O Ponto entrevista Letícia Odorizi, aprovada em 1º lugar para ATRFB!

Transcrição

1 O Ponto entrevista Letícia Odorizi, aprovada em 1º lugar para ATRFB! A história da Letícia Odorizi, aprovada em 1º lugar para Analista Tributário da Receita Federal do Brasil, é mais uma das histórias que inspiram e dão muita motivação ao ouvir. A Letícia teve atitude, coragem e foi disciplinada, o que certamente a ajudou nessa aprovação. Casada há quatro anos e farmacêutica há oito, ela é natural de Cascavel, município do oeste do Paraná. Seus pais são servidores públicos - a mãe é professora universitária pelo estado do Paraná e o pai é engenheiro agrônomo na Emater-PR. Apesar desse histórico familiar, ela garante só ter pensado em seguir a carreira pública há dois anos, quando percebeu que a remuneração de farmacêutica não lhe dava a estabilidade e nem a segurança para aumentar a família e viver bem. Além de muita simpatia, que você vai poder conferir na entrevista abaixo, a Letícia tem bastante determinação e vai nos contar, com detalhes, sua história de sacrifícios, abdicações e, consequentemente, de vitória. Durante dois anos, ela deixou a vida social e pessoal de lado para se dedicar ao concurso da RFB. Começou como a maioria, sem planejamento ou tática de estudos, mas aos poucos foi buscando referências e acabou se tornando uma verdadeira concurseira. Vale ressaltar que, desses dois anos de estudos, a maior parte deles, estudava em casa, por materiais em PDF e apostilas. Ponto dos Concursos Letícia, gostaríamos de saber quando e por que tomou essa decisão de parar tudo para se dedicar ao mundo dos concursos? Letícia - A decisão de parar tudo para dedicar-me exclusivamente aos estudos foi tomada em janeiro de 2011, mas já vinha sendo amadurecida há bem mais tempo. Sou farmacêutica e desde que me formei venho buscando minha satisfação profissional. No entanto, ao longo de seis anos atuando na minha área de formação, encontrei uma série de obstáculos que me fizeram repensar minha carreira. Apesar de gostar muito do que eu fazia, financeiramente não

2 compensava. Em 2007, quando me mudei para São José dos Campos, meu marido chegou a dizer para eu não voltar a trabalhar e tentar prestar concurso. Lembro que na época essa proposta me pareceu absurda, basicamente por três motivos; - Primeiro porque eu havia cursado uma faculdade por cinco anos e não parecia muito certo simplesmente abandonar tudo para estudar para concurso. O que meus pais diriam? Tanto esforço durante cinco anos para simplesmente abandonar a profissão? - Segundo porque sempre fui muito independente e a ideia de não ter meu próprio dinheiro, por pior que fosse meu salário, simplesmente não entrava na minha cabeça. - Terceiro porque, por melhor que fosse a remuneração de alguns cargos públicos, para mim era essencial trabalhar em alguma área que me desse prazer. O dinheiro não era o objetivo principal, pois acredito que ninguém é feliz trabalhando numa área da qual não gosta. Assim, segui trabalhando como farmacêutica e em 2009 iniciei minha segunda faculdade: administração de empresas. A ideia inicial era cursar esta faculdade para, num futuro próximo, tentar abrir um negócio próprio. Ao longo do primeiro ano deste curso tive contato com contabilidade e noções básicas de direito, duas disciplinas das quais gostei muito. No final deste mesmo ano teve o concurso para a RFB e eu resolvi me inscrever. Já que eu havia gostado de contabilidade e direito, achei que valeria a pena conferir como funcionava um concurso para a área fiscal. Sem ter a menor noção da realidade deste mundo dos concursos, assim que saiu o edital eu encomendei uma apostila e comecei a estudar aos finais de semana. Dois meses depois fui fazer a prova para ATRFB e, obviamente, não passei nem para a segunda fase. Bom, até aí nenhuma novidade, segui trabalhando como farmacêutica durante o dia e cursando a faculdade de Administração à noite. Porém, o ano de 2010 foi bastante difícil, eu estava cada vez mais frustrada profissionalmente e lá no fundo começou a surgir uma voz dizendo para eu abandonar a profissão de farmacêutica... Além disso, meu marido também dizia que se eu não estava feliz na minha profissão, ele me daria todo o apoio necessário caso eu resolvesse largar tudo e tentar fazer alguma outra coisa. Isso foi essencial para mim! Passei 2010 amadurecendo a ideia de largar minha profissão e buscar algo diferente para fazer. Mas fazer o quê? Abrir um negócio próprio? Não, não era isso que eu queria. Comecei então a pensar no concurso da RFB de Apesar de eu não ter passado para a 2ª fase, fiquei a apenas dois pontos da nota de corte. Foi quando eu comecei a pensar que talvez fosse possível conseguir passar num concurso deste nível, desde que eu me dedicasse

