GESTÃO DO CONTROLE TECNOLÓGICO DE REVESTIMENTOS. Comunidade da Construção de Vitória
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- Diogo Alencar Ximenes
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1 GESTÃO DO CONTROLE TECNOLÓGICO DE REVESTIMENTOS 1
2 Objetivo Utilizar o controle tecnológico como ferramenta imprescindível para execução do revestimento de argamassa e cerâmica em fachadas, aumentando a sua qualidade, segurança e a durabilidade. 2
3 Realidade 3
4 Realidade 4
5 Realidade 5
6 Realidade 6
7 Realidade 7
8 Realidade 8
9 Realidade 9
10 Realidade 10
11 Realidade 11
12 Revestimento de Fachada O Projeto de Revestimento deve ser iniciado no período de compatibilização dos demais projetos do empreendimento, de modo que as decisões da arquitetura, estrutura e instalações, não prejudiquem o desempenho dos revestimentos das fachadas. O Projetista de Revestimento necessita conhecer os processos construtivos da empresa para adequar a técnica à realidade da mesma. 12
13 Revestimento de fachada Características da obra: 4Tipo de estrutura adotada e suas deformações 4Tipo de substrato 4Concreto Bloco de Concreto Bloco Cerâmico Bloco de Concreto Celular 13
14 Revestimento de fachada Escolha do sistema/materiais do revestimento 4Substrato/argamassa 4Substrato/chapisco/argamassa 4Substrato/chapisco/argamassa/textura 4Substrato/chapisco/argamassa/argamassa colante/peça cerâmica/argamassa de rejuntamento 14
15 Revestimento de fachada Materiais 4Cimento 4Cal 4Areia 4Aditivos 4Argamassa Industrializada 4Argamassa Colante 4Argamassa de rejuntamento 4Peça cerâmica 4Selante 15
16 Cronologia executiva 1. Projeto de revestimento de fachada. 2. Especificação 3. Escolha do sistema de revestimento (Painéis). 4. Recebimento dos materiais a serem utilizados. 5. Preparação dos materiais 6. Aplicação dos materiais 7. Aceitação 16
17 Escolha das Argamassas de Revestimento Execução de painéis: Executados em situações reais de solicitação. Em áreas expostas às intempéries. Painéis com dimensões mínimas de 2,0 m 2. Número de painéis em função das variáveis do sistema 17
18 Proposta de escolha da argamassa 18
19 Escolha da argamassa Caracterização em laboratório Segundo a NBR os ensaios a serem realizados são: PROPRIEDADES MÉTODO DE ENSAIO RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO AOS 28 DIAS (MPa) NBR CAPACIDADE DE RETENÇÃO DE ÁGUA (%) NBR TEOR DE AR INCORPORADO (%) NBR
20 Escolha da argamassa Ensaios em laboratório Retenção de água e densidade de massa Resistência à compressão 20
21 Escolha da argamassa Preparação da base do painel Deve-se buscar reproduzir o que será utilizado em obra Compreende as seguintes etapas: 21
22 Escolha da argamassa Preparo da argamassa EQUIPAMENTOS ADEQUADOS QUANTIDADE DE DE ÁGUA TEMPO DE MISTURA 22
23 Escolha da argamassa Caracterização da argamassa Estado fresco VERIFICAÇÃO DA TRABALHABILIDADE 23
24 Escolha da argamassa Aplicação no painel 24
25 Escolha da argamassa Caracterização da argamassa Estado endurecido - Após 28 dias VERIFICAÇÃO VISUAL ARRANCAMENTO E ADERÊNCIA 25
26 Escolha da argamassa Avaliação do painel NO ESTADO ENDURECIDO APÓS 28 DIAS VERIFICAÇÃO DA EXISTÊNCIA DE FISSURAS VERIFICAÇÃO DO ESTADO SUPERFICIAL PELO MÉTODO EXPEDITO DO PREGO RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA À TRAÇÃO EM SEIS CORPOS-DE-PROVA QUADRADOS 10 CM, NBR
27 Escolha das Argamassas de Revestimento Aplicação de chapisco e argamassa sobre substrato de concreto: 27
28 Escolha das Argamassas de Revestimento Aplicação de chapisco sobre substrato de bloco de concreto ou cerâmico: 28
29 Escolha das Argamassas de Revestimento 29
