Pré-História. A origem das espécies. E o homem ficou de pé. O último elo

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1 Ensino Fundamental 2 Nome N O 5 a série História Prof. Caco Data / / Ficha 6 Pré-História Pintura rupestre na gruta de Altamira, na Espanha Um dos mais fascinantes mistérios da Pré-história é o surgimento do ser humano. O naturalista inglês Charles Darwin publicou seu livro A origem das espécies em 1859, apresentando evidências de que as espécies animais são capazes de modificações gradativas, ou de evolução, através do tempo, de modo que novas espécies possam surgir. Ele também demonstrou que as modificações são determinadas pela Lei da Seleção Natural, segundo a qual, na acirrada competição que os seres vivos travam pela sobrevivência, prevalecem aqueles que melhor se adaptam ao meio específico em que vivem. Dessa maneira, as características que contribuíram para a sobrevivência de cada espécie são preservadas e transmitidas para as gerações futuras. A origem das espécies A partir dessas idéias, de observações e de estudos de material fóssil, além de experiências, os cientistas puderam traçar a linha de evolução dos seres vertebrados, afirmando que teriam surgido no mar, de organismos menores. Entre os primeiros vertebrados estariam os peixes, em seguida os anfíbios, e na seqüência, os répteis, as aves e os mamíferos. Entre os mamíferos, teria aparecido, há cerca de 13 milhões de anos, a ordem dos primatas, que inclui atualmente os macacos e os homens. Para percorrer a distância entre os primatas mais simples, através da seleção natural, e o homem, foram necessários milhões de anos. E o homem ficou de pé A espécie de primata com características mais próximas das da espécie humana de que se tem notícia é a do Ramapithecus, que existiu há 13 milhões de anos. Foi sucedida pelo Australopithecus (cerca de 5 milhões de anos atrás), contemporâneo do Homo habilis, surgido há aproximadamente 2,3 milhões de anos. Há cerca de 1,5 milhão de anos, tendo predominado o gênero Homo sobre o Pithecus, a espécie do Homo erectus floresceu, com postura e dimensões do cérebro próximas das do homem atual. Acredita-se que o local de origem do Homo erectus tenha sido a África centrooriental, de onde ele teria saído (por razões desconhecidas) para povoar o mundo, chegando primeiramente à Ásia e à Europa. Mas sobre essa expansão, como também a respeito de sua chegada ao continente americano, os estudiosos possuem muitas dúvidas e poucas certezas. O último elo O Homo sapiens, surgido entre 400 mil e 100 mil anos atrás é um dos últimos elos da corrente da espécie a qual todos nós pertencemos. Suas origens ainda não estão totalmente explicadas. Uma 1

2 das teorias afirma que os seres humanos modernos (Homo sapiens sapiens) evoluíram ao mesmo tempo a partir de populações primitivas da África, Ásia e Europa, misturando-se uns aos outros geneticamente. Segundo os defensores dessa corrente, isso se justifica pelo fato de que, em determinadas regiões, populações humanas modernas possuem algumas estruturas anatômicas semelhantes a populações de Homo erectus que ali viveram no passado. Uma outra hipótese sustenta que uma pequena população relativamente isolada de seres humanos primitivos da África evoluiu até o Homo sapiens moderno e de lá se espalhou pela Europa, Ásia e restante do continente africano, desalojando as populações humanas primitivas que encontrava em seu caminho. Independentemente de qual teoria esteja correta se é que alguma delas está -o fato é que os mais antigos fósseis já encontrados de seres humanos modernos datam de 100 mil anos e foram localizados na África. E de todas as espécies, o Homo sapiens sapiens foi a única que se espalhou e conquistou os cinco continentes do nosso planeta. Períodos da Pré-história humana Do mesmo modo como a história foi dividida em períodos ou idades (Antiga, Média, Moderna e Contemporânea), os estudiosos realizaram uma periodização da Pré-história: Paleolítico e Neolítico, respectivamente idade da Pedra Lascada e idade da Pedra Polida. Técnicas e utensílios As duas classificações se baseiam nas técnicas ou nos utensílios inventados pelo homem nas épocas focalizadas. Assim, quando se fala em Paleolítico (ou idade da Pedra Lascada), têm-se em vista instrumentos rudimentares de pedra, de madeira ou de osso. E, ao falarmos em Neolítico (ou idade da Pedra Polida), referimo-nos a instrumentos feitos com os mesmos materiais, porém mais sofisticados e mais elaborados. Paleolítico: caçadores nômades O período Paleolítico compreenderia os anos entre 5 milhões a.c. e a.c. Suas características são o nomadismo e a subsistência baseada na caça, mas também voltada para a pesca e a coleta de vegetais. Durante a caçada, os animais eram forçados em direção a desfiladeiros sem saída ou rumo a abismos, quando então caíam em armadilhas feitas em covas, onde havia paus pontiagudos. Como camuflagem, o homem dispunha principalmente de disfarces com peles e chifres de animais. Os instrumentos ou ferramentas usados cotidianamente eram de pedra, de madeira ou de osso, moldados a partir de golpes de um material mais resistente contra outro menos resistente. Essa técnica podia chegar a alguma sofisticação, com objetos tendo apenas uma de suas faces lascada ou afiada para tornarem-se mais adequados. São dessa época os machados de mão, pedras trabalhadas para se tornarem cortantes, sem cabo. A conquista e o controle do fogo 2 O fogo tem fascinado a humanidade durante milhares de anos. Foi uma das maiores conquistas do homem pré-histórico. A partir desta conquista o homem aprendeu a utilizar a força do fogo em seu proveito, extraindo a energia dos materiais da natureza ou moldando a natureza em seu benefício. O fogo serviu como proteção aos primeiros hominídeos, afastando os predadores. Depois, o fogo começou a ser empregado na caça, usando tochas rudimentares

