SÉRGIO ADRIANO CONTABILIDADE GERAL. Básica Intermediária Avançada Análise de Balanços. 4.ª edição. revista, atualizada e TOTALMENTE reformulada

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SÉRGIO ADRIANO CONTABILIDADE GERAL. Básica Intermediária Avançada Análise de Balanços. 4.ª edição. revista, atualizada e TOTALMENTE reformulada"

Transcrição

1 SÉRGIO ADRIANO CONTABILIDADE GERAL Básica Intermediária Avançada Análise de Balanços 4.ª edição revista, atualizada e TOTALMENTE reformulada 2018

2 Investimentos em participações societárias 1633 efeitos de transações e eventos significativos que ocorrerem entre a data da publicação das demonstrações contábeis da investida e a data das demonstrações contábeis do investidor. Independentemente disso, a defasagem máxima entre as datas de encerramento das demonstrações da investida e do investidor não deve ser superior a dois meses. A duração dos períodos abrangidos nas demonstrações contábeis e qualquer diferença entre as respectivas datas de encerramento devem ser as mesmas de um período para outro. Quadro resumo Nov/x0 Out/x1 Dez/x1 Período contábil da investida Defasagem de 2 meses Período contábil da investida Jan/x1 Dez/x1 No fluxograma acima, podemos observar que a investida com um exercício social iniciando em novembro/x0 e terminando em outubro/x1, e a investidora com um exercício social iniciando em janeiro/x1 e terminando em dezembro/x1, apesar de apresentarem uma defasagem máxima de 2 meses entre as datas de encerramento de suas demonstrações contábeis, a duração dos períodos contábeis abrangidos é a mesma para a investidora e investida, ou seja, 12 meses. O que não é aceitável é que a investida, por exemplo, apresentasse demonstrações contábeis abrangendo um período de setembro/x0 e terminando em outubro/x1, ou seja, um período contábil de 14 meses, enquanto que o período contábil da investidora é de 12 meses. As demonstrações contábeis do investidor devem ser elaboradas utilizando práticas contábeis uniformes para eventos e transações de mesma natureza em circunstâncias semelhantes. Quando a investida utilizar práticas contábeis diferentes daquelas adotadas pelo investidor em eventos e transações de mesma natureza em circunstâncias semelhantes, devem ser efetuados ajustes necessários para adequar as demonstrações contábeis da investida às práticas contábeis do investidor quando da

3 1634 Contabilidade Geral 3D Sérgio Adriano utilização destas demonstrações contábeis da investida para aplicação do método da equivalência patrimonial. Se a investida tiver ações preferenciais com direito a dividendo cumulativo em circulação que estiverem em poder de outras partes que não o investidor, as quais são classificadas como parte integrante do patrimônio líquido, o investidor deve calcular sua participação nos resultados do período da investida após ajustá-lo pela dedução dos dividendos pertinentes a essas ações, independentemente de eles terem sido declarados ou não. 12. RECEBIMENTO DE BONIFICAÇÕES As bonificações recebidas sem custo pela investidora, quer sejam por emissão de novas ações, quer sejam por aumento do valor nominal das ações, no caso de investimentos avaliados pelo MEP, não devem ser objeto de contabilização na conta do investimento na coligada e controlada, tendo em vista que o PL da investida permanecerá o mesmo. 23 a Questão (Analista de Contabilidade FINEP Cesgranrio 2011): A cia. Alfa, de capital fechado, detém 30% do capital social da cia. Beta, também de capital fechado. Essa participação foi classificada no balanço patrimonial de 2008 no ativo não circulante investimentos em controladas avaliadas ao MEP. Em 2009, a cia. Alfa recebeu da cia. Beta, gratuitamente, 30% das novas ações emitidas pela cia. Beta em decorrência da incorporação das reservas de lucro ao capital social. Esse recebimento de ações pela cia. Alfa indica que na cia. Beta ocorreu: a) bonificação. b) aumento de capital novo. c) aumento do patrimônio líquido pela incorporação. d) nova emissão de ações pelo valor de mercado. e) desdobramento das ações antigas. Solução As bonificações recebidas sem custo pela investidora, quer sejam por emissão de novas ações, quer sejam por aumento do valor nominal das ações, no caso de investimentos avaliados pelo MEP, não devem ser objeto de contabilização na conta do investimento na coligada e controlada, tendo em vista que o patrimônio líquido da investida permanecerá o mesmo. Gabarito: A

4 Investimentos em participações societárias GOODWILL O goodwill surgiu no século XVI e foi utilizado pela primeira vez nas cortes da Inglaterra, para julgar as decisões de disputa por terras. Nessas decisões, a corte passou a considerar um valor adicional devido à localização dos terrenos. O conceito de goodwill ainda é motivo de discussão pela sua subjetividade e dificuldade de sua mensuração. As duplicatas a receber, os estoques, são contas do ativo de fácil identificação e mensuração, ao contrário do goodwill que é um ativo intangível de difícil identificação e mensuração. O goodwill contribui para calcular o valor de uma empresa, com seus ativos intangíveis, e existem dois tipos: objetivo e subjetivo GOODWILL OBJETIVO O goodwill objetivo ou adquirido surge quando o valor pago (ou custo de aquisição) pelo investimento é maior do que o seu valor justo, e a essa diferença damos o nome de ágio por expectativa de rentabilidade futura. Goodwill Ágio por expectativa de rentabilidade futura Goodwill objetivo Valor Pago Valor Justo Goodwill Objetivo Custo de Aquisição Valor Justo 13.2 GOODWILL SUBJETIVO O goodwill subjetivo corresponde a diferença entre o valor presente dos fluxos futuros de caixa menos o valor justo líquido dos ativos e passivos. Goodwill subjetivo Valor presente dos fluxos de caixa futuros Valor justo líquido dos ativos e passivos

5 1636 Contabilidade Geral 3D Sérgio Adriano Atenção, a diferença entre o valor presente dos fluxos futuros de caixa menos o valor justo líquido dos ativos e passivos pode resultar em um goodwill subjetivo positivo ou negativo. O goodwill subjetivo é positivo quando o valor presente dos fluxos futuros de caixa é superior ao valor justo líquido dos ativos e passivos. O goodwill subjetivo é negativo quando o valor presente dos fluxos futuros de caixa é inferior ao valor justo líquido dos ativos e passivos. No fluxo de caixa descontado a empresa faz uma estimativa dos seus fluxos de caixa futuros, e aplica a taxa de desconto, que é a remuneração mínima exigida pelos investidores, para encontrar os fluxos de caixa estimados a valor presente. Taxa de Desconto Taxa de Atratividade Custo do Capital Custo de Oportunidade A complexidade no cálculo do goodwill subjetivo, reside na dificuldade da fixação de vários fatores, tais como: número de períodos futuros estimados para geração de caixa, a taxa de desconto estimada, o montante dos fluxos de caixa futuros estimados, etc., além de outros fatores subjetivos. Lembrem-se que a estimativa tem um elevado grau de subjetivismo GOODWILL, CAPITAL INTELECTUAL E FUNDO DE COMÉRCIO Não confundir o goodwill com capital intelectual e fundo de comércio. O capital intelectual é um conjunto de benefícios intangíveis em termos de capacidade intelectual e técnica dos administradores e empregados de uma empresa, que proporcionam vantagem competitiva e agregam valor às empresas. O fundo de comércio é um conjunto de bens incorpóreos destinados ao funcionamento e a manutenção das atividades de uma empresa, como, por exemplo, a localização estratégica do estabelecimento, a carteira de clientes, a segurança do local, etc. Portanto, o goodwill não é sinônimo de capital intelectual e nem de fundo de comércio, pois essa expressão incluí alguns ativos tangíveis.

