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1 ASSEMBLEIA PARLAMENTAR PARITÁRIA ACP-UE Comissão dos Assuntos Sociais e do Ambiente DOCUMENTO DE TRABALHO sobre "Cumprir os ODM: respostas inovadoras aos desafios sociais e económicos" Co-relatores: Odirile Motlhale (Botswana) e... DT/ doc AP/

2 "Declarei que 2010 será o ano do desenvolvimento. É necessário que concentremos as atenções e aceleremos o processo com vista à consecução, à concretização dos ODM até 2015, o ano que constitui a nossa meta." Ban Ki-Moon, Secretário-Geral das Nações Unidas. Introdução Os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) são a expressão do solene compromisso de lutar pelo desenvolvimento universal e pela redução da pobreza assumido em Setembro de 2000 pela Comunidade Internacional na Declaração do Milénio das Nações Unidas. A Declaração do Milénio fixou 2015 como a data que constitui a meta para a consecução da maior parte dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM), os quais estabeleceram dados de referência quantitativos para reduzir para metade a pobreza extrema em todas as suas formas. Agora que a data se aproxima (está a menos de cinco anos de distância), o mundo encontra-se mergulhado numa crise económica de gravidade e dimensões globais sem precedentes. Os progressos tendo em vista a concretização desses objectivos estão neste momento ameaçados por um crescimento económico muito lento ou mesmo negativo, pela diminuição dos recursos, menos oportunidades de comércio para os países em desenvolvimento e possíveis reduções dos fluxos de ajuda provenientes de nações doadoras. Ao mesmo tempo, os efeitos das alterações climáticas são cada vez mais visíveis, com um impacto potencialmente devastador tanto em países ricos como pobres. Assim sendo, o compromisso da construção da parceria global previsto na Declaração do Milénio tem de nortear as acções colectivas da comunidade internacional. Progressos e Desafios tendo em vista a consecução dos ODM No que diz respeito aos progressos feitos tendo em vista o ODM n.º 1 (erradicar a pobreza extrema e a fome), a percentagem da população que vive numa situação de pobreza extrema nas regiões em desenvolvimento representava, em 2005, ligeiramente mais do que um quarto da população do mundo em desenvolvimento, em comparação com quase metade em Antes da crise económica e do processo do aumento dos preços dos alimentos, o número de pessoas que viviam numa situação de pobreza extrema nas regiões em desenvolvimento com menos de 1,25 dólares por dia (preços de 2005) diminuiu de 1,8 mil milhões em 1990 para 1,4 mil milhões em No período entre 1997 e 2005, a África Subsariana reduziu apenas marginalmente a pobreza extrema, muito embora com o aumento da população tenha havido um aumento real de 27 milhões de pessoas a viver em situação de pobreza extrema naquela região. A crise financeira e económica global e os elevados preços dos alimentos e da energia colocaram um desafio adicional à manutenção deste ritmo de progressos na luta contra a pobreza. Embora se esperasse que as taxas globais de pobreza no mundo em desenvolvimento diminuíssem em 2009, era de prever que, em parte devido à crise, o número de pessoas a viver em situação de pobreza extrema aumentasse entre 55 e 90 milhões. Também se prevê que as alterações climáticas tenham um efeito negativo na produção de alimentos em muitos países em desenvolvimento. As catástrofes naturais, a agitação política e os conflitos agravaram esses efeitos para milhões de pessoas e de famílias vulneráveis. No que respeita aos progressos tendo em vista o ODM n.º 2 (alcançar a educação primária universal), o número de crianças com idade para frequentar o ensino primário que não vão à DT/ doc 2/5 AP/

