As vanguardas europeias. História Mundial Prof. Clayton

Transcrição

1 As vanguardas europeias História Mundial Prof. Clayton

2 As vanguardas europeias e o modernismo Precedidas pela belle époque que expressava o otimismo com as inovações tecnológicas e apresentava uma pluralidade de tendências na literatura, filosofia, ciência. Período histórico: final do século XIX. As vanguardas representavam um otimismo justificado e/ou um pessimismo reconhecido. Período: primeiras décadas do século XX.

3 1. Futurismo: Manifesto técnico da literatura futurista. Marinetti (aderiu ao fascismo). Itália(1912). Tentativa de expressar, na arte, os progressos tecnológicos e a mecanização da vida moderna. Marinetti: Queremos saudar o amor ao perigo, o hábito da energia e da temeridade (...) queremos exaltar o movimento agressivo, a insônia febril, o passo de corrida, o salto mortal, a bofetada e o soco (...). Queremos glorificar a guerra única higiene do mundo o militarismo, o patriotismo, o gosto destruidor.... Na pintura: Boccioni

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5 2. Cubismo: Picasso (pintura). Espanha/França (1907, quadro Demoiselles D Avignon). Guillaume Apollinaire (Manifesto Síntese 1913). O cubismo procurava decompor a figura em suas formas geométricas, ao mesmo tempo em que amassava o espaço tridimensional. (Schmidt).

6 3. Expressionismo: Alemanha (1910). Preocupa-se com as manifestações do mundo interior e com uma forma de expressá-las. Assemelha-se, na pintura, a uma caricatura. Sucumbiu após a ascensão do nazismo. Exemplo: Munch ( O grito ), pintor norueguês. A deformação das figuras visava demonstrar o sofrimento, a perplexidade e as angustias humanas.

7 3. Expressionismo: Cinema alemão: Robert Wieni, O gabinete do Dr. Caligari, 1919; Fritz Lang, Dr. Mabuse, O movimento que, por volta de 1910, menos nos manifestos ou nas proclamações do que na oposição ao Impressionismo e às outras correntes dominantes, fora chamado de expressionismo, chegava então ao seu apogeu. Arautos da revolta contra os pais e o velho mundo imperial, a maioria dos seus representantes que havia sobrevivido à carnificina se lançam ao combate para apoiar a revolução em curso. (L. Richard)

8 4. Dadaismo: Suiça (1916). Fundadores: Hugo Ball, Richard Hülsembeck e Tristan Tzara. Negação do passado, do presente e do futuro (segundo preconizado pelos grandes sistemas). Contra as teorias e os ordenamentos lógicos. Protesto niilista contra a guerra mundial e a sociedade que a criara. Eu escrevo um manifesto e não quero nada, eu digo portanto certas coisas e sou por princípio contra os manifestos, assim como sou contra os princípios. Johannes Bader, que se batiza Sapadadá : a vitória da razão cômica e dadá. (...) Dadá é o cabaré do mundo, assim como o mundo é o cabaré dadá. Outro nome importante: Marcel Duchamp.

9 5. Surrealismo: França (1924). André Bretón. Manifesto Surrealista. A razão pode dar-nos a ciência, mas só a não razão pode dar-nos a arte. Uma súplica pela ressurreição da imaginação, baseada no inconsciente revelado pela psicanálise, os símbolos e os sonhos. Ligação com Trótsky. Luis Buñuel e Salvador Dali, 1924, Um cão andaluz, filme surrealista. O que contava era reconhecer a capacidade da imaginação espontânea, não mediada por sistemas de controle racional, para extrair coesão do incoerente, e uma lógica aparentemente necessária do visivelmente ilógico ou mesmo impossível (Hobsbawm)

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11 6. Construtivismo: Rússia, Tatlin, Torre Giratória, uma homenagem à Internacional Comunista. Uma excursão por esqueléticas formas tridimensionais e de preferência móveis. Apesar de novo, o construtivismo pouco mais fez do que ampliar o repertório do modernismo arquitetônico.

12 7. Fauvismo: França, 1905, Matisse, Pintura. Linhas simples, cores puras e arbitrárias. Desejo de alcançar uma verdade mais verdadeira do que a verdade literal.

13 8. Abstracionismo: Rússia. Kandinsky. Arte estimulada nos primeiros anos do governo soviético e que depois, como todas as demais vanguardas, seria banida por Stálin. Os abstracionistas formavam figuras que nada tinham a ver com a realidade. Eram apenas misturas de traços e borrões que se uniam para formar uma figura expressiva e bela. Arte pura por excelência. (Schmidt)

14 Outros exemplos importantes da arte no período: Spirituals / blues / jazz. Samba / Choro / Tango Bourbon Street Louis Armstrong Hot Five

15 Noel Rosa Carlos Gardel

16 Cinema C. Chaplin, S. Eisenstein. Grifith, O nascimento de uma nação, EUA, 1915, filme que marcou o início da moderna técnica cinematográfica.

17 Bauhaus = Escola de arte, desenho e arquitetura Art déco = 1925, Exposição de Arte Decorativa de Paris

18 Teatro Goiânia

19 Novas tecnologias = fotografia, cinema, gramofone, rádio Estória policial / Conan Doyle, Agatha Christie

20 Modernismo Uma síntese das vanguardas? Cubismo, expressionismo, abstracionismo puro na pintura, funcionalismo e ausência de ornamentos na arquitetura. O abandono da tonalidade na música, o rompimento com a tradição na literatura. Exemplos: Matisse, Picasso (pintura); Schomberg, Stravinsky (música);james Joyce, Kafka (literatura) Procurando conquistar a liberdade de expressão, os modernistas rejeitavam todos os cânones acadêmicos da arte. Defendiam o verso livre na poesia, o uso da linguagem popular e coloquial na literatura, a incorporação do folclore e do popular às composições, a expressão da subjetividade do artista e a crítica constante à sociedade na qual viviam. Redefiniam assim sua função artística, num mundo que já contava com técnicas de reprodução de imagens como a fotografia e o cinema. A perspectiva e a imagem figurativa, consideradas acadêmicas, foram abandonadas pelas artes visuais. (Cristina Costa)

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23 Fontes: Cristina Costa, Questões de Arte; Eric Hobsvawm, Era dos Extremos; José de Nicola, Língua, Literatura e Redação; Mário Schmitd, Nova História Crítica; José Arbex, O mundo pósmoderno; Benjamim Péret, Amor Sublime. Leonel Richard, A República de Weimar( )

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