ORGANIZAÇÃO

Transcrição

1 ORGANIZAÇÃO Instituto Mercosul Organização sem fins lucrativos de fomento ao comércio exterior localizada na cidade de Maringá-PR. Atua há mais de 15 anos fomentando o comércio exterior. Tem como objetivo promover o comércio exterior para as micro, pequenas e médias empresas, potencializar negócios e capacitar empreendedores para o mercado internacional oportunidades@institutomercosul.org.br Agência Terra Roxa A Agência de Desenvolvimento Terra Roxa é uma Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), que foi criada com o objetivo maior de divulgar os potenciais econômicos, promover negócios e atrair investimentos para a região Norte e Noroeste do Paraná. A agência trabalha com um novo conceito de desenvolvimento, em que a integração e a articulação regional se sobressaem ao interesse isolado de cada município. (43) info@terraroxa.org.br

2 WEBINAR 24 DE ABRIL DE 2018 TEMA: DUE DECLARAÇÃO ÚNICA DE EXPORTAÇÃO. DUIMP DECLARAÇÃO ÚNICA DE IMPORTAÇÃO. Por: João Marcos Andrade DU-E Declaração Única de Exportação. Introdução Teórica. Breve explanação Teórica, decidiremos juntos, se podemos passar direto aos aspectos Operacional.

3 1) Habilitação do CNPJ Exportador. O CNPJ deverá estar Habilitado ao Sistema RADAR da Receita Federal do Brasil. A IN n.º 1603/2015, disciplina as regras para Habilitação do Exportador, e no Artigo 2º, Inciso I, Alínea a, item 5, define que a Habilitação para CNPJ Exportador, é Expressa, concedida de forma Automática pela Receita Federal. Procedimentos para Habilitação do CNPJ junto à Receita Federal do Brasil como Exportador. Possuir Certificado Digital, e estar com acesso ao DTE (Domicílio Tributário Eletrônico).

4 Acessar: (com o E-CPF do Responsável Legal pelo CNPJ) Em seguida, clicar em:

5 Próxima Tela: (logado com o E-CPF do Responsável Legal) Tela seguinte

6 Tela seguinte (Inserir o CNPJ da Cia). Seguir com o Comando de Aceite nos Termos da Habilitação, em seguida imprimir o Termo de Deferimento. Após a emissão do Termo de Deferimento, deverá solicitar à Receita Federal, a inclusão do CPF do Responsável Legal, como responsável também pelas atividades realizadas no Siscomex. (ver IN 1603/2015 Art 11). Tendo o Responsável Legal feito a inserção do seu CPF como Responsável pelo uso do Siscomex para o CNPJ, poderá então inserir o (s) CPF (s) do (s) da (s) Despachante (s), Aduaneiro (s), (as), para as elaborações das DUE s.

7 2) Legislação Vigente: Embora os atuantes em Processos de Exportação estejam familiarizados com a prática dos Despachos Aduaneiros, é salutar mencionarmos a Legislação vigente sobre os Processos Aduaneiros de Exportação. Basicamente podemos encontrar no Decreto Executivo n.º 6759/2009, Art s 580 a 583, a Legislação Básica das Exportações, também considerando os Artigos subsequentes, embora referente à DU-E, o referido Decreto ainda não tenha sido atualizado, porém serve como base legal para as operações de exportação, ficando a IN 1702/2017 como instrumento de orientação para essa nova configuração de Processo Aduaneiro de Exportação. Especificamente para a DU-E a Disposição Legal encontra-se nos Art s 7º ao 9º da IN 1702/2017.

8 3) Documentação Básica para Exportação. O Artigo 588 do Decreto Executivo n.º 6759/2009, menciona os Documentos de Instrução ao Despacho, são eles: I - a primeira via da nota fiscal; II - a via original do conhecimento e do manifesto internacional de carga, nas exportações por via terrestre, fluvial ou lacustre; e III - outros documentos exigidos na legislação específica. Já a IN 1702/2017, em seu Artigo 11º, menciona NOTA FISCAL como Documento Principal de Orientação à DU-E, inclusive algumas Unidades de Alfândega (URF de Despacho), já não exigem mais os documentos citados acima no Art. 588 do Decreto 6759/2009.

9 4) Orientação Processuais. A Nota Fiscal será o documento principal da Exportação, pela Chave de Acesso da mesma, o Sistema Siscomex vinculado ao Portal Único, obterá os principais dados comerciais da Exportação. 4.1) Operacionalização da DU-E. Acessar:

10 Tela Inicial da DU-E Clicar no Menu, canto superior esquerdo. (em seguida na opção Elaborar DU-E) Em seguida, abrirá opção para inclusão dos Dados da DU-E. (ver próxima tela abaixo)

11 Obs.: Preenchendo o RUC. após Inf. Complementares, clicar em (ano 8 referente a BR de Brasil + os 8 primeiros dígitos do CNPJ + 1 referente a década + CNPJ) (campo opcional, caso não seja preenchido, o Sistema preencherá automaticamente)

12 A Próxima Tela, direcionará para inclusão da NOTA FISCAL DE EXPORTAÇÃO. Após inserir a Chave de Acesso, abrirá a opção de cadastramento dos itens (produtos).

13 Em seguida, o sistema permite inserção de dados específicos do item/produto. (peso líquido, unidade comercializada, incoterm, valor no local de venda e local de embarque conforme o incoterm, comissão de agente se houver ).