3 para assustar a presa, encurralando-a. Foram inventados vários tipos de tochas, utilizando diversas madeiras e vários óleos vegetais e animais. No inverno e em épocas gélidas, o fogo protegeu o ser humano do frio mortal. O ser humano pré-histórico também aprendeu a cozinhar os alimentos em fogueiras, tornando-os mais saborosos e saudáveis, pois o calor matava as muitas bactérias existentes na carne. O fogo também foi o maior responsável pela sobrevivência do ser humano e pelo grau de desenvolvimento da humanidade, apesar de que, durante muitos períodos da história, o fogo foi usado no desenvolvimento e criação de armas e como força destrutiva. Arte Rupestre Arte rupestre, pintura rupestre ou ainda gravura rupestre, é o nome que se dá às mais antigas representações pictóricas conhecidas, as mais antigas datadas do período Paleolítico Superior ( a.c.) gravadas em abrigos ou cavernas, em suas paredes e tetos rochosos, ou também em superfícies rochosas ao ar livre, mas em lugares protegidos, normalmente datando de épocas pré-históricas. Na vida do Homem pré-histórico tinham lugar a Arte e o espírito de conservação daquilo de que necessitava. Estudos arqueológicos demonstram que o Homem da Pré-História (a fase da História que precede a escrita) já conservava, além de cerâmicas, armas e utensílios trabalhados na pedra, nos ossos dos animais que abatiam e no metal. Arqueólogos e antropólogos datando e estudando peças extraídas em escavações conferem a estes vestígios seu real valor como documentos históricos, verdadeiros testemunhos da vida do Homem em tempos remotos e de culturas extintas. Prospecções arqueológicas realizadas na Europa, Ásia e África, entre outras, revelam em que meio surgiram entre os primitivos homens caçadores os primeiros artistas, que pintavam, esculpiam e gravavam, demonstrando que o desejo de expressão através das artes é inerente ao ser humano. A cor na pintura já era conhecida pelo Homem de Neandertal. As Venus Esteatopígicas, esculturas em pedra ou marfim de figuras femininas estilizadas, com formas muito acentuadas, são manifestações artísticas das mais primitivas do Homo Sapiens (Paleolítico Superior, início 40000a.C) e que demonstram sua capacidade de simbolizar. A estas esculturas é atribuído um sentido mágico, propiciatório da fertilidade feminina. Não é menos notável o desenvolvimento da pintura na mesma época. Encontradas nos tetos e paredes das escuras grutas, descobertas por acaso, situadas em fundos de cavernas. São pinturas vibrantes realizadas em policromia que causam grande impressão, com a firme determinação de imitar a natureza com o máximo de realismo, a partir de observações feitas durante a caçada. Na Caverna de Altamira (a chamada Capela Sistina da Pré-História), na Espanha, a pintura rupestre do bisonte impressiona pelo tamanho e pelo volume conseguido com a técnica claro-escuro. Em outros locais e em outras grutas, pinturas que impressionam pelo realismo. Em algumas, pontos vitais do animal marcados por flechas. Para alguns, a magia propiciatória destinada a garantir o êxito do caçador. Para outros estudiosos, era a vontade de produzir arte. Qualquer que seja a justificativa, a arte preservada por milênios permitiu que as grutas préhistóricas se transformassem nos primeiros museus da humanidade. 3

