Pré-História. A origem das espécies. A Teoria da Evolução. História Prof. Caco

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1 Ensino Fundamental 2 Nome N o 6 o ano História Prof. Caco Data / / Ficha 4 Pré-História Pintura rupestre na gruta de Altamira, na Espanha Um dos mais fascinantes mistérios da Pré-história é o surgimento do ser humano. O naturalista inglês Charles Darwin publicou seu livro A origem das espécies em 1859, apresentando evidências de que as espécies animais são capazes de modificações gradativas, ou de evolução, através do tempo, de modo que novas espécies possam surgir. Ele também demonstrou que as modificações são determinadas pela Lei da Seleção Natural, segundo a qual, na acirrada competição que os seres vivos travam pela sobrevivência, prevalecem aqueles que melhor se adaptam ao meio específico em que vivem. Dessa maneira, as características que contribuíram para a sobrevivência de cada espécie são preservadas e transmitidas para as gerações futuras. A origem das espécies A partir dessas idéias, de observações e de estudos de material fóssil, além de experiências, os cientistas puderam traçar a linha de evolução dos seres vertebrados, afirmando que teriam surgido no mar, de organismos menores. Entre os primeiros vertebrados estariam os peixes, em seguida os anfíbios, e na seqüência, os répteis, as aves e os mamíferos. Entre os mamíferos, teria aparecido, há cerca de 13 milhões de anos, a ordem dos primatas, que inclui atualmente os macacos e os homens. Para percorrer a distância entre os primatas mais simples, através da seleção natural, e o homem, foram necessários milhões de anos. A Teoria da Evolução As primeiras formas de vida na Terra eram minúsculas criaturas unicelulares. Como foi então que surgiram os tantos animais, vegetais e outros seres vivos que existem hoje? A explicação começou a ser dada pelo cientista inglês Charles Darwin ( ), autor da famosa Teoria da Evolução das Espécies. Darwin provou que ao longo de milhões de anos todas as espécies de seres vivos se transformaram, ou seja, evoluíram. Algumas espécies não conseguiram sobreviver e extinguiram-se. Outras espécies foram evoluindo, ou seja, foram se modificando através de milhões de gerações. Há milhões de anos, por exemplo, os ancestrais do elefante eram animais pequeninos como um cachorro grande atual. Esses bichinhos tinham filhotes. Certos filhotes tinham mais chance de sobreviver no ambiente que habitavam. O mesmo acontecia com os filhotes dos filhotes, e assim por diante, por milhares de séculos. O resultado foi a evolução do elefante até a situação atual, quando ele é bem grandinho e vigoroso. Observe que evolução não é aperfeiçoamento. Os cavalos de hoje não são superiores aos seus ancestrais de milhões de anos atrás. 1

2 Charge do final do séc. XIX critica a Teoria da Evo lução. Charles Darwin foi um dos pensadores mais impor tantes da história da huma nidade. Hoje, sua Teoria da evolução das Espécies é am p lamente aceita pelos cien tistas. Ela tem sido compro vada e aperfeiçoada por inú meras pesquisas. Este homem está dizendo que ele é meu parente!!! Bibliografia: Schimidt, Mario. Nova História Crítica 5ª Série. Ed. Nova Geração, São Paulo,

3 m.a. = milhões de anos Precursor dos prossímios (60-50 m.a.) 50 m.a. ± 30 m.a. ± 30 m.a. Pequeno mamífero insetívoro (80-70 m.a.) Prossímios Macados do Novo Mundo ± 20 m.a. Macados do Velho Mundo Macacos acrobatas Macados de grande porte ± 15 m.a. Representação esquemática da possível linha evolutiva entre os primatas e os hominídeos Hominídeos ± 5 m.a. m.a. = milhões de anos A. afarensis H. erectus H. sapiens neandertalensis H. sapiens sapiens Ancestral H. habilis A. africanus A. boisei 4 m.a. 1,5 m.a. 6 m.a. 2,5 m.a. 300 mil anos 2,5 m.a. 3 m.a. Representação esquemática da possível linha evolutiva entre os Australopitecus e o H. sapiens sapiens Bibliografia: CUNHA, Paulo, Evolução do Homem. Editora Moderna, SP,

