Relatório da Pastoral da Juventude do Brasil 13 o Encontro Latino Americano de Responsáveis Nacionais

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1 Instrumento de Consulta Conferência Nacional dos Bispos do Brasil Setor Juventude Pastoral da Juventude do Brasil Relatório da Pastoral da Juventude do Brasil 13 o Encontro Latino Americano de Responsáveis Nacionais I Conhecimento e compromisso da opção pedagógica Processos de Educação da Fé - PEF Comissão Nacional - coordenação e assessoria A opção pedagógica dos Processos de Educação da Fé está sendo assumido no Brasil desde 1984, por esta razão perpassa a formação desde o grupo de jovens na maioria das dioceses. Os jovens que chegam a comissão nacional podem não fazer uma reflexão sobre esta opção pedagógica mais traz ela na sua prática. Todo plano nacional leva em conta esta opção. O plano é adaptado nos níveis regionais e diocesanos. Comissão Regional No Brasil estamos organizados em 16 regionais. Cada um com característica bem própria (exemplo: São Paulo, com 42 dioceses, Mato Grosso do Sul com 6 dioceses) cada um com um bispo presidente, secretario, com estrutura de coordenação e com coordenações das pastorais, etc. Essa organização, baseada na eclesiologia de comunhão e participação, favoreceu a cada regional guardasse sua autonomia para articulação das dioceses, da formação de suas lideranças e acompanhamento dos processos respeitando a realidade, a cultura de cada região. Também nestas regiões se discute o PEF a partir destas características. Há reflexões diferenciadas do PEF conforme a realidade cultural e também a realidade eclesial. Dioceses No Brasil há mais de 265 circunscrições eclesiásticas. Há uma variação de lideranças neste tempo de vivência e aplicação dos processos. Dioceses que um tempo viveram de modo intenso a aplicação do processo e hoje, desconhecem. Há assessores de PJ nomeados pelos bispos que são presbíteros recém ordenados, ou ainda, pessoas que desconhecem a caminhada da PJ no Brasil e na América Latina e que interrompem os processos já iniciados e, as vezes, fortalecidos pela quantidade de lideranças formadas. Na maioria das dioceses há pessoas que conhecem. Em algumas dioceses, há preocupações até mesmo de elaborar um material a partir de sua experiência. (A exemplo uma coleção publicada pela Editora Paulus que tem como ponto de partida as dimensões do PEF, da dioceses de Pouso Alegre - Minas Gerais) Movimentos e Congregações Faz 6 anos que realizamos, em nível nacional, um encontro com representantes das Províncias das Congregações religiosas e dos movimentos eclesiais, organizados em nível nacional, que trabalham com jovens. Durante este tempo já foram estudados os PEF. Participam destes encontros cerca de 30% das Congregações que existem no Brasil. Os movimentos que estão mais presentes: GEN Jovens do Movimento do Focolares e da Renovação Carismática Católica, outros movimentos de expressão mais nacional e, ainda, os movimentos coordenados

2 pelas congregações religiosas a partir de seus carismas (ex. salesianos, maristas, franciscanos, etc.). Muitas congregações, convidam assessores da PJ para trabalhar os temas relacionados a metodologia e ainda, a Conferência dos Religiosos no Brasil, nacional e regional, também recorre a estas assessorias, tendo assim oportunidade de partilhar com eles esta riqueza dos PEF. Assessores/ Animadores Realizamos, como Pastoral da Juventude do Brasil, Seminários Nacionais, Fórum de assessores em nível nacional e regional para estudo. O referencial destes estudo são as opções pedagógicas o PEF e as pastorais específicas. Há equipes de assessores, em nível, em todos os regionais, em 60% das dioceses e nas pastorais de juventude específicas. Presbíteros Há, no Brasil, encontros nacionais e regionais de presbíteros. Em muitos encontros regionais já foram estudados os processos de educação da fé. Os presbíteros que não estão envolvidos diretamente com a pastoral da juventude, alguns tem conhecimento, outros não tem informação. Em alguns institutos de formação há preocupação de incluir uma cadeira de pastoral e neste momento sempre há informações sobre o trabalho que se realiza em cada pastoral. Não são todos os regionais ou institutos que tem esta preocupação. Religiosos(as) A Conferência dos Religiosos do Brasil está integrada na caminhada da Igreja do Brasil é um organismo que se relaciona com a Conferência dos Bispos mas, goza de independência nos projetos que desenvolvem. Todos os organismos se integram a partir das Diretrizes Gerais de Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil ( ) e participa de encontros de formação e articulação. Nos encontros da CRB nacional sempre é oferecido um espaço para informar sobre a caminhada da PJ do Brasil. As congregações estão presentes de modo significativo no apoio dos Institutos de Formação de Pastoral da Juventude, nas equipes de