Serviços de referência em unidades de formação para a saúde
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- Yan Ramalho Avelar
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1 Serviços de referência em unidades de formação para a saúde Maria da Luz Antunes Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa mluz.antunes@estesl.ipl.pt
2 Serviço de referência Centralidade na organização O papel de mediador Ética Boas práticas Top 10 Bibliotecário clínico Estudo de casos
3 Centralidade na organização Público-alvo Informação a fornecer Uso da informação Análise prévia de meios (financeiros, humanos e tecnológicos) Abertura aos recursos externos da Biblioteca Bibliotecário (qualidades de líder no contexto organizacional)
4 Centralidade na organização Centralizado no fluxo de saberes: Aquele que pesquisa (o aluno) Aquele que orienta (o docente) Aquele que abre o caminho crítico da construção do conhecimento (o bibliotecário) Frustração perante a avalanche de informação irrelevante (não classificada e não indexada)
5 Centralidade na organização Participação activa do bibliotecário de referência na interacção entre a biblioteca e a missão pedagógica: Audiência (quem precisa saber?) Brevidade e consistência do conteúdo (o que precisam saber?) Credibilidade das fontes (o que precisam vir a saber?) Acessibilidade do meio e oportunidades de aprendizagem contínua (qual a melhor forma de o virem a saber?) Meio envolvente (quem ou o que pode influenciar a sua atitude perante a mensagem recebida?)
6 O papel de mediador Mediação Mediador Organizador, identificador, orientador, consultor, gestor da informação especializada, criador de ferramentas autónomas de pesquisa, construtor de habilidades e de qualidades, institucionalizador de valores éticos na obtenção e no uso da informação, facilitador do acesso à informação. Interactividade Apagamento
7 Ética Conteúdos ético-legais no serviço de referência virtual (novas urgências na sociedade contemporânea) 1. Direito a comunicar. Privacidade da comunicação pessoal 2. Divulgação de dados pessoais, seu uso e seu conhecimento por outros indivíduos e organizações.
8 Ética Confidencialidade dos dados em circulação e outra informação pessoal relativa aos utilizadores (questões de pesquisa e materiais envolvidos na pesquisa). Garantir e salvaguardar a informação pessoal (independentemente de pensamentos, sentimentos, crenças, medos, fantasias). Preservar a filosofia e os ideais da profissão, para além dos princípios standardizados para a profissão = Mais valia na dimensão profissional
9 TOP 10 (boas práticas) 1. Assegurar-se de que o utilizador está disposto a aprender (tem tempo ou dispõe de 10 minutos?). 2. Não ensinar ao utilizador o que ele de facto já sabe (respeitar os conhecimentos que já tem, thesaurus, BD, WoK?). 3. Respeitar o espaço do utilizador (linguagem postural ao mesmo nível, localizar-se sempre ao lado, nunca atrás). 4. Respeitar a necessidade de o utilizador desejar ser independente (não usar o teclado, deixá-lo trabalhar e à sua velocidade). 5. Explicar progressivamente cada passo.
10 TOP 10 (boas práticas) 6. Progredir devagar, procurar a compreensão e rever os passos que forem necessários. 7. Tornar a aprendizagem confortável para o utilizador e fazê-lo compreender que este é um processo recíproco. 8. Respeitar o ritmo de aprendizagem do utilizador (evocação da idade, da inapetência, da urticária ; encorajar e sugerir alternativas). 9. Usar o bom humor e respeitar o stress do utilizador (aproveitar as dificuldades de acesso e os compassos de espera). 10. Saber quando abandonar o utilizador (não sentar, não usar o teclado, controlar visualmente outros utilizadores, sair airosamente e encorajar o utilizador a solicitar a sua ajuda, se necessária).
11 O bibliotecário clínico Os médicos e a recuperação da informação médica: ACP Journal Club Cochrane Library Clinical Evidence Publicações secundárias de evidência clínica extraídas a partir da literatura original. Informação no momento crítico da prestação de cuidados de saúde.
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13 Tinsley Harrison teaches medical students at the bedside of a patient in (Courtesy UAD Archives, University of Alabama at Birmingham)
14 O bibliotecário clínico Objectivos definidos para a promoção da qualidade da prestação de cuidados de saúde: 1. Assegurar-se de que as questões originadas pela prática clínica obtêm uma resposta baseada na evidência científica. 2. Optimizar o tempo dos médicos. 3. Desenvolver a base do conhecimento. 4. Apoiar a base de trabalho informada e de pesquisa permanente. Qualidade dos cuidados de saúde como o resultado da tomada de decisão informada.
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16 Hospital Clínico Universitário de Valência (Espanha), Porque recorre à Biblioteca? Prática Clínica Actualização Investigação Gestão Docência Vários 5 0
17 Hospital Clínico Universitário de Valência (Espanha), Obtenção de conhecimentos Manuais, periódicos, BD Pares
18 Hospital Clínico Universitário de Valência (Espanha), Urgência da Informação Imediatamente No mesmo dia Prazo 1 semana Mais de 1 semana
19 Hospital Clínico Universitário de Valência (Espanha), Quem realiza a pesquisa de informação? O próprio Profissional de Saúde Bibliotecário
20 Local favorito para a recolha de informação. Biblioteca. Pares. Recursos pessoais. Registos Clínicos. Internet
21 Hospital Clínico Universitário de Valência (Espanha), Porque usam a Biblioteca do Hospital? Acessibilidade Comodidade Rapidez Pertinência 5 0
22 Os bibliotecários devem progredir de um modelo de ligação basicamente passivo para um modelo de consulta pró-activo, saindo das bibliotecas e tornando-se consultores de informação. D. Frank, E. Howell (2003)
23 Se queremos sobreviver temos de sair. P. Pereira (2005) A integração da literacia da informação nas opções curriculares necessita da colaboração do bibliotecário nos cursos e nas salas de aulas, devendo os planos de estudos ser revistos e redesenhados. D. Frank, E. Howell (2003)
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