4 A EVOLUÇÃO DO SER HUMANO MARANHÃO, Ricardo e ANTUNES, Maria Fernanda, Trabalho e Civilização Uma história global. São Paulo. Editora Moderna,

5 A origem Humana Existem dois tipos de características que permitem distinguir o Ser humano de outras espécies de animais: as anatômicas e as culturais. As anatômicas são aquelas relacionadas com as formas dos ossos e órgãos do corpo. Das culturais trataremos mais adiante. Características Ser Humano Gorila Capacidade craniana Locomoção Arcada dentária Linguagem Cobertura da pele 1300 cm 3 Bípede Forma de U Falada Pelos esparsos 400 cm 3 Quadrúpede Forma de V Sinais e ruídos Pêlos por todo o corpo Características anatômicas As características anatômicas utilizadas para distinguir o homem de outros animais normalmente são aquelas relacionadas ao sistema ósseo e dentário. Isso porque, quando vamos comparar o homem com outros animais que já existiram sobre a Terra, temos à nossa disposição apenas os registros que nos deixaram e, normalmente, são registros fossilizados de ossos e dentes. Cabe ressaltar que homens e macacos (gorila, chimpanzé, orangotango) possuem os mesmos ossos e músculos. O que os distingue são diferenças na sua forma de organização. Homem Gorila Gênero Espécie Homo sapiens Pan troglodites 5

6 Você já deve ter tido a curiosidade de saber sobre como surgiu a espécie humana no planeta em que vivemos. Essa curiosidade não é só sua. Pesquisadores e cientistas têm estudado muito para descobrir como se deu a origem do ser humano na Terra. Quanto mais a ciência se desenvolve, quanto mais avançados são os recursos científicos que esse pesquisadores podem utilizar, mais eles são capazes de encontrar novas possibilidades para explicar a origem humana. Assim, como em um quebra-cabeça, cada nova descoberta vai completando o nosso conhecimento sobre esse tema. Porém, cada povo possui uma versão diferente sobre a criação do mundo e a origem de todas as coisas que nele existem. Os seres humanos sempre procuraram respostas para perguntas fundamentais: Quando, como e onde nasceu o Universo? De onde viemos? A explicação científica mais conhecida é a do Big-Bang (a grande explosão). Segundo essa teoria, o Universo originou-se de uma grande explosão inicial de uma bola de fogo contendo as partículas que viriam a formar nosso mundo entre 10 e 15 bilhões de anos atrás. Depois da explosão, a formação do cosmos demorou cerca de 10 milhões de anos. Primeiro surgiram as galáxias, depois as constelações e, finalmente, os planetas. Os vestígios mais antigos de organismos vivos são fósseis de algas azuis encontrados em rochas na Groenlândia, com mais de 3,5 bilhões de anos. A partir delas, sempre com intervalos, de milhões de anos, teriam surgido outros seres vivos como os peixes, os répteis, os grandes dinossauros, os insetos, as aves e os mamíferos e, por último, o ser humano. Diferentemente do que revistas, desenhos animados e filmes apresentam, o ser humano nunca conviveu com os dinossauros. Eles desapareceram da Terra muito tempo antes de a espécie humana surgir no planeta. Segundo pesquisas realizadas por cientistas chineses, os fósseis mais antigos de peixes encontrados situam a origem dos vertebrados há, no mínimo, 530 milhões de anos! Esses fósseis encontrados mostram que os peixes destes período não tinham esqueleto ósseos, não possuíam dentes, somente cartilagens. Ossos, escamas e dentes só apareceram 30 milhões de anos mais tarde. Quanto mais a tecnologia de pesquisa se desenvolve, mais descobertas, como essa dos chineses, são possíveis e, passo a passo, vamos conhecendo como o nosso planeta e os seres vivos que nele habitaram (e habitam) se formaram. Quanto ao outro questionamento De onde viemos? Também encontramos diferentes versões de respostas. Para tentar descobrir o mistério da origem do homem, cada povo da Terra construiu suas próprias explicações de acordo com sua cultura e crença religiosa. Vanise Ribeiro, Carla Anastasia Encontros com a História Curitiba, Positivo 2006 E o ser humano ficou de pé A espécie de primata com características mais próximas das da espécie humana de que se tem notícia é a do Ramapithecus, que existiu há 13 milhões de anos. Foi sucedida pelo Australopithecus (cerca de 5 milhões de anos atrás), contemporâneo do Homo habilis, surgido há aproximadamente 2,3 milhões de anos. Há cerca de 1,5 milhão de anos, tendo predominado o gênero Homo sobre o Pithecus, a espécie do Homo erectus floresceu, com postura e dimensões do cérebro próximas das do homem atual. Acredita-se que o local de origem do Homo erectus tenha sido a África centro-oriental, de onde ele teria saído (por razões desconhecidas) para povoar o mundo, chegando primeiramente à Ásia e à Europa. Mas sobre essa expansão, como também a respeito de sua chegada ao continente americano, os estudiosos possuem muitas dúvidas e poucas certezas. 6

