BASTONETES GRAM NEGATIVOS NÃO FERMENTADORES DA GLICOSE. Microbiologia Prof. Thiago Marconi Cardoso

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1 BASTONETES GRAM NEGATIVOS NÃO FERMENTADORES DA GLICOSE Microbiologia Prof. Thiago Marconi Cardoso

2 VIAS DE DEGRADAÇÃO DA GLICOSE 1. Via Embdem Meyerhof Parnas (EMP) Glicose usada na ausência de O 2 Via Fermentativa Via glicolítica ou anaeróbia Microrganismos anaeróbios e aeróbios facultativos Produtos finais: ácidos fortes Ácido pirúvico, ácido lático, ácido cítrico

3 VIAS DE DEGRADAÇÃO DA GLICOSE 2. Via Entner Douderoff (ED) Glicose degradada na presença de O 2 Via Oxidativa Microrganismos aeróbios Glicose é inserida no ciclo de Krebs Produtos finais: ácidos fracos 3. Via Hexose Monofosfato de Warburg Dickens Via mista

4 BASTONETES GRAM NEGATIVOS NÃO FERMENTADORES Características Gerais Bastonetes Gram negativos Incapazes de utilizar a glicose por via fermentativa Aeróbios Amplas distribuição na natureza Saprófitas de animais e do homem Papel significativo nas infecções hospitalares Resistência aos agentes antimicrobianos mais modernos

5 BASTONETES GRAM NEGATIVOS NÃO FERMENTADORES Patogenicidade Infecção Hospitalar Enfermarias: prematuros, queimados, cirúrgica, geriatria Objetos: nebulizadores, sondas, termômetros, respiradores Equipe médica: principal meio de transporte

6 FATORES DE RISCO PARA INFECÇÃO Imunossupressão Tratamento prolongado com corticóide Traumas queimaduras Implantação de corpo estranho Cateteres urinários, válvulas, lentes, etc. Aumento dos fatores de risco: Terapia intensiva Mais de 40 anos de idade

7 ESPÉCIES DE IMPORTÂNCIA MÉDICA Pseudomonas aeruginosa (75%) Acinetobacter baumanii (10%) Stenotrophomonas maltophilia (5%)

8 Pseudomonas aeruginosa São bastonetes retos, ligeiramente curvos, móveis Importância: O NF mais freqüentemente isolado de amostras clínicas Resistente a maioria dos antimicrobianos Raramente causa infecção em indivíduos sadios Tendência a lugares com acúmulo de umidade

9 Pseudomonas aeruginosa Infecções: Infecção após queimadura, traqueostomias, cateteres permanentes, ouvido externo (ouvido de nadador), infecção em feridas exsudativas. Produção de pus azulado com odor de uva Abscessos cerebrais Doença pulmonar Infecções hospitalares (do trato urinário) Bacteremia Menos freqüente - meningite

10 Acinetobacter baumanii Infecções: Meningite Pneumonia Tubos endotraqueais e traqueostomias Endocardite Infecções de pele e ferida Infecção do trato urinário Coloniza pele de pacientes hospitalizados Infecção hospitalar

11 Stenotrophomonas maltophilia Terceiro em freqüência encontrado em laboratórios clínicos Patógeno hospitalar emergente Infecções oportunistas Infecção do trato respiratório Bacteremia, endocardite, ITU, infecção de feridas e meningite Resistência a antimicrobianos

12 IDENTIFICAÇÃO LABORATORIAL DOS NF Primeiros Indícios: TSI: K/K Reação positiva na prova da Oxidase Não cresce em MacConkey

13 IDENTIFICAÇÃO LABORATORIAL DOS NF Provas laboratoriais mais utilizadas: Utilização de carboidratos Oxidase Motilidade Crescimento em meio MacConkey Produção de pigmento Crescimento a 42º Prova da uréase Hidrólise da gelatina Coloração de flagelo Outros: citrato, hidrólise de amido, H 2 S

14 UTILIZAÇÃO DA GLICOSE Teste de oxidação-fermentação (OF) Meio OF de Hugh-Leifson Peptonas 0,2% (TSI 2,0%) Glicose 1,0% (TSI 0,1%) Agar 0,5% (TSI 1,5%) Indicador de ph: Azul de Bromotimol Meio ácido: Amarelo Meio alcalino: Esverdeado

15 UTILIZAÇÃO DA GLICOSE - OF Inoculação: - Dois tubos com meio OF - Mesma inoculação - 01 tubo é coberto com óleo mineral Incubação: º C - 24 a 48 horas ou até 5 dias Controle (ou não sacarolítico) Não Fermentador (Oxidativo) Fermentador (Anaeróbio facultativo) Fermentador (Anaeróbio obrigatório)

16 HIDRÓLISE DA GELATINA Princípio Produção de Gelatinase Técnica Inoculo, incubação 35-37º C, horas Refrigerar a 4º por 15 minutos, leitura Resultados Positivo: Meio continua líquido Negativo: Meio solidifica após resfriamento (A) negativo, (B) e (C) Positivo

17 MOTILIDADE Meios semi-sólidos convencionais Crescem na superfície do agar (aeróbios) Incubação 4 a 6 horas Microrganismos de crescimento lento: Incubação h Lâmina-lamínula diferenciar dos movimento brawnianos Motility B medium contendo Tetrazólio

18 PRODUÇÃO DE PIGMENTOS Tipos de pigmentos úteis para a identificação Carotenóides (amarelo alaranjado) Violaceína (violeta ou púrpura) Fenazinas (vermelho, marrom, amarelo) Pioverdina (amarelo) Piocianina (pigmento azul-esverdeado) Piorrubinas (roxo ou vermelho) Meios de identificação Meio Mueller Hinton Meios Tech e Flo: peptonas especiais, maior concentração de íons magnésio e sulfato

19 IDENTIFICAÇÃO DE ESPÉCIES MAIS FREQÜENTES Pseudomonas aeruginosa Colônias grandes, mucóides, com odor de uva Geralmente β-hemolíticas Produção de piocianinas (colônias verdes) Colônias oxidase positivas Crescimento a 42º C Móvel

20 IDENTIFICAÇÃO DE ESPÉCIES MAIS FREQÜENTES Morfologia Piocianina Controle

21 IDENTIFICAÇÃO DE ESPÉCIES MAIS FREQÜENTES Acinetobacter baumanii Aparecem como cocos ou cocobacilos no Gram Bom crescimento em ágar MacConkey colônias levemente rosadas São oxidase negativas São imóveis São resistentes a penicilinas e múltiplos antibióticos

22 IDENTIFICAÇÃO DE ESPÉCIES MAIS FREQÜENTES Stenotrophomonas maltophilia Bom crescimento em ágar sangue e ágar MacConkey São oxidase negativo Produzem ácido em OF com maltose, mas são negativos em OF com glicose São lisina positiva Algumas cepas produzem pigmento amarelo

23 IDENTIFICAÇÃO DE BACILOS GN Bacilos Gram Negativos Fermentador da Glicose Não Fermentador Oxidase (-) Oxidase (+) Oxidase (-) Oxidase (+) Enterobactérias Aeromonas Plesiomonas Vibrio Campylobacter Acinetobacter Stenotrophomonas Pseudomonas

24 IDENTIFICAÇÃO DE BGN NF

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