Já parou para pensar sobre a utilização dos logaritmos? Para que eles servem?

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Já parou para pensar sobre a utilização dos logaritmos? Para que eles servem?"

Transcrição

1 UMA NOÇÃO SOBRE LOGARÍTMOS Já parou para pensar sobre a utilização dos logaritmos? Para que eles servem? Vejamos o seguinte: Na América Latina, a população cresce a uma taxa de 3% ao ano, aproximadamente. Em quantos anos sua população vai dobrar se a taxa de crescimento continuar a mesma? Nessas condições, podemos organizar a seguinte tabela: Tempo População Início P 0 ano P = P 0,03 2 anos P 2 = (P 0,03),03 = P 0 (,03) 2 3 anos P 3 = P 0 (,03) x anos P x = P 0 (,03) x Supondo que a população dobrará após x anos, temos: Daí P x = 2 P 0 P 0 (,03) x = 2 P 0 (,03) x = 2 Não é possível resolver essa equação usando os conhecimentos adquiridos até aqui. Com o objetivo de transformar uma equação exponencial como essa numa igualdade entre potências de mesma base, vamos desenvolver a noção de logaritmo. UM POUCO DE HISTÓRIA Imagine que você está no século XVI e precisa fazer um cálculo envolvendo números muito grandes. Considere que nesse período não existia calculadora! As máquinas que conhecemos hoje, só surgiram no fim do século XIX e início do século XX. No inicio do século XVII, John Napier (550 67), matemático escocês, introduziu o conceito de logaritmo, pois queria simplificar cálculos matemáticos dos astrônomos e de outros cientistas. Antes de aparecerem a calculadora e os computadores pessoais, usavam-se réguas de cálculo para fazer essas operações matemáticas. Os bastões de Napier eram um conjunto de 9 bastões, um para cada dígito, que transformavam a multiplicação de dois números numa soma das tabuadas de cada dígito. Este dispositivo originou a conhecida Régua de Cálculos, consideradas como o primeiro computador analógico da história.

2 Vamos a um exemplo: Como podemos multiplicar o número 6 pelo número 384? Usando os bastões de Napier, teremos o seguinte: O bastão transforma a multiplicação em 6 [(3 6) + (8 6) + (4 6)], ficando assim, o número 6 multiplicando cada algarismo do número 384: 6 3 = = = 24 Fazendo assim, somam-se os algarismos de trás para frente, iniciando com o último algarismo no lugar do último algarismo do produto principal: () Começando com 6 4 = 24, usamos o último algarismo como o último algarismo do produto principal: 4; (2) Próximo passo, 6 8 = 48, usamos o último algarismo, 8, somando-o com o algarismo restante do último produto, 2: = 0, e então, usamos o último algarismo, 0 como penúltimo algarismo do produto principal, e já temos o 4, ficando 04; (3) Como no passo 2, pegamos o produto anterior, 6 3 = 8 e somamos o algarismo restante de 48, que é o 4, pois usamos o 8 para somar com o anterior, e somamos o 4 ao último algarismo de 8, o 8, ficando = 2, porém, restou o número daquele 0 que somamos, e agora, o somamos com o 2, ficando 2 + = 3, e assim como fizemos com o 0, usamos o último algarismo no nosso produto principal, nesse caso, o 3, ficando então, 304; (4) E assim como no passo anterior, somamos o algarismo restante, com o algarismo que sobrou do 3, que é também, e com isso, temos + = 2, o primeiro algarismo do nosso produto principal, ficando 2304, ou seja, o produto principal = CONFIRA NA SUA CALCULADORA!!! 2

3 O logaritmo como instrumento de cálculo transformou as multiplicações e divisões nas operações mais simples de soma e subtração. Daí, podemos mostrar como eles faziam para resolver essas multiplicações e divisões de números grandes, baseados nos bastões de Napier: Pensamos nas potências de base 2, que claro, eles não tinham esse pensamento tão completo como temos hoje, fazemos uma tabela, onde os elementos na parte superior são os expoentes dessas potências de base 2 e os elementos na parte inferior são os resultados dessas potências: Tomando partido, pegamos o caso da multiplicação entre o 32 e o 52, o que temos atualmente é, multiplicar cada potência de mesma base correspondente a cada fator: 32 = = 2 9 E fazendo o produto, seguindo as regras de exponenciação, temos que: E, pela tabela, 2 4 = = = 2 4 Porém, naquela época, eles fizeram o que usamos nessa propriedade de potências, onde se somava os expoentes correspondentes (5 e 4) e olhava na tabela o número corresponde a essa soma: = 9 E na tabela, o 9 representa o número Com a divisão, basta aplicar a mesma propriedade, só que ao invés de somar, devemse subtrair esses expoentes. Esse pensamento foi se sofisticando com os matemáticos, até se tornar o pensamento mais atual, conhecido por logaritmo! O logaritmo nada mais é do que o expoente de uma potência com certa base que nos dá um número. EXEMPLO: O número 3 elevado a qual expoente é igual ao número 0? Escrevendo matematicamente a pergunta, temos: 3 x = 0 E, no caso, esse expoente, qual chamamos de x é o nosso logaritmo! O número 3 é base da potência. 3

4 E o número 0, chamamos de logaritmando. Podemos escrever, então: x = log Como 3 é a nossa base, essa informação deve aparecer na expressão do logaritmo, na parte inferior, e o 0 é número ao qual buscamos um expoente elevado a base que se iguale a ele, caracterizando: E generalizamos todo logaritmo como: x = log 3 0 log b N = x Com, b sendo a base, N o logaritmando e x o logaritmo! Para responder a questão, precisamos pensar em números que elevamos o 3 e nos dê o 0 como resultado, e para isso, como todo pensamento matemático, podemos testar alguns números e tomar as propriedades: 3 x = = 9 Percebemos que, quando o expoente é o número 2, isso nos dá um resultado menor do esperado, portanto, esse expoente precisa ser maior do que o 2! 3 x = = 27 Tomando o expoente como 3, o número seguinte ao 2, (nos números naturais) percebemos que nos dá um resultado muito maior do que esperamos, portanto, esse expoente precisa ser menos do que 3, o que revela uma propriedade para essa questão: Nosso logaritmo precisa ser um número maior do 2 e menor do que 3, ou seja, ele precisa estar entre os números 2 e 3, e sabemos que entre os números naturais, não existe nenhum número entre dois números consecutivos! Logo, esse logaritmo não é um número natural. DEFINIÇÃO DE LOGARITMO Dados dois números reais positivos b e N, com b, se b x = N, então o expoente x chama-se logaritmo de N na base b, ou seja, Veja alguns exemplos: () log 3 8 = = 8 log b N = x b x = N. (2) log 32 = 5 ( 2 2 ) 5 = 32 4