7 O último elo O Homo sapiens, surgido entre 400 mil e 100 mil anos atrás é um dos últimos elos da corrente da espécie a qual todos nós pertencemos. Suas origens ainda não estão totalmente explicadas. Uma das teorias afirma que os seres humanos modernos (Homo sapiens sapiens) evoluíram ao mesmo tempo a partir de populações primitivas da África, Ásia e Europa, misturando-se uns aos outros geneticamente. Segundo os defensores dessa corrente, isso se justifica pelo fato de que, em determinadas regiões, populações humanas modernas possuem algumas estruturas anatômicas semelhantes a populações de Homo erectus que ali viveram no passado. Uma outra hipótese sustenta que uma pequena população relativamente isolada de seres humanos primitivos da África evoluiu até o Homo sapiens moderno e de lá se espalhou pela Europa, Ásia e restante do continente africano, desalojando as populações humanas primitivas que encontrava em seu caminho. Independentemente de qual teoria esteja correta se é que alguma delas está -o fato é que os mais antigos fósseis já encontrados de seres humanos modernos datam de 100 mil anos e foram localizados na África. E de todas as espécies, o Homo sapiens sapiens foi a única que se espalhou e conquistou os cinco continentes do nosso planeta. Períodos da Pré-história humana Do mesmo modo como a história foi dividida em períodos ou idades (Antiga, Média, Moderna e Contemporânea), os estudiosos realizaram uma periodização da Pré-história: Paleolítico e Neolítico, respectivamente idade da Pedra Lascada e idade da Pedra Polida. Técnicas e utensílios As duas classificações se baseiam nas técnicas ou nos utensílios inventados pelo homem nas épocas focalizadas. Assim, quando se fala em Paleolítico (ou idade da Pedra Lascada), têm-se em vista instrumentos rudimentares de pedra, de madeira ou de osso. E, ao falarmos em Neolítico (ou idade da Pedra Polida), referimo-nos a instrumentos feitos com os mesmos materiais, porém mais sofisticados e mais elaborados. Paleolítico: caçadores nômades O período Paleolítico compreenderia os anos entre 5 milhões a.c. e a.c. Suas características são o nomadismo e a subsistência baseada na caça, mas também voltada para a pesca e a coleta de vegetais. Durante a caçada, os animais eram forçados em direção a desfiladeiros sem saída ou rumo a abismos, quando então caíam em armadilhas feitas em covas, onde havia paus pontiagudos. Como camuflagem, o homem dispunha principalmente de disfarces com peles e chifres de animais. Os instrumentos ou ferramentas usados cotidianamente eram de pedra, de madeira ou de osso, moldados a partir de golpes de um material mais resistente contra outro menos resistente. Essa técnica podia chegar a alguma sofisticação, com objetos tendo apenas uma de suas faces lascada ou afiada para tornarem-se mais adequados. São dessa época os machados de mão, pedras trabalhadas para se tornarem cortantes, sem cabo. A conquista e o controle do fogo O fogo tem fascinado a humanidade durante milhares de anos. Foi uma das maiores conquistas do homem pré-histórico. A partir desta conquista o homem aprendeu a utilizar a força do fogo em seu proveito, extraindo a energia dos materiais da natureza ou moldando a natureza em seu benefício. O fogo serviu como proteção aos primeiros hominídeos, 7

