ADMINISTRAÇÃO GERAL. Introdução e Antecedentes Históricos Parte 6. Prof. Fábio Arruda

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1 ADMINISTRAÇÃO GERAL Introdução e Antecedentes Históricos Parte 6 Prof. Fábio Arruda

2 Liberalismo Econômico Influência dos Economistas Liberais A vida econômica deve afastar-se da influência estatal, pois o trabalho segue os princípios econômicos e a mão-de-obra está sujeita às mesmas leis da economia que regem o mercado de matérias-primas ou comércio internacional. Livre concorrência

3 Adam Smith Fundador da Economia Clássica Idéia Central Competição: Embora os indivíduos ajam apenas em proveito próprio, os mercados em que vigora a competição funcionam espontaneamente, de modo a garantir, por algum mecanismo abstrato que Smith chamava de a mão invisível que governa o mercado, a alocação mais eficiente dos recursos e da produção, sem que haja excesso de lucros. O papel econômico do governo (além do básico que é garantir a lei e a ordem) é a intervenção na economia quando o mercado não existe ou quando deixa de funcionar em condições satisfatórias. Ou seja, quando não ocorre competição livre. Em seu livro A Riqueza das Nações, Adam Smith preconizava que a riqueza das nações residia na divisão do trabalho e na especialização e reforçou a importância do planejamento e da organização na Administração.

4 David Ricardo Princípios de Economia Política e Tributação : abordava temas como trabalho (focalizado como item de custo), capital, salário, renda, produção, preços e mercados. James Mill Elementos de Economia Política : série de medidas relacionadas com os estudos de tempos e movimentos como meio de obter incremento da produção nas indústrias da época.

5 John Stuart Mill Princípios de Economia : propõe um conceito de controle extremamente voltado para o problema de como evitar furtos nas empresas.

6 Karl Marx e Friedrich Engels Criadores do socialismo científico e do materialismo histórico. Manifesto Comunista Afirmam que a história da humanidade é uma história de luta de classes. Analisam os diversos regimes econômicos e sociais e a sociedade capitalista, concluindo que a luta de classes é o motor da história. O Estado é sempre um órgão a serviço da classe dominante, cabendo à classe operária lutar por sua conquista e implementar a ditadura do proletariado. Propõem uma teoria da origem econômica do Estado. O Estado é uma ordem coativa imposta por uma classe social exploradora. Em 1867, Marx publica o primeiro volume de O Capital e, mais adiante suas teorias a respeito da mais-valia, com base na teoria do valor-trabalho. Marx considerava que o valor de toda a mercadoria é determinado pela quantidade de trabalho socialmente necessário para produzi-la. Se o trabalhador trabalhar além de um determinado número de horas, estará produzindo não apenas o valor correspondente ao de sua força de trabalho (que lhe é pago na forma de salário, pelo capitalista), mas também um valor excedente sem contrapartida, denominado mais-valia.

7 Influência dos Pioneiros e Empreendedores Ao redor de 1820 o maior negócio empresarial eram as estradas de ferro, que desbravaram territórios, provocando a urbanização e a criação de novas necessidades de habitação, alimentação, roupa, luz, etc, o que se traduziu em um rápido crescimento das empresas voltadas para o consumo direto. Antes de 1850, poucas empresas tinham uma estrutura que exigisse os serviços de um administrador em tempo integral, pois as empresas industriais eram pequenas. Em geral, eram negócios de família, em que dois ou três parentes conseguiam cuidar de todas as suas atividades principais. Em 1871 a Inglaterra era a maior potência econômica mundial.

8 Pioneiros e Empreendedores: John D Rockfeller - Standard Oil Carnegie - Truste do aço Swfit e Armour - Truste das conservas Guggenheim Truste do cobre Mello Truste do alumínio

9 Os Criadores de Império (Empire Builders) passam a comprar e a integrar concorrentes, fornecedores e distribuidores para garantir seus interesses. Surgiram os primeiros impérios industriais, aglomerados de empresas que se tornaram grandes demais para serem dirigidos pelos pequenos grupos familiares. Logo aparecem os primeiros gerentes profissionais, os primeiros organizadores que se preocupavam mais com a fábrica do que com as vendas ou compras.

10 Os grandes capitães da indústria não tinham condições de sistematizar seus vastos negócios com eficiência, pois eram empreendedores e não organizadores. A organização era um desafio tão ou mais difícil do que a criação dessas empresas. Entre 1860 e 1900 aconteceu a idade heróica das invenções, que provocou um explosivo desenvolvimento tecnológico. O primeiro laboratório de pesquisa surgiu com a síntese da aspirina a primeira droga puramente sintética -, realizada por Adolph von Bayer e O sucesso mundial da aspirina convenceu a indústria química do valor da pesquisa e da tecnologia. Na virada do século XX grandes corporações sucumbiram financeiramente. É que dirigir grandes empresas não era apenas uma questão de habilidade pessoal, como muitos empreendedores pensavam. Estavam criadas as condições para o aparecimento dos grandes organizadores da empresa moderna. Os pioneiros e empreendedores cederam lugar para os organizadores. Estava chegando a era da competição e da concorrência como decorrência de fatores como:

11 Desenvolvimento tecnológico, que propiciou um crescente número de empresas e nações concorrendo no mercado mundial. Livre-comércio. Aumento da capacidade de investimento de capital e elevação dos níveis de ponto de equilíbrio Rapidez do ritmo de mudança tecnológica que rapidamente torna obsoleto um produto ou reduz drasticamente seus custos de produção. Crescimento dos negócios e das empresas. Todos esses fatores iriam completar as condições propícias para a busca de bases científicas no sentido de buscar a melhoria da prática empresarial e para o surgimento da teoria administrativa.

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