IT - Instrução Técnica: nº 69. Execução de Concreto Betuminoso. Usinado Open Graded para. asfalto misturado com granulado

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1 IT - Instrução Técnica: nº 69 Execução de Concreto Betuminoso Usinado Open Graded para asfalto misturado com granulado de borracha, produzido na usina in situ (Field Blend) a temperatura quente ou morna [t] Governo do Estado do Rio de Janeiro Secretaria de Obras do Estado do Rio de Janeiro Fundação Departamento de Estradas e Rodagens do Estado do Rio de Janeiro 15/09/2015

2 Sumário 1 INTRODUÇÃO 1 2 CAMPO DE APLICAÇÃO 2 3 DEFINIÇÕES CAP ALTA VISCOSIDADE () ASFALTO BORRACHA COMPOSIÇÃO DO LIGANTE PELO MODELO SHRP: PERFORMANCE GRADE TERMINAL BLEND GRANULOMETRIA OPEN GRADED MISTURA OPEN GRADED DE ASFALTO BORRACHA PRODUZIDO IN SITU MISTURA MORNA GRANULADOS DE BORRACHA 11 4 PROPRIEDADES 12 5 LOCAL DE APLICAÇÃO DA MISTURA OPEN GRADED 13 6 MISTURAS PARA ELABORAÇÃO DO LIGANTE MODIFICADO COM GRANULADOS DE BORRACHA CIMENTO ASFÁLTICO COM GRANULADO DE BORRACHA (BMB) 14 7 MATERIAIS AGREGADO GRAÚDO AGREGADO MIÚDO 15 ii

3 8 COMPOSIÇÃO DA MISTURA OPEN GRADED COM ASFALTO BORRACHA DOSAGEM CARACTERÍSTICAS DA MISTURA 18 9 PROCESSO EXECUTIVO ASFALTO BORRACHA PRODUÇÃO DO ASFALTO BORRACHA PROCEDIMENTOS NÃO RECOMENDÁVEIS PRODUÇÃO DA MISTURA OPEN GRADED COM ASFALTO-BORRACHA REQUISITOS DA OPERAÇÃO INSPEÇÃO METODOLOGIA DE CÁLCULO PLANO DE AMOSTRAGEM EQUAÇÕES CONTROLES DOS INSUMOS AGREGADOS CONTROLE DA PRODUÇÃO CONTROLES DA QUANTIDADE DE LIGANTE NA MISTURA C ONTROLE DA GRADUAÇÃO DA MISTURA DE AGREGADOS CONTROLE DE TEMPERATURA CONTROLE DAS CARACTERÍSTICAS DA MISTURA ESPALHAMENTO E COMPACTAÇÃO NA PISTA GRANULOMETRIA DA MISTURA, TEOR DE LIGANTE E GRAU DE COMPACTAÇÃO IRREGULARIDADE LONGITUDINAL (IRI) E ATRITO REQUISITOS TÉCNICOS ACABAMENTOS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA DO REVESTIMENTO ACABADO 29 iii

4 10.5 AVALIAÇÃO ESTRUTURAL PARÂMETROS ESTRUTURAIS (FWD) VALORES ADMISSÍVEIS AVALIAÇÃO DOS PARÂMETROS DE PERFORMANCE CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO ENSAIOS DA MISTURA OPEN GRADED GEOMETRIA ACABAMENTO EM RODOVIA DE CLASSE CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO METODOLOGIA PARA ORÇAMENTO DA MASSA OPEN GRADED EQUIPAMENTOS MÍNIMOS NECESSÁRIOS UNIDADES DE INCORPORAÇÃO DO CAP COM A BORRACHA TANQUE DE ARMAZENAMENTO SILOS PARA AGREGADOS USINA DE ASFALTO GRAVIMÉTRICA FILTRO DE MANGAS TAMBOR SECADOR CAMINHÕES BASCULANTES ACABADORA COMPACTADORES CONSIDERAÇÕES DE CONSTRUÇÃO PINTURA DE LIGAÇÃO AQUECIMENTO DO LIGANTE MODIFICADO AQUECIMENTO DOS AGREGADOS TRANSPORTE DO CONCRETO ASFÁLTICO (OPEN GRADED) APÓS A ALIMENTAÇÃO DA ACABADORA 4748 iv

5 13.6 ABERTURA AO TRÁFEGO CONTROLE TECNOLÓGICO CONTROLE DOS MATERIAIS CONTROLE DA PRODUÇÃO CONTROLE DA EXECUÇÃO CONTROLE GEOMÉTRICO E DE ACABAMENTO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXO A: TABELAS DE CONTROLE 5859 v

6 1 INTRODUÇÃO As Instruções Técnicas nº65 e nº66, do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Rio de Janeiro (DER-RJ), visam a demonstrar as vantagens que os pavimentos rodoviários podem ter, quando produzidos com um ligante classificado por desempenho e atendendo às condições de clima e de tráfego locais. Quais as vantagens, em termos de segurança, de se utilizar uma massa com essa especificidade? Qual o coeficiente de atrito final do pavimento? Em quanto reduz o nível de ruído produzido pela passagem do tráfego? Será que este tipo de massa pode ser aplicado tanto em áreas urbanas, quanto em trechos de serra? Qual a sua vida útil? Quais as vantagens econômicas ao erário público? Buscando resposta para estes questionamentos, o DER-RJ, juntamente com órgãos Internacionais voltados para o desenvolvimento soluções sustentáveis e de alta performance em revestimentos rodoviários, desenvolveram esta Instrução Técnica. O presente documento segue às determinações do Decreto nº , de 18 julho 2011, publicado em 19/7/2011; às recomendações da ASTM, da Rubber Pavements Association (RPA), da Rubberrized Asphalt Foundation (RAF) do Arizona Departament of Transportation - EUA (ADOT), do DNIT e Instruções Técnicas (IT) do DER-RJ. Os resultados de desempenho dos produtos tratados nesta norma foram comprovados por testes com simulador de tráfego na RJ-122 e também nos testes de campo realizados pelo DER-RJ nos últimos anos, para misturas OPEN com Betume Modificado com Borracha (BMB). 1