8 afastando os predadores. Depois, o fogo começou a ser empregado na caça, usando tochas rudimentares para assustar a presa, encurralando-a. Foram inventados vários tipos de tochas, utilizando diversas madeiras e vários óleos vegetais e animais. No inverno e em épocas gélidas, o fogo protegeu o ser humano do frio mortal. O ser humano pré-histórico também aprendeu a cozinhar os alimentos em fogueiras, tornando-os mais saborosos e saudáveis, pois o calor matava as muitas bactérias existentes na carne. O fogo também foi o maior responsável pela sobrevivência do ser humano e pelo grau de desenvolvimento da humanidade, apesar de que, durante muitos períodos da história, o fogo foi usado no desenvolvimento e criação de armas e como força destrutiva. Neolítico: a revolução da agricultura Supõe-se-se que a humanidade tenha entrado num segundo estágio de sua evolução cultural entre a.c. e 6000 a.c., com a descoberta da agricultura, que passou a ser a principal fonte de subsistência. A agricultura levou ao sedentarismo e, simultaneamente, às primeiras tentativas de domesticação de animais (supõe-se que com cabras, porcos e carneiros, em regiões da Ásia). Os utensílios multiplicaram-se. Já não se tratava de simples machados de mão ou clavas, mas sim de vasos, estatuetas, fusos, contas, pilões. Surgiu também uma das peculiaridades do Neolítico: a cerâmica, possivelmente criada a partir do revestimento de betume que se colocava no interior de cestas de fibra para torná-las impermeáveis e próprias para o transporte de líquido. A resistência do betume, permanecendo após o desgaste das fibras, explicaria a tese. Arte Rupestre Arte rupestre, pintura rupestre ou ainda gravura rupestre, é o nome que se dá às mais antigas representações pictóricas conhecidas, as mais antigas datadas do período Paleolítico Superior ( a.c.) gravadas em abrigos ou cavernas, em suas paredes e tetos rochosos, ou também em superfícies rochosas ao ar livre, mas em lugares protegidos, normalmente datando de épocas pré-históricas. Na vida do Homem pré-histórico tinham lugar a Arte e o espírito de conservação daquilo de que necessitava. Estudos arqueológicos demonstram que o Homem da Pré-História (a fase da História que precede a escrita) já conservava, além de cerâmicas, armas e utensílios trabalhados na pedra, nos ossos dos animais que abatiam e no metal. Arqueólogos e antropólogos datando e estudando peças extraídas em escavações conferem a estes vestígios seu real valor como documentos históricos, verdadeiros testemunhos da vida do Homem em tempos remotos e de culturas extintas. Prospecções arqueológicas realizadas na Europa, Ásia e África, entre outras, revelam em que meio surgiram entre os primitivos homens caçadores os primeiros artistas, que pintavam, esculpiam e gravavam, demonstrando que o desejo de expressão através das artes é inerente ao ser humano. A cor na pintura já era conhecida pelo Homem de Neandertal. As Venus Esteatopígicas, esculturas em pedra ou marfim de figuras femininas estilizadas, com formas muito acentuadas, são manifestações artísticas das mais primitivas do Homo Sapiens (Paleolítico Superior, início 40000a.C) e que demonstram sua capacidade de simbolizar. A estas esculturas é atribuído um sentido mágico, propiciatório da fertilidade feminina. Não é menos notável o desenvolvimento da pintura na mesma época. Encontradas nos tetos e paredes das escuras grutas, descobertas por acaso, situadas em fundos de cavernas. São pinturas vibrantes realizadas em policromia que causam grande impressão, com a firme determinação de imitar a natureza com o máximo de realismo, a partir de observações feitas durante a caçada. Na Caverna de Altamira (a chamada Capela Sistina da Pré-História), na Espanha, a pintura rupestre do bisonte 8