30 Escolha das Argamassas de Chapisco e Emboço - Avaliação: A avaliação deve ser feita após 28 dias da execução do revestimento. - Empírica: Análise visual, verificando o aparecimento de fissuras, pulverulência, coesão e som cavo. 30
31 Escolha das Argamassas de Revestimento Choque térmico: Aplicar temperatura em torno de 75 0 C sobre o revestimento. Empregar caixa de madeira contendo 04 lâmpadas incandescentes de 100 W (55 x 55 x 25cm). Manter 24 horas. 31
32 Escolha das Argamassas de Revestimento Choque térmico: Ensaio de choque térmico 32
33 Escolha das Argamassas de Revestimento Choque térmico: Logo após verificar se há existência de som cavo e fissuras no revestimento. O revestimento deverá ser resfriado com água e nova avaliação. 33
34 Escolha das Argamassas de Revestimento Choque térmico: Ensaio de som cavo e verificação de fissuras 34
35 Escolha das Argamassas de Revestimento Ensaio de resistência de aderência no corpo e na superfície após choque térmico: Critério de escolha do sistema: 4Resistência de aderência 0,3 MPa para as duas condições. 4Comparativo com as outras características. 35
36 Escolha da argamassa Análise PARÂMETROS DO FORNECEDOR DA ARGAMASSA PARÂMETROS DO PROJETO PARÂMETROS DA OBRA CARACTERIZAÇÃO DA ARGAMASSA EM LABORATÓRIO CARACTERIZAÇÃO DA ARGAMASSA E REVESTIMENTO NÃO COMPATÍVEIS SIM ACEITA O SISTEMA DE REVESTIMENTO (CHAPISCO + ARGAMASSA) 36
37 Escolha da Argamassa colante - Escolher o tipo mais adequado para o sistema definido no projeto. - Teste na obra com painéis, partindo do reboco - Aplicar a argamassa colante e a peça cerâmica especificada (testar conjunto) 37
38 Argamassa colante - Ensaio de aderência (3 tipos de cura) em laboratório, utilizando substrato padrão e peças cerâmicas (fornecidas por laboratório) conforme NBR Ensaio de deslizamento (NBR 14085). - Tempo em aberto (NBR 14083). 38
39 Argamassa colante 39
40 Escolha da Argamassa Colante Especificação de Argamassa Colante: NBR Propriedades Métodos Unidade Argamassa Adesiva Industrializada de ensaio I II III III-E Tempo em NBR Min aberto Resistência de aderência aos 28 dias Cura normal MPa 0,5 0,5 1,0 1,0 NBR Cura Submersa em MPa 0,5 0,5 1,0 1,0 água Cura em MPa 0,5 1,0 1,0 estufa Deslizamento NBR mm 0,5 0,5 0,5 0,5 40
41 Escolha do Revestimento Cerâmico Parâmetros para Escolha do Revestimento Cerâmico Uso específico: USO Fachadas Hospitais Garagens Escadas EXIGÊNCIAS ESPECÍFICAS EPU < 0,6 mm/m Isento de Gretamento Coeficiente de Atrito > 0,4 EPU < 0,6 mm/m Carga de Ruptura > 900 N Resistência ao Impacto EPU < 0,6 mm/m Coeficiente de Atrito > 0,4 EPU < 0,6 mm/m ABSORÇÃO DE ÁGUA ABRASÃO MANCHAS ATAQUE QUÍMICO 0% a 6% > PEI 1 Classe 5 Classe A 0% a 10% PEI 5 Classe 5 Classe A 0% a 10% PEI 5 Classe 4/5 Classe A/B 0% a 6% PEI 5 Classe 4/5 Classe A/B 41
42 Escolha do Revestimento Cerâmico Uso específico: USO EXIGÊNCIAS ESPECÍFICAS ABSORÇÃO DE ÁGUA ABRASÃO MANCHAS ATAQUE QUÍMICO Piso Escritórios Piso Lojas Piscinas Coeficiente de Atrito > 0,4 EPU < 0,6 mm/m Coeficiente de Atrito > 0,4 EPU < 0,6 mm/m EPU < 0,4mm/m Resistência ao Choque Térmico 0% a 10% PEI 5 Classe 4/5 Classe A/B 0% a 10% PEI 5 Classe 5 Classe A/B 0% a 3% PEI 1 Classe 4/5 Classe A/B Banheiros EPU < 0,6 mm/m 0% a 20% > PEI 1 Classe 4/5 Classe A/B Piso Dormitórios EPU < 0,6 mm/m 0% a 10% PEI 2 Classe 3/4/5 Classe A/B 42
43 Escolha do Selante para a Fachada SELANTE PROPRIEDADES UNID ACRÍLICO POLIURETÂNICO SILICONE Tempo de cura (junta 6x6 mm) Dias Resistência à tração DaN/cm Módulo de deformação DaN/cm 2 2,8-5,5 2-5,5 Alongamento na ruptura (corpo de 12x12 mm) % Resistência de aderência DaN/cm Recuperação elástica após 100% de alongamento %
