educação. INCLUSÃO DE CRITÉRIOS DA EDUCAÇÃO INTEGRAL EM SEXUALIDADE (EIS) NO CURRÍCULO E NOS MATERIAIS DIDÁTICOS
19 Avaliação do IPPF Declaração Ministerial Prevenir com Educação META 4,2 ACORDADA NA DM Até 2015, reduzir em 50% a lacuna no número de adolescentes e jovens que atualmente carecem de cobertura de serviços de saúde que atendam adequadamente suas necessidades de saúde sexual e reprodutiva. PROVISÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA INTEGRAIS DESTINADOS EXCLUSIVAMENTE AOS JOVENS
20 Conteúdos para educadores e comunidade Supervisão de conteúdos de manuais do programa de Educação Sexual Integral do Ministério de Educação. Participação no desenvolvimento de roteiros para o programa Queremos saber do canal educativo Encontro, do Ministério de Educação da Nação.
21 Fortalecimento da demanda Encontros de jovens de todo o país. Desde 2010 foram realizados 12 encontros nos que participaram 550 adolescentes. Foram organizados juntamente com as áreas dos ministérios de Saúde e Educação.
22 Muito obrigado!!!!! Facebook.com/Salud Más Adolescencia
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