assessorias em todos os níveis. Bispos A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil CNBB - reúne a cada ano todos os bispos em assembléia anual. Nestas assembléias a cada 4 anos avaliam e propõem as Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja do Brasil que é o núcleo comum da pastoral de conjunto. Em torno das diretrizes se reúnem todos os agentes e todos os organismos que existem na Igreja do Brasil. Duas vezes por ano se reúnem os presidentes dos regionais, chamado de Conselho Permanente e, a cada mês, se reúnem a Presidência e o Conselho Episcopal de Pastoral. Nestas três instâncias já foram estudadas as opções pedagógicas. Em 1983, a CNBB, em sua coleção estudos (número 44) tem apresentado o Processo de educação da fé que percorre os jovens e a sua organização. Em 1998, nesta mesma coleção (número 76) encontra-se o Marco Referencial da PJ do Brasil onde explicita todo o PEF. Nas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja do Brasil há alguns parágrafos dedicado ao processo de formação e organização da PJ do Brasil. b) Envolvimento das dioceses no Processo de Educação da Fé No levantamento, feito em maio/2000, das 265 circunscrições eclesiásticas, cerca de 60% das dioceses assumem a organização e o projeto da PJ do Brasil. Ao assumir o projeto, assumem o processo de educação da fé. Desde o início da década de 80 este processo está sendo estudado e trabalhado pelos assessores. Ao longo destes 20 anos as dioceses fizeram processos bem

3 diferenciados. As mudanças das lideranças provocam mudanças no sentido de retomar e fortalecer ou interromper o trabalho desenvolvido: bispos, assessores e coordenações diocesanas determinam muito o assumir ou não a opção do trabalho com a juventude. Esta opção pedagógica, na caminhada da Pastoral da Juventude no Brasil, organizou-se a partir do fortalecimento de uma pastoral da juventude mais orgânica. A Igreja do Brasil tem uma longa história de planejamento pastoral conjunto. Em 1962 é elaborado, na Igreja do Brasil, um Plano de Conjunto; em 1966 é elaborado o Plano de Pastoral de Conjunto que integra as decisões do Concílio Vaticano II. Estes planos favorecem a organização de uma ação conjunta. A Igreja do Brasil, assumiu desde a fundação a ação católica, mas foi na década de 50 fortaleceu a Ação Católica Especializada. Sua organização e sua metodologia são assumidas pela organização da Conferência dos Bispos do Brasil, fundada em Toda esta articulação e organização da Igreja do Brasil favorece a organização da juventude a partir dos grupos paroquiais e das comunidades eclesiais de base. A opção pelos pobres e pelos jovens, feita na Conferência Latino Americana de Puebla-México, impulsionam a Igreja do Brasil a assumir um trabalho mais articulado com estes grupos de jovens. A articulação destes grupos nas comunidades e paróquias e nos diversos ambientes, conforme havia nos ensinado a Ação Católica Especializada, nos anos 50 e início dos anos 60 foi-se fortificando. A ação católica, no Brasil, foi extinta pelos bispos durante a ditadura militar. A história de planejamento da Igreja do Brasil vai indicando que o trabalho com a juventude necessita de um processo de educação da fé. Por isso, os assessores regionais são convocados em Seminários Nacionais para estudo e planejamento da caminhada. Em muitos lugares, os assessores em seus encontros estão refletindo sobre o acompanhamento aos grupos e já apontam para a elaboração de uma proposta mais sistemática. Nas assembléias nacionais esta preocupação encontra eco e a idéia vai se fortalecendo. O Encontro, na Colômbia, em 1988, da Pastoral da Juventude Latino-Americana, vai confirmar o caminho e animar para que se dediquem Seminários Nacionais com a temática do Processo de Educação da Fé. Estes seminários tinham um caráter multiplicador nas 16 regiões do país. A Igreja do Brasil tem um programa de evangelização chamado Campanha da Fraternidade que acontece no Brasil desde É um projeto de alcance nacional e em todos os níveis. É discutido em todos os ambientes, inclusive fora do âmbito eclesial: escolas públicas, assembléias legislativas e outros organismos da sociedade civil. No ano de 1992, a juventude foi tema desta campanha. Este fato desencadeou um conhecimento amplo do trabalho de Pastoral da Juventude na Igreja. Processos de implementação dos PEF Feitos os seminários nacionais sobre a temática, os regionais passaram a trabalhar este tema. Alguns deles, com o apoio dos Centros e Institutos de Pastoral da Juventude, desencadearam cursos de formação sistemático e de longa duração para preparação dos assessores. Estes Centros, aliás, neste momento em número de 10, são um referencial importantíssimo para o amadurecimento e a implantação contínua dos processos de educação na fé dos jovens. Localizam-se em várias regiões do Brasil: Sul, Centro, Leste, Norte e Nordeste. Também se fortaleceu a produção de subsídios para os assessores e os coordenadores. Os Seminários Nacionais produziram uma reflexão que foi difundida por todo país, em uma coleção publicada pelo Centro de Capacitação de Juventude. Uma forma concreta onde isso se mostra é no aparecimento de cadernos para os grupos, com roteiros de reunião dentro do processo de formação grupal, considerando o PEF. Alguns destes materiais circulam somente nas regiões. Outros, contudo, tiveram um alcance nacional. Entre eles é preciso citar o elaborado pela Casa da Juventude Pe. Burnier Processo de Formação. É uma coleção de

