ÓRTESES. Prof. Thiago Yukio Fukuda Profa. Alessandra Palazzin. Órtese: deriva da palavra grega orthósis, significa tornar correto
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1 ÓRTESES Prof. Thiago Yukio Fukuda Profa. Alessandra Palazzin Definições Órtese: deriva da palavra grega orthósis, significa tornar correto Órtese é todo dispositivo destinado a sustentar todo ou parte do peso corporal, corrigindo e evitando deformidades, imobilizar ou limitar movimentos de parte ou de todo o membro É um aparelho ortopédico utilizado para oferecer apoio, alinhar, evitar, ou corrigir deformidades de uma parte do corpo ou para melhorar a função de partes móveis do corpo. 1
2 Visão Geral Sempre como auxiliar a um programa de exercício terapêutico, jamais substituindo-o Meta Sempre que possível, minimizar a dependência do paciente do dispositivo órtótico. Funções Aumentar a capacidade funcional => melhora do desempenho Alinhamento articular => Prevenção / correção de deformidades Proteção de tecidos moles Aumento da estabilidade articular Facilitar função (biomecânica correta) 2
3 Funções Inibição de padrões posturais e movimentos patológicos / facilitação de padrões posturais normais e movimentos funcionais Auxílio durante a terapia Oferta de inputs sensoriais adequados Funções Diminuição gasto E durante atividade funcional Manutenção ganhos terapêuticos ADM / função 3
4 Fatores relacionados a prescrição Objetivos / prioridades Assistência provisória x assistência definitiva Exame físico ADM passiva Força Sensibilidade Reflexos Condições pele /tecido cutâneo Fatores relacionados a prescrição Tempo de uso Orientações Custos Aspectos psicossociais Capacidade cognitiva: utilização adesão 4
5 Fatores relacionados a prescrição Conforto Maximização da área: quanto > área do corpo, < pressão por unidade de área Encaixe Estética Materiais Tecidos Algodão, sintéticos (poliéster e náilon) Metal Aço, alumínio, titânio Adesivos 5
6 Materiais Plásticos termoplástico de baixa temperatura (Ezeform) termoplástico de alta temperatura (Polipropileno) Couro Madeira Borracha e Elásticos Terminologia As órteses são denominadas pelas articulações por elas abrangidas OP OTP OJTP OQJT OTQJTP OJ OQ COLUNA MMSS 6
7 Calçado É a fundação para a maior parte das órteses de MMII Transferem o peso para o solo e protegem o usuário Para o indivíduo com desordem ortopédica, o calçado: Reduz pressão sobre estruturas deformadas Serve como fundação para a órtese de MMII Principais partes do sapato são: Parte superior (parte sobre o dorso do pé) Sola (parte do fundo do sapato) Salto (parte do sapato adjacente à sola exterior, sob o calcanhar anatômico) Um salto alto faz tornozelo exceder amplitude normal de flexão plantar, e força a tíbia para frente. O usuário compensa a situação com ligeira flexão do joelho e quadril, ou extensão do joelho com lordose lombar Forro (revestimento do pé) 7
8 ÓRTESES PARA O PÉ Podem ser fixadas no interior ou exterior do sapato Melhoram funcionamento ao aliviar a dor e melhorar o equilíbrio Podem ser modificados para igualar os comprimentos do pé e perna Uma inserção (palmilha) pode ser colocada sobre a sola Pé valgo flexível (cunha medial) Salto amortecedor (material elástico) para absorção de choque Cunha lateral transfere sustentação do peso para lado medial Acima de 1,5 cm de discrepância (Palmilha) ÓRTESES PARA TORNOZELO-PÉ OTP se compõe de inserção no sapato ou pé, controle de tornozelo, uma ou duas barras verticais e uma faixa proximal para a perna 8
9 Dennis-Brown Permite manter os membros inferiores em rotação externa e controla a deformidade dos pés. Indicado para uso noturno. Materiais: duralumínio. Mola de Codivilla (polipropileno) Indicado em paralisia do músculo tibial anterior (pé caído) Goteira para joelho Órtese de Sarmiento Fratura da tíbia 9
10 ÓRTESES PARA JOELHO-TORNOZELO-PÉ Consiste de inserção para sapato ou pé, controle de tornozelo, barras verticais, articulação do joelho e correias para a perna e coxa OJTP Scott-Craig ÓRTESES PARA QUADRIL-JOELHO-TORNOZELO-PÉ A usual articulação do quadril é uma dobradiça metálica que conecta a barra vertical lateral da OJTP a uma correia pélvica Este arranjo controla a rotação do quadril, bem como sua abdução Uma trava de duas posições estabiliza o paciente em extensão do quadril, para a deambulação e a posição em pé, e em 90º para sentar-se CORREIA PÉLVICA 10
11 ÓRTESES PARA TRONCO-QUADRIL-JOELHO-TORNOZELO- PÉ Pacientes que necessitam de mais estabilidade que a propiciada pelas OJTPs ou OQJTPs A correia lombar ou torácica do aparelho para o tronco toma o lugar da correia pélvica Difícil colocação Pesada e incômoda ÓRTESE DE MARCHA RECÍPROCA PARAPÓDIO 11
12 ÓRTESES PARA JOELHO Joelheira Goteira de lona Órtese policêntrica para joelho Para lesão ligamentar do joelho com mobilidade e restrição graduável 12
13 ÓRTESES PARA COLUNA Embora as OTQJTPs sejam infrequentemente receitadas para a paraplegia, são necessários meios alternativos para a sustentação do tronco paralisado Pacientes com lesão medular beneficiam-se com órteses para coluna: Controle dos movimentos na região lombar Melhor respiração por compressão do abdômen Colete Milwaukee Hipercifoses, lordoses, má postura de ombros, doença Scheurmam e escolioses Colete Milwaukee 13
14 Colar Minerva (polipropileno) Estabilização cervical Colar cervical Colete de Boston Estabilização vertebral de escolioses e fraturas da coluna toráxica ou lombar 14
15 Colete de Knight Tratamento da coluna lombar (hérnia de disco) e processos inflamatórios. Proporciona controle anterior, posterior e lateral Colete de Jewett Osteoporose, fraturas vertebrais, artrites vertebrais, epifisites e osteocondrites. Proporciona ligeira hipertensão da coluna 15
16 Colete de Putti Estabilização da região dorso-lombo-sacral em casos de contratura, espondilolisteses, pós-operatório e outras afecções da região Tratamento Fisioterapêutico Avaliação pré-ortótica (mobilidade, comprimento do membro, função motora, sensibilidade) Contribuir para prescrição ortótica Avaliar órtese receitada (avaliação estática, dinâmica) Facilitar a aceitação da órtese Treinar paciente a vestir, usar e manter a órtese Colocação da órtese Equilíbrio em pé Treino de deambulação 16
17 5/3/2007 ÓRTESES PARA MMSS Órteses dinâmicas Órteses estáticas 17
18 Talas (PVC, polipropileno) Imobilizador em 8 (clavícula) Imobilizador (tipóia velpeau) Órtese de Sarmiento Fratura diafisárias do úmero permitindo ADM do ombro e cotovelo 18
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