6 Investimentos em participações societárias 1637 O conceito aceito pelas normas IFRS é de que o goodwill representa a reputação de uma marca e a sua capacidade de gerar lucros que não está diretamente vinculada aos seus ativos. Goodwill Reputação de uma marca + Capacidade de gerar lucros futuros 13.4 CONTABILIZAÇÃO DO GOODWILL OBJETIVO O goodwill só é contabilizado quando ocorrer a aquisição de uma empresa por outra. Por exemplo, na data de aquisição, a investidora realiza a sua primeira avaliação, que tem por finalidade contabilizar o investimento avaliado pelo MEP inicialmente ao custo de aquisição e identificar o possível ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill objetivo), caso exista. Goodwill Valor Pago Valor Justo Portanto, quando o valor pago pelo investimento for maior que o valor justo, a essa diferença damos o nome de ágio por expectativa de rentabilidade futura ou goodwill. Conclusão, o goodwill tem origem no conjunto bens intangíveis responsáveis pelo desenvolvimento de um determinado ramo de negócios. Com a finalidade de facilitar um melhor entendimento, vamos imaginar a universidade Gama que possui um curso de engenharia eletrônica reconhecido a nível nacional, devido ao conhecimento técnico acima da média com que os seus alunos terminam o curso de graduação. O curso apresenta em seus quadros docentes, professores com mestrado e doutorado, os quais são os responsáveis diretos pelo elevado nível de conhecimento de seus alunos. Podemos concluir, que nesse ramo de negócio, o conhecimento adquirido por seus alunos tem origem no capital intelectual dos seus professores e esse capital intelectual que é um bem intangível, representa uma parte do goodwill dessa universidade, apesar de não ser contabilizado no balanço patrimonial da mesma. Pois, além do capital intelectual de seus professores, a localização da universidade, o nome que a universidade já possui no mercado, a sinergia de todos esses bens intangíveis contribui sobremaneira para a expectativa de rentabilidade futura de lucro além do esperado. Portanto, o goodwill é resultado da sinergia de vários bens intangíveis que não podem ser avaliados individualmente, resultando para a empresa de determinado ramo de negócio, um lucro acima da média, pois sem esses bens intangíveis, tal lucro não seria atingido.

7 1638 Contabilidade Geral 3D Sérgio Adriano 24 a Questão: A Nossa Firma S.A. emitiu um cheque e comprou, à vista, por ,00, ações equivalentes a 60% do capital social da Cia. Sideral. Na data da aquisição, o patrimônio líquido da Cia. Sideral era formado de: Capital Social ,00 Reservas de Capital ,00 Reservas de Lucros ,00 A Nossa Firma S.A. terá forte influência na investida e na avaliação de ativos e passivos a valor justo, foi apurado que não há diferença no valor justo dos ativos e passivos contabilizados. Por ocasião da operação de compra acima descrita, a empresa investidora deverá efetuar o seguinte lançamento contábil: D: Ações de coligadas da Cia. Sideral ,00 D: Goodwill ,00 C: Bancos Conta Movimento ,00 ( ) Certo ( ) Errado Solução 1 o passo: Calcular o valor justo do investimento. A questão informa que não existe diferença entre o valor justo dos ativos e passivos contabilizados. Nesse caso o patrimônio líquido contábil da Cia. Sideral é igual ao seu patrimônio líquido a valor justo. PL a valor justo da Cia. Sideral Capital Social + Reservas de Capital + Reservas de Lucros PL a valor justo da Cia. Sideral , , , ,00 Valor justo do investimento Percentual de participação PL a valor justo da Cia. Sideral Valor justo do investimento 60% , ,00 2 o passo: Calcular o goodwill na aquisição do investimento. Atenção, atualmente nas aquisições de investimentos ou combinação de negócios, quando o valor pago pelo investimento for maior que o valor justo, a essa diferença damos o nome de ágio por expectativa de rentabilidade futura ou goodwill.

8 Investimentos em participações societárias 1639 Custo de Aquisição Goodwill 1.500, ,00 Valor Justo ,00 3 o passo: Registro contábil da aquisição do investimento. Por ocasião da operação de compra acima descrita, a Nossa Firma S.A. deverá efetuar o seguinte lançamento contábil: D: Ações de coligadas da Cia. Sideral ,00 D: Goodwill ,00 C: Bancos Conta Movimento ,00 Gabarito: Certo 13.5 AMORTIZAÇÃO DO GOODWILL O goodwill (ou ágio por rentabilidade de expectativa futura), regra geral, não pode ser mais amortizado, e no caso de investimentos em coligadas e em joint venture o goodwill permanecerá até a baixa do investimento por alienação ou pelo teste de recuperabilidade. Segundo o CPC 18, como o goodwill integra o valor contábil do investimento em coligada, ele não é testado separadamente em relação ao seu valor recuperável. Valor contábil do Investimento Valor patrimonial do Investimento + Goodwill + Ágio por mais-valia Em vez disso, o valor contábil total do investimento em coligada é que é testado como um único ativo, de acordo com o disposto no CPC 01, pela comparação de seu valor contábil com seu valor recuperável, sempre que os requisitos do CPC 38 indicarem que o investimento em coligadas possa estar afetado, ou seja, que indicarem alguma perda por redução ao seu valor recuperável. O valor patrimonial do investimento é obtido pela multiplicação do percentual do capital adquirido da investida pelo valor contábil do patrimônio líquido da investida, na data da aquisição.

9 1640 Contabilidade Geral 3D Sérgio Adriano Valor patrimonial do Investimento Percentual do capital adquirido da investida PL contábil da investida A perda por redução ao valor recuperável (impairment test) reconhecida nessas circunstâncias não é alocada para algum ativo que constitui parte do valor contábil do investimento na coligada, incluindo o goodwill. Consequentemente, a reversão dessas perdas é reconhecida de acordo com o CPC 01, na medida do aumento subsequente no valor recuperável do investimento. Na determinação do valor em uso do investimento, a entidade deve estimar: a. sua parte no valor presente dos fluxos de caixa futuros que se espera sejam gerados pela coligada, incluindo os fluxos de caixa das operações da coligada e o valor residual esperado com a alienação do investimento; ou b. o valor presente dos fluxos de caixa futuros esperados em função do recebimento de dividendos provenientes do investimento e o valor residual esperado com a alienação do investimento. No caso de investimentos em controladas o goodwill também não é amortizado, mas está sujeito ao teste de recuperabilidade que é realizado de forma isolada, ou seja, o teste de recuperabilidade é realizado especificamente no goodwill. O goodwill no balanço patrimonial da investidora é classificado no AÑC Investimentos e no balanço consolidado, o goodwill é reclassificado para o AÑC Intangível, pois o goodwill é da investida e não da investidora. BP da Investidora BP da Investida BP Consolidado AÑC Investimentos Goodwill + AÑC Intangível Goodwill (reclassificação) Todavia, podem existir situações em que o goodwill tenha seu benefício econômico limitado no tempo, ou seja, o goodwill apresente uma vida útil definida. Isso pode ocorrer em situações onde o valor pago excedente ao valor justo dos ativos líquidos adquiridos decorra não só, por exemplo, de um direito de concessão com vida útil definida, mas também de efeitos sinérgicos que se espera venham a produzir aumento de rentabilidade. Normalmente, nessas situações o direito de concessão é obtido a partir do valor descontado da projeção do fluxo de caixa das operações da entidade adquirida, e o goodwill surge pela parcela paga relativa às reduções de despesas na investidora e também na investida por efeitos de sinergia entre ambas.