3 exclusivamente a isso. E melhor ainda, o contato com a contabilidade me fez pensar que talvez eu pudesse gostar de trabalhar na área fiscal. Pronto, havia descoberto uma nova possibilidade para a minha vida, só faltava coragem para largar tudo... Foi então que, em dezembro de 2010, depois de muita conversa e o apoio do meu marido, resolvi pedir demissão da farmácia onde trabalhava. Cumpri o aviso prévio e em janeiro de 2011 estava oficialmente desempregada, pronta para me dedicar aos estudos. Resolvi trancar também a faculdade de Administração, pois a ideia era dedicar-me exclusivamente aos estudos para o concurso da RFB. Além disso, a mensalidade do curso também pesava no orçamento, assim, era uma despesa a menos. Ponto Quais foram suas maiores dificuldades no início e durante todo o tempo que estudou até essa aprovação? Letícia - A minha maior dificuldade, sem dúvida alguma, foi organizar os meus estudos. Quando decidi parar de trabalhar, não tinha ideia de como funcionava esse mundo dos concursos. O início foi sofrido, não sabia ao certo o que estudar e nem quais materiais utilizar. Perdi horas preciosas de estudo por pura ignorância e falta de metodologia. Mas falarei mais sobre isso na resposta à próxima pergunta. Outra dificuldade foi abdicar da minha vida social, especialmente porque isso afetava diretamente o meu marido. Passei cerca de 18 meses estudando de 2ª a 2ª, sem fim de semana e feriado. Claro que de vez em quando eu saía para jantar fora, pegar um cinema, visitar um amigo, afinal não sou de ferro, mas estas eram ocasiões raras. E era muito sofrido ver meu marido em casa aos fins de semana sabendo que, se eu não tivesse decidido estudar, poderíamos estar nos divertindo juntos. Ponto Qual foi sua metodologia de estudo? Quanto tempo se dedicava diariamente? Letícia - Quando decidi estudar para o concurso da RFB, como estava começando do zero, acabei fazendo minha matrícula num curso de aulas telepresenciais, por indicação de uma amiga. Fiz um curso específico para a área fiscal por 6 meses. Ia ao cursinho de 2ª a 6ª no período da manhã e à tarde e aos finais de semana tentava estudar em casa. Digo que tentava porque nem sempre conseguia. Eu ainda era muito "crua", não sabia ao certo como estudar. Além disso, eram todas disciplinas estranhas, completamente diferentes da minha área de formação. Foi apenas ao longo dos seis meses de cursinho que comecei a ter uma ideia do que significava estudar para um concurso da RFB. Nesse período descobri que existia o "forumconcurseiros" (FC), e a partir desta descoberta meus estudos começaram a melhorar. Passei a ler vários depoimentos sobre como as pessoas haviam se preparado, quais metodologias de estudo utilizaram, referências bibliográficas, entre várias outras coisas.