9 impressiona pelo tamanho e pelo volume conseguido com a técnica claro-escuro. Em outros locais e em outras grutas, pinturas que impressionam pelo realismo. Em algumas, pontos vitais do animal marcados por flechas. Para alguns, a magia propiciatória destinada a garantir o êxito do caçador. Para outros estudiosos, era a vontade de produzir arte. Qualquer que seja a justificativa, a arte preservada por milênios permitiu que as grutas préhistóricas se transformassem nos primeiros museus da humanidade. Advento da escrita O sedentarismo teria permitido também o aumento populacional e o surgimento de organizações sociais mais complexas, inclusive ocorrendo uma divisão social do trabalho e uma especialização de funções. Estudiosos admitem a existência de um poder organizado, com autoridades temporais e/ ou religiosas. A etapa posterior é conhecida como Idade dos Metais, com o domínio de técnicas de manipulação do cobre e do bronze por parte do homem. É quando ocorre o surgimento de cidades, processo que Gordon Childe chama de Revolução Urbana. Por fim, veio o advento da escrita, que encerrou a Pré-história. 9

10 Pré-História do Brasil Arqueologia Brasileira Biblioteca UOL. Arqueóloga paulista. Descobridora de vestígios humanos que atestam a ocupação da América do Sul em período muito anterior ao que afirmava a comunidade científica. Niède Guidon (12/3/1933-) nasce em Jaú, a segunda de cinco irmãos. Presta o vestibular para medicina, mas decide ingressar no curso de história natural da Universidade de São Paulo (USP), onde se especializa em zoologia. Começa a carreira em 1959 como professora do nível secundário. Transfere-se para a seção de arqueologia do Museu Paulista e, em 1960, vai para Paris, onde obtém o certificado de Pré-História da Sorbonne. Em 1966, é contratada como pesquisadora do Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS), em Paris. Obtém o título de doutora e de livre-docente em Arqueologia também pela Sorbonne. Em 1981, descobre em São Raimundo Nonato (PI) artefatos de pedra lascada que atestam a presença de culturas pré-colombianas há 25 mil anos. Em 1988, anuncia o achado de pedaços de carvão oriundos de uma fogueira, datados de 48 mil anos. Suas descobertas levantam polêmica na comunidade científica. Até então, admitia-se que o homem só teria chegado à América do Sul cerca de 12 mil anos atrás. Condecorada com o título de Cavaleiro da Ordem Nacional do Mérito, do governo francês, aposenta-se em 1998 como mestre de conferências da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais de Paris. Dirige a Fundação Museu do Homem Americano, em São Raimundo Nonato, e o Parque Nacional da Serra da Capivara, unidade de conservação incluída na lista do patrimônio histórico mundial pela Unesco. Em fevereiro de 2000, anuncia a descoberta dos restos humanos mais antigos das Américas dentes datados de 15 mil anos e um pedaço de crânio. Em 2002 divulga o projeto de construção de um parque temático em São Raimundo Nonato, onde os turistas vivenciarão situações da pré-história. Parque Nacional da Serra da Capivara PI Existem vários tipos de documentos históricos: os escritos, os visuais, os orais, os sonoros e a cultura material. Os brinquedos, as ferramentas, as roupas, os móveis, os utensílios domésticos, os monumentos arquitetônicos, são documentos que nos fornecem informações sobre o modo de vida dos homens, são esses objetos que os historiadores chamam de cultura material. Estudar uma cultura a partir de seus objetos não é, portanto, uma tarefa simples. Mas há outras dificuldades. Em primeiro lugar, os antigos habitantes do Brasil possuíam uma tecnologia simples, embora eficiente. Muitos deles eram nômades, deslocando-se continuamente durante o ano. Por isso, possuíam poucos vestígios de si nos sítios que ocuparam. Guarinello O Parque Nacional Serra da Capivara constitui a maior concentração conhecida de sítios arqueológicos e o maior acervo de pinturas rupestres do continente. Seus registros identificam os primeiros vestígios humanos no continente americano há mais de anos. São descobertas suficientes para questionar a teoria clássica sobre o povoamento do continente americano, que data o surgimento do homem, na região, há anos. Lamentavelmente, esse santuário arqueológico reúne conjuntos de pinturas que são, hoje, apenas vestígios parciais de uma pintura milenar que está desaparecendo com o tempo. São fósseis, artefatos, inscrições que compõem riquíssimo museu a céu aberto que precisa ser preservado. Esses objetos culturais guardam a memória de nossos ancestrais pré-históricos. São ferramentas valiosas que nos auxiliam a conhecer o que fomos, para compreender em que nos transformamos. Anne-Marie Pessis, Petrobrás. 10

