VERITAE TRABALHO - PREVIDÊNCIA SOCIAL - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO ORIENTAÇÕES PREVIDÊNCIA SOCIAL

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1 VERITAE TRABALHO - PREVIDÊNCIA SOCIAL - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO ORIENTAÇÕES PREVIDÊNCIA SOCIAL Orientador Empresarial PENSÃO POR MORTE NOS REGIMES GERAL E PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL-CONSIDERAÇÕES Lei 8.213/91 com as Alterações da MP 664/2014 SUMÁRIO 1.Pensão por Morte no RGPS-Regime Geral de Previdência Social 1.1-Carência Período Considerado Perda da Qualidade de Segurado Pensão por Morte que Independe de Carência Contribuições Consideradas 1.2-Dependentes-Direito à Pensão por Morte Enteado e Menor Tutelado Companheiro ou Companheira Dependência Econômica Prática de Crime Doloso Casamento ou o Início da União Estável-Ocorrência há Menos de Dois Anos da Data do Óbito do Instituidor do Benefício Falta de Habilitação de Outro Possível Dependente Cônjuge Ausente e Companheiro(a)-Direito à Pensão Cônjuge Divorciado ou Separado Rateio

2 1.3-Data a Partir de Quando a Pensão é Devida 1.4-Valor Mensal Cessação da Cota Individual Órfãos-Acréscimo de Parcela Dependente com Deficiência Intelectual ou Mental 1.5-Tempo de Duração da Pensão por Morte-Cálculo com Base na Expectativa de Vida Cônjuge, o Companheiro ou a Companheira Considerado Incapaz e Insuscetível de Reabilitação 1.6-Extinção da Pensão 2.Pensão por Morte no RPPS-Regime Próprio de Previdência Social 2.1-Direito 2.2-Carência 2.3-Beneficiários Casamento ou o Início da União Estável-Ocorrência há Menos de Dois Anos da Data do Óbito do Instituidor do Benefício Enteado e o Menor Tutelado Habilitação de Vários Titulares 2.4-Tempo de Duração da Pensão-Cálculo de Acordo com a Expectativa de Vida Cônjuge, o Companheiro ou a Companheira Quando Considerado Incapaz e Insuscetível de Reabilitação para o Exercício de Atividade Remunerada 2.5-Requerimento e Prescrição 2.6-Prova Posterior ou Habilitação Tardia que Implique Exclusão de Beneficiário ou Redução de Pensão 2.7-Beneficiário Condenado por Prática de Crime Doloso de que tenha Resultado a Morte do Servidor 2.8-Pensão Provisória por Morte Presumida 2.9-Perda da Qualidade de Beneficiário Reversão da Cota para os Co-Beneficiários 2.10-Atualização das Pensões VERITAE 2

3 2.11-Cumulatividade de Pensões 3.Vigência dos Dispositivos da MP Revogações de Dispositivos pela MP Considerações sobre a Adoção de Medidas Provisórias 5.1-Matérias Vedadas 5.2-Perda da Eficácia e Conversão Não Edição do Decreto Legislativo Aprovação do Projeto de Lei de Conversão 5.3-Deliberação sobre o Mérito no Congresso 5.4-Regime de Urgência 5.5-Prorogação 5.6-Votação 5.7-Reedição 1.Pensão por Morte no RGPS-Regime Geral de Previdência Social A Lei 8.213/91, com as alterações introduzidas pela Medida Provisória n 664/2014, publicada na DOU: , com republicação parcial no DOU: Edição Extra republicada no DOU: Edição Extra disciplina o benefício Pensão por Morte no Regime Geral de Previdência Social-RGPS. Nota: Ler Item 5, infra, sobre a Edição de Medidas Provisórias. 1.1-Carência Período de carência é o número mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que o beneficiário faça jus ao benefício, consideradas a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suas competências. VERITAE 3

