TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO CONSULTOR NACIONAL OPAS/OMS
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- Agustina Clementino Monteiro
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1 TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO CONSULTOR NACIONAL OPAS/OMS 1. Objetivo geral: Assessorar tecnicamente a gestão e a implementação das atividades relacionadas com as iniciativas governamentais para reduzir a oferta e demanda ao consumo de tabaco, diminuir a prevalência do tabagismo e implementar a Convenção-Quadro para o controle do tabaco da OMS CQCT-OMS. Assessorar e promover a articulação interprogramática das atividades relacionadas à prevenção e vigilância do câncer e seus fatores de risco. Assessorar a gestão das atividades relacionadas à prevenção e controle das doenças respiratórias crônicas (DRC) no marco dos Planos de Enfrentamento das Doenças Crônicas Não-Transmissíveis global, regional e nacional, bem como: a) Participar de reuniões, eventos, seminários e atividades similares de sua área de atuação, conforme prioridades definidas pela Representação da OPAS/OMS por período, representando a OPAS/OMS. Disponibilidade para viagens quando tais atividades ocorrerem fora de Brasília, DF. b) Manter atualizados seus objetivos de trabalho e elaborar documentos e relatórios de avaliação de acordo com a metodologia de avaliação de desempenho utilizada pela OPAS/OMS. c) Participar ativamente no apoio técnico às autoridades nacionais que participam nas diferentes instâncias dos Órgãos Diretivos da OPAS e da OMS, nos temas controle do tabagismo como fator de risco para as Doenças Crônicas Não-Transmissíveis, implementação da CQCT OMS, prevenção e vigilância do câncer e seus fatores de risco e prevenção e controle das doenças respiratórias crônicas. 2. Objetivos específicos: 2.1 Técnicos: a) Fortalecer a capacidade técnica da comissão para implementação da Convenção- Quadro para Controle do Tabaco da OMS (CQCT-OMS) no Brasil, CONICQ (Comissão nacional para implementação da Convenção-Quadro no Brasil) do Programa Nacional de Controle de Tabagismo, do Ministério da Saúde e dos demais organismos governamentais nacionais para implementar as políticas prioritárias dos planos nacionais de controle de tabaco de acordo com a CQCT-OMS, resultando no fortalecimento das iniciativas inerentes às diretrizes deste tratado internacional;
2 b) Fomentar a adoção de estratégias para combater a interferência da indústria de tabaco de acordo com as diretrizes de implementação do artigo 5.3 da CQCT-OMS; c) Fortalecer os projetos governamentais de apoio à substituição da matriz econômica dos municípios que possuem a fumicultura como a principal fonte de recursos financeiros; d) Apoiar iniciativas para a realização de estudos sobre custos econômicos das doenças tabaco-relacionadas para os cofres públicos e para divulgação de resultados de outros estudos semelhantes, anteriormente realizados, em reuniões de alto nível como estratégia de advocacy para promover a sustentabilidade da implementação da CQCT- OMS no país e na região das Américas; e) Coordenar iniciativas de apoio das agências das Nações Unidas à CONICQ para implementar a CQTC-OMS no Brasil; f) Apoiar o monitoramento da prevalência do tabagismo através de pesquisas e inquéritos realizados nos níveis nacional, estadual e municipal e dar publicidade aos seus resultados; g) Apoiar o INCA Instituto Nacional de Câncer e demais organismos nacionais na execução das atividades previstas do Plano de Trabalho da instituição na condição de Centro Colaborador da OMS para o controle do tabaco; h) Aportar conhecimentos técnicos para o controle de tabaco no Brasil a partir da perspectiva e experiências regionais da OPAS-OMS; i) Fomentar as politicas de alerta para os sinais e sintomas do câncer potencialmente curáveis com ênfase no rastreamento de câncer ginecológico, ocupacional e ambiental e consequentemente de prevenção e vigilância dos seus fatores de