10 Investimentos em participações societárias 1641 Nesse caso, se for possível obter de forma objetiva e confiável a parte do valor do preço pago não alocável aos demais ativos e passivos e nem ao direito de concessão, deve o goodwill também ser amortizado pelo prazo remanescente do direito à concessão. Esse ativo (goodwill), como qualquer outro, também está sujeito à análise periódica quanto ao seu valor recuperável, conforme requerido pelo CPC REVERSÃO DE PERDA POR DESVALORIZAÇÃO DO GOODWILL A perda por desvalorização reconhecida para o goodwill não deve ser revertida em período subsequente. O pronunciamento técnico CPC 04 Ativo Intangível p r o íb e o reconhecimento do goodwill gerado internamente. Qualquer aumento no valor recuperável do goodwill nos períodos subsequentes ao reconhecimento de perda por desvalorização para esse ativo é equivalente ao reconhecimento de goodwill gerado internamente e não reversão de perda por desvalorização reconhecida para o goodwill. 25 a Questão (Contador Funai ESAF 2016): A Cia. de Minérios S.A. possuía, em 31/12/2015, um ativo intangível com vida útil indefinida ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura, cujo valor contábil era composto por: Valor de custo ,00 Perda por impairment reconhecida em ,00 Para elaborar as suas demonstrações contábeis de 2015, a empresa realizou o teste de recuperabilidade do ativo em 31/12/2015 e obteve as seguintes informações: Valor em uso ,00 Valor justo líquido das despesas de venda ,00 Com base nas informações acima, o valor contábil apresentado no balanço patrimonial da Cia. de Minérios S.A., em 31/12/2015, referente a este ativo foi, em reais, de: a) ,00 b) ,00 c) ,00 d) ,00 e) ,00 Solução Realização do teste de recuperabilidade em 31/12/2015: 1 a etapa: Calcular o valor recuperável do ativo intangível com vida útil indefinida Valor recuperável em 31/12/ ,00

11 1642 Contabilidade Geral 3D Sérgio Adriano Nota: O valor recuperável é o maior entre o valor em uso e o valor justo líquido das despesas de venda. 2 a etapa: Calcular o valor contábil líquido Em 31/12/2015 a Cia. de Minérios S.A. possuía um ativo intangível com vida útil indefinida, cujo valor contábil era composto por: Valor de custo ,00 Perda por impairment reconhecida em ,00 Valor contábil líquido em 31/12/2015 Valor de custo Perda por impairment reconhecida em 2014 Valor contábil líquido em 31/12/ , ,00 Valor contábil líquido em 31/12/ ,00 3 a etapa: Comparar o valor contábil líquido com o valor recuperável Atencão, o ganho de ,00 não pode ser revertido. Ganho ,00 Goodwill Goodwill Valor Recuperável Valor Contábil , , ,00 Atenção, analisando a questão podemos observar que o ativo objeto do teste de recuperabilidade é o goodwill. De acordo com o CPC 01, a perda por desvalorização reconhecida para o goodwill no exercício de 2014 no montante de ,00, não pode ser revertida no exercício de 2015, pois essa reversão é vedada pelas normas contábeis nacionais e internacionais. Conclusão, no balanço patrimonial da Cia. de Minérios S.A., em 31/12/2015, o valor contábil referente a este ativo será de ,00. Gabarito: C

12 Investimentos em participações societárias 1643 Quadro resumo Perdas por Impairment Test Ativos Constituição Reversão Reconhecimento Goodwill sim não DRE Intangível vida útil definida sim sim DRE Intangível vida útil indefinida sim sim DRE Ativo Intangível Amortização Teste de recuperabilidade Vida útil indefinida não sim Vida útil definida sim sim Goodwill não sim Atenção, de acordo com o CPC 01 a reversão de perdas por impairment não é permitida para o goodwill, mas é permitida para o ativo intangível de vida útil indefinida. Por exemplo, a marca Coca-Cola é um ativo intangível com vida útil indefinida, e essa marca é diferente de um goodwill, que também é um ativo intangível com vida útil indefinida, mas que equivale a um ágio por expectativa de rentabilidade futura que surge na aquisição de investimentos avaliados pelo método da equivalência patrimonial. 14. ÁGIO POR MAIS-VALIA DE ATIVOS LÍQUIDOS O ágio por mais-valia de ativos líquidos tem origem na aquisição de investimentos avaliados pelo MEP, e é obtido pela diferença entre o valor justo do investimento e o seu valor patrimonial. Ágio por mais-valia de ativos líquidos Valor Justo Valor Patrimonial Ágio por mais valia Valor Justo Valor Patrimonial

Goodwill, mais valia de ativos, menos valia de ativos e Ganho por compra vantajosa

Goodwill, mais valia de ativos, menos valia de ativos e Ganho por compra vantajosa Goodwill, mais valia de ativos, menos valia de ativos e Ganho por compra vantajosa Universidade Federal de Pernambuco Disciplina: Contabilidade Societária 2 Profa. Márcia Ferreira E- mail: marcia@ferreiraauditores.com.br

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Investimentos. Método de Equivalência Patrimonial (MEP) Parte 2. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Investimentos. Método de Equivalência Patrimonial (MEP) Parte 2. Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Investimentos Método de Equivalência Patrimonial (MEP) Parte 2 Prof. Cláudio Alves Podemos dizer que os investimentos avaliados pelo MEP, também chamado de Método do Patrimônio Líquido,

Leia mais

ÁGIO E DESÁGIO NA AQUISIÇÃO DE PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS A PARTIR DE

ÁGIO E DESÁGIO NA AQUISIÇÃO DE PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS A PARTIR DE 1 de 6 31/01/2015 14:32 ÁGIO E DESÁGIO NA AQUISIÇÃO DE PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS A PARTIR DE 01.01.2015 A Lei 12.973/2014 alterou diversos procedimentos contábeis, com vigência

Leia mais

CONTABILIDADE AVANÇADA. Ágio e Ganho na Aquisição de Investimento

CONTABILIDADE AVANÇADA. Ágio e Ganho na Aquisição de Investimento CONTABILIDADE AVANÇADA Ágio e Ganho na Aquisição de Investimento INTRODUÇÃO Ágio e Ganho em Compra Vantajosa: são apurados em investimento pelo método de equivalência patrimonial. representam excesso ou

Leia mais

Comentários da prova SEFAZ-PI Disciplina: Contabilidade Avançada Professor: Feliphe Araújo

