Normalização de ensaios em componentes 1
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- Ricardo Beretta do Amaral
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1 Ponto Focal de Barreiras Técnicas às Exportações Portal: Contato: Os artigos assinados são de exclusiva responsabilidade dos autores, não refletindo, necessariamente, a opinião do Inmetro. Normalização de ensaios em componentes 1 O Projeto Normalização de Ensaios em Componentes foi desenvolvido em conjunto pela ASSINTECAL Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos e pelo CTCCA Centro tecnológico do Couro, Calçados e Afins, e contou com o apoio da APEX Agência de Promoção de Exportações. O objetivo fundamental do Projeto foi determinar a equivalência das normas, nacionais e internacionais, utilizadas para o controle de qualidade dos principais componentes para calçados. O trabalho foi desenvolvido sobre os componentes mais testados e os ensaios mais realizados nos principais laboratórios do país. Os componentes contemplados foram os solados, os laminados sintéticos, os têxteis, as palmilhas e os metais. Como resultado, são apresentados, para cada componente quais os métodos de ensaio equivalentes e quais são aqueles que apresentam diferenças estatisticamente significativas. Assim, as empresas de componentes poderão informar aos seus clientes as correlações entre diferentes métodos de ensaio, evitando duplicidade de testes sobre materiais e facilitando a resolução de problemas advindos de diferenças entre testes, realizados por métodos distintos. 1 Trabalho de março de Realização da Assintecal (Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos) assintecal@assintecal.org.br e Elaboração: CTCCA ( Centro Tecnológico do Couro, Calçado e Afins) ctcca@ctcca.com.br
2 Componentes e ensaios realizados Solados Densidade Abrasão Dureza Resistência à flexão Laminados Sintéticos Resistência à costura Método estático Resistência à costura Método dinâmico Fricção Fixação de corantes Palmilhas Absorção e dessorção Resistência à flexão Delaminação Têxteis Fricção Fixação de corantes Componentes metálicos Resistência à corrosão Resistência à tração
3 Ensaios em solados DIN Ensaios em materiais sintéticos e elastômeros Determinação da densidade Método da Sustentação ASTM D 297 Densidade para ASTM D 792 Método de ensaio padrão para densidades superiores a 1,0 determinação do peso específico e densidade g/cm³. de plásticos por deslocamento ABNT 11: Solas, solados e densidade. ABRASÃO DUREZA DIN Determinação da densidade aparente ABNT 11: Solas, solados e densidade Método dimensional. DIN Determinação da densidade aparente DIN Ensaios em materiais sintéticos e elastômeros Determinação da densidade para materiais compactos. DIN Teste de borracha e elastômero Determinação da abrasão SATRA PM 174 Resistência à abrasão Método do cilindro rotativo ABNT 11: Construção superior do calçados - Solas, solados e materiais para este fim Determinação da resistência ao desgaste por abrasão por perda de volume. DIN Teste de elastômeros Teste de dureza conforme Shore A e D ASTM D 2240 Método de ensaio padrão para propriedades da borracha Dureza Durômetro ABNT 11: Solas, solados e dureza Shore A e D ABNT 11: Solas, solados e dureza Asker C. SATRA PM 60 Ensaio de flexão com equipamento Ross Flex Resistência ao crescimento do corte sobre flexões ASTM D 1052 Medida do desgaste da Borracha Crescimento do corte utilizando o equipamento Ross Flex. DIN Ensaios de materiais semiduros em poliuretano (PUR) expandido em pele integral material para solados e componentes para calçados ABNT 11: Solas, solados e resistência à flexões contínuas. (indicadas para materiais expandidos). (aplicadas para materiais com superfícies regulares). Material ensaiado: Placa de EVA (ensaio de flexão) e placa de TR (para demais ensaios).
4 Ensaios em laminados sintéticos PFI Resistência à costura SATRA PM 33 Resistência em ângulos retos aos perfuros da costura em materiais para cabedal COSTURA ABNT 11: Construção superior do MÉTODO ESTÁTICO Resultados equivalentes. Determinação da resistência à costura em ensaio dinâmico e estático de tração. COSTURA MÉTODO DINÂMICO FIXAÇÃO DE CORANTES TRAÇÃO E ALONGAMENTO FRICÇÃO PFI Resistência à costura ABNT 11: Construção superior do Determinação da resistência à costura em ensaio dinâmico e estático de tração. NBR Couro Determinação estática da fixação de substâncias extraíveis em água PFI Fixação de corantes Teste da tira DIN Ensaio de tração em laminado sintético tecido ABNT 11: Construção superior do Determinação da resistência à tração e alongamento na ruptura. SATRA PM 31 Método de teste físico Máquina de abrasão Martindale da SATRA para materiais de cabedal e forro. DIN Ensaio de couro Determinação da solidez à fricção do tingimento e acabamento SATRA PM 167 Resistência da cor à fricção Teste com aparelho Crockmeter. Material ensaiado: Laminado sintético com base em tecido. Grande variabilidade dos resultados. Resultados equivalentes quando da avaliação do material abrasivo. Não equivalentes na avaliação do material
5 Ensaios em palmilhas DIN 4843 Calçados de proteção Exigências técnicas de segurança Testes ABSORÇÃO E Absorção de água, aumento de volume; Resultados equivalentes. DESSORÇÃO Dessorção de água. PFI Absorção de água, aumento de volume; Dessorção de água. TRAÇÃO E ALONGAMENTO BS 5131/4.2 Índice de flexão de chapas de fibra. SATRA PM 3 Teste de resistência à flexão para chapas de fibra. SATRA PM 2 Teste de tração para chapas de fibra e chapas para palmilhas BS 5131/4.5 Resistência à tração de chapas de fibra DIN Ensaio de tração em couros. BS 5131/4.1 Resistência à delaminação da DELAMINAÇÃO palmilha de montagem. PFI Resistência à delaminação Material ensaiado: Palmilha de celulose. Normas SATRA PM2 e BS 5131/4.5 equivalentes. Comparando-as à norma da DIN apresenta equivalência dos resultados somente à tração. Ensaios em componentes metálicos CORROSÃO SATRA PM 141 Métodos de ensaio químico Manchamento em atmosfera de sulfeto e corrosão em solução salina DIN 4843 Calçados de proteção Exigências técnicas de segurança Testes Resistência à corrosão de ganchos, ilhoses e triângulos. Norma SATRA CM 10 mais rigorosa que DIN 4843 TRAÇÃO SATRA PM 141 Força de ruptura de fivelas Métodos dos três pontos. ABNT 11:300.05/009 - Componentes metálicos e plásticos (fivelas, enfeites e reboques/paralamas) Determinação da resistência à compressão e tração Métodos A, B, C e D. Material ensaiado: Fivelas metálicas confeccionadas em zamac e revestimento final em níquel, ouro velho ou em níquel oxidado.
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