4 5 volumes, produzida para coordenadores de grupo de jovens para comunidades urbanas e 2 volumes para grupos rurais. Este material foi produzido através de pesquisa junto aos grupos de jovens da região centro do país e, depois, em algumas outras regiões do Brasil, principalmente o oeste e o norte. Cada um dos cadernos envolvia um grupo de 40 assessores que retomavam o processo de educação da fé em seu todo e sistematizava uma proposta para a etapa do grupo, conforme a seqüência nucleação, iniciação e militância. O primeiro caderno foi o material mais vendido para grupo de jovens do Brasil. A reflexão do processo de formação foi-se tornando uma prática, impregnando toda caminhada com os grupos e nas diversas instâncias da PJ do Brasil. Hoje, no Brasil, não se entende Pastoral da Juventude a não ser a partir do referencial dos PEF. Temos, no Brasil, a experiência de organização das pastorais de juventude em meios específicos. É uma experiência de quase 20 anos de articulação como Pastoral da Juventude do Brasil. Cada uma destas pastorais foram construindo sua história e foram assumindo o processo de educação da fé no conjunto por causa de organicidade e das atividades conjuntas. Experiências da organização de pastorais específicas e processo de educação da fé Desde 1983, quando se revitaliza o Setor Juventude na Conferência dos Bispos, a coordenação nacional é formada por representantes dos regionais da CNBB e por representantes das pastorais específicas. São elas: A PJMP Pastoral da Juventude do Meio Popular, teve sua origem em 1978, nos Estados da região nordeste do país. Neste momento histórico, as Igrejas particulares do nordeste estão firmando suas opções preferenciais pelos pobres e é grande a preocupação em articular pastorais comprometidas com esta opção. Neste período histórico organizam-se os movimentos sociais e vive-se um clima de muito repreensão devido ao regime militar. Com a articulação nacional, as lideranças da PJMP vão difundir para outras regiões este modelo de organização. Hoje está organizado, com grupos, em 10 dos 16 regionais. Em alguns lugares com mais expressão. O olhar da PJMP para o processo de formação da fé, parte muito da questão da classe social. Há uma preocupação visível com a organização dos militantes e das lideranças em ações voltadas para a problemática social. Isto não significa falta de empenho para que haja uma formação integral. Em seus programas de formação e assembléias destaca-se a preocupação em respeitar a caminhada dos jovens e de seus grupos, buscando dar respostas às necessidades concretas da vida dos jovens. Os subsídios tem como referencia os PEF. A PJR organizada no Brasil, desde a década de 80, nasce na região sul do país, com uma estrutura agrária muito forte de pequenos proprietários e tem uma presença e organização da Igreja nas comunidades. Lideranças constituídas por leigos, religiosos e padres, com formação na ação católica especializada, iniciam a organização da juventude agrária. No início a grande preocupação é recuperar a auto estima dos jovens do campo. Jovem da roça também tem valor. Hoje a PJR tem um raio de abrangência em diversos regionais. Realizou um Congresso Nacional da Juventude Rural, com cerca de 1200 jovens. Está empenhada na formação de lideranças a partir de Escola de Formação da Juventude Rural. Há subsídios e outros materiais que tem como referencial o PEF. Em anexo, segue uma síntese da proposta desenvolvida pela PJR nas escolas de formação. A PJE Pastoral da Juventude Estudantil - inicia sua experiência também no início dos anos 80, no centro do pais. Terá sua expressão mais concreta também no sul, estendendo-se para vários regionais do Brasil.. Hoje está presente em várias escolas católicas, mas não está ausente da Escola Pública. Por circunstâncias, o engajamento na Escola Pública sofreu uma baixa nos últimos anos. A PJE foi uma das específicas que recebeu um impulso significativo depois dos encontros nacionais com as congregações e movimentos eclesiais que trabalham com jovens. Muitas congregações passaram a dar mais atenção e a organizar em seus colégios uma pastoral juvenil, tendo os jovens como protagonistas. A PJE está centrada, principalmente, nalgumas regiões. Em anexo, segue o modo como a PJE, trabalha o PEF, em um regional da Igreja do Brasil.