Comentários da prova SEFAZ-PI Disciplina: Contabilidade Avançada Professor: Feliphe Araújo Disciplina: Professor: Feliphe Araújo ANÁLISE DA PROVA DE CONTABILIDADE AVANÇADA - SEFAZ-PI Olá amigos, Trago para vocês os comentários da prova da SEFAZ-PI realizado no último final de semana. Vou analisar

Leia mais

FACULDADE CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE Rua Professor Pedreira de Freitas, 401/415 Fone: Tatuapé

FACULDADE CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE Rua Professor Pedreira de Freitas, 401/415 Fone: Tatuapé de Oliveira 1.(Analista de Gestão Corporativa-Contabilidade-Empresa de Pesquisa Energética-2010-Cesgranrio) Considere a operação a seguir. A Cia. Ordem e Progresso, após a apuração do seu resultado, efetuou

Leia mais

Contabilidade Societária

Contabilidade Societária Contabilidade Societária Investimentos em outras Empresas Cenários MBA em Contabilidade e Auditoria Pouca/Nenhuma Influência Influência Significativa Controle Conjunto Controle Prof. Léo Lincoln Valor

Leia mais

Dessa forma, os investimentos podem ser classificados de caráter temporários ou permanentes, como define Viceconti e Neves (2013).

Dessa forma, os investimentos podem ser classificados de caráter temporários ou permanentes, como define Viceconti e Neves (2013). Avaliação de Investimentos Aspectos Iniciais Investimento pode ser definido como a aplicação de recursos empresarias (montante financeiro) em bens ou direito do quais se esperam algum tipo de retorno futuramente,

Leia mais

CONTABILIDADE DE GRUPOS DE EMPRESAS

CONTABILIDADE DE GRUPOS DE EMPRESAS CONTABILIDADE DE GRUPOS DE EMPRESAS Avaliação de Ativos de Longo Prazo Equivalência Patrimonial - 2 Aplicação do Método da Equivalência Patrimonial Outras Variações no PL da Investida PROF. MARCIO SAMPAIO

Leia mais

1. Balanço patrimonial

1. Balanço patrimonial Módulo 4 Egbert 1 Conteúdo: 13 Balanço patrimonial: obrigatoriedade e apresentação. 13.1 Conteúdo dos grupos e subgrupos. 14 Classificação das contas. 14.1 Critérios de avaliação do Ativo e do Passivo.

Leia mais

Contabilidade Avançada

Contabilidade Avançada Contabilidade Avançada Aula 6 Investimentos: Método da Equivalência Patrimonial Contabilidade Avançada 1 Ágio ou Deságio Ocorre quando a investidora adquire um investimento, que será avaliado pelo Método

Leia mais

Método de Equivalência Patrimonial Egbert Buarque

Método de Equivalência Patrimonial Egbert Buarque Método de Equivalência Patrimonial Egbert Buarque egbert.buarque@yahoo.com.br 1. Aplicação do Método de Equivalência Patrimonial (MEP) Coligadas Controladas Empresas que façam parte de um mesmo grupo Empresas

Leia mais

CONTABILIDADE AVANÇADA. Avaliação de Investimentos em Participações Societárias

CONTABILIDADE AVANÇADA. Avaliação de Investimentos em Participações Societárias CONTABILIDADE AVANÇADA Avaliação de Investimentos em Participações Societárias INTRODUÇÃO Considera-se Participações Societárias quando uma sociedade (Investidora) vem à aplicar recursos na aquisição de

Leia mais

Contabilidade Geral Lista 06 Exercícios

Contabilidade Geral Lista 06 Exercícios 1 Contabilidade Geral Lista 06 Exercícios 1. (CESPE - PREVIC - ANALISTA CONTÁBIL 2011) Quando há previsão no estatuto de determinada companhia para a participação dos empregados no lucro apurado, essa

Leia mais

NBC TG 32 (R4) IAS 12 CPC 32 NBC TG 32 (R4)

NBC TG 32 (R4) IAS 12 CPC 32 NBC TG 32 (R4) Tributos sobre o lucro Aplicação Prática envolvendo a NBC TG 32 (R4) IAS 12 CPC 32 NBC TG 32 (R4) Programa Introdução Definições de lucros pelas Normas Contábeis e pelo Regulamento Fiscal Exemplos práticos

Leia mais

CONTABILIDADE DE GRUPOS DE EMPRESAS

CONTABILIDADE DE GRUPOS DE EMPRESAS CONTABILIDADE DE GRUPOS DE EMPRESAS Avaliação de Ativos de Longo Prazo Combinação de Negócios Apuração do Ágio ou Deságio na Aquisição de Participações Societárias PROF. MARCIO SAMPAIO 2018 Combinação

Leia mais

10.5 PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS DA CONTROLADORA E SUAS CONTROLADAS

10.5 PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS DA CONTROLADORA E SUAS CONTROLADAS 10.5 PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS DA CONTROLADORA E SUAS CONTROLADAS Os principais critérios adotados na elaboração das demonstrações financeiras são como segue: (a) Apuração do resultado O resultado

Leia mais

Conteúdo: Critérios de classificação dos elementos patrimoniais. Critérios de avaliação.

Conteúdo: Critérios de classificação dos elementos patrimoniais. Critérios de avaliação. Módulo 4 Egbert 1 Conteúdo: Critérios de classificação dos elementos patrimoniais. Critérios de avaliação. 2 1. Balanço patrimonial CLASSIFICAÇÃO CRITÉRIOS AVALIAÇÃO 3 ATIVO Antes da Lei 11.638/07 PASSIVO

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 18 (R2)

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 18 (R2) COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 18 (R2) Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento Controlado em Conjunto Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade

Leia mais

Seção 27 Redução ao Valor Recuperável de Ativos

Seção 27 Redução ao Valor Recuperável de Ativos (ii) concedida durante o período; (iii) perdida durante o período; (iv) exercida durante o período; (v) expirada durante o período; (vi) em aberto no final do período; (vii) exercível ao final do período.

Leia mais

SÉRGIO ADRIANO CONTABILIDADE GERAL. Básica Intermediária Avançada Análise de Balanços. 4.ª edição TOTALMENTE reformulada

SÉRGIO ADRIANO CONTABILIDADE GERAL. Básica Intermediária Avançada Análise de Balanços. 4.ª edição TOTALMENTE reformulada DECIFRADA SÉRGIO ADRIANO CONTABILIDADE GERAL Básica Intermediária Avançada Análise de Balanços DESCOMPLICADA DESMITIFICADA 4.ª edição TOTALMENTE reformulada 2018 Capítulo 29 Investimentos em participações

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO ALTO VALE DO ITAJAÍ CEAVI PLANO DE ENSINO

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO ALTO VALE DO ITAJAÍ CEAVI PLANO DE ENSINO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO ALTO VALE DO ITAJAÍ CEAVI DEPARTAMENTO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS PLANO DE ENSINO DISCIPLINA: CONTABILIDADE AVANÇADA PROFESSOR: KAMILLE

Leia mais

Caderno de Prova A01, Tipo 005

Caderno de Prova A01, Tipo 005 PROVA OBJETIVA P2 CONHECIMENTOS BÁSICOS Contabilidade Geral 1. Em 30/11/2017, a empresa TecnoBite, que atua no setor de revenda de computadores, apresentava a seguinte situação patrimonial: Caixa e Equivalentes