7 2 CAMPO DE APLICAÇÃO A presente Instrução Técnica define a sistemática a ser empregada na execução de camada de pavimento em rodovias, por meio da utilização de concreto betuminoso usinado a quente ou morno, com alternativas de empregos de aditivos de misturas mornas, com granulometria "OPEN Graded", com asfalto modificado simplesmente, com granulado de pneus ou com adição de granulado de borracha e misturados in situ, tipo Field Blend. Isto é, junto à usina de asfalto que deverá estar situada à distância máxima de 60km (sessenta) quilômetros da obra. O material deverá ser aplicado em intervalo máximo de 1h (uma hora), após a produção, exceto quando o OPEN Graded for executado como massa morna, cujo intervalo de tempo passará a ser de 2h (duas horas), a temperatura ambiente superior a 16ºC (dezesseis graus Celsius). Também são estabelecidos nesta IT, os seguintes itens para Massas OPEN Graded: Procedimentos empregados na escolha dos materiais; Execução de aplicação e dosagens da mistura, orçamento e medição; Controle de qualidade em conformidade com as especificações e referências Técnicas Internacionais da RPA, da ASTM e do Estado do Rio de Janeiro, desenvolvidas pelo DER-RJ; em vigência. Estabelece a sistemática a ser empregada, pelo DER-RJ e contratados: Na produção de ligante modificado em obra sem a participação de distribuidores de asfalto, Na produção industrial do ligante junto à usina de asfalto in situ, tipo FIELD BLEND; 2

8 Na produção de misturas delgadas, elásticas com aplicação em camadas de binder ou de revestimento final (Capa), em obras novas, recapeamentos e restaurações em rodovias. Esta IT recomenda e determina os seguintes itens, a serem obrigatoriamente seguidos, para atingir desempenho nas misturas asfálticas tipo OPEN Graded: Requisitos técnicos relativos aos materiais; Produção de ligante em obra; Modelo de usina de asfalto a ser utilizada na produção da massa; Execução e controle de qualidade; Critérios para aceitação e rejeição de execução do OPEN Graded; Orçamento da produção e execução do OPEN Graded; Critérios para produção de agregados de forma a se obter granulometria uniforme, de índice e de forma apropriados; Critério da Escolha do Granulado de Borracha a ser usado na produção do ligante. 3

9 3 DEFINIÇÕES Para efeito desta Instrução Técnica aplicam-se os seguintes termos e definições: 3.1 CAP Cimento Asfáltico de Petróleo (CAP), sem aditivo ou agentes modificadores, que exerce as funções de ligante, semissólido à baixas temperaturas, viscoelástico à temperatura ambiente e líquido à altas temperaturas. Enquadrado nos limites estabelecidos pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) no ensaio de Penetração entre 30/45 e 50/70 e pela correspondente graduação PG. Este produto somente será vendido, transportado e disposto em tanque apropriado na usina de asfalto, onde terminam a competência e a responsabilidade dos distribuidores autorizados pela ANP. 3.2 Alta Viscosidade () É a denominação dada a faixa de viscosidade compreendida entre.. a temperatura constante de 175ºC (cento e setenta e cinco graus Celcius). A viscosidade deverá ser medida por amostra retirada do Tanque de Reação em Obra, antes do início da produção da massa asfáltica, medida pelo ensaio de viscosidade no equipamento Haake VT-04 a 175ºC para um valor igual ou superior a cp. Para CAP 30/45 e CAP 50/70, ou para graduações em PG(64,-10),S) correspondentes, deverão ser misturados sempre mais de 18% de granulado de borracha. A viscosidade deverá ser superior a cp e a temperatura de 175ºC (cento e setenta e cinco graus Celcius), caracterizando um ligante grosso, de alta viscosidade, para os padrões do DER-RJ, da RPA e da ASTM. 4

10 Em casos de não conformidade com as características de alta viscosidade no início da produção do ligante modificado, caberá à fiscalização da obra, autorizar o início da produção da massa. É obrigatória, após o início, a execução do ensaio de anel e bola, cujo limite será especificado posteriormente nesta IT. 3.3 Asfalto Borracha Asfalto Borracha ou Betume Modificado com granulados de Borracha (BMB) é o produto final da mistura do CAP com granulados de borracha adicionados in situ na obra, atendendo às especificações da ASTM D 6114, caracterizada pela incorporação química e física do CAP com granulados de borracha que, ao término da reação, resulta em um produto uniforme e de alta viscosidade. NOTA: Em alguns países o asfalto borracha de alta viscosidade é conhecido por Betume Modificado com Borracha (BMB). Os granulados de borracha podem ser de diferentes tipos de pneus, de parte com borracha natural adicionada ao pneu moído, ou de granulados de borracha de pneus previamente reagidos e aditivados, onde o granulado se incorpora quimicamente com o Ligante Asfáltico CAP. Para ser definido como Asfalto Borracha (Betume Modificado com granulado de Borracha), o ligante deverá, obrigatoriamente, ter todas as especificações abaixo: O novo ligante modificado deverá ser de alta viscosidade. Ressalta-se por alta viscosidade valores superiores a cP (três dois mil e quinhentos), a 175º C (cento e setenta e cinco graus Celsius). O novo ligante deverá ser enquadrado nos termos da ASTM D É imperativo que o Asfalto Borracha, em mistura OPEN Graded, tenha percentual de ligante modificado sem adição de fibras, ϴ correspondendo a seguinte relação: 5

11 , %, % O Percentual de Granulado de Borracha, na mistura será obrigatoriamente superior a 18% (dezoito por cento) em peso. O maior diâmetro do granulado de borracha será de 2,36 mm (dois e trinta e seis milímetros) e o menor será superior a 0,20 mm (zero dois milímetro). Quando a borracha reagida e aditivada for usada no percentual recomendável por esta norma, será igual ou superior a 30% (trinta por cento) em peso. Casos não citados serão definidos pelo projetista e pela Fiscalização. 3.4 Composição do Ligante pelo Modelo SHRP: Performance Grade O Grau de Performance ou Performance Grade (PG) é um intervalo de temperatura, cujos limites estabelecidos para o ligante são definidos em projeto, considerando variações climáticas e de tráfego da rodovia em projeto, conforme recomendado nesta norma. O Grau de Performance foi originado do programa de pesquisas SHRP nos USA, definindo as características que um ligante asfáltico dever ter no momento da produção da massa asfáltica dentro do Pugmil (Misturador) da Usina Gravimétrica, podendo o projetista adotar o critério considerado mais recomendável. É importante frisar que não existe uma relação biunívoca entre o PG e a classificação do ligante por penetração. O PG define valores limites, calculados por fórmula apropriada, a partir das variáveis abaixo: Temperaturas médias máximas e mínimas da região de projeto; 6