riscos e promoção de fatores protetores. j) Apoiar o processo de implementação de políticas que se relacionem com a promoção da saúde, prevenção, vigilância e assistência ao câncer no âmbito do SUS Sistema Único de Saúde e da América Latina por meio da RINC - Rede de Institutos Nacionais de Câncer. k) Fortalecer a capacidade de gestão, a produção e uso do conhecimento sobre o câncer e seus fatores de risco no SUS e da cooperação internacional, buscando o enfoque multiprofissional e integral da promoção, prevenção, vigilância e assistência. l) Apoiar a organização de eventos técnicos de interesse da OPAS-OMS, CONICQ e INCA de apoio ao controle de tabaco, prevenção e vigilância do câncer e seus fatores de risco e proteção; m) Apoiar as iniciativas de instituições nacionais para implementação de protocolos e diretrizes relacionadas à prevenção, controle e manejo das doenças respiratórias crônicas, com destaque à Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica e asma. n) Aportar conhecimentos técnicos para prevenção, controle e manejo das doenças respiratórias crônicas no Brasil a partir da perspectiva e experiências regionais da OPAS-OMS; o) Fomentar e fortalecer intercâmbio e cooperação técnica nacional e internacional, principalmente a cooperação Sul-Sul, visando à troca de experiências e o aumento da capacidade nacional no que se refere às estratégias de vigilância, prevenção, monitoramento, acompanhamento da situação do tabagismo, das doenças respiratórias crônicas e de Câncer no país e região das Américas.
3 2.2 Planejamento, programação, monitoramento e avaliação: Acompanhar a execução do Plano de Trabalho Bianual da OPAS/OMS no que se refere aos objetivos relacionados com os seguintes temas: Controle de tabagismo, implementação da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco no Brasil e prevenção, prevenção e vigilância do Câncer e seus fatores de risco e controle e manejo das doenças respiratórias crônicas, com destaque à Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e asma. a) Programar ações e atividades em sistema específico da OPAS/OMS. b) Monitorar as ações e atividades planejadas de acordo com os recursos previstos nos Planos de Trabalho Globais e Semestrais. c) Monitorar e avaliar marcos e indicadores. d) Elaborar Informe de Progresso e outros de interesse, no âmbito da área de atuação Planejar, programar, controlar e avaliar os projetos que lhe correspondam. a) Elaborar, conjuntamente com a contraparte, os Planos de Trabalho conforme o marco de cooperação técnica estabelecida entre a OPAS/OMS e o país. b) Manter atualizado o sistema de gestão e monitoramento dos planos de trabalho Atuar junto às equipes técnicas das respectivas contrapartes, monitorando a execução dos projetos, apontando fortalezas e debilidades do processo e articulando soluções conjuntas que atendam às normas preconizadas pela OPAS/OMS e pela contraparte. 2.3 Gestão da Participação e Trabalho Interprogramático a) Participar ativamente em todos os espaços de interação disponibilizados pela Representação da OPAS/OMS no Brasil e outros para os quais for convocado. b) Apoiar o trabalho interprogramático com as demais áreas técnicas da OPAS/OMS e com as áreas do Escritório Central da OPAS/OMS Gestão do conhecimento, informação e comunicação: a) Apoiar a revisão dos documentos e apresentações sobre a transversalidade de gestão da informação e conhecimento nas atividades de cooperação técnica da OPAS/OMS que deverão estar refletidas nos planos de trabalho, envolvendo as instituições parceiras. b) Participar ativamente em todos os espaços de interação disponibilizados pela Representação da OPAS/OMS no Brasil e outros para os quais for convocado. c) Apoiar o desenvolvimento da rede de gestão do conhecimento com os centros colaboradores da OPAS/OMS relacionados, responsabilizando-se por articular os processos e divulgar os produtos de cooperação técnica, utilizando as diferentes ferramentas disponibilizadas pela Organização.
