ROTULAGEM DE ALÉRGENOS EM ALIMENTOS

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1 ROTULAGEM DE ALÉRGENOS EM ALIMENTOS M A R I A C E C Í L I A C U R Y C H A D D A D O U T U B R O /2013

2 Sumário Dados sobre a alergia alimentar Diagnóstico Tratamento Leitura de rótulos Contato com SAC O que se destaca nos rótulos no Brasil Rotulagem de alérgenos no direito comparado Proposta brasileira no Mercosul Normas de defesa do consumidor Responsabilidade objetiva Consequências da não regulamentação Proposta de marco regulatório 2

3 Dados sobre a alergia alimentar Brasil carece de pesquisas sobre o tema. 3 Alergia alimentar atinge a cerca de 8% das crianças e entre 3% e 5% dos adultos (EUA). Pesquisa feita nos EUA indicou um aumento de 18% nos casos de alergia alimentar entre os anos de 1997 e 2007 (0 a 18 anos).

4 Dados sobre a alergia alimentar: reações 4 Fonte: Rev. bras. alerg. imunopatol. Vol. 31, Nº 2, 2008, p. 66.

5 Dados sobre a alergia alimentar - EUA 5 30,00% Pesquisa eletrônica entre jun/09 e fev/10 (0 a 18 anos) 25,00% respostas 20,00% 15,00% 10,00% 5,00% 0,00% Leite Soja Ovo Amendoim Oleaginosas Trigo Peixe Frutos do mar Morango Fonte:

6 Dados sobre a alergia alimentar - Brasil Pesquisa realizada em jul/13 (0-15 anos) 170 respostas

7 Diagnóstico 7 Suspeita Dieta Melhora Sem melhora TPO Pesquisar Reação Sem reação Dieta

8 Dieta restritiva Tratamento da alergia Orientações para família e escola 8 Acompanhamento nutricional Fórmula? Suplementos? Tratar reações caso haja contato com alérgenos

9 Tratamento da alergia Orientação quanto aos ingredientes a serem evitados Material impresso (possíveis denominações) 9 Orientação quanto ao controle de traços: contaminação cruzada Refeições em casa e fora Alimentos industrializados rótulo + SAC

10 O que se destaca nos rótulos no Brasil 10 Ingrediente Percentual Ano Glúten 1% da população brasileira Tartrazina 3,8% da população americana 2002 Fenilalanina menos de 0,005% de brasileiros 2010 Alérgenos 8% de 0-18 anos 3 a 5% dos adultos N/A

11 Leitura de rótulos 11 Pesquisa realizada em 2009.

12 Déficit de informações Contato com SAC 12 Necessidade de treinamento SAC terceirizado: dificuldades majoradas

13 Contato com SAC 13 Caso 1: Agradecemos o contato feito com a [empresa] No momento, não dispomos da lista de produtos sem traços desses ingredientes. Caso 2: Agradecemos o seu contato com a [empresa]. Informamos que não dispomos deste tipo de serviço, quanto a indicação de produtos para casos específicos. Não sendo possível atendê-la em sua solicitação neste momento. Solicitamos que a senhora adquira informações junto ao médico, ou verifique os componentes no verso das embalagens dos produtos.

14 Rotulagem de alérgenos no direito comparado União Europeia, EUA, Austrália/Nova Zelândia, Canadá e Chile* Rotulagem de alérgenos deve ser destacada Negrito Parênteses Lista apartada Rotulagem preventiva: facultativa Consulta pública no Canadá (2009/2010) e EUA (2012/2013) 14

15 Rotulagem de alérgenos no direito comparado Ingredientes Codex Alimentarus 15 União Europeia EUA Austrália e Nova Zelândia Canadá Chile* Leite X X X X X X Soja X X X X X X Ovo X X X X X X Trigo / glúten X X X X X X Amendoim X X X X X X Frutos secos X X X X X X Peixe X X X X X X Crustáceos X X X X X X Aipo / salsão Mostarda X X Sementes de gergelim Tremoço X X X X Marisco X X X

16 Proposta brasileira no Mercosul 16 Rotulagem de ingredientes que causam hipersensibilidade ou intolerância: declaração deve ser seguida do nome do alimento fonte do alérgeno entre parênteses. Rotulagem preventiva: quando não fizer parte da composição, mas existir a possibilidade de contaminação incidental durante o processo de fabricação, deve constar no rótulo a expressão Pode conter traços de... (nome do ingrediente que pode causar hipersensibilidade).