12 Volume de tráfego do trecho homogêneo; Média de velocidade do tráfego; Altitude; Temperatura máxima e mima do trecho homegêneo Número N. NOTA: Uma rodovia poderá ter mais de um grau PG. Desta forma, o ligante deverá manter as características de projeto como dureza e ductibilidadeductilidade em mistura OPEN Graded, para aquela determinada rodovia. Deve-se ressaltar que em uma mesma rodovia há possibilidade de se ter mais de um PG. Para qualquer PG, o percentual de granulado de borracha a ser incorporado ao CAP será sempre superior a 18% (dezoito por cento em peso), sem adição de óleos, xistos, nem de estabilizadores de ligante. Quando a borracha reagida e aditivada for usada o percentual recomendável por esta norma será superior a 30% (trinta por cento) em peso. 3.5 Terminal Blend Terminal Blend classifica ligantes modificados com polímero ou granulados de borracha com boas propriedades, produzidos em refinaria ou em unidades terminais, com as seguintes características: Baixa viscosidade (. a 175ºC); Não atende aos limites estabelecidos em diversas propriedades definidas pela ASTM D 6114 ou IT 67; Não atende a classificação de Asfalto-Borracha definido nestas instruções. Terminal Blend é tecnicamente diferente do que é descrito como Asfalto-Borracha nesta norma. 7

13 Não é aceitável executar um Open Graded com Terminal Blend. Não é aceitável executar um Open Graded com uma usina cuja distância seja superior a 50 km do centro geométrico da obra. 3.6 Granulometria OPEN Graded A granulometria OPEN Graded, conforme definição do Professor Murillo Lopes de Souza, é a definição de: Granulometrias uniformes para uma determinada espessura de agregado com percentual pequeno de pedriscos e material fino; O índice de forma deste agregado deverá atender aos padrões estabelecidos nesta norma. Figura 1 Modelo da Curva de Distribuição Granulométrica OPEN Graded (Fonte: DER-RJ) 3.7 Mistura OPEN Graded de Asfalto Borracha produzido in situ Para efeito de acervo técnico e certidões emitidas pelo DER-RJ, descrição de serviço e considerações orçamentárias para composições de preços, o concreto asfáltico será considerado e certificado Tipo OPEN Graded quando, apresentar as características abaixo: 8

14 Unidade de medição (t) (tonelada); Poderá ser usado como camadas de rolamento final (Capa) exclusive em cruzamentos de rodovias ou em rampas superiores a 4% de inclinação; Quando os agregados estiverem enquadrados na faixa uniforme definido por Murillo Lopes; Diâmetro Máximo do agregado inferior à 3/8 (9,5mm) (nove e meio milímetros), produzido com britador hidrocônico e classificado em peneira de malha fina; O ligante asfáltico estará enquadrado na classificação PG; O ligante asfáltico será de alta viscosidade; O ligante asfáltico será produzido, obrigatoriamente, in situ na obra, tipo Field Blend, pelo DER-RJ ou por empreiteiras contratadas; O percentual de ligante modificado () obedecerá a relação em peso na mistura;, %, % Quando forem usadas borrachas reagidas e aditivadas o teor mínimo de ligante na mistura poderá ser de 5,5% (cinco e meio por cento) e no máximo de 10,0% (dez por cento), com controle obrigatório em Mufla. É imprescindível que não haja qualquer tipo fibra, xistos, estabilizadores e retardadores no ligante asfáltico, em percentual superior a 2% (dois por cento) em peso. O Asfalto-Borracha poderá ser produzido com borracha granulada de pneu simplesmente ou previamente reagida e aditivada, misturado com agregado diretamente no Pugmil, da usina gravimétrica; 9

15 O ligante modificado com borracha, obrigatoriamente, atenderá às IT 65 e 66, podendo ultrapassar os respectivos limites superiores se o projetista assim determinar; As misturas deverão ter textura de acordo com o estabelecido nesta norma; Ser produzido exclusivamente em usina gravimétrica. Casos não relatados ficarão a cargo da fiscalização; O atrito medido pelo Grip Test deverá ser executado a velocidade de 50 km/h (cinquenta quilômetros por hora), com película de água de 0,5 mm (meio milímetro) e resultado igual ou superior a 0,75 (zero setenta e cinco milímetro); O agregado deverá ter adição de cal hidratada ou cimento; O Open Graded de asfalto borracha deverá apresentar resistência à derrapagem, funcionamento elástico da estrutura, com redução de ruídos a valores inferiores à 97,070 db (noventa setentae sete decibéis), a velocidade de 85 km/h (oitenta e cinco quilômetros por hora), medido no equipamento DEC 460 (Sound Level Meter); o ruído em obras de restauração deverá ser medido no pavimento antes da colocação do Open Graded; A maior espessura por camada de rolamento deverá ser igual a 2,5cm (dois e meio centímetros), com vida útil superior a 15 anos (quinze anos), se a estrutura do pavimento permitir; A produção do Open Graded atenderá às condições de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS), estabelecidas pelo DER-RJ; Se todas as características anteriores forem atendidas, a relação estrutural com o CBUQ comum será de 1,0 (um) para 3,0 (três), isto é, 1,00cm (um centímetro) de Open Graded é equivalente a 3,00cm 10

16 (três centímetros) de CBUQ, comum nos estudos de modelagem de fadiga; São sempre recomendados testes relativos à comprovação do enquadramento do grau PF PG do ligantecap, com e sem aditivos, de acordo com a rodovia em projeto. 3.8 Mistura Morna São as incorporadas com aditivos ou com água sobre pressão no asfalto, dentro do Pugmil, ou adicionados ao ligante na temperatura de usinagem, não sendo superior a 140ºC (cente cento e quarenta graus Celsius) ou com aditivos misturados ao CAP previamente. Permite compactação a temperaturas entre 20ºC (vinte graus Celsius) até 90º C (noventa graus Celsius). Os aditivos não podem ser tóxicos na temperatura de utilização, não devem apresentar odor forte, mantendo as características do Asfalto-Borracha ou melhorando as do OPEN Graded, definidas anteriormente. O controle do grau PG das massas mornas segue sempre os mesmos procedimentos das massas quentes. 3.9 Granulados de Borracha São grãos de borracha adequados os que passam na peneira 2,36 mm (dois e trinta e seis milímetros) e são retidos na peneira 0,20 mm (zero dois milímetro), com menos de 2% (dois por cento) de fibras, sem aço e estão enquadrados na faixa granulométrica definida pela IT 66. Quando forem usadas borrachas reagidas e aditivadas, a granulometria ficará a cargo do projetista. 11

17 4 PROPRIEDADES Além de promover a reciclagem de pneus usados, o concreto asfáltico usinado a quente ou morno, com Asfalto-Borracha tipo Field Blend, confere ao pavimento as seguintes características: Aumento da resistência à propagação de trincas causados por fadiga; Reforço estrutural do pavimento; Aumento do atrito na superfície do pavimento; Redução do ruído do tráfego na relação pneu/pavimento; Redução nas vibrações e choques na exposição humana a vibração do corpo inteiro, obedecendo às premissas da ISO2631-1; Redução dos custos de manutenção da pista; Aumento da textura da superfície da pista; Redução da espessura da capa asfáltica do pavimento; Aumento da vida útil com melhor relação custo/benefício; Recuperação e reciclagem de resíduos sólidos; Grande consumo de pneus por metro quadrado. 12

