Universidade Federal do Rio de Janeiro Danilo Almeida Rosa Evolução da Ciência e da Matemática
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- Gilberto Santarém Costa
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1 Universidade Federal do Rio de Janeiro Danilo Almeida Rosa Evolução da Ciência e da Matemática
2 1. Origem histórica; 2. Conceito de números; 3. Educação básica; 4. Educação deficientes visuais.
3 O ábaco é considerado o mais antigo instrumento de cálculo e suas origens e dados mais precisos estão perdidos no tempo, podendose resgatar fragmentos de seu surgimento por meio de achados arqueológicos e pela leitura de registros em obras mais antigas sobre matemática e aritmética. (
4 Há controvérsia entre quem o inventou. Alguns historiadores dizem que teve origem na Mesopotâmia( há mais de 5550 anos), já outros historiadores dizem que sua origem foi na China ou Japão.
5 A palavra ábaco originou-se do latim abacus, e esta veio do grego abakos ou abakon que significa superfície plana ou tábua. O ábaco recebe outros nomes em outros países tais como: China, suan pan; Japão, soroban; Coréia, Tschu pan; Vietnan, ban tuan;russia, Schoty; Turquia, coulba; Armênia, choreb.
6 Esboçado inicialmente a partir de sulcos na areia preenchidos por pedras, substituídos por uma tábua de argila e posteriormente com o uso de pedras furadas e dispostas em hastes de metal ou madeira, as quais podiam correr livremente ao longo dessas hastes conforme a realização do cálculo.
7 Romano Indiano Grego Babilônico Japonês Asteca Maia
8 Os povos antigos fundamentaram os princípios de contagem por meio de alternativas bem rudimentares. Viabilizou um sistema de contagem que não exigia memorização e nem conhecimentos abstratos de números, utilizando-se unicamente o princípio de correspondência um a um.
9 Conceito concreto; Tokens; Consolidação do sistema de numeração; Ábaco.
10 O Japão foi o país que mais contribuiu para a evolução deste instrumento e na divulgação em outros países. Nas várias reformas educacionais, ora o soroban (ábaco) era considerado como matéria obrigatória, sobretudo no ensino primário da época, ora era considerado como matéria optativa.
11 Os primeiros ábacos introduzidos no Brasil vieram nas malas de imigrantes japoneses no ano de Esses imigrantes não tinham o intuito claro da divulgação, usando o objeto apenas nas atividades pessoais e profissionais. O ábaco moderno só chegou após a segunda guerra mundial.
12 O ábaco desenvolve raciocínio lógico, memória, concentração e aumenta a capacidade para cálculos mentais de todas as operações matemáticas (adição, subtração, multiplicação e divisão). Também ajuda a promover a moderação, a disciplina, a segurança, e sobretudo, o equilíbrio entre o pensamento e a ação.
13 Deveria ser usado por todos os alunos das escolas públicas e privadas. O desafio é fazer com que os professores de matemática conheçam esse instrumento, aprendam a utilizá-lo e deem a devida importância para fazer uso dele nas salas de aula.
14 Uma simples dinâmica pode ser a solução para muitos problemas, tanto dos alunos (dificuldade de aprendizado) quanto dos professores (uma outra forma de ensinar).
15 Por exemplo: em uma aula em que está sendo trabalhado a decomposição dos números. A professora vai ditar os seguintes números e vocês (alunos) irão fazer a decomposição no ábaco. A cada número ditado, passar nas carteiras para ver as possíveis dificuldades e intervenções. Em seguida, pedir para que façam a leitura do número decomposto. Registrar no caderno a decomposição dos números.
16
17 Ensinar a representação de números naturais no ábaco aberto ressaltando a relação entre posição e valor dos algarismos no sistema decimal.
18 Adição (Ex: = 21)
19 Subtração (Ex: = 41)
20 Subtração (Ex: = 598)
21 Essencialmente, a estrutura e o funcionamento do ábaco adaptado para pessoas com deficiência visual não diferem do ábaco moderno. As duas únicas mudanças operadas dizem respeito ao deslizamento das contas e às referências utilizadas.
22 A leitura dos valores no ábaco adaptado é feita da mesma forma que em braile: pelo tato. Por isso as contas não podem deslizar livremente, como no ábaco convencional. Para contornar este problema, o ábaco deve contar com um dispositivo que mantenha as contas em determinada posição.
23 Ainda que haja à venda calculadoras sonoras falantes, a prática de cálculos com o ábaco supre a falta de instrumentos à mão, pois permite, com o tempo, que o praticante desenvolva habilidades de cálculo mental, ou seja, começa-se a efetuar os cálculos sem o apoio físico do instrumento.
24 A utilização do ábaco trouxe aos deficientes visuais grande desenvoltura nos cálculos matemáticos, tendo se destacado alunos cegos pela forma brilhante, rápida e precisa do seu manuseio. Um outro instrumento de cálculo foi: o cubarítmo.
25 Trata-se de uma caixa com uma grade metálica onde são dispostos pequenos cubos, em que se armam as contas da maneira como os videntes as efetuam com lápis e papel. Os cubos fabricados em plástico têm em cinco de suas seis faces, impressos em alto relevo, os dez primeiros caracteres do Sistema Braille que representam os algarismos sem o sinal de número. Na sexta face de cada cubo há um traço, usado para representar os sinais de operação e outros.
26 O uso deste instrumento para o ensino de matemática para pessoas com deficiência visual vem sendo incentivado em muitos países. No Brasil, esse trabalho foi iniciado em 1949 por Joaquim Lima de Moraes.
27 A apreensão deste princípio posicional, através do manuseio do ábaco, pode ajudar o educando a perceber melhor o sistema de numeração e suas técnicas operatórias, tornando uma ferramenta imprescindível no ensino da contagem e das operações básicas na educação fundamental.
28 /p/blog-page.html Na-Educa%C3%A7%C3%A3o- B%C3%A1sica/2166.html br/2013/03/abaco.html
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