17 Proposta no Mercosul o que destacar? Rotulagem destacada dos seguintes ingredientes: Cereais que contêm glúten e derivados Crustáceos e seus produtos Ovos e seus produtos Pescados e produtos da pesca Amendoim e seus produtos Soja e seus produtos Leite e produtos lácteos (incluindo a lactose) Nozes e castanhas de árvores e seus produtos Sulfitos (dióxido de enxofre e seus sais) em concentração igual ou superior a 0,001 g/100g ou g/100ml (expresso em SO2) Corantes tartrazina (INS 102), amarelo crepúsculo FCF (INS 110), amarelo de quinoleína (INS 104), azorrubina (INS 122), vermelho allura AC (INS 129) e ponceau 4R (INS 124) 17

18 Normas de defesa do consumidor Se não há regulamentação específica, como fica a situação do consumidor? 18 Ainda que não haja norma explícita, dever de informar decorre do sistema normativo Direito à saúde Direito à alimentação adequada Direito à informação

19 Normas de defesa do consumidor 19 Direito à saúde Tratados: DUDH art. XXV, PIDESC art. 12 CF: art. 6º - dir. sociais, art. 196 ordem social Lei 8.080/90 CDC: art. 4º - Política Nacional das Relações de Consumo, art. 6º - direitos básicos do consumidor, art. 8º/10º - proteção da saúde e segurança, art. 12 responsabilidade, art. 31 oferta deve indicar riscos Direito à alimentação adequada Tratados: DUDH art. XXV, PIDESC art. 11 Comitê de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais da ONU Comitê do Codex Alimentarius: implementação de Programa Conjunto da FAO/OMS CF: art. 6º - dir. sociais Lei /06 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional ( SISAN ) art. 2º - alimentação adequada

20 Normas de defesa do consumidor Direito à informação no CDC Vulnerabilidade informativa do consumidor 20 Informação adequada e clara composição (art. 6º, III dir. básicos) Informações necessárias e adequadas (art. 8º - proteção à vida, saúde e segurança). informações corretas, claras, precisas, ostensivas sobre (...) composição (...), bem como sobre os riscos que apresentam à saúde e segurança dos consumidores (art oferta)

21 Normas de defesa do consumidor Código de Defesa do Consumidor 21 Produtos nocivos ou perigosos: dever de informar, de maneira ostensiva e adequada, a respeito da sua nocividade ou periculosidade (art. 9º). Defeito do produto: ausência de informação sobre presença de alérgeno coloca em risco população com alergia alimentar (art. 12). Responsabilidade por vício de informação: de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam (art. 18).

22 Responsabilidade objetiva 22 Dever de prestar informação resultaria na obrigação de alertar quanto à presença de alérgenos, ainda que na forma de traços. Responsabilidade objetiva, pelo que somente é afastada se provar: não ter inserido o produto no mercado; que o defeito não existia; ou que o evento danoso seria advindo de culpa exclusiva do consumidor.

23 Responsabilidade objetiva 23 Ao deixar a ré de prestar as informações de forma precisa, quanto ao conteúdo do produto comercializado, afrontou direito básico do consumidor. (...) Destarte, pela prova dos autos, tenho não restar dúvida, quanto à responsabilidade da empresa no dever de informar e resguardar a saúde do consumidor que adquire seu produto, de sorte que deve ser mantida a condenação de indenização por danos morais (TJ/RS, 6ª Câmara Cível, rel. Des. Artur Arnildo Ludwig Ap. Civ. nº /2011, DJ 21/09/12, destaques da transcrição).

24 Consequências da não regulamentação Ausência de normas específicas quanto à rotulagem de alérgenos traz prejuízos a ambas as partes: Consumidores: Receio de adquirir produtos Efetivo risco de acidentes 24 Indústria: Difamação da empresa nas redes sociais Falta de parâmetros normativos a expõe ao risco de propagação de decisão como a do TJ/RS

25 Proposta de marco regulatório Definição de alérgenos Parâmetros para rotulagem preventiva Prévia delimitação e definição de frases Pode conter traços de... Produto processado em planta/maquinário que processa... Guidelines para recall 25

26 26 Obrigada! Maria Cecília Cury Chaddad

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