4 1.1.1-Período Considerado A concessão da pensão por morte depende de vinte e quatro contribuições mensais, salvo nos casos em que o segurado esteja em gozo de auxílio-doença ou de aposentadoria por invalidez Perda da Qualidade de Segurado Havendo perda da qualidade de segurado, as contribuições anteriores a essa data só serão computadas para efeito de carência depois que o segurado contar, a partir da nova filiação à Previdência Social, com, no mínimo, 1/3 (um terço) do número de contribuições exigidas para o cumprimento da carência definida para o benefício a ser requerido Pensão por Morte que Independe de Carência Independe de carência a concessão de pensão por morte nos casos de acidente do trabalho e doença profissional ou do trabalho Contribuições Consideradas Para cômputo do período de carência, serão consideradas as contribuições: I - referentes ao período a partir da data da filiação ao Regime Geral de Previdência Social, no caso dos segurados empregados e trabalhadores avulsos II - realizadas a contar da data do efetivo pagamento da primeira contribuição sem atraso, não sendo consideradas para este fim as contribuições recolhidas com atraso referentes a competências anteriores, no caso dos segurados empregado doméstico, contribuinte individual, especial e facultativo 1.2.Dependentes-Direito à Pensão por Morte São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado: I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente; II - os pais; III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente; VERITAE 4

5 A existência de dependente de qualquer das classes deste artigo exclui do direito às prestações os das classes seguintes Enteado e Menor Tutelado O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaração do segurado e desde que comprovada a dependência econômica na forma estabelecida no Regulamento Companheiro ou Companheira Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantém união estável com o segurado ou com a segurada, de acordo com o 3º do art. 226 da Constituição Federal. Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento Dependência Econômica A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I do Subitem 1.2 é presumida e a das demais deve ser comprovada Prática de Crime Doloso Não terá direito à pensão por morte o condenado pela prática de crime doloso de que tenha resultado a morte do segurado Casamento ou o Início da União Estável-Ocorrência há Menos de Dois Anos da Data do Óbito do Instituidor do Benefício O cônjuge, companheiro ou companheira não terá direito ao benefício da pensão por morte se o casamento ou o início da união estável tiver ocorrido há menos de dois anos da data do óbito do instituidor do benefício, salvo nos casos em que: I - o óbito do segurado seja decorrente de acidente posterior ao casamento ou ao início da união estável; ou II - o cônjuge, o companheiro ou a companheira for considerado incapaz e insuscetível de reabilitação para o exercício de atividade remunerada que lhe garanta subsistência, mediante exame médico-pericial a cargo do INSS, por doença ou acidente ocorrido após o casamento ou início da união estável e anterior ao óbito Falta de Habilitação de Outro Possível Dependente A concessão da pensão por morte não será protelada pela falta de habilitação de outro possível dependente, e qualquer inscrição ou habilitação posterior que importe em exclusão ou inclusão de dependente só produzirá efeito a contar da data da inscrição ou habilitação. VERITAE 5

6 1.2.7-Cônjuge Ausente e Companheiro(a)-Direito à Pensão O cônjuge ausente não exclui do direito à pensão por morte o companheiro ou a companheira, que somente fará jus ao benefício a partir da data de sua habilitação e mediante prova de dependência econômica Cônjuge Divorciado ou Separado O cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato que recebia pensão de alimentos concorrerá em igualdade de condições com os dependentes referidos no inciso I do Subitem 1.2, supra Rateio A pensão por morte, havendo mais de um pensionista, será rateada entre todos em parte iguais. Reverterá em favor dos demais a parte daquele cujo direito à pensão cessar, mas sem o acréscimo da correspondente cota individual de dez por cento. 1.3-Data a Partir de Quando a Pensão é Devida A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não, a contar da data: I - do óbito, quando requerida até trinta dias depois deste; II - do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso anterior; III - da decisão judicial, no caso de morte presumida. 1.4-Valor Mensal O valor mensal da pensão por morte corresponde a cinquenta por cento do valor da aposentadoria que o segurado recebia ou daquela a que teria direito se estivesse aposentado por invalidez na data de seu falecimento, acrescido de tantas cotas individuais de dez por cento do valor da mesma aposentadoria, quantos forem os dependentes do segurado, até o máximo de cinco Cessação da Cota Individual A cota individual cessa com a perda da qualidade de dependente, na forma estabelecida em regulamento, observado o disposto nos Subitens e Órfãos-Acréscimo de Parcela O disposto neste Subitem não será aplicado quando for devida mais de uma pensão aos dependentes do segurado. VERITAE 6