5 (3) log 5 5 = 2 ( 5) 2 = 5 (4) log 8 = =. ALGUMAS OBSERVAÇÕES: () Veja que, de acordo com as restrições impostas, não são definidos, por exemplo: log 3 ( 8), log 0 0, log 0 3, log 2 8 e log 6. Experimente aplicar a definição nesses casos. (2) Quando a base do logaritmo for 0, podemos omiti-la. Assim, log 2 é o logaritmo de 2 na base 0. Aos logaritmos na base 0 damos o nome de logaritmos decimais. EXEMPLOS: () Sabe-se que log a 25 = 2. Vamos calcular a. O número a procurado deve ser positivo e diferente de (a > 0 e a ). log a 25 = 2 a 2 = 25 a = ± 25 a = ±5 Logo, a = 5 (o valor 5 não deve ser considerado, pois a > 0). (2) Vamos calcular o número A sabendo que A = log 0 0,00 + log 2 6. log 0 0,00 = x 0 x = 0,00 0 x = 0 3 x = 3 Portanto, log 2 6 = y 2y = 6 2y = 2 4 2y = 2 4 y = 4 A = log 0 0,00 + log 2 = ( 3) + ( 4) = 7. 6 (3) Sabe-se que log 3 x = 2. Vamos calcular x. O número x deve ser positivo (x > 0). Pela definição de logaritmo, 3 2 = x x = 3 2 x = 9. 5

6 CONSEQUÊNCIAS DA DEFINIÇÃO DE LOGARITMO () log a = 0, pois a 0 =, qualquer que seja a > 0 e a. (2) log a a =, pois a = a, para todo > 0 e a. (3) log a a n = n, pois a n = a n, para todo > 0 e a. (4) a log a N = N, com N > 0, a > 0 e a. Fazendo log a N = x a x = N Substituindo x, a log a N = N. (5) log a x = log a y x = y, com x, y > 0, a > 0 e a. Fazendo log a x = r e log a y = s, isto é, a r = x e a s = y, temos (a) x = y a r = a s = log a x = log a y (b) log a x = log a y r = s a r = a s x = y. PROPRIEDADES OPERATÓRIAS DOS LOGARITMOS () LOGARITMO DE UM PRODUTO Da propriedade fundamental das potências, a x a y = a x+y, surge uma propriedade nos logaritmos: log a (M N) = log a M + log a N Consideremos log a (M N) = p; log a M = m e log a N = n. A partir dessas igualdades, temos que Então a p = M N a m = M e a n = N a p = M N = a m a n = a m+n Se a p = a m+n, então p = m + n, ou seja, log a (M N) = log a M + log a N. Numa mesma base, o logaritmo do produto de dois números positivos é igual a soma dos logaritmos de cada um desses números. Essa propriedade de transformar produtos em somas foi a motivação original para a introdução dos logaritmos no século XVII, com o intuito de simplificar cálculos. 6

7 (2) LOGARITMO DE UM QUOCIENTE log a M N = log a M log a N Consideramos log a M N = q; log a M = m e log a N = n. Daí tiramos que a q = M N a m = M e a n = N a q = M N = am = am n an Se a q = a m n, então q = m n, ou seja, log a M N = log a M log a N. Numa mesma base, o logaritmo do quociente de dois números positivos é igual à diferença entre os logaritmos desses números. Caso particular: log a N = log a log a N = 0 log a N = log a N. (3) LOGARITMO DE UMA POTÊNCIA log a M N = N log a M Consideramos log a M N = r e log a M = m. Daí tiramos que Então a r = M N a m = M a r = M N = (a m ) N = a Nm Se a r = a Nm, então r = N m, ou seja, log a M N = N log a M. Numa mesma base, o logaritmo de uma potência de base positiva é igual ao produto do expoente pelo logaritmo da base da potência. Pode-se aplicar essa propriedade no logaritmo de uma raiz (quando existir). log N a M = log a M N = N log a M. 7

8 (4) MUDANÇA DE BASE EXEMPLO: Para N > 0, b > 0, a > 0, b e a. log b N = log a N log a b Consideramos log b N = p; log a N = q e log a b = r. Daí tiramos que Fazendo as substituições b p = N a q = N a r = b N = a q = b p = (a r ) p = a rp Se a q = a rp, então q = r p e daí temos que p = q r e log b N = log a N log a b. () Acompanhe o desenvolvimento logarítmico da expressão log ( a b c 2 log ( a b c 3 ). 3 ) = log (ab c 3 ) = log (ab 2) log c 3 = log a + log b 2 log c 3 = log a + log b 3 log c. 2 (2) Dados log a m = e log a n = 6 Qual é o valor da expressão log a ( m 3 n 2 )? log a ( m 3 n 2 ) = log a m 3 + log a n 2 = 3 log a m + 2 log a n = = = 45. 8

9 CÁLCULO DE LOGARITMOS APLICAÇÃO EM OUTRAAS ÁREAS Em Química, define-se o ph 2 de uma solução como o logaritmo decimal (base 0) do inverso da respectiva concentração de H 3 O + (íon hidroxônio). O cérebro humano contém um liquido cuja a concentração de H 3 O + é 4,8 0 8 mol/l (em média). Qual será o ph desse líquido? De acordo com a definição e dados do problema, temos ph = log 0 ( 4,8 0 8) = log 0 log 0 (4,8 0 8 ) = log 0 (log 0 4,8 + log ) = log 0 log 0 4,8 ( 8) log 0 0 = 0 log 0 4,8 + 8 = 8 log 0 4,8. LOGARITMOS DADOS A partir de um ou mais logaritmos dados, podemos obter o valor aproximado de uma infinidade de logaritmos, usando as propriedades conhecidas. Por exemplo: Dados log 2 0,30 e log 3 0,48, podemos calcular: log 6 = log(3 2) = log 3 + log 2 = 0,48 + 0,30 = 0,78. log 30 = log(3 0) = log 3 + log 0 = 0,48 + =,48. log 8 = log 2 3 = 3 log 2 = 3 0,30 = 0,90. log 3 = log 3 2 = log 3 = 0,48 = 0, log 2 3 = log 3 log 2 = 0,48 0,30 =,60. log 9 32 = log 32 log 9 = log 25 log 3 2 = 5 log 2 2 log 3 = 5 0,30 2 0,48 =,50 0,96 =, Por definição, o ph é o inverso do logaritmo da concentração hidrogeniônica do meio, que indica a acidez ou basicidade de uma solução aquosa. 9

10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DANTE, Luiz Roberto. Matemática (Volume único) ª Edição, 200. Editora Ática. São Paulo, Brasil. EVES, Howard. Introdução à História da Matemática 3ª edição, Editora Unicamp. São Paulo, Brasil. logaritmo-e-propriedades/view 0

a n = a.a.a...a Aula 01 _ Revisão de Potência FUNÇÃO EXPONENCIAL a n+1 = (a.a.a...a).a a n+1 = a n.a (a.a.a.a...a).(a.a...

a n = a.a.a...a Aula 01 _ Revisão de Potência FUNÇÃO EXPONENCIAL a n+1 = (a.a.a...a).a a n+1 = a n.a (a.a.a.a...a).(a.a... Aula 01 _ Revisão de Potência FUNÇÃO EXPONENCIAL 1 1) Revisão de Potência Assim: a 1 = a e a n = a.a.a.....a a n+1 = (a.a.a.....a).a 2) Propriedades das Potências P1) a m.a n = a m+n Demonstração: a m.a

Leia mais

Giovanna ganhou reais de seu pai pra fazer. sua festa de 15 anos. Ao receber o dinheiro, no. entanto, resolveu abri mão da festa.