44 Selantes para fachada Resistência à tração: mín. 1,0 MPa Método de ensaio NBR (corresponde ASTM - D 412)2. Alongamento na ruptura: mín. 200% - Método de ensaio NBR-7462 (corresponde ASTM - D 412). Recuperação elástica: (ISO 73894) Juntas com movimentação até 12,5% > 40% até 25% > 70% 44
45 Selantes para fachada Dureza Shore A -<40 - Método de ensaio NBR 7456 ( corresponde ASTM C 661)6. Manchamento e perda de cor - Método de ensaio ASTM- D Manchamento de substratos porosos - Método de ensaio ASTM - C Resistência ao intemperismo artificial (equip.cuv ) - Método de ensaio - ASTM G 539. Adesão e Coesão - Método de ensaio ASTM C
46 Escolha do Selante para a Fachada Colar sobre o selante uma fita de brim de 03 cm de Após 07 dias arrancar a fita de brim e avaliar o ENSAIO COMPARATIVO PARA ESCOLHA DO SELANTE.Passar o selante sobre o tardoz da cerâmica. largura. grau do esforço realizado para o descolamento. 46
47 Escolha do Selante para a Fachada Ensaio comparativo para escolha do selante 47
48 Escolha do Selante para a Fachada Ensaio comparativo para escolha do selante 48
49 Escolha do Selante para a Fachada Ensaio comparativo para escolha do selante 49
50 Argamassa de rejuntamento à base de cimento PROPRIEDADE Idade de ensaio TIPO I TIPO II Retenção de água (mm) 10 min Variação dimensional (mm/m) 7 dias 2,00 2,00 Resistência à compressão (MPa) 14 dias 8,0 10,0 Resistência à tração na flexão (MPa) Absorção de água por capilaridade aos 300 min (g/cm 2 ) Permeabilidade aos 240 min (cm 3 ) 7 dias 28 dias 28 dias 2,0 0,60 2,0 3,0 0,30 1,0 50
51 Argamassa de rejuntamento à base de cimento Tipo I Restrito aos locais de transito de pedestres não intenso Restrito a placas cerâmicas com absorção de água acima de 3% Ambientes externos, piso ou paredes, desde que não excedam 20 m 2 e 18 m 2 51
52 Argamassa de rejuntamento à base de cimento Tipo II Todas as condições do tipo I Locais de transito intenso de pedestres Restrito a placas cerâmicas com absorção de água inferior a 3% Ambientes externos, piso ou paredes, de qualquer dimensão Ambientes internos ou externos com presença de água estancada (piscinas, espelhos d água) 52
53 Rejunte O que deve ser feito antes de iniciar? Após 03 dias do assentamento das placas Fazer o teste do descolamento (som cavo) com o cabo do martelo no revestimento assentado Retirar as sobras de argamassa de assentamento, sujeira, poeira, etc., nas juntas entre as placas, para não prejudicar a aderência 53
54 Rejunte O Rejunte ideal deverá ser: Impermeável Para evitar infiltrações de água da chuva, lavações, etc. Flexível Para acompanhar as retrações e expansões da alvenaria Lavável Para não encardir e facilitar a limpeza e manutenção Antifungo Para não escurecer, e evitar a formação de fungos Com cor estável Para não clarear com o tempo Macio Para permitir a troca de revestimentos danificados 54
55 Rejunte Testes realizados na obra para verificar a qualidade do rejunte: Limpabilidade Sujar o rejunte com grafite e em seguida limpar com detergente Elasticidade A unha deve entrar com facilidade, sem sujar (antes do endurecimento) Impermeabilidade Rejuntar quatro peças previamente assentadas sobre um compensado. Jogar tinta de caneta sobre a superfície. A Tinta não deve alcançar o compensado 55
56 Rejuntamento Tempo de limpeza do rejunte após aplicado: - mínimo de 15 minutos (secagem) e máximo de 2,5 horas (início do endurecimento) após a preparação. 56
57 Sistema de Revestimento Escolhi e agora? 57
58 Controle de Recebimento e Aceitação dos Materiais Após a avaliação final dos painéis piloto e definição dos materiais e técnicas a serem empregados no revestimento da fachada, devem ser elaborados os controles de recebimento e aceitação dos materiais 58