7 O valor mensal da pensão por morte será acrescido de parcela equivalente a uma única cota individual de que trata o Subitem 1.4, rateado entre os dependentes, no caso de haver filho do segurado ou pessoa a ele equiparada, que seja órfão de pai e mãe na data da concessão da pensão ou durante o período de manutenção desta, observado: I - o limite máximo de 100% do valor da aposentadoria que o segurado recebia ou daquela a que teria direito se estivesse aposentado por invalidez na data de seu falecimento; e II - o disposto no inciso II do 2º do art. 77 da Lei 8.213/91: Dispõe o dispositivo citado: Art. 77. A pensão por morte, havendo mais de um pensionista, será rateada entre todos em parte iguais.... 2º A parte individual da pensão extingue-se:... II - para o filho, a pessoa a ele equiparada ou o irmão, de ambos os sexos, pela emancipação ou ao completar 21 (vinte e um) anos de idade, salvo se for inválido ou com deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente; Dependente com Deficiência Intelectual ou Mental A parte individual da pensão do dependente com deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente, que exerça atividade remunerada, será reduzida em 30% (trinta por cento), devendo ser integralmente restabelecida em face da extinção da relação de trabalho ou da atividade empreendedora. 1.5-Tempo de Duração da Pensão por Morte-Cálculo com Base na Expectativa de Vida O tempo de duração da pensão por morte devida ao cônjuge, companheiro ou companheira, inclusive na hipótese de que trata o Subitem 1.2.8, supra, será calculado de acordo com sua expectativa de sobrevida no momento do óbito do instituidor segurado, conforme tabela abaixo: Expectativa de sobrevida à idade x do cônjuge, companheiro ou companheira, em anos (E(x)) 55 < E(x) 3 50 < E(x) <= 55 6 Duração do benefício de pensão por morte (em anos) VERITAE 7

8 45 < E(x) <= < E(x) <= < E(x) <= E(x) <= 35 vitalícia A expectativa de sobrevida será obtida a partir da Tábua Completa de Mortalidade - ambos os sexos - construída pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, vigente no momento do óbito do segurado instituidor Cônjuge, o Companheiro ou a Companheira Considerado Incapaz e Insuscetível de Reabilitação O cônjuge, o companheiro ou a companheira considerado incapaz e insuscetível de reabilitação para o exercício de atividade remunerada que lhe garanta subsistência, mediante exame médico-pericial a cargo do INSS, por acidente ou doença ocorrido entre o casamento ou início da união estável e a cessação do pagamento do benefício, terá direito à pensão por morte vitalícia, observado o disposto no art. 101 da Lei 8.213/ Extinção da Pensão A parte individual da pensão extingue-se: I - pela morte do pensionista; II - para o filho, a pessoa a ele equiparada ou o irmão, de ambos os sexos, pela emancipação ou ao completar 21 (vinte e um) anos de idade, salvo se for inválido ou com deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente; III - para o pensionista inválido pela cessação da invalidez e para o pensionista com deficiência mental, pelo levantamento da interdição; e IV - pelo decurso do prazo de recebimento de pensão pelo cônjuge, companheiro ou companheira, nos termos Subitem 1.5, supra. Com a extinção da parte do último pensionista a pensão extinguir-se-á. 2.Pensão por Morte no RPPS-Regime Próprio de Previdência Social A Lei 8.112/90, com as alterações introduzidas pela Medida Provisória n 664/2014, publicada na DOU: , com republicação parcial no DOU: Edição Extra republicada no DOU: Edição Extra, disciplina a concessão do benefício Pensão por Morte no Regime Próprio de Previdência Social-RPPS. VERITAE 8