4 Arte Rupestre no Brasil Diferentemente do que sabemos por meio dos grandes manuais e ou enciclopédias mundiais de arte, história, cultura e outros espaços acadêmicos. Ou ainda nos manuais didáticos do Brasil. Aqui no Brasil também se fez pinturas rupestres são pinturas feitas nas rochas, usando-se do ocre para executá-las (gordura vegetal e animal) na maioria das vezes. E ficaram registradas ao longo de muitos anos. Há muito tempo atrás, podendo chegar até a 50 mil anos antes do presente, no Brasil, mas não somente. As pinturas rupestres foram produzidas pelos primeiros habitantes do Brasil. E estes habitantes deixaram nas pinturas registradas, muito provavelmente segundo nosso entender, suas ações sociais neste registro visual. Uma das ações sociais seriam as educativas. As transmitiram por meios educativos, acreditamos nesta tese, pois as pinturas repetem-se por extensões enormes e também porque foram identificados vários estilos de pintar os mesmos signos. Mostrando desta maneira que houve trocas culturais e de aprendizado entre os grupos ou mesmo dentro dos grupos que aqui viviam. Como afirma Anne-Marie Pessis, que Durante o período inicial do estilo Serra da Capivara, a região era pouco habitada. Sabemos que outros grupos, minoritários, partilharam o mesmo espaço junto às comunidades culturais de Serra da Capivara. Grupos que não tinham o domínio da técnica gráfica, mas que incorporaram às suas culturas esta prática rupestre das comunidades dominantes. Estas populações seriam responsáveis por outra tradição de pintura rupestre existente no Nordeste do Brasil, a tradição Agreste. (PESSIS, 1989: 14/15). As tradições de rupestres pinturas em São Raimundo Nonato permitiram incorporarem idéias, técnicas e práticas nas sociedades que não as tivessem, como era o caso da tradição Agreste, que surge por influência da tradição Nordeste representada em sua subtradição Serra da Capivara. As pinturas rupestres seriam o registro da história social dos habitantes daquele período. Onde lhes era possível afixarem seus costumes e práticas cotidianas. Costumes que permitiriam outros grupos ou futuras gerações de seus próprios grupos utilizassem-se destas informações registradas. Estas ações sociais que retratariam, então, a nosso ver, parte do cotidiano da época como caça, danças, rituais, lutas territoriais, animais que viviam naquele momento um cotidiano muito parecido com o nosso atualmente, onde precisamos lutar para garantir o que nos pertence por direito dos grafismos puros (que não temos condições de interpretar), cenas de sexo e cenas de brincadeiras, entre outras. Assim Niéde Guidon afirma que A base econômica continuava sendo a caça, a coleta e a pesca: as pinturas rupestres retratavam com detalhes a evolução sociocultural desses grupos durante pelo menos 6 mil anos, o que constitui um dos mais longos e importantes arquivos visuais sobre a Humanidade disponível, hoje, no mundo.(guidon, 1998: 43/44). Para E. Adamson Hoebel quase todas as inter-relações sociais são dominadas pela cultura existente. Não temos notícia de nenhum grupo humano sem cultura...., uma sociedade humana é mais do que mero agregado expressando comportamento instintivo. A sociedade humana é uma população permanentemente organizada de acordo com sua cultura.(hoebel, 1982: 222/223). 4