14 Na sequência virão informações sobre o Enquadramento, e País de Destino. (em caso de Exportação Temporária, informar o tempo de permanência do item/bem/produto no exterior. (link do MDIC para os Enquadramentos, se alguém precisar:

15 Em seguida o Sistema permitirá informar dados específicos relacionados à Nota Fiscal Referenciada. (número sequencial do item na NF, quando for mais que 1, e possibilidade de informar a quantidade, caso não seja exportado 100% nessa remessa de exportação. (importante: nesse campo, é necessário informar NF s de fabricantes, caso o exportador seja Trading por exemplo, ou ainda NF de remessa para formação de lote, caso ocorra transporte por comboio, ou outra forma que não caracterize a entrega total dos itens/produtos objeto (s) da Exportação em questão. Após isso, clicar em Concluir Preenchimento de item de DU-E.

16 Nesse momento, o Sistema informará se houve sucesso no preenchimento, e concederá o Número de Registro da DU-E. Caso ocorra algum erro impeditivo, o Sistema retornará informando através de Alerta (s), qual (is) campo (s) deve (m) ser (em) corrigido (s). Obs.: Quando a Exportação for amparada por LPCO, Licença, Permissão, Certificado ou Outro Documento, o usuário deverá obter o número desse artifício no Portal Único, antes de iniciar a confecção da DU-E. Ao chegarmos nesse ponto, teremos Concluído nossa DU-E, e então a transmitiremos ao Fiél Depositário que fará a recepção da carga no Sistema, e a DU-E será parametrizada pelo Siscomex (portal único), e então a RFB dará sequência ao Despacho. Próximos passos, acompanhar a parametrização e dar sequência junto ao Transportador. A Seguir DUIMP

17 DUIMP - DECLARAÇÃO ÚNICA DE IMPORTAÇÃO 1) Orientações Gerais do MDIC e RECEITA DEFERAL DO BRASIL Com base nas premissas do Portal Único, objetiva-se, no âmbito do Projeto Nova Importação, a revisão do processo geral de importação e a construção dos módulos de sistema do Portal Único a serem empregados na execução e gestão desse processo. Espera-se como resultados a redução da burocracia, o aumento de eficiência e da celeridade, a crescente simplificação e transparência nos processos de importação. O objetivo geral do Projeto Nova Importação é a coordenação das atividades de registro, acompanhamento e controles administrativos, aduaneiros e fiscais das operações, bem como a unificação da entrada dos dados solicitados aos importadores e a melhora no seu compartilhamento, de forma a eliminar redundâncias. A partir da definição de um novo processo de importação, serão desenvolvidas ferramentas de tecnologia da informação (TI) que lhe darão melhor suporte.

18 DUIMP - DECLARAÇÃO ÚNICA DE IMPORTAÇÃO Continuação. Com base no conceito de guichê único, o importador prestará aos órgãos da Administração todas as informações necessárias à concretização de suas operações uma única vez, quando as tiver disponíveis, e em um único ambiente. Essas informações, quando recepcionadas, serão disponibilizadas a todos os órgãos de governo que delas necessitem para exercer sua competência legal de controle das importações. Assim, as informações prestadas no âmbito do Portal Único passarão a ser aproveitadas por todos os agentes públicos e os atores privados no limite de sua atuação, sem que o importador precise prestá-las novamente. Adicionalmente, qualquer retorno ao importador fruto da análise dos órgãos públicos deverá também ser realizado por meio desse guichê. (Guichê único) Para o Acordo sobre Facilitação de Comércio, um guichê único é o mecanismo pelo qual os comerciantes encaminham todos os documentos e exigências de dados relativos a uma exportação, importação ou operação de trânsito aduaneiro mediante único ponto de entrada a todos os órgãos de governo participantes. Após o processamento desses dados e documentos, os órgãos deverão notificar os resultados por meio do próprio guichê único. Exemplo, o embarque, a chegada, o início do despacho aduaneiro, o desembaraço e a entrega da carga.

19 DUIMP - DECLARAÇÃO ÚNICA DE IMPORTAÇÃO Legislação Declaração de Importação. Decreto 6759/2009 Art 551. A DUIMP, permitirá o acesso a catálogo/cadastro de produtos, os quais uma vez inseridos em uma Declaração ficarão gravados no sistema, para as próximas importações ficarem facilitadas. Permitirá também uma elaboração de Descrição de Mercadoria Padrão, para facilitação de Fiscalização e Controle Aduaneiro.

20 DUIMP - DECLARAÇÃO ÚNICA DE IMPORTAÇÃO Observações Gerais. Ainda não temos à disposição o Layout do Sistema da DUIMP, mas é possível prever facilitações, devido às integrações que veremos com essa nova modalidade, a qual inclusive permitirá interação entre Sistemas Gerenciadores ERP s das Empresas diretamente ao Sistema Portal Único, facilitando em muito os Registros de DUIMP s. Também um ponto considerável, é a possibilidade de Registrarmos a Declaração Única de Importação, antes mesmo da chegada da Carga no Porto, nesse caso, os Importadores habilitados na OEA, terão ainda mais opções de privilégios, considerando que a antecipação da saída da mercadoria da Alfândega, praticamente irá reduzir a quase zero, os custos com armazenagem na maioria dos casos.

21 DUIMP - DECLARAÇÃO ÚNICA DE IMPORTAÇÃO Observações Gerais. A Proposição que fazemos, é que estejam sempre acompanhando as publicações da Terra Roxa e Instituto Mercosul, para que no momento em que tivermos disponíveis as ferramentas para facilitação de preenchimento e elaboração das DUIMP s, possamos compartilhar com todos vocês. Desejo ótimos negócios, e mantemo-nos à disposição. João Marcos Andrade - Consultor em Comércio Exterior Despachante Aduaneiro Professor. (marcos.j.andrade@bol.com.br ).