Autores: Costa DG;Barbosa RMG; de Morais LC; Pinheiro RS; Zuzino MKRT; Cavalcante JEDS Instituição: Faculdade de Medicina UFG
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- Pedro Lucas Aldeia Barateiro
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1 Introdução A paralisia flácida aguda (PFA) é um transtorno frequente na pediatria, em geral de caráter agudo ou hiperagudo. O êxito no manejo depende de um diagnóstico diferencial rápido e certeiro. Dentre as etiologias mais temidas está a poliomielite. Logo, é de notificação compulsória e imediata todo caso de PFA em menores de 15 anos e casos com suspeita de poliomielite de qualquer idade. O Brasil tem o certificado de erradicação da pólio desde Objetivos Analisar as notificações de PFA, no Brasil de 2007 a 2013; comparar valores destoantes entre as unidades da federação; analisar as faixas etárias acometidas e a associação com o sexo, atentando - se para a importância da vigilância nos casos de PFA, já que esta pode ser causada pela poliomielite.
2 Material e Métodos Estudo observacional, utilizando dados do DATASUS- SINAN e séries temporais para avaliar a evolução do número de casos a nível nacional e de macrorregiões. Para estratificação dos valores brutos das notificações obtidas usou-se a população total de cada estado em cada ano analisado, e uma constante de Utilizou-se testet, Fisher e χ2, com grau de confiança de 95%.
3 Resultados O total de notificações nesse período foi 3515 casos; 6 eram associados a vacina, 11 foram compatíveis, 1 confirmado como devido ao poliovírus selvagem e 106 (34,51%) ficaram em branco, sendo entre 1 e 4 anos a faixa etária da maioria das notificações. GO teve 117 casos descartados (92,13%), 1 compatível e 6 ficaram em branco, sendo que de 5 a 9 anos foi a faixa etária mais notificada em GO (30,11%). Não encontrou-se associação com o sexo em GO ou a nível nacional (p >0,7). A região com maior número de casos de PFA foi o Norte, com exceção nos anos de 2010 e 2012 em que foi o CO. Em relação às UF, aquelas com maior número de notificações foram RN em 2007, 2008, 2009, 2012, o AC em 2010, 2011 e SE em Já a região com menor número de casos foi a Sudeste, com exceção em 2010, 2011 e 2012 em que foi o Sul. As UF com menor número de casos foram MS em 2007, RJ em 2008, 2009, 2013, RS em 2010, 2011 e PR em GO teve as maiores taxas entre 2011 e 2013 no CO, ficando em sétimo no Brasil em 2013.
4 nº de casos/ habitantes nº de casos/ habitantes Título do Trabalho: Análise das séries temporais 7,00 Taxas estratificadas das notificações no Brasil 6,00 5,00 4,00 3,00 2,00 1,00 0,00 25,00 20,00 15, Norte Nordeste Sudeste Sul Estados com maiores taxas estratificadas das notificações em comparação com Goiás Rondônia Acre 10,00 5,00 0, Sergipe Goiás
5 Conclusão O conhecimento do perfil epidemiológico das PFA é fundamental para orientar o estado e os municípios, subsidiar o planejamento de ações e melhorar a qualidade da vigilância. A presença de grande número de casos com campo de diagnóstico em branco evidencia uma falha no sistema, podendo camuflar a epidemiologia dos diagnósticos diferenciais e dificultar a tomada de decisões. Referências FRED, J.; KITAGAWA, B. Y.; OLIVEIRA, S. S. DE. Avaliação do Sistema de Vigilância Epidemiológica da Poliomielite e Paralisias Flácidas Agudas no estado de São Paulo, Boletim Epidemiológico Paulista (BEPA), v. 8, n. 86, p. 1 11, PARALISIAS, P.; AGUDAS, F.; JANY, S. REBEn., v. 58, n. 1, p , PARALISIAS, P.; AGUDAS, F.; JANY, S.; et al. REBEn. Boletim Epidemiológico Paulista (BEPA), v. 58, n. 86, p , PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS PARALISIAS FLÁCIDAS AGUDAS NO ESTADO DE PERNAMBUCO NO PERÍODO DE 2005 A , p. 0 35, TEIXEIRA-ROCHA, E. S.; TAVARES-NETO, J. Indicadores de efetividade da vigilância epidemiológica para paralisias flácidas agudas no Brasil de 1990 a Revista Panamericana de Salud Pública, v. 14, n. 5, p , 2003.
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