Serviços Farmacêuticos
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- Luiz Gustavo Raminhos
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1 Serviços Farmacêuticos Seminário Atualização em Técnicas de Aplicação de Injetáveis Jeferson Danchura Desenvolvimento e execução: Apoio Científico Educação em Diabetes
2 Jeferson Danchura Consultor especialista em varejo farmacêutico Diretor Executivo Ampliar Conhecimentos Especialista Gestão Empresarial MBA FGV Farmacêutico, Bioquímico e Industrial UFPR Educador em Diabetes ADJ, SBD e IDF. Mais de profissionais treinados em Serviços Farmacêuticos
3 Jeferson Danchura (41) jefersondanchura jefersondanchura
4 Capacitar os profissionais da Farmácia em abordar, atender, OBJETIVO esclarecer e solucionar as necessidades dos clientes no serviço de aplicação de medicamentos injetáveis. META Executar o serviço farmacêutico com segurança e excelência para fidelizar os clientes da farmácia.
5 Aplicação de injeção em farmácia O que é necessário para oferecer uma aplicação segura e de qualidade?
6 Aplicação de injeção em farmácia 1. Legislação 2. Higiene 3. Ambiente limpo e seguro 4. Equipamentos 5. Vias e locais de aplicação 6. Procedimentos e técnicas 7. Orientação
7 pg7 1. Legislações
8 1. Legislações Resolução da Diretoria Colegiada da ANVISA, a RDC , que dispõe sobre as Boas Práticas Farmacêuticas para controle sanitário do funcionamento, dispensação, comercialização de produtos e prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias.
9 RDC n 44 de 17 de agosto de 2009 Prestação de SERVIÇOS FARMACÊUTICOS ATENÇÃO FARMACÊUTICA Atenção farmacêutica domiciliar Aferição de parâmetros fisiológicos e bioquímicos: Temperatura e pressão arterial Glicemia capilar Administração de medicamentos: Injetáveis Nebulização PERFURAÇÃO DO LÓBULO AURICULAR
10 Prestação de SERVIÇOS FARMACÊUTICOS RDC n 44 de 17 de agosto de 2009 Art. 21. A prestação de serviço farmacêutico deve ser realizada por profissional devidamente capacitado, respeitando-se as determinações estabelecidas pelos conselhos federal e regional de farmácia. Art. 22. Os técnicos auxiliares devem realizar as atividades que não são privativas de farmacêutico respeitando os Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) do estabelecimento e o limite de atribuições e competências estabelecidos pela legislação vigente, sob supervisão do farmacêutico responsável técnico ou do farmacêutico substituto.
11 Prestação de SERVIÇOS FARMACÊUTICOS RDC n 44 de 17 de agosto de 2009 Da Capacitação dos Funcionários Art. 24. Todos os funcionários devem ser capacitados quanto ao cumprimento da legislação sanitária vigente e aplicável às farmácias e drogarias, bem como dos Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) do estabelecimento. Art. 27. Nos treinamentos, os funcionários devem ser instruídos sobre procedimentos a serem adotados em caso de acidente e episódios envolvendo riscos à saúde dos funcionários ou dos usuários das farmácias e drogarias.
12 RDC n 44 de 17 de agosto de 2009 Prestação de SERVIÇOS FARMACÊUTICOS Subseção III Da Administração de Medicamentos Art. 75. Os medicamentos para os quais é exigida a prescrição médica devem ser administrados mediante apresentação de receita e após sua avaliação pelo farmacêutico. 1º O farmacêutico deve entrar em contato com o profissional prescritor para esclarecer eventuais problemas ou dúvidas que tenha detectado no momento da avaliação da receita. 2º A data de validade do medicamento deve ser verificada antes da administração.
13 RDC n 44 de 17 de agosto de 2009 Prestação de SERVIÇOS FARMACÊUTICOS Subseção III Da Administração de Medicamentos Art. 76. Os medicamentos adquiridos no estabelecimento, a serem utilizados na prestação de serviços deque trata esta seção, cujas embalagens permitam múltiplas doses, devem ser entregues ao usuário após a administração, no caso de sobra. 1º O usuário deve ser orientado quanto às condições de armazenamento necessárias à preservação da qualidade do produto. 2º É vedado o armazenamento em farmácias e drogarias de medicamentos cuja embalagem primária tenha sido violada.
14 Prestação de SERVIÇOS FARMACÊUTICOS RDC n 44 de 17 de agosto de 2009 Seção III Da Declaração de Serviço Farmacêutico Art. 81. Após a prestação do serviço farmacêutico deve ser entregue ao usuário a Declaração de Serviço Farmacêutico. 1º A Declaração de Serviço Farmacêutico deve ser elaborada em papel com identificação do estabelecimento, contendo nome, endereço, telefone e CNPJ, assim como a identificação do usuário ou de seu responsável legal, quando for o caso.
