IVAN HARO MARTINS. Ciclo II, noturno, quarta-feira CEP. 17 de outubro de 2017

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1 IVAN HARO MARTINS Ciclo II, noturno, quarta-feira CEP 17 de outubro de 2017

2 SEXUALIDADE ANTECIPADA E DILUÍDA Ideias sobre o sujeito kleiniano, que chega ao Édipo aos seis meses, já cheio de problemas IVAN MARTINS Melanie Klein ( ) é considerada a teórica mais importante da segunda geração de psicanalistas, aquela que veio logo depois de Sigmund Freud e de seus primeiros discípulos. 1 Com uma mistura de audácia e imaginação, ela criou uma clínica voltada para crianças que se fez profundamente influente, e formulou conceitos que formam parte do edifício psicanalítico. As ideias de Klein criaram, ao longo dos anos, um ramo próprio e profícuo do freudismo, que guarda, entretanto, divergências com as ideias do mestre fundador. É sobre um aspecto dessas divergências, aquele relativo à sexualidade infantil, que este trabalho vai discorrer. Aqui, se tentará mostrar que, ao antecipar no tempo, e ao diluir entre outros eventos o impacto das grandes experiências sexuais infantis, Klein termina por 1 Roudinesco, Elisabeth. Dicionário de Psicanálise, Editora Zahar, Edição Digital, Kindle, verbete: Klein, Melanie, née Reizes.

3 formular uma nova teoria psicanalítica, da qual emerge um sujeito tão determinado pela sexualidade quanto por outras experiências externas e internas. Ao discorrer sobre as experiências psíquicas dos bebês, sobre como eles reagem aos deleites e frustrações, Klein oferece um padrão para as emoções essenciais da vida adulta, e nele a sexualidade parece ter papel coadjuvante. Ela sugere, mesmo sem o dizer, que o repertório construído até os seis meses de vida será talvez a parte mais importante do vocabulário emocional adulto, e nele a sexualidade não é dominante. Indagar se essa formulação de Klein acrescenta e adiciona à teoria freudiana, ou se colide com ela, é a outra pretensão deste trabalho. Fantasias, emoções e sentimentos A matéria-prima da mente kleiniana é a fantasia. Por meio dela, o bebê se relaciona com as suas sensações internas e com os estímulos que recebe do mundo exterior. É característico das emoções do bebê muito pequeno serem de uma natureza poderosa e extrema, diz Klein. 2 Nos três primeiros meses de vida, aterrado pela sensação de dissolução psíquica iminente, relacionada, segundo Klein, à pulsão de morte, o bebê projeta seus medos na figura do único objeto que conhece, o seio materno. Nasce assim o seio mau, criatura aterrorizante que será introjetada pelo bebê, ajudando a configurar a sua estrutura mental mais primitiva. Da mesma forma, as sensações de conforto e 2 Algumas Conclusões Teóricas Relativas à Vida Emocional do Bebê (1952), artigo em Melanie Klein, Inveja e Gratidão e outros trabalhos, Editora Imago, página 89

4 saciedade serão associadas à figura do seio bom, cuja introjeção iniciará a instalação de bons objetos internos na mente do bebê. Do equilíbrio entre bons e maus objetos internos, assim como do caráter positivo ou negativo das interações iniciais do bebê com o mundo exterior, dependerá, para Klein, a integridade psíquica da criança e do futuro adulto. Por volta do terceiro mês de vida, o bebê começa a deixar para trás o terror e o maniqueísmo da fase inicial de existência, que Klein chama de posição esquizo-paranóide, e avança para uma situação mental mais integrada, baseada no apego aos objetos externos e internos, período que Klein identifica como posição deprimida. A teoria kleiniana sugere que características fundamentais da personalidade (e mesmo patologias adultas) terão sido definidas a essa altura, sem que a sexualidade tenha propriamente entrado em cena 3. Comparativamente, a criança freudiana ainda é, nessa mesma idade, uma espécie de folha em branco, habitada por pulsões parciais que não têm objeto além dela própria. Vive imersa num mar de autoerotismo, à espera de que um ato psíquico permita o surgimento do narcisismo. Então, só então, a criança freudiana poderá, a partir desse reservatório de libido do ego, estabelecer relações objetais com as pessoas ao seu redor. Os textos de Freud não deixam claro, porém, em que momento da vida cronológica do bebê tem lugar essa 3 Esta regressão (...) [da posição depressiva para a posição esquizo-paranóide] pode causar graves perturbações no desenvolvimento inicial, como por exemplo a deficiência mental, e pode tornar-se a base par alguma forma de doença esquizofrênica. Outro resultado possível no fracasso da elaboração da posição depressiva infantil é a enfermidade maníaco-depressiva ou uma neurose grave. Sustento, portanto, que a posição depressiva infantil é de importância central no desenvolvimento do primeiro ano. Em Algumas Conclusões Teóricas Relativas à Vida Emocional do Bebê (1952), em Inveja e Gratidão e outros trabalhos, Editora Imago, página 98, nota de rodapé