18 5 LOCAL DE APLICAÇÃO DA MISTURA OPEN GRADED Estas misturas poderão ser aplicadas em rodovias de áreas rurais, com rampas inferiores a 12% (doze por cento) de inclinação longitudinal: Camada de rolamento (Capa): espessura entre 2,00cm (dois centímetros) e 2,50 cm (dois e meio centímetros); Qualquer outra medida ficará a cargo do projetista. Rodovias com declividade longitudinal inferior a 4%. Fica excluído a aplicação de Open Graded como camada de Binder 13

19 6 MISTURAS PARA ELABORAÇÃO DO LIGANTE MODIFICADO COM GRANULADOS DE BORRACHA 6.1 Cimento Asfáltico com Granulado de Borracha (BMB) O cimento asfáltico modificado com granulado de borracha deverá, necessariamente, ser produzido in situ, por razões técnicas, de acordo com as IT 65 e

20 7 MATERIAIS Por esta norma, todos os materiais utilizados devem satisfazer as especificações técnicas pertinentes. 7.1 Agregado graúdo O Agregado Graúdo deverá ser obtido a partir da britagem de rochas sãs, constituído por fragmentos duráveis, livres de torrões de argila e de substâncias nocivas; devendo ser produzido, obrigatoriamente, em britadores hidrocônicos. No caso da compra em pedreiras comerciais, deverá ser considerado acréscimo de 15% no volume a ser fornecido na composição orçamentária, uma vez que, para enquadrar na granulometria uniforme do Open Grade, há perdas na faixa produzida pelas pedreiras comerciais. A porcentagem de desgaste no ensaio de abrasão Los Angeles (DNER-ME 35/98) não deve ser superior a 4042% (quarenta e dois por cento). É recomendável que, se os valores estiverem acima de 4042% (quarenta e dois por cento), deve-se adicionar ao agregado quente 2,5% (dois e meio por cento) de cimento; caso contrário, usar somente 1,5% (um e meio por cento) do insumo. A porcentagem de grãos de forma lamelar não deve ser superior a 25% (vinte e cinco por cento). O Índice de forma deve ser superior a 0,5% (meio por cento) - (DNER-ME 086/94). O ensaio de Durabilidade deve ter perda inferior a 12% (doze por cento) - (DNER-ME 086/94). Casos não definidos ficarão a cargo da Fiscalização. O maior diâmetro é de 12,5mm (doze e meio milímetros). 7.2 Agregado Miúdo Não Ddeverá ser constituído de pó de pedra. Poderá apresentar, apresentando partículas individuais resistentes, livres de torrões de argila e outras substâncias nocivas. 15

21 As perdas no ensaio de durabilidade (DNER-ME 89/94), em cinco ciclos, com solução de sulfato de sódio, devem ser inferiores a 15% (quinze por cento). O ensaio de equivalente de areia (DNER-ME 54/97) deve ser igual ou superior a 55% (cinquenta e cinco por cento). Deve apresentar valor de impurezas orgânicas inferior a 300ppm (trezentas partículas por milhão) - (DNER-ME 055/95). O menor diâmetro é de 2,3mm (dois e três milímetros) 16

22 8 COMPOSIÇÃO DA MISTURA OPEN GRADED COM ASFALTO BORRACHA A composição da mistura asfáltica não deve apresentar fração retida inferior a 4% (quatro por cento) do total. Deverá ainda satisfazer aos requisitos do quadro abaixo e ao percentual do ligante determinado pelo projeto. Tabela 12 Granulometria do OPEN Graded (Fonte: RPA) Abertura (mm) Percentagem passando em peso Desvio Padrão A B ±5 9, ±5 4, ±3 2, ±1,5 0, ±0,5 8.1 Dosagem Preferencialmente, deverão ser adotados os métodos da RPA para cálculo do teor de ligante, utilizando moldes Marshall. Para dosagens tradicionais, deverão ser utilizados os moldes Marshall e o ensaio Marshall de misturas betuminosas (DNER-ME 043/95), com utilização de filme de plástico ou parafina. O objetivo é evitar a absorção de água durante o peso imerso do corpo de prova, verificar as condições de volume de vazios, da relação de betume vazio e do vazio de agregados minerais. A escolha do método para dimensionamento deve ficar a cargo do projetista. Os moldes são feitos exclusivamente com prensas hidráulicas, ficando excluído o uso de soquetes. Casos não relacionados ficarão a cargo da Fiscalização. 17

23 8.2 Características da mistura Ensaios ASTM D DNER-ME 043/95 ASTM D 3203 Tabela 23 Características da Mistura OPEN Graded Característica Percentagem de ligante asfáltico em Mufla, em porcentagem Limite Inferior Limite Superior 9,0% 10,0% Percentagem de vazios, em porcentagem 14,0% 19,0% DNER-ME 043/95 Vazios de agregado mineral, em porcentagem 22,0% - Observação: Na execução do ensaio ASTM pela Mufla pode ocorrer uma não conformidade no início do ensaio, aparecendo fogo pela porta do equipamento. Neste caso, o ensaio deverá ser paralisado imediatamente. Em seguida, será preciso verificar se o agregado não esta contaminado por óleos/cm 30 provenientes do bico do secador da usina. A mistura deverá ter propriedades tais que, quando o ensaio de fadiga for executado com a norma ASTM D , em controle de deslocamento a 20ºC (vinte graus Celsius), a 10Hz (dez hertz) e extensão de 400 microns (quatrocentos microns), a vida útil seja superior a um milhão de ciclos. O módulo medido nesta mistura deverá ser superior MPa (mil e quinhentos), quando o betume base usado para fazer o Asfalto-Borracha for um CAP 30/45, e Mpa (mil), quando for um CAP 50/70. 18