4 Também foi pelo FC que ouvi falar do Alexandre Meirelles e do livro que ele estava escrevendo ("Como estudar para concursos"). Comprei o livro assim que ele foi lançado e o devorei em apenas 3 dias. Posso dizer que esse livro representa um marco na minha preparação, pois após a sua leitura mudei completamente minha estratégia de estudos. Antes eu estudava sem um planejamento adequado, estudava uma ou duas disciplinas por dia, de acordo com o que eu tinha vontade. Após ler o livro, adotei o ciclo de estudos sugerido pelo Alexandre Meirelles. Iniciei com as disciplinas básicas, determinando 2h de estudos para cada uma. Conforme terminava de ver toda a teoria de uma delas, ia acrescentando outras disciplinas ao ciclo. Meus estudos melhoraram muito, assim ficou muito mais fácil criar uma rotina e uma disciplina diária, o que resultou em um rendimento muito maior. Percebi que desta maneira era muito mais fácil relembrar o que havia estudado, os "apagões" de memória começaram a ser menos frequentes. As aulas telepresenciais também foram muito úteis. O curso de seis meses que fiz logo no início foi ótimo para mim, pois tive a oportunidade de ter contato com todas as disciplinas e aprender o básico de cada uma delas. Tive professores excelentes que esclareceram muitas dúvidas. Mas apesar de o curso ter sido muito bom, obviamente apenas ele não era o suficiente. Após terminar o curso básico para a área fiscal, continuei estudando em casa, através de livros e materiais em PDF. Fiz também um curso só de resolução de exercícios. Basicamente, depois que meus estudos engrenaram, eu estudava cerca de 7 a 8 horas líquidas por dia. Eu estudava de manhã e à tarde, até a hora em que meu marido chegava do trabalho. Estudava também aos finais de semana, mas apenas cerca de 5 horas líquidas. Quando o edital para ATRFB foi publicado, minha rotina mudou. Passei a estudar de manhã, à tarde e à noite, totalizando cerca de 10 horas líquidas por dia. Aos finais de semana ia ao cursinho para assistir às aulas do curso Reta Final. Foram quase dois meses nessa rotina, mas não tinha como ser diferente. Com a inclusão das disciplinas de Legislação Tributária e Legislação Aduaneira, tinha um mundo de coisas novas para aprender, e o tempo era curto. Nessa preparação pós-edital, basicamente só resolvi exercícios das disciplinas que já havia estudado, e dediquei-me à teoria das disciplinas novas. Ponto Essa pergunta nós não poderíamos deixar de fazer, pois é uma das que as pessoas mais questionam: Como conciliar estudo, trabalho, família, marido e diversão? Letícia - Bom, acho que essa é uma pergunta bastante difícil de ser respondida, pois cada um tem uma história diferente, com dificuldades diferentes.