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Demonstração do Resultado do Exercício. Ganhos ou Perdas de Capital. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Demonstração do Resultado do Exercício. Ganhos ou Perdas de Capital. Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Demonstração do Resultado do Exercício Ganhos ou Perdas de Capital Prof. Cláudio Alves Correspondem à diferença entre o valor de alienação dos bens e o seu valor contábil, na data da

Leia mais

CPC 32 TRIBUTOS SOBRE O LUCRO

CPC 32 TRIBUTOS SOBRE O LUCRO CPC 32 TRIBUTOS SOBRE O LUCRO INTRODUÇÃO No Brasil os impostos incidentes sobre o lucro são: Imposto de Renda Pessoa Jurídica IRPJ; 15% sobre o lucro; 10% de adicional de IRPJ sobre o lucro de R$ 20.000,00

Leia mais

Combinação de Negócios

Combinação de Negócios PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 15 (R1) Combinação de Negócios Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IFRS 3 (IASB BV 2011) Combinação de negócios A B A + B A partir de que data? + A B Uma transação

Leia mais

Teste de Recuperabilidade (Impairment)

Teste de Recuperabilidade (Impairment) Teste de Recuperabilidade (Impairment) Elsa Martins dos Reis Geysa Amanda Pereira Martins Karina Teixeira Pires Milena Vieira Soares Thyálita Dyalean Ribeiro Rocha Em que consiste o Teste de Recuperabilidade?

Leia mais

CAPÍTULO 01 CAPÍTULO 02

CAPÍTULO 01 CAPÍTULO 02 Sumário CAPÍTULO 01 IASC, FASB, IASB E CPC, 1 1. Introdução, 1 2. IASC, 2 3. IASB, 2 4. FASB, 3 5. Comitê de pronunciamentos contábeis, 4 5.1 Efeitos da criação do comitê de pronunciamentos contábeis,

Leia mais

PROVA COMENTADA CONTABILIDADE TRE PR

PROVA COMENTADA CONTABILIDADE TRE PR PROVA COMENTADA CONTABILIDADE TRE PR Olá, pessoal. Tudo bem? Comentamos a prova realizada ontem, pela Fundação Carlos Chagas, para o Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Paraná. Uma prova padrão FCC

Leia mais

CONTABILIDADE DE GRUPOS DE EMPRESAS

CONTABILIDADE DE GRUPOS DE EMPRESAS CONTABILIDADE DE GRUPOS DE EMPRESAS Avaliação de Ativos de Longo Prazo Equivalência Patrimonial - 1 Aplicação do Método da Equivalência Patrimonial PROF. MARCIO SAMPAIO 2017 Investimentos em Coligadas

Leia mais

A seguir a correção da prova de contabilidade geral, aplicada pela FCC, neste final de semana passado.

A seguir a correção da prova de contabilidade geral, aplicada pela FCC, neste final de semana passado. Olá, meus amigos. A seguir a correção da prova de contabilidade geral, aplicada pela FCC, neste final de semana passado. Por enquanto, uma vez que ainda não temos gabarito, nenhuma possibilidade de recurso.

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 18 (R2)

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 18 (R2) COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 18 (R2) Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento Controlado em Conjunto Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade

Leia mais

Material Extra Prova da CLDF/ Comentada

Material Extra Prova da CLDF/ Comentada Material Extra Prova da CLDF/2018 - Comentada Olá, pessoal, tudo bem? Estamos aqui comentando para vocês a prova da Câmara Legislativa do DF, cargo de Consultor Legislativo, área de Contabilidade. Uma

Leia mais

Contabilidade Intermediária II Professores Ariovaldo dos Santos e Bruno Salotti Equivalência Patrimonial. (Investida vendendo para Investidora)

Contabilidade Intermediária II Professores Ariovaldo dos Santos e Bruno Salotti Equivalência Patrimonial. (Investida vendendo para Investidora) Contabilidade Intermediária II Professores Ariovaldo dos Santos e Bruno Salotti Equivalência Patrimonial Questão 1 A Cia. A possui 30% de participação na investida B avaliada no balanço da investidora

Leia mais

PROVA CONTABILIDADE FCC 2018 TRT SP

PROVA CONTABILIDADE FCC 2018 TRT SP PROVA CONTABILIDADE FCC 2018 TRT SP Olá, pessoal! Tudo bem? Apresentamos, a seguir a prova de Contabilidade do TRT SP comentada, prova realizada no dia 22 de julho de 2018, pela Fundação Carlos Chagas.

Leia mais

IMPAIRMENT OF ASSETS NBC T REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS PRONUNCIAMENTO CPC 01

IMPAIRMENT OF ASSETS NBC T REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS PRONUNCIAMENTO CPC 01 IMPAIRMENT OF ASSETS NBC T 19.10 REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS PRONUNCIAMENTO CPC 01 1 1. OBJETIVO Assegurar que os ativos não estejam registrados contabilmente por um valor superior àquele passível

Leia mais

SUMÁRIO. 3 PRINCIPAIS GRUPOS DE CONTAS DO BALANÇO PATRIMONIAL E DA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO, 37 1 Introdução, 37

SUMÁRIO. 3 PRINCIPAIS GRUPOS DE CONTAS DO BALANÇO PATRIMONIAL E DA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO, 37 1 Introdução, 37 SUMÁRIO 1 PANORAMA GERAL DA CONTABILIDADE NO MUNDO E NO BRASIL E UMA VISÃO GERAL DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS, 1 1 Introdução, 1 2 Processo formal do IASB, 1 3 Histórico do IASB, 2 4 Adoção das IFRS no

Leia mais

Diagnóstico da Convergência às Normas Internacionais IAS 28 Investments in Associates

Diagnóstico da Convergência às Normas Internacionais IAS 28 Investments in Associates Diagnóstico da Convergência às Normas Internacionais IAS 28 Investments in Associates Situação: PARCIALMENTE DIVERGENTE. 1. Introdução O IAS 28 Investments in Associates é aplçicado ao registro de investimentos

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Investimentos. Participação Societária. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Investimentos. Participação Societária. Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Investimentos Participação Societária Prof. Cláudio Alves Conceito: São as ações de sociedades anônimas ou quotas de sociedades limitadas que uma sociedade denominada Investidora adquire

Leia mais

Contabilidade e Introdutória. Professora Mara Jane Contrera Malacrida. Investimentos

Contabilidade e Introdutória. Professora Mara Jane Contrera Malacrida. Investimentos Contabilidade e Introdutória Professora Mara Jane Contrera Malacrida 1 2 1 Aspectos gerais ð Caracterização de (Lei das S.A. artigo 179, inciso III) Bens e direitos de qualquer natureza, não classificados

Leia mais

Ativos Intangíveis e Goodwill

Ativos Intangíveis e Goodwill Ativos Intangíveis e Goodwill O conceito de goodwill ainda é motivo de discussão pela sua subjetividade e dificuldade de mensuração. O goodwill é um ativo intangível, assim como contas a receber, despesas

Leia mais

Comentários da prova p/ Analista Judiciário Contabilidade TST Disciplina: Contabilidade Geral Professor: Feliphe Araújo

Comentários da prova p/ Analista Judiciário Contabilidade TST Disciplina: Contabilidade Geral Professor: Feliphe Araújo Comentários da prova p/ Analista Judiciário Contabilidade TST Disciplina: Professor: Feliphe Araújo Olá amigos, Comentários da prova TST ANÁLISE DA PROVA DE CONTABILIDADE GERAL TST Trago para vocês os

Leia mais

Contabilidade Geral Exercícios Lista 5

Contabilidade Geral Exercícios Lista 5 1 Contabilidade Geral Exercícios Lista 5 1. (CESPE DPF Perito Contador 2013) A demonstração do resultado abrangente do exercício foi uma das contribuições das normas internacionais aceitas pela contabilidade

Leia mais

Quais são os objetivos do tópico... DETALHAMENTO DOS REGISTROS CONTÁBEIS 6. Imobilizado, Intangível e Impairment.