24 9 PROCESSO EXECUTIVO 9.1 Asfalto Borracha Os seguintes aspectos, de natureza operacional, devem ser considerados no processo de fabricação in loco, a fim de se obter o ligante asfáltico modificado por meio da incorporação do granulado de borracha, produzido pelo DER-RJ diretamente ou por seus contratadores, uma vez que este procedimento faz parte do processo industrial da massa asfáltica: Produção do Asfalto Borracha A produção do Asfalto-Borracha deve estar conforme a IT 65 e Procedimentos não Recomendáveis Durante a fase de produção do Asfalto-Borracha, os seguintes itens devem ser observados: Evitar temperaturas muito elevadas, isto é, acima de 200ºC (duzentos graus Celsius), o que poderia resultar em mudanças nas propriedades do granulado de borracha; Reaquecimento do Asfalto-Borracha no local da obra por mais de uma vez; Estocagem do Asfalto-Borracha por período superior a 4h (quatro horas), na temperatura de 180º C (cento e oitenta graus Celsius), no tanque de reação; Deficiência do processo de agitação e digestão; Reduções inadequadas da viscosidade em função do período de estocagem do ligante; Vulcanização da borracha; O granulado de borracha não poderá ter contato com a água 19

25 Os granulados de borracha, nos locais de estocagem, deverão estar sempre cobertos, isentos de água e sobre piso de madeira (pallets); Os granulados de borracha NUNCA devem se estocados em contato com o solo; O controle dos tipos de borracha não deverá ser feito na obra e sim na fábrica onde os granulados são produzidos. 9.2 Produção da Mistura OPEN Graded com Asfalto-Borracha Será produzida obrigatoriamente em usina gravimétrica cujas características serão especificadas posteriormente. A unidade produtora não poderá estará em uma região cujo raio seja superior a 50 km do centro geométrico da obra. 9.3 Requisitos da Operação Não será permitida a execução dos serviços, objeto desta Instrução Técnica: Sem o preparo prévio da superfície; isto é, caracterizado por limpeza e recuperação preliminar; Sem implantação prévia da sinalização da obra, conforme normas de segurança para trabalhos em rodovias; Sem o devido licenciamento da usina de asfalto; Sem a devida aprovação prévia do projeto de dosagem da mistura asfáltica e definição do P6 PG do ligante;cap; Quando a temperatura ambiente for igual ou inferior a 15ºC (quinze graus Celsius); Em dias de chuva. 20

26 Para misturas uniformes do tipo OPEN Graded, deverá ser utilizado, exclusivamente, o rolo liso metálico, com obrigatoriedade de depósito para água com sabão neutro e cortador de massa. Todos os equipamentos a serem utilizados deverão ser vistoriados antes do início da execução do serviço, de modo a garantir condições apropriadas de segurança para os operadores. Para qualquer caso não considerado, a decisão ficará a cargo da fiscalização. 21

27 10 INSPEÇÃO 10.1 Metodologia de Cálculo Plano de Amostragem O trecho objeto da execução deverá estar estaqueado para fins de referência dos testes ao longo da totalidade da extensão, com marcas definidas a cada 500m (quinhentos metros). A partir da estaca inicial da frequência de amostragem, localizada a 20m (vinte metros) ou 40m (quarenta metros) do início de cada segmento parcialmente executado, deverá ser adotado o seguinte plano de amostragem, com sistemática estatística, ficando o ponto inicial a escolha e a cargo da fiscalização: Uma sonda rotativa na estaca inicial distante 0,80m (zero oito metro) do bordo externo da faixa em execução; Na sequência e até 500m (quinhentos metros) após a estaca inicial, posicionar uma rotativa distante 1,20m (um metro e vinte) do bordo externo da faixa; Na sequência e até 1.000m (mil metros) da segunda amostragem, posicionar uma rotativa distante 2,60m (dois metros e sessenta) do bordo externo da faixa; Na sequência, repetir o procedimento em conformidade com a metodologia estabelecida, em todas as faixas de tráfego executadas. Os espaçamentos de 500m (quinhentos metros) entre as estações de ensaios poderão ser alterados a critério da Fiscalização, caso a análise dos resultados do controle de qualidade das misturas asfálticas indique a necessidade de averiguar a não conformidade. Neste caso, o espaçamento deverá ser reduzido para 250m (duzentos e cinquenta metros) do ponto da não conformidade. 22

28 A confirmação dos valores dos ensaios de cada ponto deverá ser feita a, no máximo, um metro do ponto de amostragem. Qualquer não conformidade observada em inspeção visual entre cada ponto de amostragem deverá ser corrigida por procedimento de fresagem, mas não entrará na frequência de volume de cálculo. Qualquer medição sempre deverá ser feita por auditores e fiscais, na mesma frequência de amostragem estabelecida na figura abaixo. Figura 2 Frequência de Amostragem para efeito de Cálculo de Volume OBSERVAÇÃO: Qualquer outra frequência de amostragem adotada por fiscais ou auditores não poderá ser usada para cálculo de volume, uma vez que, obrigatoriamente, será encontrado um valor diferente da frequência estatística estabelecida acima Equações Nunca poderá ser estabelecida média matemática por trecho homogêneo de amostragem. Serão utilizadas as seguintes expressões estatísticas abaixo: Equação 1 - Média Amostral X i 1 N N X i 23

29 Equação 2 - Desvio Padrão Amostral S i 1 N N 1 2 X X i Equação 3 - Valor mínimo da média do parâmetro (com 80% de confiança) 1,29S min X N Equação 4 - Valor Mínimo-Minimorum do parâmetro X min 1,29S X 0,68S N Equação 5 - Valor Máximo-Maximorum do parâmetro X max 1,29S X 0,68S N Onde: do intervalo. = é = ã = í é â 80% ç = ú = í â = á â OBSERVAÇÃO: Deverão ser desprezados os valores individuais de X fora X3S Os casos não previstos da fórmula da média estatística poderão ser adequados pela Fiscalização Controles dos Insumos Compete ao executante a realização de testes e ensaios que demonstrem a seleção adequada dos insumos e a execução do serviço de boa qualidade, em conformidade com esta Instrução. Todos os materiais utilizados na fabricação do Concreto Asfáltico com Asfalto-Borracha (insumos) devem ser examinados em laboratório, obedecendo à 24

30 metodologia indicada pelo DER/RJ ou correspondente da ASTM, satisfazendo às especificações em vigor Agregados Do controle da qualidade dos agregados constam: Ensaios de rotina Dois ensaios de granulometria do agregado, de cada silo quente, por jornada de 8h (oito horas) de trabalho (DNER-ME 083/98); Um ensaio de equivalente de areia do agregado miúdo, por jornada de 8h (oito horas) de trabalho (DNER-ME 054/97); Dois ensaios de granulometria do material de enchimento (filer), por jornada de 8h (oito horas) de trabalho (DNER-ME 083/98); Ensaio do índice de forma do agregado graúdo, por jornada de 8h (oito horas) de trabalho (DNER-ME 086/94);. Formatado: Dimensão de caractere: 106% Retirar uma amostra de CAP de asfalto borracha por dia para determinação do PG Ensaios eventuais Serão realizados somente quando houver dúvidas ou variações quanto à origem e natureza dos materiais: Ensaio de desgaste Los Angeles (DNER-ME 035/98); 10.3 Controle da Produção O controle da produção do OPEN Graded deve ser exercido através de coleta de amostras, ensaios e determinações, realizados por metodologia, de acordo com o Plano de Amostragem. Casos não contemplados ficarão a cargo da Fiscalização. 25