5 Ao julgar que as comunidades humanas são compostas por grupos intercambiantes (inclusive como nós hoje, veja a globalização), cujos membros fazem parte de um todo mestiço nas relações existentes entre si, principalmente no caso da cultura, cuja produção executada por esses homens/ mulheres é um material exemplar para as pinturas rupestres. Se todos os grupos humanos têm sua própria cultura e interagem significa que, além de se manifestarem culturalmente, ainda transmitem seus conhecimentos. Por meio da cultura produzida por estes grupos humanos das mais diferentes formas estéticas, e por meios educativos. A partir destas cenas podemos, então, depreender que houve sim no território brasileiro, como em outros locais do mundo, história e educação muito antes de O Brasil com sua imensa extensão territorial teria também uma grande complexidade de formas, estilos de pinturas e locais pintados. Auxiliando a comprovar que as escolas rupestres teriam se disseminado. Entendemos as pinturas rupestres foi uma das mais importantes, (senão a mais), formas sociais de garantir a transmissão cultural e pedagógica da época. E que contribuiu para a interação e a relação entre humanos e destes com a natureza. MICHEL JUSTAMAND Docente da Universidade Bandeirante de São Paulo UNIBAN das disciplinas de Antropologia e Ciências Sociais Neolítico: a revolução da agricultura Supõe-se-se que a humanidade tenha entrado num segundo estágio de sua evolução cultural entre a.c. e 6000 a.c., com a descoberta da agricultura, que passou a ser a principal fonte de subsistência. A agricultura levou ao sedentarismo e, simultaneamente, às primeiras tentativas de domesticação de animais (supõe-se que com cabras, porcos e carneiros, em regiões da Ásia). Os utensílios multiplicaram-se. Já não se tratava de simples machados de mão ou clavas, mas sim de vasos, estatuetas, fusos, contas, pilões. Surgiu também uma das peculiaridades do Neolítico: a cerâmica, possivelmente criada a partir do revestimento de betume que se colocava no interior de cestas de fibra para torná-las impermeáveis e próprias para o transporte de líquido. A resistência do betume, permanecendo após o desgaste das fibras, explicaria a tese. Advento da escrita O sedentarismo teria permitido também o aumento populacional e o surgimento de organizações sociais mais complexas, inclusive ocorrendo uma divisão social do trabalho e uma especialização de funções. Estudiosos admitem a existência de um poder organizado, com autoridades temporais e/ou religiosas. A etapa posterior é conhecida como Idade dos Metais, com o domínio de técnicas de manipulação do cobre e do bronze por parte do homem. É quando ocorre o surgimento de cidades, processo que Gordon Childe chama de Revolução Urbana. Por fim, veio o advento da escrita, que encerrou a Pré-história. Biblioteca UOL. 5

6 A Origem do Homem O homem é um macaco Quais são nossas exclusividades? Existem dois tipos de características que permitem distinguir o homem de outras espécies de animais: as anatômicas e as culturais. As anatômicas são aquelas relacionadas com as formas dos ossos e órgãos do corpo. Das culturais trataremos mais adiante. Características Homem Gorila Capacidade craniana Locomoção Arcada dentária Linguagem Cobertura da pele 1300 cm 3 Bípede Forma de U Falada Pelos esparsos 400 cm 3 Quadrúpede Forma de V Sinais e ruídos Pêlos por todo o corpo Características anatômicas As características anatômicas utilizadas para distinguir o homem de outros animais normalmente são aquelas relacionadas ao sistema ósseo e dentário. Isso porque, quando vamos comparar o homem com outros animais que já existiram sobre a Terra, temos à nossa disposição apenas os registros que nos deixaram e, normalmente, são registros fossilizados de ossos e dentes. Cabe ressaltar que homens e macacos (gorila, chimpanzé, orangotango) possuem os mesmos ossos e músculos. O que os distingue são diferenças na sua forma de organização. Homem Gorila Gênero Espécie Homo sapiens Pan troglodites 6