5 mudança do autoerotismo para as relações objetais. O Eu precisa ser desenvolvido, enquanto os instintos autoeróticos são primordiais. Para constituir o narcisismo, há de se agregar ao autoerotismo algum outro elemento, um novo ato psíquico, diz Freud, em Introdução ao Narcisismo, de O novo ato psíquico a que ele se refere é o surgimento do Eu. Em um caso, no de Klein, há um ser que nasce com um certo temperamento (voraz ou tranquilo, amoroso ou agressivo), cuja personalidade será moldada por fantasias e relações objetais desde os primeiros instantes da vida, no contato emocional com as realidades interna e externa, da forma como forem percebidas por ele. No caso de Freud, a personalidade humana terá de aguardar os embates da sexualidade o complexo de Édipo e o trauma da castração para ganhar seus contornos essenciais, sempre ligados à solução que a criança venha a dar à atração sexual pelos pais e à proibição a que tal atração deve ser submetida. Na cronologia freudiana, o superego, instância psíquica que vigia, reprime e determina o caráter adulto, nasce com a morte do Édipo, por volta dos cinco anos de idade, e atua retroativamente, ressignificando memórias e instalando a amnésia infantil. Para Klein, o superego começa a ser formado nos primeiros meses de vida, quando o bebê está ainda na posição esquizo-paranóide, com a introdução dentro de si dos objetos bons e maus. 4 Introduccion Al Narcisismo (1914), em Obras Completas de Sigmund Freud, Biblioteca Neva, Volume 2, página 2019 (trecho traduzido pelo autor).

6 Diz ela: Ao meu ver, o superego inicia-se com os processos de introjeção mais arcaicos, e forma-se a partir das figuras boas e más que são internalizadas com amor e ódio em diversos estágios do desenvolvimento, e que são gradualmente assimiladas e integradas pelo ego. 5 Isso não quer dizer que Klein rejeite a sexualidade infantil. Pelo contrário, ela sustenta que o desejo pelos pais e o complexo de Édipo se manifestam bem antes do que Freud imaginava, aos seis meses de vida. Mas sua teoria (e sua prática clínica) diluem o sexo entre outras experiências que, por anterioridade ou violência, terão igual ou maior importância na definição da personalidade do bebê. Nos comentários finais de O Complexo de Édipo à Luz das Ansiedades Arcaicas, texto de 1945, ela mesma explica o seu ponto de vista: O desenvolvimento sexual da criança está ligado de forma inextricável às suas relações de objeto e a todas as emoções que moldam desde o início a sua atitude diante da mãe e do pai. Ansiedade, culpa e sentimentos depressivos são elementos intrínsecos da vida emocional da criança, e, portanto, permeiam suas relações de objetos iniciais, que consistem da relação com pessoas reais e com seus representantes no mundo interior. O superego se desenvolve a partir dessas figuras introjetadas as identificações da criança influenciando, por sua vez, a relação com os pais e todo o desenvolvimento sexual. 6 5 Algumas Conclusões Teóricas Relativas à Vida Emocional do Bebê (1952), artigo em Melanie Klein, Inveja e Gratidão e outros trabalhos, Editora Imago, página 88, nota de rodapé 6 O Complexo de Édipo à Luz das Ansiedades Arcaicas (1945), em Amor, Culpa e Reparação e outros trabalhos, editora Imago, página 464