Giovanna ganhou reais de seu pai pra fazer. sua festa de 15 anos. Ao receber o dinheiro, no. entanto, resolveu abri mão da festa. LOGARITMOS QUAL É O TEMPO? Giovanna ganhou 1 000 reais de seu pai pra fazer sua festa de 15 anos. Ao receber o dinheiro, no entanto, resolveu abri mão da festa. É que ela queria comprar um computador.

Leia mais

LOGARITMOS. 1. Introdução Histórica

LOGARITMOS. 1. Introdução Histórica LOGARITMOS 1. Introdução Histórica No fim do século XVI, o desenvolvimento da Astronomia e da Navegação exigia longos e laboriosos cálculos aritméticos, que nos anos próximos de 1600, era um problema fundamental.

Leia mais

Os logaritmos decimais

Os logaritmos decimais A UA UL LA Os logaritmos decimais Introdução Na aula anterior, vimos que os números positivos podem ser escritos como potências de base 10. Assim, introduzimos a palavra logaritmo no nosso vocabulário.

Leia mais

Função Logarítmica. Formação Continuada em Matemática. Matemática -2º ano do Ensino Médio Plano de trabalho - 1º Bimestre/2014

Função Logarítmica. Formação Continuada em Matemática. Matemática -2º ano do Ensino Médio Plano de trabalho - 1º Bimestre/2014 Formação Continuada em Matemática Fundação CECIERJ/Consórcio CEDERJ Função Logarítmica Matemática -2º ano do Ensino Médio Plano de trabalho - 1º Bimestre/2014 Tarefa 1 Cursista: Adriana Ramos da Cunha

Leia mais

LOGARITMOS K AT E L Y N L U Z I A D O S S AN T O S D AB O I T

LOGARITMOS K AT E L Y N L U Z I A D O S S AN T O S D AB O I T LOGARITMOS K AT E L Y N L U Z I A D O S S AN T O S D AB O I T HISTÓRIA No início do século XVII, os cálculos envolvidos nos assuntos de Astronomia e Navegação eram longos e trabalhosos. Para simplificar

Leia mais

Expoentes fracionários

Expoentes fracionários A UUL AL A Expoentes fracionários Nesta aula faremos uma revisão de potências com expoente inteiro, particularmente quando o expoente é um número negativo. Estudaremos o significado de potências com expoentes

Leia mais

Logaritmo e Exponencial

Logaritmo e Exponencial Escalas Logarítmicas EDUCAFRO - Núcleo Kalunga derekpva@uspbr 2018 Denição de Logaritmo (Função Logarítmica e Exponencial) Seja x, y, b R, y > 0, b 0 e b > 1 log b y = x b x = y Denição de Logaritmo (Função

Leia mais

MATEMÁTICA. Função e Equação Logaritmo. Professor : Dêner Rocha. Monster Concursos 1

MATEMÁTICA. Função e Equação Logaritmo. Professor : Dêner Rocha. Monster Concursos 1 MATEMÁTICA Função e Equação Logaritmo Professor : Dêner Rocha Monster Concursos 1 Logaritmos Definição A ideia que concebeu o logarítmo é muito simples, ou seja, podemos associar o termo Logaritmo, como

Leia mais

LOGARITMOS: se e somente se. Obs.: Temos que é a base do logaritmo, é o logaritmando e o logaritmo.

LOGARITMOS: se e somente se. Obs.: Temos que é a base do logaritmo, é o logaritmando e o logaritmo. LOGARITMOS: Definição: Sejam números reais positivos com Chamase Logaritmo de na base o expoente ao qual se deve elevar a base de modo que a potência seja igual a, isto é: se e somente se Obs: Temos que

Leia mais

Qual é o tempo? INTRODUÇÃO

Qual é o tempo? INTRODUÇÃO LOGARÍTMOS INTRODUÇÃO Qual é o tempo? Amanda ganhou 1 000 reais de seu pai pra fazer sua festa de 15 anos. Ao receber o dinheiro, no entanto, resolveu abri mão da festa. É que ela queria comprar um computador.

Leia mais

Notas de Aula Disciplina Matemática Tópico 09 Licenciatura em Matemática Osasco -2010

Notas de Aula Disciplina Matemática Tópico 09 Licenciatura em Matemática Osasco -2010 . Logaritmos Definição: O logaritmo de um número real x na base n, denotado por log n x, é definido como o expoente ao qual devemos elevar o número n para obtermos como resultado o número x, ou seja log

Leia mais

REVISÃO DOS CONTEÚDOS

REVISÃO DOS CONTEÚDOS REVISÃO DOS CONTEÚDOS As quatro operações fundamentais As operações fundamentais da matemática são quatro: Adição (+), Subtração (-), Multiplicação (* ou x ou.) e Divisão (: ou / ou ). Em linguagem comum,

Leia mais

Critérios de divisibilidade Para alguns números como o dois, o três, o cinco e outros, existem regras que permitem verificar a divisibilidade sem se

Critérios de divisibilidade Para alguns números como o dois, o três, o cinco e outros, existem regras que permitem verificar a divisibilidade sem se Critérios de divisibilidade Para alguns números como o dois, o três, o cinco e outros, existem regras que permitem verificar a divisibilidade sem se efetuar a divisão. Essas regras são chamadas de critérios

Leia mais

Capítulo 1: Fração e Potenciação

Capítulo 1: Fração e Potenciação 1 Capítulo 1: Fração e Potenciação 1.1. Fração Fração é uma forma de expressar uma quantidade sobre o todo. De início, dividimos o todo em n partes iguais e, em seguida, reunimos um número m dessas partes.

Leia mais

Logaritmos 10/03/2014. Antonio Carlos Brolezzi.

Logaritmos 10/03/2014. Antonio Carlos Brolezzi. Logaritmos 10/03/2014 Antonio Carlos Brolezzi brolezzi@usp.br Existe uma operação matemática chamada potenciação ou exponenciação: a c = b Existe uma operação matemática chamada potenciação ou exponenciação:

Leia mais

MATEMÁTICA PROF. JOSÉ LUÍS FRAÇÕES

MATEMÁTICA PROF. JOSÉ LUÍS FRAÇÕES FRAÇÕES I- INTRODUÇÃO O símbolo a / b significa a : b, sendo a e b números naturais e b diferente de zero. Chamamos: a / b de fração; a de numerador; b de denominador. Se a é múltiplo de b, então a / b

Leia mais

Módulo de Números Naturais. Divisibilidade e Teorema da Divisão Euclideana. 8 ano E.F.

Módulo de Números Naturais. Divisibilidade e Teorema da Divisão Euclideana. 8 ano E.F. Módulo de Números Naturais. Divisibilidade e Teorema da Divisão Euclideana. 8 ano E.F. Módulo de Números Naturais. Divisibilidade e Teorema da Divisão Euclideana. 1 Exercícios Introdutórios Exercício 1.