Quais são os objetivos do tópico... DETALHAMENTO DOS REGISTROS CONTÁBEIS 6. Imobilizado, Intangível e Impairment. USP-FEA Curso de Administração Disciplina: EAC0111-Contabilidade e Análise de Balanço DETALHAMENTO DOS REGISTROS CONTÁBEIS 6., Intangível e Impairment Profa. Dra. Joanília Cia (joanilia@usp.br) 1 Quais

Leia mais

Caderno de Prova A01, Tipo 005

Caderno de Prova A01, Tipo 005 Contabilidade Avançada e de Custos Para responder às questões de números 16 a 18, considere as informações a seguir. Em 31/12/2016, a Cia. Rosa adquiriu 90% das ações da Cia. Colorida pelo Valor de R$

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 09 (R1R2)

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 09 (R1R2) Índice COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 09 (R1R2) Demonstrações Contábeis Individuais, Demonstrações Separadas, Demonstrações Consolidadas e Aplicação do Método de Equivalência

Leia mais

Combinação de Negócios CPC 15 (R1)/IFRS 3

Combinação de Negócios CPC 15 (R1)/IFRS 3 Combinação de Negócios CPC 15 (R1)/IFRS 3 EAC 0481 Contabilidade Intermediária II 1 Combinação de Negócios Definição Combinação de negócios é uma operação ou outro evento por meio do qual um adquirente

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 18 (R2)

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 18 (R2) COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 18 (R2) Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento Controlado em Conjunto Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade

Leia mais

Caderno de Prova 04, Tipo 001

Caderno de Prova 04, Tipo 001 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 26. Em 31/12/2016 a Cia. das Flores apresentava os seguintes saldos para as contas componentes do seu Patrimônio Líquido: Capital Social... R$ 500.000,00 Reservas de Capital...

Leia mais

1 RESOLUÇÃO DA PROVA - SABESP

1 RESOLUÇÃO DA PROVA - SABESP 1 RESOLUÇÃO DA PROVA - SABESP 26. O Balanço Patrimonial da Cia. Analítica, em 31/12/2017, apresentava a seguinte situação: Com base neste Balanço Patrimonial, é possível afirmar que a Cia. Analítica apresentava

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 18. Investimento em Coligada e em Controlada

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 18. Investimento em Coligada e em Controlada COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 18 Investimento em Coligada e em Controlada Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IAS 28 Índice ALCANCE 1 Item DEFINIÇÕES 2

Leia mais

NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE PARA AS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE PARA AS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE PARA AS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS Antônio Carlos Palácios Vice Presidente Técnico CRCRS O tema no contexto da CONVERGÊNCIA das Normas Contábeis A CRONOLOGIA DA CONVERGÊNCIA

Leia mais

Auditor Fiscal da Receita Estadual SEFAZ SC Disciplina: Contabilidade Geral Professor: Feliphe Araújo

Auditor Fiscal da Receita Estadual SEFAZ SC Disciplina: Contabilidade Geral Professor: Feliphe Araújo Auditor Fiscal da Receita Estadual SEFAZ SC Disciplina: Professor: Feliphe Araújo Auditor Fiscal da Receita Estadual SEFAZ SC Comentários da prova 1 - (FCC/Auditor Fiscal - SEFAZ SC/2018) Em 30/11/2017,

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 09 (R1)

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 09 (R1) COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 09 (R1) Índice Demonstrações Contábeis Individuais, Demonstrações Separadas, Demonstrações Consolidadas e Aplicação do Método da Equivalência

Leia mais

ATIVO NÃO CIRCULANTE - INVESTIMENTOS -

ATIVO NÃO CIRCULANTE - INVESTIMENTOS - ATIVO NÃO CIRCULANTE - INVESTIMENTOS - (Cap 10) Prof. Renê Coppe Pimentel Material e conteúdo padronizados elaborados por professores da FEA/USP Renê Coppe Pg. 1 ATIVO NÃO CIRCULANTE - INVESTIMENTOS Conteúdo:

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 35 (R2) Demonstrações Separadas

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 35 (R2) Demonstrações Separadas COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 35 (R2) Demonstrações Separadas Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IAS 27 (IASB - BV 2012) Índice Item OBJETIVO 1 ALCANCE

Leia mais

Contabilidade Avançada. Apostila I. Prof. Marcelo Evandro Alves

Contabilidade Avançada. Apostila I. Prof. Marcelo Evandro Alves ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE CIENCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE TANGARA DA SERRA. DEPARTAMENTO DE CIENCIAS CONTABEIS Missão da UNEMAT: Garantir a produção

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 35 (R2) Demonstrações Separadas

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 35 (R2) Demonstrações Separadas COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 35 (R2) Demonstrações Separadas Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IAS 27 (IASB - BV 2012) Índice Item OBJETIVO 1 ALCANCE

Leia mais

ÁGIO. Aspectos Contábeis e Fiscais. Elaine Maria de Souza Funo Controller da EMBRAER S.A

ÁGIO. Aspectos Contábeis e Fiscais. Elaine Maria de Souza Funo Controller da EMBRAER S.A ÁGIO Aspectos Contábeis e Fiscais Elaine Maria de Souza Funo Controller da EMBRAER S.A São Paulo, 27 de novembro de 2012 Sumário Ágio Aspectos contábeis e tributários; Proposta de alteração fiscal; Aquisições

Leia mais

Lista 2. A Entidade X vendeu a vista investimento na Coligada B por R$500. Na data da baixa o valor contábil do investimento na Coligada B era R$400.

Lista 2. A Entidade X vendeu a vista investimento na Coligada B por R$500. Na data da baixa o valor contábil do investimento na Coligada B era R$400. Ex. 1 venda integral do investimento com lucro Lista 2 A Entidade X vendeu a vista investimento na Coligada B por R$500. Na data da baixa o valor contábil do investimento na Coligada B era R$400. Quais

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC Nº /09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

RESOLUÇÃO CFC Nº /09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, NOTA - A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração desta Norma de NBC T 19.37 para NBC TG 18 e de outras normas citadas: de NBC T 1 para NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL; de NBC T 19.7 para NBC

Leia mais

Redução ao Valor Recuperável. Contabilidade - Prof: Fernando Aprato

Redução ao Valor Recuperável. Contabilidade - Prof: Fernando Aprato Redução ao Valor Recuperável Contabilidade - Prof: Fernando Aprato 1. Introdução e Base Legal Impairment é uma palavra eminglês que significa, emsua tradução literal, deterioração. É uma regra segunda

Leia mais

Unidade I CONTABILIDADE AVANÇADA. Prof. Walter Dominas

Unidade I CONTABILIDADE AVANÇADA. Prof. Walter Dominas Unidade I CONTABILIDADE AVANÇADA Prof. Walter Dominas Consolidação das demonstrações contábeis A Consolidação das Demonstrações Contábeis é uma técnica que permite conhecer a posição financeira de um grupo

Leia mais

Contabilidade Geral. Investimentos em Participações Societárias. Professor Rodrigo Machado.