31 Controles da Quantidade de Ligante na Mistura Deverão ser extraídas amostras de asfalto na pista logo após a passagem da acabadora. A porcentagem de ligante na mistura deverá respeitar os limites estabelecidos no projeto, observando-se a tolerância máxima de ± 0,3%, (zero três por cento), dependendo dos limites de projeto para a mistura e sempre através do ensaio de Mufla. O CAP modificado com borracha é sempre coletado no momento efetivo da produção do Open Graded para avaliação do grau PG e de demais ensaios. Casos extraordinários ficarão a cargo da Fiscalização Controle da Graduação da Mistura de Agregados Nos ensaios de granulometria (DNER-ME 083/98) da Mistura dos agregados, a curva granulométrica deverá manter-se uniforme, enquadrando-se nas tolerâncias especificadas no projeto. Casos excepcionais ficarão a cargo da Fiscalização e deverão seguir as recomendações da RPA Controle de Temperatura As medidas de temperatura durante a jornada de 8h (oito horas) de trabalho deverão ser realizadas em cada um dos itens abaixo discriminados: Na saída do secador; Do agregado no silo quente da usina; Do ligante na usina; Da mistura, no momento da saída do misturador Controle das Características da Mistura Devem ser realizados ensaios Marshall, em três corpos-de-prova, de cada Mistura, por jornada de 8h (oito horas) de trabalho. Os corpos-de-prova deverão 26

32 ser moldados in loco, com uso de prensa, excluindo o soquete tradicional, imediatamente antes do início da compactação da massa Espalhamento e Compactação na pista Para as medidas de temperatura deverão ser utilizados, preferencialmente, termômetros de agulha, durante o espalhamento da massa e imediatamente antes do início da compactação pelos rolos lisos. As temperaturas devem ser as indicadas, com tolerância de ± 5 C (mais ou menos cinco graus Celsius). A temperatura da massa, no decorrer da compactação, deve propiciar adequadas condições de compressão, tendo em vista os equipamentos, processos utilizados e o grau de compactação especificado, nunca sendo inferior a 155ºC (cento e cinquenta e cinco graus Celsius), com exceção das massas mornas. A segregação da massa será avaliada por meio dos procedimentos de termofotografia ou em inspeção visual. O controle do grau de compactação (GC) da mistura asfáltica será baseado na medida da densidade aparente de corpos-de-prova extraídos da mistura espalhada e compactada na pista com uso de brocas rotativas; posteriormente serão comparados aos valores obtidos com os resultados da densidade aparente de projeto da mistura, sempre seguindo a frequência estatística estabelecida nesta norma. Deverão ser realizadas determinações em locais especificados pela metodologia do Plano de Amostragem, durante a jornada de trabalho, não sendo permitidos GC inferiores a 95% (noventa e cinco por cento) em relação à massa específica aparente do projeto da mistura. Casos não mencionados ficarão a cargo da Fiscalização. 27

33 Granulometria da mistura, teor de ligante e grau de compactação Os resultados dos ensaios desses três parâmetros (granulometria, percentual de ligante na mistura e grau de compactação) devem ser analisados para amostras de, no mínimo, nove pontos, obrigatoriamente e na frequência estatística estabelecida, posteriormente, para um trecho de 4,5km (quatro e meio quilômetros) de extensão por faixa de rolamento, ensaiados na Mufla. Casos não citados ficarão a critério da Fiscalização Irregularidade Longitudinal (IRI) e Atrito Sempre que possível será verificado o Índice Internacional de Irregularidade (IRI) do trecho, medido logo após a compactação e, preferencialmente, servirá como critério de aceitação. Sempre que possível o atrito será medido pelo grip test, atingindo valor mínimo de 0,75 (zero setenta e cinco) - Norma: BS :2000. Os ensaios de IRI e de ATRITO sempre serão mais relevantes se comparados com anteriores e, determinantes para aceitação do serviço quando for possível para a Fiscalização executá-los Requisitos Técnicos Acabamentos O acabamento longitudinal da superfície deve ser verificado, em todas as faixas de tráfego, por aparelhos medidores de irregularidade Classe I (Laser), devidamente aferidos (DNER-PRO 164/94 e DNER-PRO 182/94) ou outro dispositivo equivalente para esta finalidade. No caso de trechos rodoviários, os valores admissíveis para o IRI são de, no máximo, 2,5m/km (dois e meio metros por quilômetro) para valores individuais, 28

34 e 2,0m/km (dois metros por quilômetro) para análises estatísticas (valor médio por segmento homogêneo com extensão máxima de 2,0 km (dois quilômetros)). Para a segmentação homogênea deverá ser empregado o método das diferenças acumuladas da AASHTO. Casos não especificados ficarão a cargo da Fiscalização Condições de Segurança do Revestimento Acabado As condições de segurança do revestimento asfáltico acabado deverão ser determinadas por meio de métodos e equipamentos de medida de textura, macrotextura e microtextura. Para avaliação dessas características deverão ser utilizados os ensaios do pêndulo britânico, de acordo com o método ASTM E 303/93 (1998), e de mancha de areia, de acordo com o método ASTM E (2006), ambos citados no Manual de Restauração de Pavimentos Asfálticos, do DNIT, Os valores para análises estatísticas a serem observados são: Macrotextura obtido através do ensaio de mancha de areia: 0,60mm HS - altura da mancha de areia 1,2 mm; Microtextura obtido através do ensaio de Pêndulo Britânico: VRD (Valor de Resistência a Derrapagem) 47; Além da microtextura e macrotextura, medidos pelos ensaios do Pêndulo Britânico e da Mancha de Areia, a resistência à derrapagem deverá ser avaliada por meio do equipamento Grip Tester, em conformidade com a Norma BS :2000. As medições de resistência à derrapagem em revestimentos novos, obtidos através do equipamento Grip Tester, deverão apresentar GN (Grip Number) ou Coeficiente de Atrito superior a 0,75 (zero setenta e cinco). 29