15 Da Declaração de Serviço Farmacêutico RDC n 44 de 17 de agosto de 2009
16
17 Resolução CFF 499/2008 Dispõe sobre a prestação de serviços farmacêuticos SEÇÃO V - DA APLICAÇÃO DE MEDICAMENTOS INJETÁVEIS Art. 21 As aplicações de medicamentos injetáveis em farmácias ou drogarias só poderão ser feitas pelo farmacêutico ou por profissional habilitado, com autorização expressa do farmacêutico diretor ou responsável técnico. Art Os medicamentos injetáveis só deverão ser administrados mediante prescrição de profissional habilitado. Art O farmacêutico deverá registrar, em livro próprio, as aplicações de medicamentos injetáveis realizadas.
18 1. Legislações Conferência da Prescrição Dados do cliente Assintaura e identificação do prescritor Identificação do medicamento, concentração, dosagem e forma farmacêutica e quantidade. Via de aplicação Data Pg 8 Sempre leia a bula do medicamento Evite erros de medicação
19 1. Legislações Relacionada à segurança no trabalho, a NR 32/ MTE (Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho), por conta de alto índice de acidentes de trabalho com profissionais da saúde, regulamenta medidas de prevenção, capacitação e uso de equipamentos de proteção individual (EPIs).
20 1. Legislações Risco Biológico Probabilidade da exposição ocupacional a agentes biológicos RISCO RISCO RISCO Pg 10
21 1. Legislações Medidas após exposição a material biológico 1) Lavagem exaustiva: Exposição percutânea ou cutânea: água e sabão Exposições de mucosas: água ou solução fisiológica 2) Notificação do acidente (CAT) e registro interno (dados sobre o acidente) 3) Testes e Quimioprofilaxia 4) Acompanhamento clínico-laboratorial Contra a hepatite B: há vacina Contra Hepatite C: prevenir o acidente é a única medida Paciente-fonte deve ser avaliado quanto à infecção por HIV e hepatites B e C MS Recomendações para Atendimento e Acompanhamento de Exposição Ocupacional a material biológico: HIV e Hepatites B e C, 2004
22 2. Higiene e aparência Biossegurança Higiene Paramentação
23 2. Higiene e aparência Higienização das mãos pg22
24 3. Ambiente limpo e seguro Quais são os ítens obrigatórios numa sala de injetáveis?
25 3. Ambiente limpo e seguro Sala de Serviços Farmacêuticos Higiene Conforto Segurança Pg20 e 21 NR 32 Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde RDC 44/2009 ANVISA Dispõe sobre Boas Práticas Farmacêuticas
26 4. Equipamentos (insumos) 1. Ampola / Frasco ampola 2. Agulhas 3. Seringas 4. Álcool Curativos 6. Coletores 7. Torneiras 8. Luvas
27 4. Equipamentos (insumos) Seringas e Agulhas Conhecer, Selecionar e Usar corretamente
28 4. Equipamentos (insumos) Seringa BD SoloMed TM Partes de uma seringa Bico Stopper (ou Rolha de Retenção) Graduação Flange Cilindro Êmbolo (ou Haste) Pg 15 Base do Êmbolo
29 4. Equipamentos (insumos) Seringa BD SoloMed TM Dispositivo de Segurança Haste Contra Reuso pg16
30 4. Equipamentos (insumos) Seringa BD SoloMed TM
31 4. Equipamentos (insumos) Seringa BD SoloMed TM pg16
32 4. Equipamentos (legislação) NR 32/2005: NR 32 e o uso de dispositivos de segurança Deve ser assegurado o uso de materiais perfurocortantes com dispositivo de segurança. Implantação até nov 2010 (Portaria 939, nov 2008) A partir de ago/2011 (Portaria 1748, ago 2011) O empregador deve elaborar e implementar Plano de Prevenção de Riscos de Acidentes com Materiais Perfurocortantes pg10 NR 32 Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde, Portaria /11/2008 e Portaria /08/2011
33 4. Equipamentos (legislação) Seringa BD SafetyGlide TM Insulin Escala de Graduação de 1 em 1 unidade (de insulina) Protetor da agulha: permite segurança no preparo Posição para o acionamento Dispositivo de Segurança Pg 17
34 4. Equipamentos (insumos) Quais são os critérios para seleção? pg12
35 4. Equipamentos (insumos - agullhas) Diferentes vias de aplicação diferentes comprimentos de agulhas Aplicação subcutânea pg14 Aplicação intramuscular
36 4. Equipamentos (insumos - agullhas) Partes da agulha: Bisel (trifacetado) Cânula (siliconizada) Canhão pg14
37 4. Equipamentos (insumos - agullhas) Calibre: Comprimento medicamentos aquosos: 0,70 (canhão preto) medicamentos oleosos e suspensões: 0,80 (canhão verde) pg14
38 4. Equipamentos (insumos) Separação do material Validade Aspecto físico Integridade Pg 21
39 Preparo da Seringa
40 Pg 22 Higienização das mãos
41 Pg 23 Preparo da Seringa
42 Preparo da Seringa Importante: Aspirar sem forçar o êmbolo Pg 24 e frasco-ampola Medicamentos oleosos: usar agulha de calibre 0,8 mm
43 Descate da Seringa Precauções no uso de perfurocortantes Nunca reencapar e desconectar agulhas após o uso Descartar imediatamente após o uso Respeitar o limite de segurança Pg 39, 40 e 41 NR 32 Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde RDC 306 Regulamento Técnico Gerenciamento de RSS
44 4. Equipamentos (insumos - agullhas) Sala de serviços farmacêuticos Preparo para Aplicação Prescrição Profissional Qualificado Insumos
45 5. Vias e locais de aplicação Intramuscular Endovenosa Intradérmica Subcutânea Pg 27, 28 e 29
46 Via Intramuscular (IM) GLÚTEO Vol. Máx: 5 ml VENTRO GLÚTEO Vol. Máx: 5 ml VASTO LATERAL Vol. Máx: 4 ml DELTÓIDE Vol. Máx: 1 ml Pg 30,31, 32 e 33
47 Indicação de Comprimento de Agulhas Aplicação IM Indicação de Agulhas Perfil do Cliente Crianças Adulto com perfil normal ou magro Adulto obeso Comprimento da Agulha 20 ou 25 mm 30mm (Regiões Glútea e Ventro Glútea) 25mm (Regiões Vasto Lateral e Deltóide) 40mm (Regiões Glútea e Ventro Glútea) 30 ou 40mm (Regiões Vasto Lateral e Deltóide) Pg 30,31, 32 e 33 Análise criteriosa e personalizada do local da injeção e porte do cliente é fundamental para decisões sobre escolha de comprimento de agulha e volume de medicamento.