11 Imagens da Pré-História, Anne Marie-Pessis Em 1992 uma notícia fez tremer a comunidade científica brasileira. Escavações realizadas pela arqueóloga Niède Guidon no sítio Boqueirão da Pedra Furada, no Piauí, revelaram a data mais antiga até então alcançada pela arqueologia nacional: anos. Uma análise detalhada dos artefatos, achados no sítio do Boqueirão Pedra Furada, no Parque Nacional da Serra da Capivara, foi apresentada durante o Simpósio Internacional O Povoamento das Américas. O trabalho foi feito por Emílio Fogaça, da Universidade Católica de Goiás, e Eric Boeda, da Universidade de Paris. Os dois são especialistas na tecnologia da Idade da Pedra. Só dá para explicar as características desse material com base numa ação intencional. São instrumentos já finalizados, com gumes bem preparados, disse Fogaça. Para eles, não há razões para duvidar da associação das ferramentas com o carvão antigo. Todas elas foram achadas dentro de estruturas de fogueira, ou nas proximidades delas, claramente de origem humana. Além disso, se fossem objetos mais recentes, teríamos indicações disso na estratigrafia [a sucessão de camadas do sítio arqueológico]. Mas ela é perfeita, não se vê perturbação. Niède Guidon, responsável pelo projeto de pesquisa Origem e Evolução Migratória dos Primeiros Grupos Humanos no Sudeste do Piauí, desenvolvido pela FUMDHAM (Fundação Museu do Homem Americano) desde 2005, disse que foi achada uma mandíbula na Toca do Alto do Capim que é completamente diferente das encontradas até agora na região do sudeste do Piauí. Trata-se de um Homo Sapiens, mas é diferente das outras mandíbulas escavadas. O achado estava associado com ossos humanos queimados. Eles praticavam antropofagia, deviam Enterramento coletivo com a presença de adornos feito de ossos, conchas e sementes encontrados na Toca do Enoque, PARNA Serra das Confusões. comer os outros e essas cerimônias podem estar ligadas a esses rituais antropofágicos. Pelos dentes, esse indivíduo deveria ter 45 anos, mas foi assado e comido. Nós estamos vendo se também pode ser uma doença, mas o canibalismo se praticava no mundo todo. Era inclusive uma forma ritual. Existem relatórios daqui que os índios só comiam os índios que eram valentes, uma forma de incorporar a coragem. A arqueóloga relatou que as pesquisas do Parque Nacional Serra da Capivara demonstraram que houve uma primeira migração direta da África, que deve ter descido pelo rio Parnaíba e entrou pelo rio Piauí, que era muito grande. Escavações feitas na sede do Museu do Homem Americano puderam constatar que há 20 mil anos a área do prédio do museu era do rio Piauí, que tinha nove quilômetros de largura. Esses povos desceram e chegaram na Pedra Furada porque o rio Piauí chegava a ter dois quilômetros do local. Depois houve uma alteração climática muito grande, falou Guidon. A arte rupestre no Brasil Conta o arqueólogo André Prous que a pesquisadora francesa Anette Laming-Empire costumava dizer que a arte rupestre parecia o campo mais fácil de ser estudado na arqueologia: o aficcionado não tem dificuldades em discursar sobre vestígios tão visíveis sem precisar de escavação, e tão mudos que aceitam qualquer interpretação -, mas acrescentava que, na realidade, trata-se de seu capítulo mais complexo, e no qual se cometem os maiores erros. 11