3 escola diminuiu acentuadamente nos últimos anos. No entanto, o direito ao ensino foi negado a 72 milhões de crianças em todo o mundo em Quase metade dessas crianças vive na África Subsariana. Quase metade das crianças que neste momento não frequenta a escola nunca teve nenhum contacto com a educação formal. A desigualdade de oportunidades resultante de preconceitos em razão do género, da etnia, dos rendimentos, da língua ou de deficiências representa um importante obstáculo à educação universal. No que diz respeito ao ODM n.º 3 (promover a igualdade de género e capacitar as mulheres), têm-se registado progressos, mas continuam a ser visíveis desigualdades devidas ao género. No entanto, o objectivo de eliminar as disparidades entre os géneros no ensino primário e secundário até 2005 não foi cumprido. Para assegurar que não se volte a perder a oportunidade em 2015 vão ser necessários urgência e empenhamento renovados. O acesso a recursos financeiros, relações de poder desiguais, discriminação e estigma, estereótipos e violência, tudo isto contribui para impedir o progresso das mulheres na via da consecução de vários ODM. Os ODM deveriam ser instrumentos importantes para a concentração das atenções na situação das raparigas e das mulheres, visto serem elas que muitas vezes carregam os fardos mais pesados da pobreza extrema, da fome e da doença. São necessárias medidas prementes para fazer incidir as atenções sobre prioridades globais em prol da igualdade de género, incluindo desafios à representação política das mulheres, aos direitos jurídicos e à epidemia intolerável de violência contra mulheres e raparigas que actualmente testemunhamos. É necessário estabelecer em toda a parte um ambiente onde reine a igualdade de género favorável à consecução dos ODM. Registaram-se progressos consideráveis tendo em vista a consecução do ODM n.º 4 (reduzir a mortalidade infantil). Esses progressos foram atribuídos a uma conjugação da melhoria da cobertura da vacinação de rotina e da oferta de segundas oportunidades de vacinação. É necessário que esses esforços sejam sustentados e reforçados, onde for necessário, para que se possam continuar a registar progressos. A taxa de redução aumentou no período , em comparação com a década de 1990 (a taxa anual média de redução para foi de 2,3%, em comparação com 1,4% para ). Este valor ainda está muito longe de ser suficiente para o cumprimento do ODM n.º 4 até Quanto ao ODM n.º 5 (melhorar a saúde materna), o mundo ficará muito aquém da meta relativa à mortalidade materna se os progressos mantiverem o ritmo actual. Os dados sugerem que para se atingir o objectivo, o rácio da mortalidade materna (RMM) a nível global teria de registar uma redução média de 5,5% ao ano entre 1990 e A taxa média de redução actual é inferior a 1% ao ano. Os rácios de mortalidade mais elevados registam-se no Sul da Ásia e na África Subsariana. Há que ter em atenção que medir a mortalidade materna é, na melhor das hipóteses, uma tarefa complexa. A fiabilidade das fontes de dados actualmente disponíveis varia e a monitorização exacta dos progressos realizados vai depender, a médio ou longo prazo, de melhores sistemas de vigilância e registo. No que se refere aos esforços para combater o VIH/SIDA, a malária e outras doenças (ODM n.º 6), a prevalência global do VIH parece ter estabilizado em 33,4 milhões de pessoas em 2008, compreendendo 31,3 milhões de adultos e 2,1 milhões de crianças com menos de 15 anos de idade. Dois terços dos 33 milhões de pessoas infectadas com VIH em 2008 viviam na África Subsariana e eram maioritariamente mulheres. Os tratamentos anti-retrovirais (ARV) para a prevenção da transmissão materno-fetal do VIH chegam neste momento a quase DT/ doc 3/5 AP/