48 Via Intramuscular (IM) Via IM, local Glúteo Indicado nas principais bulas Contraindicado para: Crianças de 0 a 2 anos Indivíduos debilitados e caquéticos Pg 30
49 6. Procedimentos e técnicas
50 Via Intramuscular (IM) Técnica convencional Técnica em Z Pg 34 e 35
51 Via Intramuscular (IM) Técnica convencional Pg 34
52 Pg 35 Técnica em Z Via Intramuscular (IM) Técnica indicada para anticoncepcionais
53 Via Intramuscular (IM) Técnica convencional Técnica em Z Pg 34 e 35
54 Local menos indicado Não indicado na maioria das bulas Grande sensibilidade Maior risco de complicações Pequena espessura Grande concentração de importantes nervos e vasos sanguíneos Pg 33 Via Intramuscular (IM) Local Deltóide
55 Via Intramuscular (IM) Via IM, local Vasto Lateral Indicações: Em planejamento de rodízio entre regiões Crianças menores de 2 anos Ângulo: 45 em direção podálica
56 Via Intramuscular (IM) Local Ventro Glúteo Vantagens: espessura muscular grande ausência de nervos ou vasos significantes Pg 31
57 Via Intradérmica (ID) Pápula Bisel voltado p/ cima
58 Via Subcutânea (SC) DIABETES - INSULINA Tecido Subcutâneo Derme Músculo Pg 36
59 Via Subcutânea (SC) Necessária prega SC Aguardar no mínimo 5 seg Pg 37
60 Via Subcutânea (SC) Locais de aplicação Pg 36
61 Via Subcutânea (SC) Estudo avalia espessura de pele e tecido SC Principal conclusão: agulhas curtas servem para todos tipos de pessoas Magro Normal Obesidade Mista Obesidade Homogênea Echographic Measurement of Skin Thickness in Adults by High Frequency Ultrasound to Assess the Apropriete Microneedle Lengthfor Intradermal Delivery of Vaccines. Science Direct Vaccine 25: , Diabetes & Metabolism vol. 36, Sep 2010
62 Via Subcutânea (SC) QUAIS RECOMENDAÇÕES QUANTO O COMPRIMENTO DA AGULHA?
63 Via Subcutânea (SC) Para quem utiliza insulina em frasco Para quem utiliza Insulina, Victoza e Byetta em caneta
64 Via Subcutânea (SC) Seringas BD Ultra-Fine TM Graduação em Unidades de Insulina Agulha fixa, sem espaço residual Protetor do Êmbolo Registro da dose U 100 = Concentração da insulina = 100 U/mL
65 Via Subcutânea (SC) Seringas BD Ultra-Fine TM
66 Via Subcutânea (SC) Seringas BD Ultra-Fine TM
67 Via Subcutânea (SC) Agulhas BD Ultra-Fine TM
68 Agulhas BD Ultra-Fine TM Via Subcutânea (SC) Compatíveis com todas as canetas do mercado brasileiro: o Canetas de insulinas da Lilly, Sanofi Aventis e Novo Nordisk o Canetas de Liraglutida, Victoza e Exenatida, Byetta Canetas com cores diferentes para tipos diferentes de insulina EVITAR ERROS!
69 7. Orientações 1. Não MASSAGEAR 2. Não usar CALOR 3. Não usar FRIO 4. Não ir para academia até 48 horas 5. Não usar ROUPA APERTADA
70 Serviços Farmacêuticos Seminário Atualização em Técnicas de Aplicação de Injetáveis Desenvolvimento e execução: Apoio Científico Educação em Diabetes
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