7 Registro de fósseis Formação de um fóssil Para que ocorra fossilização (processo de formação de fósseis) é necessária uma série de eventos, como podemos observar através do texto e da figura a seguir. Etapas de formação de fósseis Morte em local anaeróbico Sedimentação Dispersão e mineralização das partes mais resistentes Morte em local anaeróbico: os cadáveres devem repousar em local protegido contra carniceiros e agentes decompositores (fungos e bactérias). Sedimentação: é um processo lento e caracteriza-se pelo soterramento do local com acúmulo sucessivo de sedimentos, terra, areia e materiais pulverulentos (cobertos de pó) em geral. Compactação: o acúmulo sucessivo de sedimentos na superfície tende a compactar os estratos inferiores, e direcioná-los para camadas mais profundas, formando assim um tipo de rocha chamada rocha sedimentar. Mineralização: transformação de matéria orgânica em inorgânica, com a substituição de compostos de carbono e cálcio por silicatos. Exposição da rocha sedimentar: se não houvesse fenômenos geológicos, como o surgimento de montanhas e o trabalho dos rios e do vento sobre as rochas, os fósseis seriam perdidos. Graças a esses fenômenos, alguns fósseis acabam sendo expostos. O que mais os fósseis nos dizem? Fósseis de diferentes idades em diferentes estratos Como dissemos um pouco antes, os fósseis dispõem em camadas de rochas sedimentares, e as mais profundas são as mais antigas. Assim, o registro fóssil informa algo mais que as características dos seres vivos. 7

8 Dependendo da camada em que se encontra, podemos dizer se um fóssil é mais recente ou mais antigo que outro. Dessa forma, podemos atribuir uma escala de tempo para um determinado fóssil. Isso é o que chamamos de litoestratigrafia comparada (litos, rocha, e estratigrafia, estudo dos estratos, das camadas). Esse método é indireto, ou seja, os tempo são relativos (um estrato é mais antigo que outro, por exemplo). Existem métodos que conduzem a datações absolutas das rochas e que permitem dizer com precisão quanto tempo tem um determinado estrato ou uma rocha em particular. Entre esses métodos de datação absoluta destacamos aqueles que utilizam os elementos radioativos. Esses elementos são caracteristicamente instáveis, e decaem com o tempo. Cada elemento radioativo possui um tempo específico para esse decaimento. Comparando a quantidade de elemento radioativo residual e de elemento radioativo decaído, é possível estabelecer a idade de uma rocha. Utilizando os dois tipos de datações foi possível a elaboração de uma escala de tempo geológica da Terra. O mais interessante nessa escala é que, além de nos permitir compreender os principais eventos ocorridos na história da Terra, essa escala está diretamente vinculada à distribuição dos principais fósseis. O período pré-cambriano é o que antecede o cambriano (período de grande explosão biológica). Foi no período carbonífero que se formaram as grandes reservas de carvão mineral, resultado da fossililização de extensas áreas de florestas. A origem Humana Você já deve ter tido a curiosidade de saber sobre como surgiu a espécie humana no planeta em que vivemos. Essa curiosidade não é só sua. Pesquisadores e cientistas têm estudado muito para descobrir como se deu a origem do ser humano na Terra. Quanto mais a ciência se desenvolve, quanto mais avançados são os recursos científicos que esse pesquisadores podem utilizar, mais eles são capazes de encontrar novas possibilidades para explicar a origem humana. Assim, como em um quebra-cabeça, cada nova descoberta vai completando o nosso conhecimento sobre esse tema. Porém, cada povo possui uma versão diferente sobre a criação do mundo e a origem de todas as coisas que nele existem. Os seres humanos sempre procuraram respostas para perguntas fundamentais: Quando, como e onde nasceu o Universo? De onde viemos? A reposta do primeiro questionamento, as religiões encontram a resposta nos mitos da criação, também chamados cosmogonias, isto é, explicam a origem do cosmos, do mundo. Existem várias cosmogonias porque existem diferentes mitos de criação do mundo. Mas, apesar de apresentarem elementos diferentes, todas elas partem da idéias de um caos anterior, que é transformado em luz e ordem pela intervenção divina. Podemos constatar essa afirmação no mito da criação do povo chinês, hindu, asteca e na Bíblia, que afirma no Gênesis que no princípio, era o caos e Deus fez a luz, criando o mundo em que vivemos. 8