35 10.5 Avaliação Estrutural As condições estruturais da camada asfáltica devem ser verificadas em todas as faixas de tráfego, por meio de levantamentos deflectométricos com equipamento FWD. O padrão deverá estar em conformidade, no mínimo, com o plano de amostragem estabelecido anteriormente e a critério da Fiscalização, ou quando houver indicações de valores no projeto básico do pavimento Parâmetros Estruturais (FWD) Deverão ser determinados os seguintes parâmetros estruturais antes de 90 dias (noventa dias) depois da aplicação do OPEN, com espaçamento a cada 50m (cinquenta metros). Df1 - deflexão máxima determinada sob o ponto de aplicação da carga; Df2 - deflexão distante 25,0cm (vinte e cinco centímetros) do ponto de aplicação da carga; Df7 - deflexão distante 120,0cm (cento e vinte centímetros) do ponto de aplicação da carga Valores Admissíveis Os valores para análises estatísticas a serem observados são: Os valores Df1 deverão ser inferiores ao valor de referência estabelecido no projeto executivo da obra (Valor de Projeto - Dp); Os valores Df7 deverão ser inferiores a 0,1 mm (zero um milímetro); O Raio de Curvatura da bacia de deflexões deverá ser superior a 100m (cem metros) definido pela equação: Equação 6 - Raio de Curvatura em metros R (d 0 d 25 ) 30

36 Onde: o 2(d 0 d 25 ) é a diferença entre a deflexão máxima sob a carga (Df1) e a deflexão distante 25,0cm (vinte e cinco centímetros) do ponto de aplicação da carga, multiplicado por 2 (dois); o R= raio de curvatura, em metros (m); O valor do coeficiente K da equação deverá ser determinado, sistematicamente, nos locais dos levantamentos deflectométricos: = Sendo: o Hr a espessura de projeto (cm); o Dc (0,01mm) a deflexão do pavimento original anterior à aplicação do OPEN; o Dp (0,01mm) a deflexão sobre a camada do OPEN; o A determinação in loco dos valores do coeficiente K tem por objetivo aferir as relações estruturais das camadas asfálticas, e avaliar a influência das características dos pavimentos nas previsões de comportamento deflectométrico Avaliação dos Parâmetros de Performance A análise estatística dos valores medidos e amostrados deverão atender os seguintes requisitos: Os valores médios determinados para segmentos com até 4,5 km (quatro e meio quilômetros) de extensão e por faixa de rolamento deverão atender os limites especificados nesta Instrução Técnica; 31

37 Considerando valores individuais, serão admitidas não conformidades em até duas estações de ensaio do plano de amostragem por quilômetro de faixa; em se tratando de medições contínuas, serão permitidas não conformidades em até 10% (dez por cento) dos valores correspondentes ao segmento de até 4,5 km (quatro e meio quilômetros). As não conformidades relativas aos valores de Irregularidade (IRI) deverão ser inferiores a 3,0m/km (três metros por quilômetro). Ficará a critério da fiscalização, a extensão do segmento para análise estatística; o número de estações de ensaios poderá ser alterado, no caso de a análise dos resultados indicar necessidade de informações técnicas adicionais Critérios de aceitação Ensaios da Mistura OPEN Graded A granulometria e o teor de ligante da mistura serão aceitos se os valores de X min e X max atenderem aos limites inferiores e superiores definidos anteriormente. O grau de compactação será aceito se o valor de for superior a 95% (noventa e cinco por cento). Não sendo verificadas as condições de aceitação, a Fiscalização determinará, em conjunto com a supervisão e com o construtor, a divisão do trecho em análise, em subtrechos de 250m (duzentos e cinquenta metros) de extensão. Em cada subtrecho deverá ser realizado um ensaio, cujo resultado será submetido ao mesmo tratamento do anterior. Todas as despesas decorrentes de nova análise correrão por conta do construtor. 32

38 Caso algum subtrecho não atenda às condições exigidas, o serviço será rejeitado, devendo a camada ser removida e o serviço refeito. As despesas de amostragem, ensaios e demais serão todas por conta do construtor Geometria Os serviços executados serão aceitos quanto à geometria desde que: A largura da plataforma, não apresente valores inferiores aos previstos para a camada; e os desvios verificados no alinhamento não excedam a +5 cm (mais de cinco centímetros); A espessura, determinada estatisticamente conforme a Equação 3 - Valor mínimo da média do parâmetro (com 80% de confiança)equação 3 Valor mínimo da média do parâmetro (com 80% de confiança) e a Equação 4 - Valor Mínimo-Minimorum do parâmetroequação 4 (Valor Mínimo-Minimorum do parâmetro), se situe no intervalo de ±5% (mais ou menos cinco por cento) em relação à espessura prevista em projeto, ou outra formulação estatística fornecida pela Fiscalização; Os valores individuais de espessura não apresentem variações fora do intervalo de ±10% (mais ou menos dez por cento) em relação à espessura prevista em projeto; O acabamento não apresente valores individuais de cota fora do intervalo de +2cm a -1cm (mais dois centímetros a menos um centímetro) em relação à cota prevista em projeto. As regiões que, eventualmente, apresentem deficiência de espessura devem ser objeto de amostragem complementar através de novas extrações de corpos-de-prova com sonda rotativa; as áreas deficientes, devidamente delimitadas, devem ser reforçadas as expensas da executante e de acordo com orientação da Fiscalização. 33

39 Acabamento em rodovia de classe 0 O serviço será aceito, quanto ao acabamento, desde que atendidas as seguintes condições: O controle do acabamento da superfície de revestimento deverá ser executado com o auxílio de duas réguas colocadas respectivamente, em ângulo reto e paralelamente ao eixo da estrada; ou com aparelhagem computadorizada. Não poderá apresentar variações da superfície entre dois pontos quaisquer de contatos superiores a 0,5 cm (zero cinco centímetro), quando verificadas com as réguas ou sensores; As juntas executadas deverão estar homogêneas em relação ao conjunto da mistura, isentas de desníveis e de saliências; A superfície deverá estar desempenada; não apresentando marcas indesejáveis do equipamento de compactação e ondulações decorrentes de variações na carga da vibroacabadora; A Irregularidade Longitudinal da Superfície em cada faixa de tráfego deve apresentar o Índice Internacional de Irregularidade (IRI) de: No máximo de 2,7m/km (dois e sete metros por quilômetro, ou QI máx. de 35 contagens/km (trinta e cinco contagens por quilômetro)) para valores individuais; No máximo de 2,0m/km (dois metros por quilômetro, ou QI máx. de 26 contagens/km), para valor médio, por segmento homogêneo, com extensão máxima de 2,0km (dois quilômetros); Se o QI for maior que 35 contagens/km (trinta e cinco contagens por quilômetro), os trabalhos deverão ser suspensos, não sendo permitido o reinício até que as ações corretivas sejam realizadas pela executante. Os trechos, onde forem feitas correções, deverão ser novamente avaliados. A executante deverá restabelecer as 34