5 Em 1993, com a 10 a Assembléia nacional que indica que os grupos das comunidades, paróquias, chamados de PJ, a exemplo dos outros grupos das Pastorais específicas (PJMP, PJR e PJE) tenham também uma organização própria. Foram realizados alguns encontros em nível nacional para aprofundar e reorganizar a Pastoral da Juventude do Brasil. Desde 1995, as lideranças da chamada PJ/Comunidades passaram a se encontrarem com os representantes dos regionais e assessores das regiões. Passaram a realizar encontros nacionais para aprofundar algum tema da caminhada ou avaliar a caminhada desenvolvida pelos grupos. Os dois últimos encontros tiveram participando entre 300 e 400 pessoas, representando todos os regionais e 65% das dioceses do Brasil. Assumem o PEF nos seus encontros e na orientação para os coordenadores e assessores. Em 1995, a organização da PJB- Pastoral da Juventude do Brasil reorganizou sua forma de representatividade favorecendo a opção pedagógica dos ambientes específicos. Com isto a pastoral da juventude no Brasil quer assumir as opções pedagógicas propostas pelo marco referencial Tarefa e Esperança. Alguns experiências do PEF em nível diocesano A Igreja do Brasil é formada por cerca de 265 circunscrições eclesiásticas. Fizemos um levantamento a partir dos regionais E verificamos que todos os regionais tem uma estrutura organizativa com coordenação regional, equipe de assessores e encontros ou cursos de formação de lideranças. Todos os regionais tem como referencial o processo de educação da fé. Era impossível uma consulta a todas as dioceses. Tomamos com princípio solicitar a algumas dioceses que nos informassem para podermos localizar alguns problemas, soluções mais concretas para apresentarmos para nosso encontro latino americano. Isto foi feito de forma aleatória, apenas como amostra. Queremos apresentar alguns problemas concretos. Além disso, no 2 o Fórum Nacional de Assessores da PJ do Brasil, onde reunimos todos os assessores dos regionais e das pastorais específicas e convidados dos Centros e Institutos de formação, refletimos sobre o processo de acompanhamento do processo de educação da fé. Na região leste, duas dioceses (Itaguaí e Duque de Caxias), no final da década de 80 e início da década de 90, assumiram a proposta. Foi feita através da coordenação diocesana, junto com a assessoria, indicando que as coordenações as dimensões e os processos a partir dos grupos de base, cursos de formação, visitas as coordenações paroquiais, subsídios, principalmente do Processo de Formação. Os passos que mais ajudaram foram intercâmbios entre regiões e países e o acompanhamento às coordenações. O processo vivido não foi homogêneo em todas as paróquias das dioceses. Em algumas era percebida com mais facilidade a importância da metodologia do acompanhamento mais sistemático; em outras, onde havia a experiência de movimentos internacionais, tornou-se mais difícil assumir a proposta dos PEF. Descobriu-se, também, a necessidade de um maior diálogo com o clero e outras pastorais organizadas na diocese. Ficou visível a necessidade de preparar melhor os assessores para o acompanhamento do processo e dos novos grupos. Muitos grupos se perdiam na caminhada ou se dispersavam. Sentiu-se, também, a necessidade de popularizar os PEF, principalmente as etapas de crescimento do grupo. Muitas lideranças surgiram neste tempo e assumiram trabalhos na diocese, principalmente na catequese e crisma. Foi traduzida a pedagogia dos PEF para este trabalho onde eram assumidos pela PJ. As dificuldades percebidas foram muitas, desde a questão financeira (o que impediu realizar muitas atividades), a produção de material, o relacionamento com alguns padres, pela pressa e falta de respeito ao processo de caminhada dos grupos. Uma dificuldade era entender a proposta; outra a limitação dos assessores e coordenadores que estavam aplicando na realidade. Havia diversas concepções e faltava um aprofundamento maior para a aplicação pratica.