12 Madu Gaspar O que é atualmente o território brasileiro está repleto de testemunhos arqueológicos que guardam importantes evidências da história da colonização humana em nosso continente. São os sítios arqueológicos com vestígios dos caçadores que iniciaram a ocupação da América do Sul, os monumentais sambaquis do litoral, as inúmeras aldeias de grupos ceramistas dispersas por todo o país que contém informações sobre o passado do que é hoje o território brasileiro e a diversidade cultural que foi, passo a passo, aqui se instalando. Um tipo especial de manifestação, em decorrência de seu apelo estético, destaca-se entre as demais. São as pinturas rupestres e gravuras que foram feitas em grutas, abrigos, blocos, lajes e costões. Caçadores, pescadores e horticultores deixaram belas marcas de sua presença. Uma das realizações mais notáveis dos primeiros habitantes do Brasil foi, provavelmente, o desenvolvimento da pintura. Por motivos que desconhecemos, talvez por crenças mágicas, registros do cotidiano, decoração do local, muitos caçadores e coletores cobriam as paredes de suas cavernas com desenhos curiosos, as chamadas pinturas rupestres Guarinello A arte desses caçadores mostra figuras humanas em movimento, revelando diversas cenas do cotidiano. A luta, a caça, a dança e o sexo ilustram diferentes painéis. As figuras humanas seguram armas como bastões e propulsores, carregam cestas, dançam em volta de uma árvore. Algumas pinturas parecem indicar momentos cerimoniais, mas é impossível ao arqueólogo interpretá-las. Também animais aparecem com freqüência, como emas, tucanos e veados. A cor vermelha predomina, embora estes artistas também tenham utilizado o branco, o amarelo, o preto e o cinza. A técnica utilizada revela um traço leve e seguro. Niède afirma ainda que no Parque Nacional Serra das Confusões foram encontradas pinturas rupestres e costumes funerários muito diferentes dos povos da Serra da Capivara. Lembra que foi encontrado na Serra das Confusões um enterramento muito diferente com treze pessoas enterradas juntas. As crianças embaixo, depois os adolescentes e em cima os adultos completamente enfeitados, a pele pintada de vermelho, com desenhos, e vários tipos de adorno, falou a arqueóloga. Ela informou que os indivíduos possuíam adornos nos braços, pescoço, joelho e cintura. Os adornos foram feitos com conchas, sementes e dentes de animais, e tinham sido polidos. São coisas extremamente bonitas, relata. Acrescentou ainda que acredita que os indivíduos dos quais acharam as ossadas teriam participado de um ritual extremamente complexo. Parque Nacional da Serra das Confusões, no sudoeste do Piauí 12

13 13

14 Sítios arqueológicos 2012/art_rupest/my/edf 14

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