9 Já a ciência explica a origem do universo de forma diferente. A explicação científica mais conhecida é a do Big-Bang (a grande explosão). Segundo essa teoria, o Universo originou-se de uma grande explosão inicial de uma bola de fogo contendo as partículas que viriam a formar nosso mundo entre 10 e 15 bilhões de anos atrás. Depois da explosão, a formação do cosmos demorou cerca de 10 milhões de anos. Primeiro surgiram as galáxias, depois as constelações e, finalmente, os planetas. Os vestígios mais antigos de organismos vivos são fósseis de algas azuis encontrados em rochas na Groenlândia, com mais de 3,5 bilhões de anos. A partir delas, sempre com intervalos, de milhões de anos, teriam surgido outros seres vivos como os peixes, os répteis, os grandes dinossauros, os insetos, as aves e os mamíferos e, por último, o ser humano. Diferentemente do que revistas, desenhos animados e filmes apresentam, o ser humano nunca conviveu com os dinossauros. Eles desapareceram da Terra muito tempo antes de a espécie humana surgir no planeta. Segundo pesquisas realizadas por cientistas chineses, os fósseis mais antigos de peixes encontrados situam a origem dos vertebrados há, no mínimo, 530 milhões de anos! Esses fósseis encontrados mostram que os peixes destes período não tinham esqueleto ósseos, não possuíam dentes, somente cartilagens. Ossos, escamas e dentes só apareceram 30 milhões de anos mais tarde. Quanto mais a tecnologia de pesquisa se desenvolve, mais descobertas, como essa dos chineses, são possíveis e, passo a passo, vamos conhecendo como o nosso planeta e os seres vivos que nele habitaram (e habitam) se formaram. Quanto ao outro questionamento De onde viemos? Também encontramos diferentes versões de respostas. Para tentar descobrir o mistério da origem do homem, cada povo da Terra construiu suas próprias explicações de acordo com sua cultura e crença religiosa. Vanise Ribeiro, Carla Anastasia Encontros com a História Curitiba, Positivo A Teoria da Evolução As primeiras formas de vida na Terra eram minúsculas criaturas unicelulares. Como foi então que surgiram os tantos animais, vegetais e outros seres vivos que existem hoje? A explicação começou a ser dada pelo cientista inglês Charles Darwin ( ), autor da famosa Teoria da Evolução das Espécies. Darwin provou que ao longo de milhões de anos todas as espécies de seres vivos se transformaram, ou seja, evoluíram. Algumas espécies não conseguiram sobreviver e extinguiram-se. Outras espécies foram evoluindo, ou seja, foram se modificando através de milhões de gerações. Há milhões de anos, por exemplo, os ancestrais do elefante eram animais pequeninos como um cachorro grande atual. Esses bichinhos tinham filhotes. Certos filhotes tinham mais chance de sobreviver no ambiente que habitavam. O mesmo acontecia com os filhotes dos filhotes, e assim por diante, por milhares de séculos. O resultado foi a evolução do elefante até a situação atual, quando ele é bem grandinho e vigoroso. 9

10 Observe que evolução não é aperfeiçoamento. Os cavalos de hoje não são superiores aos seus ancestrais de milhões de anos atrás. Este homem está dizendo que ele é meu parente!!! Charge do final do séc. XIX critica a Teoria da Evolução. Charles Darwin foi um dos pensadores mais importantes da história da humanidade. Hoje, sua Teoria da evolução das Espécies é amplamente aceita pelos cientistas. Ela tem sido comprovada e aperfeiçoada por inúmeras pesquisas. Bibliografia: Schimidt, Mario. Nova História Crítica 5ª Série. Ed. Nova Geração, São Paulo,

11 m.a. = milhões de anos Precursor dos prossímios (60-50 m.a.) 50 m.a. ± 30 m.a. ± 30 m.a. Pequeno mamífero insetívoro (80-70 m.a.) Prossímios Macados do Novo Mundo ± 20 m.a. Macados do Velho Mundo Macacos acrobatas Macados de grande porte ± 15 m.a. Representação esquemática da possível linha evolutiva entre os primatas e os hominídeos Hominídeos ± 5 m.a. m.a. = milhões de anos A. afarensis H. erectus H. sapiens neandertalensis H. sapiens sapiens Ancestral H. habilis A. africanus A. boisei 4 m.a. 1,5 m.a. 6 m.a. 2,5 m.a. 300 mil anos 2,5 m.a. 3 m.a. Representação esquemática da possível linha evolutiva entre os Australopitecus e o H. sapiens sapiens Bibliografia: CUNHA, Paulo, Evolução do Homem. Editora Moderna, SP,

12 A EVOLUÇÃO DO HOMEM MARANHÃO, Ricardo e ANTUNES, Maria Fernanda, Trabalho e Civilização Uma história global. São Paulo. Editora Moderna,

13 2010/art_rupest/my,edf,nsv 13

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