Prestação de Contas do Programa Nacional de Alimentação Escolar
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- Lorenzo Delgado Melgaço
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1 Prestação de Contas do Programa Nacional de Alimentação Escolar Orvalina Ornelas Nascimento Santos Coordenadora-Geral de Contabilidade e Acompanhamento de Prestação de Contas
2 Prestação de Contas: Quem se responsabiliza por dinheiro público, deve prestar contas do uso que faz dele! O parágrafo único do Art. 70 da Constituição Federal, diz que:... Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.
3 O CONTROLE SOCIAL DAS CONTAS Princípios Legalidade Impessoalidade Publicidade Eficiência Razoabilidade... Posicionamento conclusivo do conselho devidamente embasado e coerente é elemento decisivo para a aprovação ou não das contas.
4 FASES DE PRESTAÇÃO DE CONTAS Cumprimento da Formalidade: Apresentação da documentação obrigatória. Análise Técnica: Consecução do objeto. Alcance do objetivo. Análise Financeira: Regular aplicação. É preciso fazer a coisa certa do jeito certo!
5 MEDIDAS DE EXCEÇÃO Instauração de Tomada de Contas Especial (TCE); Inscrição no Cadastro Informativo de créditos não quitados do setor público federal (CADIN); Omissão x TCE!!
6 RESULTADOS DA ANÁLISE DAS CONTAS Aprovação: quando foi feita a coisa certa e do jeito certo! Não Aprovação: não foi feita a coisa certa! Aprovação com Ressalvas: quando foi feita a coisa certa com a ocorrência de falhas formais ou ilegalidades que não acarretam prejuízo ao Erário! Aprovação parcial: quando há ocorrências de prejuízos pontuais durante a execução!
7 CONCLUSÕES EXECUTAR CORRETAMENTE: É preciso destacar que só a boa execução do programa permite uma boa prestação de contas, e que a apresentação de todos os documentos, no tempo e no lugar certo, evita dores de cabeça aos gestores e permite à CGCAP uma melhor avaliação das contas. Assim, caminhamos para a consolidação da parceria entre o FNDE e os gestores locais para a execução dos programas e integramos a sociedade na tarefa de zelar pelo bom uso dos recursos públicos. Muito obrigado,
8 Boa e regular aplicação dos recursos: a correta execução. Lara Dantas Medeiros Tomadora de Contas
9 Prestação de Contas: O QUE É? A prestação de contas consiste na comprovação da execução dos recursos recebidos em cada exercício pela EE: - valores repassados no exercício; - saldos reprogramados do exercício anterior; - rendimentos de aplicação financeira.
10 Prestação de Contas do PNAE: Regulamentação. Resolução/CD/FNDE/N 38, de 16 de julho de Lei n , de 16 de junho de 2009.
11 Prestação de Contas: Regulamentação. - Link alimentação escolar - Link legislação - Link Resolução nº 38
12 Prestação de Contas: Execução Agricultura Familiar - no mínimo 30% (trinta por cento) - priorizando os assentamentos da reforma agrária, as comunidades tradicionais indígenas e comunidades quilombolas. - priorizando a proximidade (local, regional, estadual e nacional) - via chamamento.
13 Prestação de Contas: Execução Agricultura Familiar Dispensa-se o procedimento licitatório? - desde que os preços sejam compatíveis com os vigentes no mercado local, observando-se os princípios inscritos no art. 37 da Constituição (princípios administrativos), e que os alimentos atendam às exigências do controle de qualidade estabelecidas pelas normas que regulamentam a matéria.
14 Prestação de Contas: Execução Agricultura Familiar O percentual poderá ser dispensado quando presentes uma das seguintes circunstâncias: I impossibilidade de emissão do documento fiscal correspondente; II inviabilidade de fornecimento regular e constante dos gêneros alimentícios; III condições higiênico-sanitárias inadequadas.
15 Prestação de Contas: MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA Tarifas bancárias Nos termos dos Acordos de Cooperação Mútua celebrados entre o FNDE e os bancos parceiros, a EE é isenta do pagamento de tarifas bancárias pela manutenção e movimentação das contas correntes abertas para as ações do PNAE.
16 A aplicação dos recursos no mercado financeiro é imprescindível! MENOS DE 30 DIAS CURTO PRAZO MAIS DE 30 DIAS POUPANÇA
17 Prestação de Contas: MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA SALDOS O saldo existente na conta do PNAE, apurado no dia 31 de dezembro de cada ano, será reprogramado para o exercício seguinte, e A critério do FNDE, o aceite poderá ser condicionado a análise do parecer do CAE informando se houve oferta regular de alimentos.
18 Prestação de Contas: MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA SALDOS Conta Antiga Conta Nova PNAE(fundamental) PNAE(creche) PNAI PNAQ Creche, pré-escola, fundamental (regular e integral) e ensino médio PNAI PNAQ
19 Prestação de Contas: E SE NÃO FIZER? Quando a prestação de contas não for apresentada, o FNDE notificará a EE e estabelecerá o prazo de 30 (trinta) dias para a sua apresentação ou recolhimento dos recursos devidamente atualizados, sem prejuízo da suspensão dos repasses.