5 Eu posso dizer que fui muito abençoada por Deus, pois meu marido e meus familiares sempre me deram muito apoio, o que facilitou muito conciliar os estudos com a família. Claro que não é fácil abdicar totalmente do convívio familiar e da diversão, por isso mesmo eu me permitia algumas saídas durante o mês. Inclusive esses momentos de lazer foram muito importantes, pois era a hora em que eu desligava um pouco dos estudos e meu cérebro tinha tempo para relaxar e repor a energia gasta. Porém, sempre escolhia programas leves, como um cinema, um jantar num restaurante legal ou uma pizza ou churrasco na casa de algum amigo. E claro, sempre com horário marcado para voltar para casa, afinal no outro dia eu precisava acordar cedo para retomar os estudos. Uma estratégia que adotei para que meu marido não precisasse se privar tanto dos momentos de lazer com amigos foi combinar de irmos aos churrascos juntos, mas voltarmos em horários diferentes. Nós chegávamos juntos, mas eu sempre voltava mais cedo. Costumava dizer que eu tinha a síndrome de Cinderella e precisava sempre voltar para casa antes da meia noite. Funcionou muito bem para mim. Quanto ao trabalho, como já disse anteriormente, eu pedi demissão e passei a me dedicar inteiramente aos estudos, então não precisei conciliar estudos e trabalho. Na verdade, encarava os estudos como meu emprego e, dessa maneira, cobrava-me para estudar pelo menos das 8h da manhã às 6h da tarde. Nesse aspecto fui muito privilegiada e tenho certeza de que isso contou muito para que eu conseguisse a aprovação num tempo relativamente curto, cerca de apenas dois anos de estudos. Ponto Essa aprovação sempre foi o seu maior foco ou tinha outras possibilidades que já estavam em vista? Letícia- Desde que decidi estudar para concursos, o meu foco sempre foi a RFB. No entanto, desde o início eu estava me preparando para o cargo de Auditor Fiscal, e não de Analista. A ideia sempre foi estudar para o cargo mais difícil, mas prestar concurso para ambos os cargos, já que as provas sempre aconteciam em finais de semana diferentes. Mas em 2012, só para contrariar a tradição, as provas foram realizadas no mesmo final de semana e tive que optar por apenas uma inscrição. Pesei vários fatores e acabei escolhendo o cargo de Analista. Apesar de o salário ser menor, havia um número muito maior de vagas e, consequentemente, uma chance maior de passar. Além disso, como eram mais vagas, também havia a possibilidade de conseguir uma lotação próxima a São José dos Campos e, dessa maneira, não precisar mudar de cidade. Claro que ao longo de 2011 e 2012 eu prestei outros concursos, mas o que eu queria era verificar meu nível de conhecimento, identificar falhas nos meus estudos e melhorar meus pontos fracos. Também precisava aprender a controlar a ansiedade e pegar o jeito de resolução de provas. Desta maneira,

6 prestei concurso para o TCE-PR e TCE-SP, entre outros, mas sem mudar o foco dos estudos (as disciplinas específicas destes concursos eu nunca estudei). Ponto Como você resume essa sensação de ser a 1ª colocada para Analista Fiscal da Receita Federal do Brasil e, exatamente, em sua primeira aprovação? Letícia - A sensação é maravilhosa, não tenho nem palavras para descrever, acho que ainda não assimilei essa informação. Obviamente eu tinha esperança de ser aprovada, afinal estudei muito, mas nunca imaginei que pudesse conseguir o 1 lugar, Deus foi muito generoso comigo. Lembro que quando peguei a prova de Administração tive medo de não conseguir fazer o mínimo. Apesar de saber que eu havia estudado o conteúdo, foram 10 questões com três afirmações cada, para dizer quais estavam certas e quais estavam erradas. Assim, mesmo se você soubesse duas das três afirmações, se errasse a outra, perderia a questão inteira. Então, antes de começar a resolver a prova, orei e pedi a Deus para me iluminar e tenho certeza de que ele guiou minha mão para marcar a alternativa correta, pois acertei sete das 10 questões. Acho que se precisasse realmente resumir a sensação da aprovação, usaria duas palavras: GRATIDÃO e ALÍVIO. Sou grata a Deus por ter recebido este presente tão maravilhoso, e sinto-me aliviada por saber que, ao menos por enquanto, minha vida de concurseira chegou ao fim. É um alívio saber que agora posso viver a vida de "gente normal"! Ponto Letícia, o que você considera que tenha sido fundamental para essa realização? Letícia - Sem dúvida nenhuma a disciplina foi fundamental. Não é fácil estudar das 8h da manhã às 6h da tarde em casa, com tantas distrações como a internet, televisão, celular, etc. Manter-se concentrada o dia inteiro é difícil e exige muita força de vontade. Por isso digo que a disciplina foi fundamental, pois foi o que me fez cumprir religiosamente minha rotina de estudos. Além disso, o apoio da minha família também foi essencial. O simples fato de saber que sua família sempre te apoiará, independentemente de ser aprovada ou não, tira um enorme peso das costas, e isso facilita demais a vida de um concurseiro. Ponto - Fizemos essa mesma pergunta ao Thomas, 1ºcolocado para AFRFB, mas como cada um tem um método, vou repetir a você. O que você considera mais importante: Conhecer a banca examinadora ou se concentrar em aprender todas as disciplinas do edital? Letícia - Acho que as duas coisas são importantes. Conhecer a banca examinadora é essencial para entender o estilo da prova, se exige conhecimento de jurisprudência ou se cobra apenas a letra da lei, se exige