4 metade das grávidas seropositivas para o VIH em todo o mundo. As intervenções de ajuda exigem um reforço dos sistemas de saúde e uma ligação dos mesmos às comunidades. O sector da educação constitui uma via crucial para a prevenção do VIH. A malária continua a constituir uma ameaça considerável para quase metade da população mundial 3,3 mil milhões de pessoas em 109 países estão em risco de contrair a doença. Cerca de 90 por cento de todas as mortes por malária ocorrem na África Subsariana, sobretudo entre crianças com idade inferior a cinco anos. Para além disso, a malária é uma importante causa de anemia, baixo peso à nascença, nascimento prematuro, mortalidade infantil e óbitos maternos. Registaram-se aumentos consideráveis em termos de intervenções decisivas registadas, nomeadamente mosquiteiros tratados com insecticida, que aumentaram de 2% em 2000 para 20% em A prevalência da tuberculose, ou seja, o número de casos de tuberculose por pessoas, também diminuiu a nível mundial. No entanto, é improvável o cumprimento das metas estabelecidas pela parceria Stop TB para reduzir para metade, até 2015, a prevalência e as taxas de mortalidade registadas em 1990, devido, em grande parte, ao aumento da prevalência que continua a registar-se na África Subsariana. Quanto a assegurar a sustentabilidade ambiental (ODM n.º 7), o mundo está a caminho de alcançar a meta estabelecida nos ODM para a água potável. Actualmente, 87% da população mundial utiliza água potável proveniente de fontes melhoradas. No entanto, a melhoria da cobertura de água potável na África Subsariana ainda é consideravelmente inferior à de outras regiões, se bem que neste momento haja mais 207 milhões de africanos a utilizar fontes de água potável seguras. A cobertura do saneamento, porém, está longe de ser satisfatória. O mundo não está a caminho de atingir a meta estabelecida pelos ODM para o saneamento. É necessária uma grande aceleração dos progressos registados no domínio do saneamento, nomeadamente na África Subsariana e no Sul da Ásia. As zonas protegidas são a pedra angular dos esforços envidados para preservar as espécies e os ecossistemas do mundo, para além de serem uma componente fundamental da atenuação das alterações climáticas. No entanto, apenas 12% do planeta beneficiou de qualquer forma de protecção até Além do mais, mesmo quando existem, as zonas protegidas podem ser mal geridas e continuamente vítimas de ataques da poluição e das alterações climáticas, do turismo irresponsável, do desenvolvimento de infra-estruturas e da procura cada vez maior de terras e de água. A desflorestação continua a verificar-se a um ritmo alarmante cerca de 13 milhões de hectares por ano em todo o mundo. Este fenómeno é parcialmente contrabalançado pela plantação de florestas, recuperação da paisagem e pela expansão natural das florestas, o que tem reduzido consideravelmente a perda global de superfície florestal. A redução da desflorestação e da degradação das florestas contribui para atenuar as alterações climáticas. Em 1990, quase metade das populações urbanas das regiões em desenvolvimento viviam em bairros degradados. Até 2005, essa população tinha sido reduzida para 36% e a vida dos habitantes dos bairros degradados melhorou em quase todas as regiões. Apesar de alguns DT/ doc 4/5 AP/

5 progressos, a África Subsariana continua a ser a região com maior prevalência de bairros degradados, pelo que a melhoria das condições de vida dos habitantes desses bairros na maior parte dos países da África Subsariana exigirá grandes investimentos multissectoriais. Têm-se registado novos progressos tendo em vista o cumprimento das promessas incluídas no ODM n.º 8. No entanto, a parceria global para o desenvolvimento tem sofrido consideráveis retrocessos, resultantes sobretudo do estado actual da economia mundial. Na contagem decrescente para 2015, são necessárias respostas urgentes que colmatem as lacunas existentes em matéria de execução, a fim de dar cumprimento às promessas feitas para a consecução dos ODM. Embora a ajuda pública ao desenvolvimento (APD) atingisse o seu nível mais elevado de sempre em 2008, permanece como objectivo a concretização de financiamentos substanciais para dar cumprimento aos compromissos assumidos. A meta estabelecida em Gleneagles para 2010 é de cerca de 154 mil milhões de dólares em valores actuais; seriam necessários fluxos adicionais de 17 mil milhões de dólares por ano para se atingir essa meta. Os fluxos futuros de APD para países pobres estão em risco, numa altura em que precisam de ser aumentados, tanto para salvaguardar os progressos tão dificilmente realizados tendo em vista a consecução dos ODM, como para combater os efeitos da crise económica e financeira mundial. Conclusão Os ODM exigem não só crescimento económico que favoreça os pobres, mas também o incremento do serviço público. Embora se tenham feito progressos notáveis tendo em vista a consecução dos ODM a nível global e na maior parte dos países, chegar junto das famílias e dos indivíduos mais marginalizados continuará a constituir um desafio e a exigir uma concentração específica da atenção e de estratégias. Muitos ODM exigirão grande atenção em países e em sociedades profundamente afectados por situações de emergência crónicas, alterações climáticas e conflitos de longa data. A próxima sessão plenária de alto nível da 65.ª Assembleia Geral da ONU, em Setembro de 2010, constituirá uma oportunidade considerável para galvanizar a assunção de compromissos, conseguir apoios e incitar à acção colectiva com vista ao cumprimento dos ODM até DT/ doc 5/5 AP/

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