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM MATEMÁTICA TAREFA 3 MARCIA LEPSCH FERREIRA BARCELLOS. Matemática 2º ano - 1º Bimestre. Grupo: 4

FORMAÇÃO CONTINUADA EM MATEMÁTICA TAREFA 3 MARCIA LEPSCH FERREIRA BARCELLOS. Matemática 2º ano - 1º Bimestre. Grupo: 4 FORMAÇÃO CONTINUADA EM MATEMÁTICA TAREFA 3 MARCIA LEPSCH FERREIRA BARCELLOS Matemática 2º ano - 1º Bimestre Grupo: 4 Tutor: Maria Cláudia Padilha Tostes Plano de trabalho: Função Logarítmica Introdução:

Leia mais

MÉTODOS MATEMÁTICOS. Claudia Mazza Dias Sandra Mara C. Malta

MÉTODOS MATEMÁTICOS. Claudia Mazza Dias Sandra Mara C. Malta MÉTODOS MATEMÁTICOS Claudia Mazza Dias Sandra Mara C. Malta 1 Métodos Matemáticos Aulas: De 03/11 a 08/11-8:30 as 11:00h Ementa: 1. Funções 2. Eq. Diferenciais Ordinárias de 1 a ordem 3. Sistemas de Equações

Leia mais

Unidade I MATEMÁTICA. Prof. Celso Ribeiro Campos

Unidade I MATEMÁTICA. Prof. Celso Ribeiro Campos Unidade I MATEMÁTICA Prof. Celso Ribeiro Campos Números reais Três noções básicas são consideradas primitivas, isto é, são aceitas sem a necessidade de definição. São elas: a) Conjunto. b) Elemento. c)

Leia mais

RADICIAÇÃO, POTENCIAÇÃO, LOGARITMAÇÃO. Potência POTENCIAÇÃO, RADICIAÇÃO E LOGARITMAÇÂO NOS NÚMEROS REAIS. Potenciação 1

RADICIAÇÃO, POTENCIAÇÃO, LOGARITMAÇÃO. Potência POTENCIAÇÃO, RADICIAÇÃO E LOGARITMAÇÂO NOS NÚMEROS REAIS. Potenciação 1 RADICIAÇÃO, POTENCIAÇÃO, LOGARITMAÇÃO Potência POTENCIAÇÃO, RADICIAÇÃO E LOGARITMAÇÂO NOS NÚMEROS REAIS Potenciação 1 Neste texto, ao classificarmos diferentes casos de potenciação, vamos sempre supor

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM MATEMÁTICA Fundação CECIERJ Consórcio CEDERJ Matemática do 2º Ano 1º Bimestre / 2014 Plano de Trabalho LOGARITMOS

FORMAÇÃO CONTINUADA EM MATEMÁTICA Fundação CECIERJ Consórcio CEDERJ Matemática do 2º Ano 1º Bimestre / 2014 Plano de Trabalho LOGARITMOS FORMAÇÃO CONTINUADA EM MATEMÁTICA Fundação CECIERJ Consórcio CEDERJ Matemática do 2º Ano 1º Bimestre / 2014 Plano de Trabalho LOGARITMOS Tarefa: 001 PLANO DE TRABALHO Cursista: CLÁUDIO MAGNO PAULANTI Tutor:

Leia mais

Pré-Cálculo. Camila Perraro Sehn Eduardo de Sá Bueno Nóbrega. FURG - Universidade Federal de Rio Grande

Pré-Cálculo. Camila Perraro Sehn Eduardo de Sá Bueno Nóbrega. FURG - Universidade Federal de Rio Grande Pré-Cálculo Camila Perraro Sehn Eduardo de Sá Bueno Nóbrega Projeto Pré-Cálculo Este projeto consiste na formulação de uma apostila contendo os principais assuntos trabalhados na disciplina de Matemática

Leia mais

A divisão também é usada para se saber quantas vezes uma quantidade cabe em outra.

A divisão também é usada para se saber quantas vezes uma quantidade cabe em outra. DIVISÃO É o contrário da multiplicação. Ou seja, tem o sentido de dividir, repartir ou distribuir. Quando dividimos um número pelo outro, estamos diminuindo seu tamanho, distribuindo de maneira igual à

Leia mais

Racionalização de denominadores

Racionalização de denominadores Racionalização de denominadores Para racionalizar o denominador de uma fração, devemos multiplicar os termos desta fração por uma expressão com radical, denominado fator racionalizante, de modo a obter

Leia mais

MÓDULO 2 POTÊNCIA. Capítulos do módulo:

MÓDULO 2 POTÊNCIA. Capítulos do módulo: MÓDULO 2 POTÊNCIA Sabendo que as potências tem grande importância no mundo da lógica matemática, nosso curso terá por objetivo demonstrar onde podemos utilizar esses conceitos no nosso cotidiano e vida

Leia mais

CURSO INTRODUTÓRIO DE MATEMÁTICA PARA ENGENHARIA Potenciação. Lucas Araújo - Engenharia de Produção

CURSO INTRODUTÓRIO DE MATEMÁTICA PARA ENGENHARIA Potenciação. Lucas Araújo - Engenharia de Produção CURSO INTRODUTÓRIO DE MATEMÁTICA PARA ENGENHARIA 2014.1 Potenciação Lucas Araújo - Engenharia de Produção Potenciação No século 3 a.c na Grécia antiga, Arquimedes resolveu calcular quantos grãos de areia

Leia mais

ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO DE FRAÇÕES 1A

ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO DE FRAÇÕES 1A ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO DE FRAÇÕES A Exemplos: 9 7 9 9 7 7 9 0 0 0 0 0 0 Denominadores iguais: Na adição e subtração de duas ou mais frações que têm denominadores iguais, conservamos o denominador comum e somamos

Leia mais

Material Teórico - Módulo Equações do Segundo Grau. Equações de Segundo Grau: outros resultados importantes. Nono Ano do Ensino Funcamental

Material Teórico - Módulo Equações do Segundo Grau. Equações de Segundo Grau: outros resultados importantes. Nono Ano do Ensino Funcamental Material Teórico - Módulo Equações do Segundo Grau Equações de Segundo Grau: outros resultados importantes Nono Ano do Ensino Funcamental Autor: Prof. Fabrício Siqueira Benevides Revisor: Prof. Antonio

Leia mais

CEEJA MAX DADÁ GALLIZZI

CEEJA MAX DADÁ GALLIZZI CEEJA MAX DADÁ GALLIZZI MATEMÁTICA ENSINO MÉDIO APOSTILA 17 Página 1 Parabéns!!! Você já é um vencedor! Voltar a estudar é uma vitória que poucos podem dizer que conseguiram. É para você, caro aluno, que

Leia mais

araribá matemática Quadro de conteúdos e objetivos Quadro de conteúdos e objetivos Unidade 1 Números inteiros adição e subtração

araribá matemática Quadro de conteúdos e objetivos Quadro de conteúdos e objetivos Unidade 1 Números inteiros adição e subtração Unidade 1 Números inteiros adição e subtração 1. Números positivos e números negativos Reconhecer o uso de números negativos e positivos no dia a dia. 2. Conjunto dos números inteiros 3. Módulo ou valor