Contabilidade Geral. Investimentos em Participações Societárias. Professor Rodrigo Machado. Contabilidade Geral Investimentos em Participações Societárias Professor Rodrigo Machado www.acasadoconcurseiro.com.br Contabilidade Geral INVESTIMENTOS EM PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS ATIVO NÃO CIRCULANTE

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 35 (R2) Demonstrações Separadas

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 35 (R2) Demonstrações Separadas COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 35 (R2) Demonstrações Separadas Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IAS 27 (IASB - BV 2012) Sumário Item OBJETIVO 1 ALCANCE

Leia mais

Instrução CVM 579. Nova regra CVM sobre elaboração e divulgação das DFs dos Fundos de Investimentos em Participações - FIPs

Instrução CVM 579. Nova regra CVM sobre elaboração e divulgação das DFs dos Fundos de Investimentos em Participações - FIPs Instrução CVM 579 Nova regra CVM sobre elaboração e divulgação das DFs dos Fundos de Investimentos em Participações - FIPs 1 de dezembro de 2016 1 Agenda 1. Tópicos importantes na ICVM 578 relacionados

Leia mais

Método de Equivalência Patrimonial (MEP) Exercícios - Soluções (1 a 6)

Método de Equivalência Patrimonial (MEP) Exercícios - Soluções (1 a 6) Método de Equivalência Patrimonial (MEP) Exercícios - Soluções (1 a 6) EAC 0481 Contabilidade Intermediária II 1 Exercício 1 - Enunciado A Cia A adquiriu em 28/08/X0 o equivalente a 70% do Patrimônio Líquido

Leia mais

Combinação de Negócios (CPC 15 IFRS 3) Prof. Eduardo Flores

Combinação de Negócios (CPC 15 IFRS 3) Prof. Eduardo Flores (CPC 15 IFRS 3) Prof. Eduardo Flores CPC (15) - IFRS 3 (R1) Combinações de Negócios Objetivo da norma Aumentar a relevância, a confiabilidade e a comparabilidade das informações acerca de combinações de

Leia mais

Conta Classificação Registra Natureza do saldo caixa ativo circulante dinheiro e cheques no estabelecimento da devedora

Conta Classificação Registra Natureza do saldo caixa ativo circulante dinheiro e cheques no estabelecimento da devedora 1 Conta Classificação Registra Natureza do saldo caixa dinheiro e cheques no estabelecimento da bancos conta saldos das contas bancárias que a movimento movimenta clientes valores a receber dos clientes

Leia mais

Sumário. Prefácio, xiii

Sumário. Prefácio, xiii Sumário Prefácio, xiii 1 Introdução à contabilidade, 1 1.1 Conceito e objetivos, 1 1.2 Origens, 2 1.3 Evolução, 4 1.4 Harmonização mundial das práticas contábeis, 6 1.5 Contabilidade centralizada e descentralizada,

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 09

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 09 COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 09 Demonstrações Contábeis Individuais, Demonstrações Separadas, Demonstrações Consolidadas e Aplicação do Método de Equivalência Patrimonial

Leia mais

Ativos Intangíveis Reconhecimento e Mensuração

Ativos Intangíveis Reconhecimento e Mensuração Anápolis, 30 de Junho de 2016. Acadêmico: Adriano Batista dos Santos Ativos Intangíveis Reconhecimento e Mensuração Um ativo intangível deve ser reconhecido apenas se: a) for provável que os benefícios

Leia mais

Nome: Prontuáro. Curso: PÓS EM IFRS- NORMAS INTERNACIONAIS DA CONTABILIDADE

Nome: Prontuáro. Curso: PÓS EM IFRS- NORMAS INTERNACIONAIS DA CONTABILIDADE Nome: Prontuáro Curso: PÓS EM IFRS- NORMAS INTERNACIONAIS DA CONTABILIDADE 1. Suponha-se que a Tamborzé-se tenha adquirido um equipamento por 1.000.000,00 e encontra-se com uma depreciação acumulada de

Leia mais

Contabilidade Financeira e IFRS INVESTIMENTOS

Contabilidade Financeira e IFRS INVESTIMENTOS Contabilidade Financeira e IFRS INVESTIMENTOS Objetivos de aprendizagem: Depois de ler e discutir este tópico você será capaz entender Método de Investimentos Permanentes Investimentos em Coligadas em

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 42 CONTABILIDADE EM ECONOMIA HIPERINFLACIONÁRIA

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 42 CONTABILIDADE EM ECONOMIA HIPERINFLACIONÁRIA COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 42 CONTABILIDADE EM ECONOMIA HIPERINFLACIONÁRIA Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IAS 29 Sumário Item ALCANCE 1 4 ATUALIZAÇÃO

Leia mais

IR: Lei /2014 e a Tributação do Ágio, dos Juros sobre Capital Próprio e da Incorporação de Ações

IR: Lei /2014 e a Tributação do Ágio, dos Juros sobre Capital Próprio e da Incorporação de Ações IR: Lei 12.973/2014 e a Tributação do Ágio, dos Juros sobre Capital Próprio e da Incorporação de Ações Ricardo Antonio Carvalho Barbosa AFRFB/DRJ/FOR Ágio - Instrução CVM nº 01 de 1978 a) Ágio ou deságio

Leia mais

SUMÁRIO. Prefácio, xv 1 Panorama geral da contabilidade no mundo e no Brasil, 1

SUMÁRIO. Prefácio, xv 1 Panorama geral da contabilidade no mundo e no Brasil, 1 SUMÁRIO Prefácio, xv 1 Panorama geral da contabilidade no mundo e no Brasil, 1 1.1 Introdução, 1 1.2 Exemplos de utilização dos relatórios contábeis, 2 1.3 Impostos calculados com base nos relatórios contábeis,

Leia mais

EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL

EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL 1 de 8 31/01/2015 15:02 EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL Tamanho do Texto + tamanho do texto - A equivalência patrimonial é o método que consiste em atualizar o valor contábil do investimento ao valor equivalente

Leia mais

Módulo Extra Egbert 1

Módulo Extra Egbert 1 Módulo Extra Egbert 1 Conteúdo: Critérios de classificação dos elementos patrimoniais. Noções de Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) 2 1. Balanço patrimonial CLASSIFICAÇÃO CRITÉRIOS AVALIAÇÃO

Leia mais

Dividendos mínimos obrigatórios: 20% do Lucro Líquido após a exclusão da Reserva Legal.

Dividendos mínimos obrigatórios: 20% do Lucro Líquido após a exclusão da Reserva Legal. 1 Lista 6 Destinação do Resultado 1. (FCC Analista Contábil TRT 19ª 2014) As contas do Patrimônio Líquido da Empresa JM S.A. O valor registrado na conta Ações em Tesouraria corresponde a 500.000 ações.