7 mais conhecimento teórico ou mais conhecimento prático, se nas matérias que exigem cálculo são cobrados apenas exercícios ou se a teoria também é cobrada. Fora isso, também há algumas divergências doutrinárias entre as diferentes bancas, portanto, é importante saber qual é a posição da banca do concurso sobre determinado assunto. Quanto a aprender todas as disciplinas do edital, quando se trata da ESAF, isso é fundamental, pois a banca exige o mínimo de 40% por disciplina. Se esse mínimo não for alcançado, o candidato é automaticamente desclassificado. Dessa maneira, não há outra alternativa senão estudar todas as disciplinas. No caso de outras bancas, como a FCC por exemplo, não existe esse mínimo de 40% por disciplina, mas sim um mínimo de 50% no conjunto da prova. Nesta situação é possível sim ignorar uma disciplina ou outra que tenha um conteúdo muito extenso ou muito difícil e que não tenha um peso muito significativo. Mas essa decisão é muito pessoal. O que posso dizer é que no caso da ESAF, conhecer a banca é tão importante quanto estudar todas as disciplinas, essa é minha opinião. Ponto - Se pudesse fazer algo diferente, o que seria? Letícia - Antes de iniciar os estudos ou de fazer qualquer outra coisa, teria lido algum livro sobre metodologia de estudos específico para concursos. Como já falei anteriormente, o início dos meus estudos foi bastante conturbado, perdi horas preciosas simplesmente por não saber O QUE estudar nem COMO estudar. Ponto - Qual sua maior satisfação com essa aprovação e quais seus projetos para o futuro? Pretende tentar novos concursos? Letícia - A maior satisfação é o fato de ter conseguido alcançar meu objetivo, que era ser aprovada em um concurso da RFB. Cumprida esta etapa da minha vida, agora pretendo focar na minha vida pessoal, que ficou bastante esquecida nesses dois últimos anos. Projetos para o futuro existem vários, quero curtir muito meu marido, viajar com mais frequência, visitar amigos, enfim, simples prazeres da vida. Além disso, meu marido é louco por criança, e esse sonho dele de ser pai teve que ser adiado em função dessa minha vida de concurseira. Acho que agora já dá para pensar no assunto. Quanto a prestar novos concursos, não penso nisso, pelo menos não agora. Já estou com 30 anos, quero curtir a vida, não estou disposta a sacrificar mais um ou dois anos estudando para um outro concurso. Muitas pessoas não entendem quando dou essa resposta, a maioria diz que eu deveria continuar estudando para um cargo melhor, cuja remuneração seja maior, afinal, se passei tão bem colocada no concurso de ATRFB, provavelmente fosse necessário estudar apenas mais um pouco. Mas digo que não estou disposta a

8 fazer isso agora. O cargo de ATRFB já me proporcionou tudo o que eu queria: estabilidade, um bom trabalho com um bom salário, e, principalmente, a possibilidade de trabalhar próximo de onde moro hoje, sem precisar mudar de cidade. Ponto Letícia, manda aí sua mensagem aos que ainda não alcançaram essa realização. Letícia - Àqueles que ainda não alcançaram a aprovação no concurso almejado, só tenho uma coisa a dizer: NÃO DESISTAM! Deus tem um plano para todos e sabe a hora certa de cada um. TENHAM FÉ! Sei que essa rotina de estudos é muito pesada e exige grandes sacrifícios, mas se esse é realmente o seu objetivo, corra atrás, dê o melhor de si! Tenho certeza de que, quando você vir seu nome na lista dos aprovados, a sensação de satisfação será maior do que tudo, cada minuto de estudo terá valido a pena. Os momentos de abdicação não terão sido em vão, terão como recompensa a realização de um sonho, e isso não tem preço!