9 2.1-Direito Por morte do servidor, os dependentes, nas hipóteses legais, fazem jus à pensão a partir da data do óbito, observado o limite estabelecido no inciso XI do caput art. 37 da Constituição e no art. 2º da Lei nº , de 18 de junho de Carência A concessão do benefício estará sujeita à carência de vinte e quatro contribuições mensais, ressalvada a morte por acidente do trabalho, doença profissional ou do trabalho. 2.3-Beneficiários São beneficiários das pensões: I - o cônjuge; II - o cônjuge divorciado, separado judicialmente ou de fato, com percepção de pensão alimentícia estabelecida judicialmente; III - o companheiro ou companheira que comprove união estável como entidade familiar; IV - os filhos até vinte e um anos de idade, ou, se inválidos, enquanto durar a invalidez; V - a mãe e o pai que comprovem dependência econômica do servidor; e VI - o irmão, até vinte e um anos de idade, ou o inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, enquanto durar a invalidez ou a deficiência que estabeleça a dependência econômica do servidor. A concessão de pensão aos beneficiários de que tratam os incisos I a IV exclui os beneficiários referidos nos incisos V e VI. A concessão de pensão aos beneficiários de que trata o inciso V exclui os beneficiários referidos no inciso VI Casamento ou o Início da União Estável-Ocorrência há Menos de Dois Anos da Data do Óbito do Instituidor do Benefício O cônjuge, companheiro ou companheira não terá direito ao benefício da pensão por morte se o casamento ou o início da união estável tiver ocorrido há menos de dois anos da data do óbito do instituidor do benefício, salvo nos casos em que: a) o óbito do segurado seja decorrente de acidente posterior ao casamento ou início da união estável; ou b) o cônjuge, o companheiro ou a companheira for considerado incapaz e insuscetível de reabilitação para o exercício de atividade remunerada que lhe garanta subsistência, VERITAE 9

10 mediante exame médico-pericial, por doença ou acidente ocorrido após o casamento ou início da união estável e anterior ao óbito. A critério da Administração, o beneficiário de pensão temporária motivada por invalidez poderá ser convocado a qualquer momento para avaliação das condições que ensejaram a concessão do benefício Enteado e o Menor Tutelado O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaração do segurado e desde que comprovada a dependência econômica na forma estabelecida no Regulamento Habilitação de Vários Titulares Ocorrendo habilitação de vários titulares à pensão o seu valor será distribuído em partes iguais entre os beneficiários habilitados. 2.4-Tempo de Duração da Pensão-Cálculo de Acordo com a Expectativa de Vida Nas hipóteses dos incisos I a III do Subitem 2.3, supra: I - o tempo de duração da pensão por morte será calculado de acordo com a expectativa de sobrevida do beneficiário na data do óbito do servidor ou aposentado, conforme tabela abaixo: Expectativa de sobrevida à idade x do cônjuge, companheiro ou companheira, em anos (E(x)) 55 < E(x) 3 50 < E(x) <= < E(x) <= < E(x) <= < E(x) <= E(x) <= 35 Duração do benefício de pensão por morte (em anos) vitalícia A expectativa de sobrevida será obtida a partir da Tábua Completa de Mortalidade ambos os sexos - construída pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, vigente no momento do óbito do servidor ou aposentado Cônjuge, o Companheiro ou a Companheira Quando Considerado Incapaz e Insuscetível de Reabilitação para o Exercício de Atividade Remunerada O cônjuge, o companheiro ou a companheira quando considerado incapaz e insuscetível de reabilitação para o exercício de atividade remunerada que lhe garanta subsistência, mediante exame médico-pericial, por doença ou acidente ocorrido entre o casamento ou VERITAE 10

11 início da união estável e a cessação do pagamento do benefício, terá direito à pensão por morte vitalícia. A critério da Administração, o beneficiário de pensão temporária motivada por invalidez poderá ser convocado a qualquer momento para avaliação das condições que ensejaram a concessão do benefício. 2.5-Requerimento e Prescrição A pensão poderá ser requerida a qualquer tempo, prescrevendo tão-somente as prestações exigíveis há mais de 5 (cinco) anos. 2.6-Prova Posterior ou Habilitação Tardia que Implique Exclusão de Beneficiário ou Redução de Pensão Concedida a pensão, qualquer prova posterior ou habilitação tardia que implique exclusão de beneficiário ou redução de pensão só produzirá efeitos a partir da data em que for oferecida. 2.7-Beneficiário Condenado por Prática de Crime Doloso de que tenha Resultado a Morte do Servidor Não faz jus à pensão o beneficiário condenado pela prática de crime doloso de que tenha resultado a morte do servidor. 2.8-Pensão Provisória por Morte Presumida Será concedida pensão provisória por morte presumida do servidor, nos seguintes casos: I - declaração de ausência, pela autoridade judiciária competente; II - desaparecimento em desabamento, inundação, incêndio ou acidente não caracterizado como em serviço; III - desaparecimento no desempenho das atribuições do cargo ou em missão de segurança. A pensão provisória será transformada em vitalícia ou temporária, conforme o caso, decorridos 5 (cinco) anos de sua vigência, ressalvado o eventual reaparecimento do servidor, hipótese em que o benefício será automaticamente cancelado. 2.9-Perda da Qualidade de Beneficiário Acarreta perda da qualidade de beneficiário: I - o seu falecimento; II - a anulação do casamento, quando a decisão ocorrer após a concessão da pensão ao cônjuge; VERITAE 11