Leia mais

Função exponencial e logarítmica

Função exponencial e logarítmica Função exponencial e logarítmica Laura Goulart UESB 17 de Fevereiro de 2019 Laura Goulart (UESB) Função exponencial e logarítmica 17 de Fevereiro de 2019 1 / 1 "É melhor um bocado seco, e com ele a tranquilidade,

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES DE MATEMÁTICA FUNDAÇÃO CECIERJ / SEEDUC-RJ. Matemática 2º Ano 1º Bimestre/2013. Plano de Trabalho-1

FORMAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES DE MATEMÁTICA FUNDAÇÃO CECIERJ / SEEDUC-RJ. Matemática 2º Ano 1º Bimestre/2013. Plano de Trabalho-1 FORMAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES DE MATEMÁTICA FUNDAÇÃO CECIERJ / SEEDUC-RJ COLÉGIO: CE DR. FELICIANO SODRÉ. Matemática 2º Ano 1º Bimestre/2013 Plano de Trabalho-1 Tarefa 1 Cursista: Ana Silvia Azevedo

Leia mais

Plano de Trabalho 1. Função Logarítmica

Plano de Trabalho 1. Função Logarítmica FORMAÇÃO CONTINUADA EM MATEMÁTICA Matemática 2º Ano 1º Bimestre/2012 Plano de Trabalho 1 Função Logarítmica Cursista: Izabel Leal Vieira Tutor: Cláudio Rocha de Jesus 1 SUMÁRIO INTRODUÇÃO........................................

Leia mais

Produtos Notáveis. Vejamos alguns exemplos para diversos produtos notáveis que auxiliarão na formação de ideias para problemas futuros mais difíceis.

Produtos Notáveis. Vejamos alguns exemplos para diversos produtos notáveis que auxiliarão na formação de ideias para problemas futuros mais difíceis. Polos Olímpicos de Treinamento Curso de Álgebra - Nível Prof. Marcelo Mendes Aula Produtos Notáveis Vários problemas de Álgebra para alunos do Ensino Fundamental utilizam Produtos Notáveis, que são identidades

Leia mais

4. Números Racionais (continuação)

4. Números Racionais (continuação) 4. Números Racionais (continuação) Quando falamos em números, com as pessoas comuns, estamos nos referindo a uma classe bem especial de números racionais (Q) os chamados números decimais. Números Decimais

Leia mais

CONJUNTO DOS NÚMEROS INTEIROS. No conjunto dos números naturais operações do tipo

CONJUNTO DOS NÚMEROS INTEIROS. No conjunto dos números naturais operações do tipo CONJUNTO DOS NÚMEROS INTEIROS No conjunto dos números naturais operações do tipo 9-5 = 4 é possível 5 5 = 0 é possível 5 7 =? não é possível e para tornar isso possível foi criado o conjunto dos números

Leia mais

Fundamentos Tecnológicos

Fundamentos Tecnológicos Fundamentos Tecnológicos Equações Algébricas e Equação de 1º Grau Início da aula 06 Equações Algébricas Expressões Algébricas - Definição Expressões algébricas são expressões matemáticas que apresentam

Leia mais

IV EXPO PEP Exposição de Trabalhos de Pesquisa, de Extensão e de Grupos PET 07 e 08 de novembro de 2014 SESC - Campina Grande, PB

IV EXPO PEP Exposição de Trabalhos de Pesquisa, de Extensão e de Grupos PET 07 e 08 de novembro de 2014 SESC - Campina Grande, PB Uma Máquina de calcular com pedaços de papel: os bastões de Lucas-Genaille Área: Ciências Exatas Modalidade: Grupo PET RESUMO Apresentaremos neste trabalho a criativa e inteligente máquina de calcular

Leia mais

Produtos Notáveis. Vejamos alguns exemplos para diversos produtos notáveis que auxiliarão na formação de ideias para problemas futuros mais difíceis.

Produtos Notáveis. Vejamos alguns exemplos para diversos produtos notáveis que auxiliarão na formação de ideias para problemas futuros mais difíceis. Polos Olímpicos de Treinamento Curso de Álgebra - Nível 2 Prof. Marcelo Mendes Aula Produtos Notáveis Vários problemas de Álgebra para alunos do Ensino Fundamental utilizam Produtos Notáveis, que são identidades

Leia mais

Prof. a : Patrícia Caldana

Prof. a : Patrícia Caldana CONJUNTOS NUMÉRICOS Podemos caracterizar um conjunto como sendo uma reunião de elementos que possuem características semelhantes. Caso esses elementos sejam números, temos então a representação dos conjuntos

Leia mais

a) Em quantas ordem quatro pessoas podem senta num sofá de 4 lugares?

a) Em quantas ordem quatro pessoas podem senta num sofá de 4 lugares? ANÁLISE COMBINATÓRIA 1. PRINCIPIO FUNDAMENTAL DA CONTAGEM A análise combinatória é um ramo da matemática que tem por objetivo resolver problemas que consistem, basicamente em escolher e agrupar os elementos

Leia mais

Curso Satélite de. Matemática. Sessão n.º 1. Universidade Portucalense

Curso Satélite de. Matemática. Sessão n.º 1. Universidade Portucalense Curso Satélite de Matemática Sessão n.º 1 Universidade Portucalense Conceitos Algébricos Propriedades das operações de números reais Considerem-se três números reais quaisquer, a, b e c. 1. A adição de

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA

MATEMÁTICA FINANCEIRA MATEMÁTICA FINANCEIRA JUROS SIMPLES 1- INTRODUÇÃO Nos preços de vendas de objetos expostos em vitrinas de lojas, geralmente se observam cartazes com dizeres do tipo: R$ 2400,00 à vista ou em 6 prestações

Leia mais

ARITMÉTICA BINÁRIA. São duas as operações executadas pelo computador:

ARITMÉTICA BINÁRIA. São duas as operações executadas pelo computador: ARITMÉTICA BINÁRIA São duas as operações executadas pelo computador: - A adição - A comparação Todas as outras operações são executadas por meio de adições. Assim, para a subtracção, acha-se o complemento

Leia mais

REVISÃO DE MATEMÁTICA BÁSICA

REVISÃO DE MATEMÁTICA BÁSICA REVISÃO DE MATEMÁTICA BÁSICA AULA 2 Frações Profe. Kátia FRAÇÕES Uma fração é a representação de uma ou mais partes de algo que foi dividido em partes iguais. Partes de um inteiro. Todo objeto original

Leia mais

Bem-vindos (as), estudantes! Vamos recordar... e conhecer um novo conjunto numérico... Prof. Mara

Bem-vindos (as), estudantes! Vamos recordar... e conhecer um novo conjunto numérico... Prof. Mara Bem-vindos (as), estudantes! Vamos recordar... e conhecer um novo conjunto numérico... Prof. Mara Recordando... Números Naturais Você já ouviu falar dos Números Naturais? Eles são utilizados a todo o momento

Leia mais

Mat.Semana 8. Alex Amaral (Rodrigo Molinari)

Mat.Semana 8. Alex Amaral (Rodrigo Molinari) Alex Amaral (Rodrigo Molinari) Semana 8 Este conteúdo pertence ao Descomplica. Está vedada a cópia ou a reprodução não autorizada previamente e por escrito. Todos os direitos reservados. CRONOGRAMA 06/04

Leia mais

ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL FREDERICO GUILHERME SCHMIDT

ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL FREDERICO GUILHERME SCHMIDT PRODUTOS NOTÁVEIS Quadrado da soma de dois termos (a + b) 2 = a 2 + 2ab + b 2 quadrado do segundo termo primeiro termo 2 x (primeiro termo) x (segundo termo) quadrado do primeiro termo segundo termo Quadrado

Leia mais

Revisão: Potenciação e propriedades. Prof. Valderi Nunes.