40 condições de rolamento e garantir a uniformidade em relação ao trecho contíguo não corrigido; os trabalhos corretivos devem estar completos antes da determinação da espessura da camada acabada. Todos os trabalhos corretivos serão a cargo da executante. Os valores individuais da macrotextura, obtidos pelo ensaio de mancha de areia, deverão estar no intervalo de 0,6mm (zero seis milímetro) a 1,2mm (um e dois milímetro), caracterizando uma superfície de textura superficial de média a grossa; Os valores individuais da microtextura, obtidos através do ensaio de Pêndulo Britânico, deverão fornecer valores de VRD (Valor de Resistência à Derrapagem) superiores a 47 (quarenta e sete); Os valores individuais de resistência à derrapagem, obtidos pelo equipamento Grip Tester ou equivalente, deverão apresentar os seguintes valores de Índice Internacional de Atrito (IFI): o Obras rodoviárias novas: IFI (F60) 0,22 o Pavimentos restaurados: IFI (F60) 0,15 Para pavimentos novos, os valores individuais de resistência à derrapagem, obtidos através do equipamento Grip Tester, deverão apresentar valor de GN (Grip Number), individualmente, ou coeficiente de atrito superior a 0,75 (zero setenta e cinco) ou valores equivalentes por equipamentos similares, vide item Critérios de Medição Os serviços em conformidade deverão ser medidos de acordo com os critérios estabelecidos no Edital de Licitação dos serviços ou, na falta destes, de acordo com as seguintes disposições gerais: O concreto asfáltico deverá ser medido em toneladas de mistura efetivamente aplicada na pista; 35

41 Não deverão ser motivos de medição: o Mão-de-obra, o Materiais (exceto cimento asfáltico), o Transporte de mistura da usina à pista, o Encargos (quando estiverem incluídos na composição do preço unitário); A quantidade de cimento asfáltico a ser aplicada deverá ser calculada pelo somatório dos valores medidos na usina de asfalto em toneladas e verificada a efetiva aplicação em pista; A fiscalização, em conjunto com o Construtor e a Supervisora, deverão elaborar boletins de qualidade, que compreenderão uma apreciação geral sobre os serviços executados, bem como, um conjunto de fichas constantes em modelos anexos; Nenhuma medição poderá ser encaminhada, seja do Construtor ou da Supervisão; se não estiver anexada ao relatório mensal de obras. Os gráficos incluídos conterão os resultados dos ensaios de controle das etapas executadas, de acordo com modelos anexos. O não cumprimento desta determinação implicará na retenção do pagamento da(s) fatura(s) pelo DER-RJ; Os resultados dos ensaios realizados constarão obrigatoriamente do relatório mensal de obras referido anteriormente devendo, através de convenção determinada, registrar os ensaios do Construtor, os da Supervisão e os da Fiscalização, conforme o caso; Casos não relacionados ficarão a cargo da Fiscalização. 36

42 11 METODOLOGIA PARA ORÇAMENTO DA MASSA OPEN GRADED Os itens a seguir deverão ser orçados pelo DER-RJ: A unidade da massa será tonelada [t] ; A densidade média será de 2,3; Compressor de Ar para jateamento de pista; Limpeza da pista com vassoura mecânica por aspiração; Pintura de ligação, a uma taxa entre 0,5l/m² (zero cinco litro por metro quadrado) e 0,8 l/m² (zero oito litro por metro quadrado), emulsão modificada com 5% (cinco por cento) de SBR, preferencialmente, usando sistema SPRAY JET ou similar na acabadora. Esta taxa poderá ser alterada pelo projetista ou pela Fiscalização; Produção de ligante in situ, tipo Field Blend, junto a usina de asfalto, para atender um determinado PG com um mínimo de 20% (vinte por cento), +2 (mais ou menos dois) de granulado de borracha em peso, controlado por sistema de computador; ou 35% (trinta e cinco por cento) em peso, no caso de uso de borrachas reagidas e aditivadas, conforme determinado nas IT 65 e 66; Fornecimento de granulado de borracha com transporte até a obra medido em tonelada; Fornecimento de CAP até a obra, medido em toneladas; Fornecimento dos agregados na granulometria OPEN Graded, produzido com britador hidrocônico e classificado em peneira de malha fina; Transporte dos agregados até a usina; 37

43 Usinagem do OPEN Graded; Transporte do OPEN Graded; Locação topográfica do eixo da pista ou da faixa complementar; Usinas gravimétricas de uso OBRIGATÓRIO; Serviços de pré-alimentação da acabadora com utilização SHUTTLE BUGGY com capacidade mínima de 5m³ (cinco metros cúbicos); Aplicação do OPEN Graded com sistema eletrônico de nivelamento através de sensores sonares e sistema SPRAY JET ou similar; Compactação do OPEN Graded; Resfriamento da pista até 55ºC (cinquenta e cinco graus Celsius) antes da liberação ao tráfego, com utilização de carro pipa com pulverizador; Sinalização da Obra, incluindo placas, cones, bandeirinhas e rádio; Casos não relacionados ficarão a cargo da Fiscalização. NOTA: É aceitável pulverização com água. Porém não se deve molhar o Open Graded excessivamente após a aplicação. 38

44 12 EQUIPAMENTOS MÍNIMOS NECESSÁRIOS Os equipamentos necessários à execução dos serviços deverão ser adequados aos locais de instalação das obras, atendendo ao que dispõem as respectivas especificações. Deverão ser utilizados, no mínimo, os seguintes equipamentos: Unidades de incorporação do CAP com a Borracha, Tanque de Armazenamento, Silos para Agregados, Usina de Asfalto Gravimétrica, Filtro de mangas, Tambor Secador, Caminhões Basculantes, Acabadora e Compactadores Unidades de Incorporação do CAP com a Borracha As unidades de incorporação in situ devem apresentar as características descritas nas IT 65 e Tanque de Armazenamento Um tanque para depósito de CAP comum com dois agitadores, no mínimo. É obrigatório o uso de trocador de calor com variação mínima de 50 C (cinquenta graus Celcius), instalado entre o tanque de CAP comum e a máquina misturadora do Blend Silos para Agregados Os silos deverão ter capacidade total de, no mínimo, quatro vezes a capacidade do misturador, e de ser divididos em compartimentos dispostos de modo a separar e estocar adequadamente as frações apropriadas do agregado. Cada compartimento deverá possuir dispositivos adequados de descarga passíveis de regulagem. Deverá haver um silo adequado para o filer, conjugado com dispositivos para a respectiva dosagem. 39

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