12 III - a cessação de invalidez, em se tratando de beneficiário inválido; IV - o atingimento da idade de vinte e um anos pelo filho ou irmão, observado o disposto no Subitem 2.3.2, supra; V - a acumulação de pensão na forma do art. 225 da Lei 8.112/90; VI - a renúncia expressa; e VII - o decurso do prazo de recebimento de pensão dos beneficiários de que tratam os incisos I a III do Subitem 2.3, supra. A critério da Administração, o beneficiário de pensão motivada por invalidez poderá ser convocado a qualquer momento para avaliação das condições que ensejaram a concessão do benefício Reversão da Cota para os Co-Beneficiários Por morte ou perda da qualidade de beneficiário, a respectiva cota reverterá para os cobeneficiários Atualização das Pensões As pensões serão automaticamente atualizadas na mesma data e na mesma proporção dos reajustes dos vencimentos dos servidores. São estendidos aos inativos quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidas aos servidores em atividade, inclusive quando decorrentes de transformação ou reclassificação do cargo ou função em que se deu a aposentadoria Cumulatividade de Pensões Ressalvado o direito de opção, é vedada a percepção cumulativa de pensão deixada por mais de um cônjuge, companheiro ou companheira, e de mais de duas pensões. 3.Vigência dos Dispositivos da MP De acordo com o Art. 5º da Medida Provisória DOU: Edição Extra, republicada parcialmente no DOU: Edição Extra, relativamente à Pensão por Morte, entram em vigor: I - Na data de sua Publicação para os Seguintes Dispositivos: a) 1º do art. 74 da Lei nº 8.213, de 1991 que dispõe: VERITAE 12

13 Não terá direito à pensão por morte o condenado pela prática de crime doloso de que tenha resultado a morte do segurado. b) alíneas a e d do inciso II do art. 6º desta Medida Provisória que dispõem: Art. 6º Ficam revogados:... II - os seguintes dispositivos da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991: a) o 2º do art. 17 que dispõe: O cancelamento da inscrição do cônjuge se processa em face de separação judicial ou divórcio sem direito a alimentos, certidão de anulação de casamento, certidão de óbito ou sentença judicial, transitada em julgado.... II - quinze dias a partir da sua publicação para o 2º do art. 74 da Lei nº 8.213, de 1991, que dispõe: O cônjuge, companheiro ou companheira não terá direito ao benefício da pensão por morte se o casamento ou o início da união estável tiver ocorrido há menos de dois anos da data do óbito do instituidor do benefício, salvo nos casos em que: I - o óbito do segurado seja decorrente de acidente posterior ao casamento ou ao início da união estável; ou II - o cônjuge, o companheiro ou a companheira for considerado incapaz e insuscetível de reabilitação para o exercício de atividade remunerada que lhe garanta subsistência, mediante exame médico-pericial a cargo do INSS, por doença ou acidente ocorrido após o casamento ou início da união estável e anterior ao óbito. (NR) e III - no primeiro dia do terceiro mês subsequente à data de publicação quanto aos demais dispositivos da MP , publicada no DOU: e republicada parcialmente no DOU: Edições Extras. 4.Revogações De acordo com o Art. 6º da Medida Provisória , relativamente à Pensão por Morte, foram revogados os dispositivos: I - Art. 216 e os 1º a 3º do art. 218 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, que dispõem: VERITAE 13