Revisão: Potenciação e propriedades. Prof. Valderi Nunes. Revisão: Potenciação e propriedades. Prof. Valderi Nunes. Potenciação Antes de falar sobre potenciação e suas propriedades, é necessário que primeiro saibamos o que vem a ser uma potência. Observe o exemplo

Leia mais

MATEMÁTICA Logaritmos Introdução. Professor Marcelo Gonsalez Badin

MATEMÁTICA Logaritmos Introdução. Professor Marcelo Gonsalez Badin MATEMÁTICA Logaritmos Introdução Professor Marcelo Gonsalez Badin Você certamente já sabe calcular logaritmos! Por eemplo, resolva a equação: = 8 = 8 = 3 = 3 Logaritmo é apenas um nome que é dado ao epoente

Leia mais

Plano de Trabalho1 Função Logarítmica

Plano de Trabalho1 Função Logarítmica Formação Continuada em Matemática Fundação CECIERJ/Consórcio CEDERJ Matemática 2º Ano 1º Bimestre/2013 Plano de Trabalho1 Função Logarítmica Cursista: Ângela Pereira Cerqueira Halfeld Tutora: Claudio Rocha

Leia mais

SISTEMA DECIMAL. No sistema decimal o símbolo 0 (zero) posicionado à direita implica em multiplicar a grandeza pela base, ou seja, por 10 (dez).

SISTEMA DECIMAL. No sistema decimal o símbolo 0 (zero) posicionado à direita implica em multiplicar a grandeza pela base, ou seja, por 10 (dez). SISTEMA DECIMAL 1. Classificação dos números decimais O sistema decimal é um sistema de numeração de posição que utiliza a base dez. Os dez algarismos indo-arábicos - 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 - servem para

Leia mais

Operações com números binários

Operações com números binários Operações com números binários Operações com sistemas de numeração Da mesma forma que se opera com os números decimais (somar, subtrair, multiplicar e dividir) é possível fazer essas mesmas operações com

Leia mais

PLANO DE AULA DA REGÊNCIA

PLANO DE AULA DA REGÊNCIA PLANO DE AULA DA REGÊNCIA IDENTIFICAÇÃO Escola: IFC Campus Avançado Sombrio. Município: Sombrio. Disciplina: Matemática. Série: 2º Ano H. Nível: Ensino Médio. Professor: Marcelo Bereta Lopes. Tempo estimado:

Leia mais

25 = 5 para calcular a raiz quadrada de 25, devemos encontrar um número que

25 = 5 para calcular a raiz quadrada de 25, devemos encontrar um número que RADICIAÇÃO Provavelmente até o 8 ano, você aluno só viu o conteúdo de radiciação envolvendo A RAIZ QUADRA Para relembrar: = para calcular a raiz quadrada de, devemos encontrar um número que elevado a seja,

Leia mais

unidade de milhar Centena dezena unidade ordem

unidade de milhar Centena dezena unidade ordem 1 REPRESENTAÇÃO NA FORMA DECIMAL A representação dos números fracionária já era conhecida há quase 3.000 anos, enquanto a forma decimal surgiu no século XVI com o matemático francês François Viète. O uso

Leia mais

PROFICIÊNCIA EM MATEMÁTICA Conjuntos Numéricos, Potenciação e Radiciação

PROFICIÊNCIA EM MATEMÁTICA Conjuntos Numéricos, Potenciação e Radiciação PROFICIÊNCIA EM MATEMÁTICA Conjuntos Numéricos, Potenciação e Radiciação Professor Alexandre M. M. P. Ferreira Sumário Definição dos conjuntos numéricos... 3 Operações com números relativos: adição, subtração,

Leia mais

RESPOSTAS DA LISTA 5 (alguns estão com a resolução ou o resumo da resolução):

RESPOSTAS DA LISTA 5 (alguns estão com a resolução ou o resumo da resolução): Lista de Matemática Básica I - RESPOSTAS) RESPOSTAS DA LISTA alguns estão com a resolução ou o resumo da resolução): Resposta: < < < < < 8 Justificativa: observe que Também observe que: e são simétricos;

Leia mais

REGRAS DE CÁLCULO COM NÚMEROS APROXIMADOS NÃO ACOMPANHADOS DE DESVIOS

REGRAS DE CÁLCULO COM NÚMEROS APROXIMADOS NÃO ACOMPANHADOS DE DESVIOS REGRAS DE CÁLCULO COM NÚMEROS APROXIMADOS NÃO ACOMPANHADOS DE DESVIOS Com base no estudo com números acompanhados de desvio e lembrando a convenção já estabelecida de que um número, resultado de medida

Leia mais

Potenciação, potências de dez e notação científica

Potenciação, potências de dez e notação científica UNIMONTE, Engenharia Física Mecânica da Partícula, Prof. Simões Potenciação, potências de dez e notação científica Turma: Data: Nota: Nome: RA: Potenciação É uma operação matemática de multiplicar um número

Leia mais

SISTEMAS DE NUMERAÇÃO CONVERSÕES ENTRE BASES. Prof. André Rabelo

SISTEMAS DE NUMERAÇÃO CONVERSÕES ENTRE BASES. Prof. André Rabelo SISTEMAS DE NUMERAÇÃO CONVERSÕES ENTRE BASES Prof. André Rabelo CONVERSÕES ENTRE BASES 2, 8 E 16 As conversões mais simples são as que envolvem bases que são potências entre si. Exemplo(base 2 para base

Leia mais

216 e) 10 1 = 10 f) (-0,4) 0 = 1 g) (-4,3) 1 = - 4,3

216 e) 10 1 = 10 f) (-0,4) 0 = 1 g) (-4,3) 1 = - 4,3 1 Prof. Ranildo Lopes U. E. PROFª HELENA CARVALHO Obrigado pela preferência de nossa ESCOLA! Pegue o material no http://uehelenacarvalho.wordpress.com ESTUDANDO A POTENCIAÇÃO E SUAS PROPRIEDADES POTENCIAÇÃO

Leia mais

Física Mecânica Roteiros de Experiências 69. Estudo Teórico Sobre Potências De Dez. Potenciação