59 Controle de Recebimento e Aceitação dos Materiais Argamassa preparada em obra Cimento Cal Areia Aditivo 59
60 Controle de Recebimento e Aceitação dos Materiais Cimento: Conferir - Aprovado X Adquirido Tamanho do lote para inspeção: máximo de 30 t ou uma entrega. Tamanho da amostra : 10 sacos. 60
61 Controle de Recebimento e Aceitação dos Materiais Cal: Conferir - Especificado X Adquirido Tamanho do lote para inspeção: máximo de 15 t ou uma entrega. Tamanho da amostra : 30 sacos. 61
62 Controle de Recebimento e Aceitação dos Materiais Agregado miúdo: Conferir - Aprovado X Adquirido Tamanho do lote: uma entrega Aceitação: Verificar visualmente granulometria, cheiro, cor, existência de matéria orgânica, torrões de argila ou qualquer outra contaminação. 62
63 Controle de Recebimento e Aceitação dos Materiais - Agregado miúdo: Valores limites (aceitação): 4Dimensão máxima Argamassa de chapisco φ 1,2 a 4,8 mm Argamassa de emboço φ 2,4 mm 4Granulometria Comparada visualmente com amostra definida, nos painéis piloto. 63
64 Controle de Recebimento e Aceitação dos Materiais Agregado miúdo: Valores limites: 4Teor de argila < 3 % 4Teor de material pulverulento < 10 % 4Impurezas orgânicas 300 ppm 4Sais solúveis < 1, 5 % 64
65 Controle de Recebimento e Aceitação dos Materiais Água para argamassa ou concreto simples: NM 137/97 Quando do estudo, realizar ensaio de : 4Sulfatos solúveis < 2000 ppm 4Cloretos solúveis < 2000 ppm 4pH entre 5,5 e 9,0 4Sólidos totais 5000 ppm 65
66 Controle de Recebimento e Aceitação dos Materiais Argamassa industrializada: Conferir - Aprovado X Adquirido Tamanho do lote para inspeção: uma entrega Tamanho da amostra : 02 sacos (01 contra prova) 66
67 Controle de Recebimento e Aceitação dos Materiais Argamassa industrializada: O lote deverá atender as exigências da NBR /95, com relação aos ensaios; 4Resistência à compressão 4Retenção de água 4Teor de ar incorporado 67
68 Argamassa fresca Na argamassa de revestimento industrializada ou preparada na obra coletar argamassa fresca para análise dos parâmetros considerados no teste do painel. Como sugestão realizar três amostragens durante a execução 68
69 Controle de Recebimento e Aceitação dos Materiais Argamassa Colante: Conferir - Aprovado X Adquirido Tamanho do lote para inspeção: máximo de 15 t ou uma entrega Tamanho da amostra : 02 sacos 69
70 Controle de Recebimento e Aceitação dos Materiais Argamassa Colante: O lote será aceito quando atender as exigências da NBR 14081/98 Argamassa Colante. 70
71 Controle de Recebimento e Aceitação dos Materiais Argamassa de rejuntamento: Conferir - Aprovado X Adquirido Tamanho do lote: máximo de 3 t. ou uma entrega. Tamanho da amostra : 20 quilos. O lote será aceito quando atender as exigências da Norma 14992/
72 Controle de Recebimento e Aceitação dos Materiais Parâmetros de recebimento de Cerâmica Conferir - Especificado X Adquirido Verificar, em local bem iluminado, os defeitos possíveis quanto aos aspectos superficiais, dentre eles: base descoberta por falta de vidrado, depressões, saliências, bolhas, rachaduras, manchas, vidrado escorrido, etc. 72
73 Controle de Recebimento e Aceitação dos Materiais Parâmetros de recebimento de Cerâmica O lote será aceito quando atender as exigências da NBR 13818/97, para uso específico. 73
74 Aceitação Aderência: O revestimento deve ser aceito se de 06 ensaios realizados pelo menos quatro valores forem iguais ou maiores a 0,30 Mpa, tanto para revestimento de argamassa quanto para o revestimento cerâmico. Mínimo de 0,20 MPa para revestimento interno (pintura ou base p/ reboco) e tetos. 06 Corpos-de-prova para cada 100 m² de revestimento 74
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