20 Prestação de Contas: É só apresentar? A prestação de contas apresentada em desacordo com as exigências legais não terá o seu recebimento registrado e o gestor será notificado a apresentar documentação complementar ao FNDE/MEC.
21 Prestação de Contas: COMO E PARA QUÊ? A prestação de contas efetiva-se mediante a apresentação de um conjunto de formulários e documentos, instituídos por atos legais e/ou normativos, de forma a comprovar a boa e regular aplicação dos recursos repassados.
22 Prestação de Contas: QUANDO? Da Entidade Executora ao CAE: até 15 de fevereiro do ano subsequente ao repasse. Do CAE ao FNDE: 31 de março do ano subsequente ao repasse.
23 Prestação de Contas: COMO APRESENTAR? Documentação: AO CAE Demonstrativo Sintético Anual da Execução Físico-Financeira; Relatório Anual de Gestão do PNAE; Extratos bancários da conta corrente específica em que os recursos foram depositados e da conta de aplicações financeiras; e Conciliação bancária, se for o caso.
24 Prestação de Contas: COMO APRESENTAR? DOCUMENTAÇÃO: AO CAE Além da documentação acima relacionada, o CAE poderá solicitar à EE outros documentos que julgar necessários para subsidiar a análise da prestação de contas.
25 Prestação de Contas: COMO APRESENTAR? DOCUMENTAÇÃO: AO FNDE Demonstrativo Sintético Anual da Execução Físico-Financeira; Parecer Conclusivo do CAE; Extratos bancários da conta corrente específica em que os recursos foram depositados e das aplicações financeiras realizadas; e Conciliação bancária, se for o caso.
26 Prestação de Contas: Motivos de prejuízo ao Erário! I. Omissão no dever legal de prestar contas; II. Inexecução total ou parcial do objeto pactuado; III. Desvio de finalidade na aplicação dos recursos transferidos; IV. Impugnação de despesas, se realizadas em desacordo com as disposições da Resolução;
27 Prestação de Contas: Motivos de prejuízo ao Erário! V. não-utilização, total ou parcial, dos rendimentos da aplicação financeira ou não-aplicação de rendimentos de aplicações financeiras; VI. ausência de documentos exigidos na prestação de contas que comprometa o julgamento da boa e regular aplicação dos recursos.
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31 TOMADA DE CONTAS ESPECIAL
32 DEFINIÇÃO Tomada de contas especial é um processo devidamente formalizado, com rito próprio, para apurar responsabilidade por ocorrência de dano à administração pública federal e obtenção do devido ressarcimento. Art. 3º IN/TCU nº 56/2007
33 O QUE SE BUSCA?? apurar os fatos que resultaram em prejuízo ao Erário (O QUÊ); identificar e qualificar os agentes causadores do dano (QUEM e COMO); quantificar o prejuízo sofrido pelos cofres públicos (QUANTO); art. 8º-Lei 8443/92
34 COMO EVITAR?? Conhecendo a legislação; Fazendo bons negócios ; Prestando contas corretamente.
35 ONDE ENCONTRAR: BASE LEGAL Instrução Normativa-TCU nº 56/2007 de 05 de dezembro de 2007; Resoluções FNDE; Portaria MPOG/MF/CGU n 127/2008 de 29 de maio de 2008 / Instrução Normativa STN nº 01/1997, de 15 de janeiro de 1997
36 ONDE ENCONTRAR: BASE LEGAL Manual de Tomada de Contas Especial TCU/CGU. Acórdãos: (pesquisa em formulário)
37 O QUE ACONTECE? FASE INTERNA FNDE CGU Ministério Público Cobrança judicial FASE EXTERNA TCU (título executivo)
38 CO-RESPONSÁVEL O responsável é o executor. Co-responsabilidade (responsabilidade solidária): Executou juntamente (agente público e privado); Súmula/TCU 230 : caso omissão Co-responsável somente se o prazo para prestação de contas adentrar o período de gestão deste
39 SÚMULA 230/TCU Compete ao prefeito sucessor apresentar as contas referentes ais recursos federais recebidos por seu antecessor, quando este não o tiver feito ou, na impossibilidade de fazê-lo, adotar as medidas legais Representação visando aojunto resguardo ao MPdo patrimônio público com a instauração da competente Tomada de contas Especial, sob pena de co-responsabilidade.
40 REPRESENTAÇÃO JUNTO AO MP Se o co-responsável ou o Prefeito atual entrar com Representação junto ao Ministério Público Federal: Esta DEVE atender o Manual de Assistência Financeira do FNDE (Resolução CD/FNDE nº 23/2008. Exclui a co-responsabilidade. Suspende a inadimplência. O caso PNAE/2009
41 CADIN (CADASTRO INFORMATIVO DE CRÉDITOS NÃO QUITADOS DO SETOR PÚBLICO FEDERAL) Valor do dano, atualizado monetariamente, inferior a R$ ,00 Dispensa inclusão no CADIN: vedada inscrição: dívidas até R$ 999,99 MAS: Este valor é atualizado IN/TCU nº 56/2007 Lei nº 10522/2002 e Portaria/STN nº 685/2006
42 Muito obrigada pela atenção!
43 Contatos: Atendimento Institucional , 4135, 4253, 4789, 4808 e 4933; (digite 2 e em seguida digite 5); sac@fnde.gov.br Sítio:
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