6 O processo não foi interrompido. Era alimentado pelos cursos de formação sobre a metodologia e os conteúdos do PEF. Isto exigiu que a cada ano fosse retomado na formação e nos materiais elaborados para os grupos. Atualmente, está sendo oferecido um curso de dinâmica para os líderes tendo como base o PEF. O processo está introjetado na prática da PJ nestas dioceses. Na região oeste, Campo Grande, eles escreveram dizendo que a opção foi feita no inicio da década de 90. Teve como marco a Assembléia diocesana, e foi assumida como uma prioridade. Houve encaminhamentos concretos para trabalhar nas paróquias e comunidades. Foram feitos diversos encontros nas paróquias, acompanhados pela coordenação diocesana. A aplicação do processo foi espaço para descobrir que a partir das dimensões era possível realizar a formação integral da juventude que estava nos grupos e que cada dimensão tem relação direta com uma com a outra. As dificuldades mais freqüentes se dão na caminhada do grupo: o processo sofre muitas intervenções e tem-se a impressão que o processo formativo é interrompido, pela mudanças das pessoas no grupo, ou pelas lideranças atraídas pelo modelo anterior da falta de uma planejamento mais sistemático como propõe o PEF. A principal dificuldade é a falta de pessoas preparadas para acompanhar o processo nos grupos, que ajudem o grupo nas dificuldades que vão aparecendo ao longo da caminhada com uma metodologia adequada e que respeite o processo do grupo. O processo não foi interrompido mas, houve momentos de grande desânimo, devido a atividades programadas que não acontecem, devido a assessores que não tem clareza dos passos a serem dados. No fórum de assessores em nível nacional foi discutido o processo de acompanhamento aos grupos e às coordenações a partir do PEF. Algumas questões determinantes no processo de formação são: uma eclesiologia de comunhão, o respeito ao protagonismo juvenil, a questão da inculturação respeitando a cultura, da etnia. Foram levantados alguns desafios a serem cultivados: a questão ecológica, o discernimento vocacional (elaboração do projeto de vida), a relação e diálogo com a catequese para uma pastoral do crisma que desemboque em um modelo de grupo que acolha o PEF. O maior desafio, entretanto, é o momento social, cultural que estamos vivendo: um modelo neoliberal, que apresenta o mercado como centro e o capitalismo como resposta única, gerando migrações, pobreza, violência, desemprego, educação de baixa qualidade... Os dados da estatística são aterrorizadores quanto à eliminação dos adolescentes e jovens na faixa etária de 15 a 24 anos, por violência (homicídio, acidente de trânsito e suicídio), pela pouca qualificação diminuindo a possibilidade de concorrência no mercado de trabalho. Todo este quadro dos desafios sociais, econômicos são ainda, permeados pela cultura do consumismo e do imediatismo, um prazer exacerbado e sem limites, com uma quantidade enorme de informações de rapidez incalculável provocando uma geração com características muito próprias. Os assessores fizeram um levantamento das dificuldades internas na Igreja e na sociedade para assumir uma proposta sistemática e que exige um acompanhamento e um planejamento mínimo por parte dos jovens e dos adultos que os acompanham. Neste fórum percebeu-se a necessidade de apresentar os conteúdos de forma atraente, buscando respeitar os interesses e as necessidades dos adolescentes e jovens que chegam para os grupos. Trabalhar mais os elementos lúdicos, fortalecer os grupos por ambientes e com isto insistir mais em um aspecto da realidade que convoca para ações concretas. Os assessores constataram que esta geração quer respostas concretas, tem pouca paciência com discursos. É preciso traduzir a proposta do PEF o mais concreto na vida dos jovens, envolvendo-os na busca destas respostas que modifiquem suas vidas de modo visível e imediato. II. Parte Optamos em apresentar a experiência do Regional Centro Oeste. Como síntese, apresentamos um trabalho científico apresentado na Universidade Federal de Goiás, desenvolvido por um dos assessores que acompanhou parte do processo de elaboração e aplicação do processo de educação da fé. ( em anexo)

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