Física Mecânica Roteiros de Experiências 69. Estudo Teórico Sobre Potências De Dez. Potenciação Física Mecânica Roteiros de Experiências 69 UNIMONTE, Engenharia Laboratório de Física Mecânica Estudo Teórico Sobre Potências De Dez Turma: Data: : Nota: Nome: RA: Potenciação É uma operação matemática

Leia mais

2 Representação numérica

2 Representação numérica 2 Representação numérica Agora que já conhecemos um pouco da história da Computação e da arquitetura de um computador, estudaremos como podemos representar números em outras bases numéricas e como algumas

Leia mais

DECIMAIS. Definições e operações

DECIMAIS. Definições e operações DECIMAIS Definições e operações A representação dos números fracionária já era conhecida há quase 3.000 anos, enquanto a forma decimal surgiu no século XVI com o matemático francês François Viète. O uso

Leia mais

MATEMÁTICA. Polinômios. Professor : Dêner Rocha. Monster Concursos 1

MATEMÁTICA. Polinômios. Professor : Dêner Rocha. Monster Concursos 1 MATEMÁTICA Polinômios Professor : Dêner Rocha Monster Concursos 1 Monômio, o que isso Professor Dêner? Monômios Denominamos monômio ou termo algébrico quaisquer expressões algébricas representadas por

Leia mais

Logaritmos Profº Adriano

Logaritmos Profº Adriano Logaritmos Profº Adriano Propriedades gerais dos logaritmos Os logaritmos considerados em uma base qualquer a, gozam de propriedades gerais: I) Em qualquer sistema de logaritmos, o logaritmo da própria

Leia mais

REVISÃO DOS CONTEÚDOS

REVISÃO DOS CONTEÚDOS REVISÃO DOS CONTEÚDOS As quatro operações fundamentais As operações fundamentais da matemática são quatro: Adição (+), Subtração (-), Multiplicação (* ou x ou.) e Divisão (: ou / ou ). Em linguagem comum,

Leia mais

Números Irracionais e Reais. Oitavo Ano

Números Irracionais e Reais. Oitavo Ano Módulo de Potenciação e Dízimas Periódicas Números Irracionais e Reais Oitavo Ano Números Irracionais e Reais 1 Exercícios Introdutórios Exercício 1. No quadro abaixo, determine quais números são irracionais.

Leia mais

Introdução: A necessidade de ampliação dos conjuntos Numéricos. Considere incialmente o conjunto dos números naturais :

Introdução: A necessidade de ampliação dos conjuntos Numéricos. Considere incialmente o conjunto dos números naturais : Introdução: A necessidade de ampliação dos conjuntos Numéricos Considere incialmente o conjunto dos números naturais : Neste conjunto podemos resolver uma infinidade de equações do tipo A solução pertence

Leia mais

Matemática. Operações Básicas. Professor Dudan.

Matemática. Operações Básicas. Professor Dudan. Matemática Operações Básicas Professor Dudan www.acasadoconcurseiro.com.br Matemática OPERAÇÕES MATEMÁTICAS Observe que cada operação tem nomes especiais: Adição: + 4 = 7, em que os números e 4 são as

Leia mais

Para discutir as equações exponenciais, vamos pensar sobre a seguinte situação:

Para discutir as equações exponenciais, vamos pensar sobre a seguinte situação: EQUAÇÕES EXPONENCIAIS CONTEÚDO Equações exponenciais AMPLIANDO SEUS CONHECIMENTOS Para discutir as equações exponenciais, vamos pensar sobre a seguinte situação: Imagine que você tenha em mãos uma folha

Leia mais

Aritmética Binária e Complemento a Base. Introdução ao Computador 2010/1 Renan Manola

Aritmética Binária e Complemento a Base. Introdução ao Computador 2010/1 Renan Manola Aritmética Binária e Complemento a Base Introdução ao Computador 2010/1 Renan Manola Sumário Soma e multiplicação binária; Subtração e divisão binária; Representação com sinal; Complemento a base. Adição

Leia mais

Diferentes Formas de Multiplicar

Diferentes Formas de Multiplicar Diferentes Formas de Multiplicar Filomena Baptista Soares filomenasoares@eseig.ipp.pt Equiparada a Prof. Adjunto Departamento de Matemática ESEIG - IPP Maria Paula Sousa Nunes paulanunes@eseig.ipp.pt Equiparada

Leia mais

Múltiplos, Divisores e Primos II - Aula 07

Múltiplos, Divisores e Primos II - Aula 07 Múltiplos, Divisores e Primos II - Aula 07 Após a apresentação dos conceitos de divisor e múltiplo, é possível se perguntar se existem números que possuem o mesmo divisor ou o mesmo múltiplo. A ideia desse

Leia mais

Curso de Aritmética Capítulo 1: Conjuntos Numéricos, Operações Básicas e Fatorações

Curso de Aritmética Capítulo 1: Conjuntos Numéricos, Operações Básicas e Fatorações Curso de Aritmética Capítulo 1: Conjuntos Numéricos, Operações Básicas e Fatorações 1. A Base de Nosso Sistema Numérico Se observarmos a história, nós veremos que os primeiros números usados pelos humanos

Leia mais

FATORAÇÃO. Os métodos de fatoração de expressões algébricas são:

FATORAÇÃO. Os métodos de fatoração de expressões algébricas são: FATORAÇÃO Fatorar consiste em representar determinado número de outra maneira, utilizando a multiplicação. A fatoração ajuda a escrever um número ou uma expressão algébrica como produto de outras expressões.

Leia mais

Fundamentos de TI. Aula08_Sistemas Numéricos.doc 1

Fundamentos de TI. Aula08_Sistemas Numéricos.doc 1 Aula08_Sistemas Numéricos.doc 1 Sistemas de Numeração Fundamentos de TI Introdução O homem, desde tempos remotos, vem utilizando símbolos (escrita) para registrar e transmitir informações. O alfabeto,

Leia mais

AmigoPai. Matemática. Exercícios de Equação de 2 Grau

AmigoPai. Matemática. Exercícios de Equação de 2 Grau AmigoPai Matemática Exercícios de Equação de Grau 1-Mai-017 1 Equações de Grau 1. (Resolvido) Identifique os coeficientes da seguinte equação do segundo grau: 3x (x ) + 17 = 0 O primeiro passo é transformar

Leia mais

Sistemas de equações do 1 grau com duas incógnitas Explicação e Exercícios

Sistemas de equações do 1 grau com duas incógnitas Explicação e Exercícios Sistemas de equações do 1 grau com duas incógnitas Explicação e Exercícios Introdução Alguns problemas de matemática são resolvidos a partir de soluções comuns a duas equações do 1º a duas incógnitas.