14 Art As pensões distinguem-se, quanto à natureza, em vitalícias e temporárias. 1 o A pensão vitalícia é composta de cota ou cotas permanentes, que somente se extinguem ou revertem com a morte de seus beneficiários. 2 o A pensão temporária é composta de cota ou cotas que podem se extinguir ou reverter por motivo de morte, cessação de invalidez ou maioridade do beneficiário. Art o Ocorrendo habilitação de vários titulares à pensão vitalícia, o seu valor será distribuído em partes iguais entre os beneficiários habilitados. 2 o Ocorrendo habilitação às pensões vitalícia e temporária, metade do valor caberá ao titular ou titulares da pensão vitalícia, sendo a outra metade rateada em partes iguais, entre os titulares da pensão temporária. 3 o Ocorrendo habilitação somente à pensão temporária, o valor integral da pensão será rateado, em partes iguais, entre os que se habilitarem. e II - os seguintes dispositivos da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991: a) o 2º do art. 17, que dispõe: O cancelamento da inscrição do cônjuge se processa em face de separação judicial ou divórcio sem direito a alimentos, certidão de anulação de casamento, certidão de óbito ou sentença judicial, transitada em julgado Considerações sobre a Adoção de Medidas Provisórias Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional. Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, da CF, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada. 5.1-Matérias Vedadas É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria: VERITAE 14

15 I relativa a: a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral; b) direito penal, processual penal e processual civil; c) organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros; d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares, ressalvado o previsto no art. 167, 3º da CF; II que vise a detenção ou sequestro de bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro; III reservada a lei complementar; IV já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e pendente de sanção ou veto do Presidente da República. 5.2-Perda da Eficácia e Conversão As medidas provisórias, ressalvado o disposto nos subitens e 5.2.2, infra, perderão eficácia, desde a edição, se não forem convertidas em lei no prazo de sessenta dias, prorrogável, nos termos do Subitem 5.5, infra, uma vez por igual período, devendo o Congresso Nacional disciplinar, por decreto legislativo, as relações jurídicas delas decorrentes. O prazo contar-se-á da publicação da medida provisória, suspendendo-se durante os períodos de recesso do Congresso Nacional Não Edição do Decreto Legislativo Não editado o decreto legislativo até sessenta dias após a rejeição ou perda de eficácia de medida provisória, as relações jurídicas constituídas e decorrentes de atos praticados durante sua vigência conservar-se-ão por ela regidas Aprovação do Projeto de Lei de Conversão Aprovado projeto de lei de conversão alterando o texto original da medida provisória, esta manter-se-á integralmente em vigor até que seja sancionado ou vetado o projeto. 5.3-Deliberação sobre o Mérito no Congresso A deliberação de cada uma das Casas do Congresso Nacional sobre o mérito das medidas provisórias dependerá de juízo prévio sobre o atendimento de seus pressupostos constitucionais. VERITAE 15

16 5.4-Regime de Urgência Se a medida provisória não for apreciada em até quarenta e cinco dias contados de sua publicação, entrará em regime de urgência, subsequentemente, em cada uma das Casas do Congresso Nacional, ficando sobrestadas, até que se ultime a votação, todas as demais deliberações legislativas da Casa em que estiver tramitando. 5.5-Prorogação Prorrogar-se-á uma única vez por igual período a vigência de medida provisória que, no prazo de sessenta dias, contado de sua publicação, não tiver a sua votação encerrada nas duas Casas do Congresso Nacional. 5.6-Votação As medidas provisórias terão sua votação iniciada na Câmara dos Deputados. Caberá à comissão mista de Deputados e Senadores examinar as medidas provisórias e sobre elas emitir parecer, antes de serem apreciadas, em sessão separada, pelo plenário de cada uma das Casas do Congresso Nacional. 5.7-Reedição É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo. Importante! Os Leitores devem ficar atentos ao Projeto de Conversão da Medida Provisória 664/2014, pois, podem ocorrer alterações, com sanções e vetos nos dispositivos da atual edição. Voltaremos ao assunto quando da publicação oficial do ato dispondo sobre a matéria. Fundamentação Legal: Art. 62 da Constituição Federal; Leis , ; Medida Provisória DOU: 30 e Edições Extras. Fonte: Editorial VERITAE, em Equipe Técnica VERITAE veritae@veritae.com.br Estamos no Twitter! Follow us: Visite-nos também no Facebook! VERITAE 16