Leia mais

(A) (B) (C) (D) (E)

(A) (B) (C) (D) (E) 01- FCC 2014 A Cia. Investidora adquiriu 90% das ações da Cia. Gama por R$ 5.000.000,00. Na data da aquisição, o Patrimônio Líquido da Cia. Gama era de R$ 3.500.000,00 e o valor justo líquido dos ativos

Leia mais

Sumário. Introdução, 1

Sumário. Introdução, 1 Sumário Introdução, 1 1 Aplicações de Recursos em Títulos e Valores Mobiliários, 5 1.1 Considerações iniciais, 5 1.2 Conceitos básicos, 6 1.2.1 Classificação e avaliação contábil, 7 1.2.2 Classificação

Leia mais

ESTUDO DE CASO. Os Novos Ajustes da Lei

ESTUDO DE CASO. Os Novos Ajustes da Lei ESTUDO DE CASO Os Novos Ajustes da Lei 11.638 Os Novos Ajustes da Lei 11.638 As demonstrações financeiras foram elaboradas com base nas práticas contábeis adotadas no Brasil e normas da Comissão de Valores

Leia mais

sumário Apresentação, xvii Introdução, 1

sumário Apresentação, xvii Introdução, 1 sumário Apresentação, xvii Introdução, 1 1 Estrutura conceitual básica e apresentação das demonstrações contábeis, 3 1.1 Introdução, 3 1.2 Finalidade da estrutura conceitual, 5 1.3 Objetivo do relatório

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL PARA AUDITOR-FISCAL DA RFB. Prof. Marcondes Fortaleza

CONTABILIDADE GERAL PARA AUDITOR-FISCAL DA RFB. Prof. Marcondes Fortaleza CONTABILIDADE GERAL PARA AUDITOR-FISCAL DA RFB Prof. Marcondes Fortaleza Professor Marcondes Fortaleza Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil, tendo exercido anteriormente o cargo de Analista-Tributário

Leia mais

SUMÁRIO. Capítulo 1 Objetivos e características da informação contábil-financeira. Capítulo 2 Balanço patrimonial

SUMÁRIO. Capítulo 1 Objetivos e características da informação contábil-financeira. Capítulo 2 Balanço patrimonial SUMÁRIO Capítulo 1 Objetivos e características da informação contábil-financeira 1.1 Introdução... 1 1.2 Objetivos da contabilidade... 1 1.3 Usuários e suas necessidades de informação... 2 1.4 Principais

Leia mais

FUCAPE Business School Exercícios de múltipla escolha CPCs

FUCAPE Business School Exercícios de múltipla escolha CPCs FUCAPE Business School Exercícios de múltipla escolha CPCs Instruções: - responda apenas 10 perguntas desta lista. A folha com as respostas entrega deverá ser realizada ao início do próximo encontro (21

Leia mais

Página 1. Grupo Modelo S.A.

Página 1. Grupo Modelo S.A. Página 1 Grupo Modelo S.A. Agenda Lançamento Grupo Modelo 2015 8h30 9h00 10h15 10h30 11h00 11h30 - Welcome Coffee - Grupo Modelo Pontos de maior atenção - Coffee Break - Grupo Modelo Impostos Ricardo Gomes

Leia mais

IBRACON NPC nº 25 - CONTABILIZAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS APLICÁVEIS

IBRACON NPC nº 25 - CONTABILIZAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS APLICÁVEIS IBRACON NPC nº 25 - CONTABILIZAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS APLICÁVEIS 1. Este pronunciamento tem por objetivo normatizar o tratamento contábil do imposto de

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 35 (R2) Demonstrações Contábeis Separadas

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 35 (R2) Demonstrações Contábeis Separadas COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 35 (R2) Demonstrações Contábeis Separadas Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IAS 27 (IASB - BV 2012) PRONUNCIAMENTO Índice

Leia mais

IFRS para PMEs: Seção 09 Demonstrações Consolidadas e Separadas

IFRS para PMEs: Seção 09 Demonstrações Consolidadas e Separadas Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400, 3824-5433 (teleatendimento), fax (11) 3824-5487 Email: desenvolvimento@crcsp.org.br web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva,

Leia mais

Curso Consolidação das Demonstrações Contábeis

Curso Consolidação das Demonstrações Contábeis Curso Consolidação das Demonstrações Contábeis Profa. Márcia Ferreira Neves Tavares, Doutora em Ciências Contábeis. Profa. de Ciências Contábeis da UFPE e sócia da Ferreira & Associados Auditores Independentes.

Leia mais

TCU - Aula 03 C. Geral III

TCU - Aula 03 C. Geral III Sumário 1 TC RO Contador CESPE 2013 - Questão 051 Critérios de avaliação de ativos... 2 2 TC RO Contador CESPE 2013 - Questão 052 Critérios de Avaliação de Ativos... 2 3 TC RO Contador CESPE 2013 - Questão

Leia mais

SUMÁRIO. 1. Atos e fatos administrativos Fatos permutativos ou compensativos Fatos modificativos Fatos mistos...

SUMÁRIO. 1. Atos e fatos administrativos Fatos permutativos ou compensativos Fatos modificativos Fatos mistos... SUMÁRIO Capítulo 1 Conceito de contabilidade e patrimônio... 17 1. Conceito... 17 2. Técnicas contábeis... 18 2.1. Escrituração... 18 2.2. Demonstrações contábeis... 18 2.3. Análise de balanços... 18 2.4.

Leia mais

PLANO DE ENSINO. CARGA HORÁRIA TOTAL: 72h TEORIA: 72h PRÁTICA: 0

PLANO DE ENSINO. CARGA HORÁRIA TOTAL: 72h TEORIA: 72h PRÁTICA: 0 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO ALTO VALE DO ITAJAÍ CEAVI DEPARTAMENTO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS PLANO DE ENSINO DISCIPLINA: CONTABILIDADE AVANÇADA PROFESSOR: PAULO

Leia mais

Comentários da prova SEFAZ-PE Disciplina: Contabilidade Geral Professor: Feliphe Araújo

Comentários da prova SEFAZ-PE Disciplina: Contabilidade Geral Professor: Feliphe Araújo Disciplina: Professor: Feliphe Araújo Olá amigos, Comentários da prova SEFAZ-PE ANÁLISE DA PROVA DE CONTABILIDADE GERAL - SEFAZ-PE Trago para vocês os comentários da prova da SEFAZ-PE realizado no último

Leia mais

Raízen Combustíveis S.A.

Raízen Combustíveis S.A. Balanço patrimonial consolidado e condensado (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Ativo 30.09.2014 31.03.2014 Passivo 30.09.2014 31.03.2014 Circulante Circulante Caixa e equivalentes

Leia mais

Questões Resolvidas Questões Resolvidas... 10

Questões Resolvidas Questões Resolvidas... 10 Questões Resolvidas... 2 Contabilidade Geral e Avançada... 2 Perícia Contábil... 9 Questões Resolvidas... 10 Contabilidade Geral e Avançada... 10 Perícia Contábil... 23 Material Extra Prova da Prefeitura

Leia mais