7 Ao atingir a sexualidade edipiana, o bebê kleiniano já terá formado, à duras penas, com a gangorra emocional das posições esquizo-paranóide e depressiva, um arcabouço de personalidade repleto de sentimentos como ansiedade, inveja, culpa, gratidão, amor e ódio. É sobre essa personalidade precoce, sobre um Eu ainda em formação, mas já vigiado por um superego, que incidirá o drama do romance familiar. Da inter-relação entre a personalidade e os conflitos do Édipo vai emergir o sujeito kleiniano alguém mais contaminado por fantasias psicóticas de violência e aniquilação do que o sujeito freudiano, cuja integridade psíquica parece protegida no aconchego neurótico da família. Isso significa que esses dois sujeitos e que essas duas narrativas psicanalíticas são incompatíveis? Não necessariamente. Klein aponta pessoalmente suas divergências com Freud sobre a entrada e a saída das crianças no Édipo, sugerindo que Freud tinha uma visão errada sobre a sexualidade das meninas. 7 O próprio Freud, segundo o biógrafo Peter Gay, limitou-se a dizer que a noção de superego de Klein era incompatível com a sua própria. 8 Não parece haver, porém, um choque frontal entre as duas concepções de 7 A meu ver, diz Klein, bebês de ambos os sexos possuem desejos genitais voltados para a mãe e para o pai, e têm um conhecimento inconsciente tanto da vagina quanto do pênis. Por esses motivos, o termo fase genital, empregado anteriormente por Freud, parece-me mais adequado do que o conceito posterior de fase fálica (em O Complexo de Édipo..., página 461). Mais adiante, no mesmo texto, ela dirá: A inveja do pênis e complexo de castração desempenham um papel importante no desenvolvimento da menina. Contudo, eles são reforçados pela frustração de seus desejos edipianos positivos. Apesar de num determinado estágio a menina supor que a mãe possua um pênis como atributo masculino, essa ideia não desempenha um papel tão importante em seu desenvolvimento como sugere Freud (página 463). 8 Numa carta a Ernest Jones de 1925, mencionada por Gay, Freud afirma que as ideias de Frau Klein sobre o comportamento do ideal do ego nas crianças parecem-me totalmente impossíveis e estão em contradição com todos os meus pressupostos. Gay escreve que Freud aceitava de bom grado a demonstração de Klein de que as crianças são mais maduras do que costumávamos pensar. Mas isso também tinha os seus limites. Em Freud, uma vida para o nosso tempo, Companhia das Letras, página 473.

8 desenvolvimento humano, e elas, provavelmente, convivem de forma frutífera na clínica psicanalítica. Klein, que tinha enorme experiência com crianças, diz que os grandes eventos psíquicos tomam forma na mente humana bem antes do que Freud imaginava, e num formato que transcende (embora não exclua) o sexual. Na prática clínica, Klein tenta conectar as duas ordens de eventos, tratando as questões edipianas de seus pequenos e grandes pacientes à luz de vivências anteriores nas posições esquizo-paranóide e depressiva cujas marcas, segunda ela, são visíveis nos adultos, e formam a base para instalação do Édipo e sua evolução. Postas dessa forma, as divergências entre Klein e Freud sobre a sexualidade infantil parecem menos relevantes para a clínica psicanalítica do que sugerem os ferozes embates teóricos dos anos 1940, conhecidos como Grandes Controvérsias, que levaram em 1946 à divisão interna da Sociedade Britânica de Psicanálise. Hoje, parece perfeitamente possível praticar a psicanálise freudiana à luz dos conceitos formulados por Klein em sua clínica, ainda que eles remetam o analista para períodos ainda mais arcaicos e obscuros do desenvolvimento psíquico, nomeando sentimentos e emoções que, rigorosamente, mal podem ser imaginados, mas que podem ser detectados nas reações adultas mais viscerais. As formulações de Freud, que teve pouca experiência direta com a psicanálise de crianças, podem ser enriquecidas e mesmo corrigidas pela prática intensa e pela ousadia conceitual de Klein.

9 Disciplina prática, fundamentada no estudo e na observação de pacientes, a psicanálise deve estar aberta a inovações que partam da clínica e atinjam a teoria. Essa era a prática de Freud, e essa continua a ser a sua grande lição: formular, observar e corrigir. BIBLIOGRAFIA. Freud, Sigmund. Introduccion al narcisismo (1914), em Obras Completas, Biblioteca Nueva, Volume 2. Gay, Peter. Freud, uma vida para o nosso tempo, Companhia das Letras. Klein, Melanie. O complexo de Édipo à luz das ansiedades arcaicas, (1945) em Amor, culpa, reparação e outros trabalhos, Imago. Klein, Melanie. Algumas conclusões teóricas relativas à vida emocional do bebê (1952), em Inveja e Gratidão e outros trabalhos, Imago.. Roudinesco, Elisabeth. Dicionários de psicanálise, Zahar.

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