4 d) Participar ativamente no uso de todas as ferramentas que permitem um maior intercâmbio de informação dentro e fora da Representação Acompanhamento e monitoramento de projetos: Acompanhar a tramitação das demandas geradas pelos projetos, zelando pelo cumprimento de prazos e normas, provendo informações e realizando avaliações a fim de assegurar o bom desempenho técnico. 3. Requisitos 3.1 Formação Acadêmica: Essencial: Graduação em Saúde. Especialização em Saúde Pública, Saúde Coletiva ou Políticas Públicas. Desejável: Mestrado em Saúde Pública, Saúde Coletiva ou áreas afins Experiência Profissional: Essencial: mínimo de 7 anos de experiência nacional nos temas de saúde e políticas de saúde. Experiência em manejo de projetos intersetoriais. Desejável: Experiência em Políticas de Controle de Tabaco, Prevenção, Vigilância e Controle do Câncer e seus fatores de risco e/ou Doenças Crônicas Não Transmissíveis. 3.3 Idiomas: Essencial: fluência em Português e conhecimento de trabalho em Inglês. 3.4 TI: Desejável: fluência em Inglês e Espanhol Essencial: Conhecimentos no pacote Office (Word, Excel, Power Point, Outlook). Conhecimento em outros sistemas será considerado um diferencial. 4. Competências requeridas: a) Compromisso Organizacional: Trabalha de forma justa, consistente e correta, demonstrando este comportamento com exemplos. Faz com que a missão e os valores da Organização, assim como o ambiente onde o projeto será realizado, sejam determinantes no trabalho técnico das pessoas. Entende os resultados necessários e age para alcançar este padrão. Sistematicamente age em conformidade com o Código de Ética da Organização.
5 b) Comunicação: Verifica que as informações relevantes sejam obtidas, processadas, selecionadas e disseminadas na área de trabalho. Obtém treinamento para usar as tecnologias para processar as informações relativas à área de trabalho, de forma lógica e organizada, o que facilita a disseminação da informação, resultando em informações que sejam consistentes, válidas e exatas. Mantém-se a par das tecnologias mais modernas para processar as informações relevantes para a área de trabalho, e pondera as vantagens e desvantagens. c) Trabalho em equipe: Incentiva os membros da equipe, agrega contribuições significativas quando participa de equipes de trabalho internas e externas, e lidera por exemplos pessoais as virtudes de uma equipe de sucesso: colaboração, confiança, transparência e compartilhamento de responsabilidades. Constrói e mantém relações interpessoais produtivas, baseadas em confiança, dentro e fora da Organização. Mantém todos os membros da equipe informados, e compartilha informações relevantes e úteis. d) Orientação a serviço: Acompanha as dúvidas, solicitações e reclamações dos clientes. Mantém o cliente atualizado sobre o progresso do projeto. Monitora a satisfação do cliente. e) Concepção, planejamento e gestão estratégica das intervenções de cooperação técnica: Recomenda ideias prioritárias para executar as intervenções, depois de prever seus pontos críticos, eventuais riscos e soluções. Avalia as propostas para intervenção antes de tomar decisões para executá-las. Assenta as bases técnicas para executar as intervenções em cooperação técnica, segundo a estratégia da Organização para gerar os resultados esperados. f) Avaliação das intervenções de cooperação técnica: Propõe critérios para avaliar as intervenções em nível de processo, gestão e produto, além dos planos para avaliar a cooperação técnica, segundo as orientações estratégicas da OPAS. g) Mobilização de recurso: Estabelece parcerias e alianças com diversas instituições e organizações, assim como parcerias internas para obter recursos financeiros e não financeiros. É capaz de se relacionar com todos os tipos de pessoas e em todos os níveis, visando obter os recursos necessários. É capaz de apresentar e disseminar informações de forma clara. Executa os recursos segundo os acordos previamente estabelecidos com as parcerias. h) Ação Interinstitucional e Intersetorial: Identifica, analisa e sugere eficientemente as oportunidades de participação nas esferas de decisão quando as prioridades políticas
6 são estabelecidas. Apoia a avaliação das políticas de saúde em termos de prazo, impacto e eficácia. Recomenda o uso de estratégias e técnicas que são constantemente atualizadas e melhoradas.
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