Leia mais

Exponenciais e Logaritmos - Notas de Aulas 3(2016) Prof Carlos Alberto S Soares

Exponenciais e Logaritmos - Notas de Aulas 3(2016) Prof Carlos Alberto S Soares Exponenciais e Logaritmos - Notas de Aulas 3(206) Prof Carlos Alberto S Soares Função Logarítmica Iniciamos estas propondo um exercício que evidenciará a relação entre uma função e sua inversa quanto ao

Leia mais

Conjuntos. Notações e Símbolos

Conjuntos. Notações e Símbolos Conjuntos A linguagem de conjuntos é interessante para designar uma coleção de objetos. Quando os estatísticos selecionam indivíduos de uma população eles usam a palavra amostra, frequentemente. Todas

Leia mais

Percentual de acertos NOME Nᴼ 09/06/2017 Durante a semana 20/06/2017 TURMA: Data para tirar dúvidas em sala de aula

Percentual de acertos NOME Nᴼ 09/06/2017 Durante a semana 20/06/2017 TURMA: Data para tirar dúvidas em sala de aula Data de recebimento pelo aluno Universidade Federal de Juiz de Fora/Colégio de Aplicação João XIII 6º ano/ Ensino Fundamental / Matemática/2017 Profa.: Cláudia Tavares Barbosa dos Santos Profa.: Camila

Leia mais

Material Teórico - Módulo de Função Logarítmica. Função logarítmica e propriedades - Parte 1. Primeiro Ano - Ensino Médio

Material Teórico - Módulo de Função Logarítmica. Função logarítmica e propriedades - Parte 1. Primeiro Ano - Ensino Médio Material Teórico - Módulo de Função Logarítmica Função logarítmica e propriedades - Parte 1 Primeiro Ano - Ensino Médio Autor: Prof. Angelo Papa Neto Revisor: Prof. Antonio Caminha M. Neto 1 Motivação

Leia mais

A adição de números naturais é associativa, ou seja, resultado da soma de três números naturais independe da ordem da soma dos números.

A adição de números naturais é associativa, ou seja, resultado da soma de três números naturais independe da ordem da soma dos números. . Números Naturais Para qualquer cidadão, contar faz parte da rotina da vida. Por exemplo: contamos dinheiro, contamos pessoas, contamos os itens para saber o que precisamos comprar, contamos objetos em

Leia mais

Podemos concluir que o surgimento do número fracionário veio da necessidade de representar quantidades menores que inteiros, por exemplo, 1 bolo é um

Podemos concluir que o surgimento do número fracionário veio da necessidade de representar quantidades menores que inteiros, por exemplo, 1 bolo é um FRAÇÕES Podemos concluir que o surgimento do número fracionário veio da necessidade de representar quantidades menores que inteiros, por exemplo, 1 bolo é um inteiro, mas se comermos um pedaço, qual seria

Leia mais

Ana Paula Cardoso. Plano de Trabalho 1: Números Reais e Radiciação

Ana Paula Cardoso. Plano de Trabalho 1: Números Reais e Radiciação Ana Paula Cardoso MATRÍCULA: 09253030 anapaulaaud@hotmail.com Plano de Trabalho 1: Números Reais e Radiciação FORMAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES DE MATEMÁTICA FUNDAÇAO CECIERJ/SEEDUC COLÉGIO: SEEDUC

Leia mais

Material Teórico - Módulo de Função Exponencial. Equações Exponenciais. Primeiro Ano - Médio

Material Teórico - Módulo de Função Exponencial. Equações Exponenciais. Primeiro Ano - Médio Material Teórico - Módulo de Função Exponencial Equações Exponenciais Primeiro Ano - Médio Autor: Prof. Angelo Papa Neto Revisor: Prof. Antonio Caminha M. Neto 3 de novembro de 018 No material da aula

Leia mais

a a = a² Se um número é multiplicado por ele mesmo várias vezes, temos uma a a a = a³ (a elevado a 3 ou a ao cubo) 3 fatores

a a = a² Se um número é multiplicado por ele mesmo várias vezes, temos uma a a a = a³ (a elevado a 3 ou a ao cubo) 3 fatores Operações com potências A UUL AL A Quando um número é multiplicado por ele mesmo, dizemos que ele está elevado ao quadrado, e escrevemos assim: Introdução a a = a² Se um número é multiplicado por ele mesmo

Leia mais

Monster. Concursos. Matemática 1 ENCONTRO

Monster. Concursos. Matemática 1 ENCONTRO Monster Concursos Matemática 1 ENCONTRO CONJUNTOS NUMÉRICOS Conjuntos numéricos podem ser representados de diversas formas. A forma mais simples é dar um nome ao conjunto e expor todos os seus elementos,

Leia mais

Potências e logaritmos, tudo a ver!

Potências e logaritmos, tudo a ver! Reforço escolar M ate mática Potências e logaritmos, tudo a ver! Dinâmica 2ª Série º Bimestre Professor DISCIPLINA SÉRIE CAMPO CONCEITO Matemática 2ª do Ensino Médio Algébrico simbólico Função Logarítmica

Leia mais

Logaritmos. Antonio Carlos Brolezzi.

Logaritmos. Antonio Carlos Brolezzi. Logaritmos Antonio Carlos Brolezzi brolezzi@ime.usp.br Existe uma operação matemática chamada potenciação ou exponenciação: a c = b Existe uma operação matemática chamada potenciação ou exponenciação:

Leia mais

G A B A R I T O G A B A R I T O

G A B A R I T O G A B A R I T O Prova Anglo P-2 G A B A R I T O Tipo D-8-05/2011 01. B 07. A 13. C 19. B 02. D 08. C 14. A 20. C 03. A 09. B 15. D 21. C 04. D 10. D 16. B 22. D 05. C 11. A 17. D 00 06. B 12. C 18. B 00 841201711 PROVA

Leia mais

Fundamentos da Matemática

Fundamentos da Matemática Fundamentos da Matemática Função Logarítmica Material Teórico Responsável pelo Conteúdo: Prof. a Me. Conceição Aparecida Cruz Longo Revisão Técnica: Prof.ª Dr.ª Cintia Aparecida Bento dos Santos Revisão

Leia mais

OPERAÇÕES COM NÚMEROS INTEIROS

OPERAÇÕES COM NÚMEROS INTEIROS ADIÇÃO DE NÚMEROS INTEIROS COM SINAIS IGUAIS OPERAÇÕES COM NÚMEROS INTEIROS 1º Caso: (+3 ) + (+4) = + 7 +3 + 4 = + 7 ADIÇÃO DE NÚMEROS INTEIROS Quando duas parcelas são positivas, o resultado da adição

Leia mais

1. Múltiplos e divisores

1. Múltiplos e divisores Escola Básica de Santa Marinha Matemática 2009/2010 7º Ano Síntese dos conteúdos Números e operações 1 Múltiplos e divisores Múltiplo de um número é todo o número que se obtém multiplicando o número dado

Leia mais

a) 4x 10 = 0, onde x é a incógnita e 4 é 10 são os coeficientes. b) x + 3 = 4x + 8

a) 4x 10 = 0, onde x é a incógnita e 4 é 10 são os coeficientes. b) x + 3 = 4x + 8 Equação do 1º Grau Introdução Equação é uma sentença matemática aberta epressa por uma igualdade envolvendo epressões matemáticas. Uma equação é composta por incógnitas e coeficientes (esses são conhecidos).

Leia mais