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1 Atualização Atualização 1

2 Prezado leitor, Atualização O objetivo deste texto é mantê-lo atualizado acerca das alterações ocorridas na legislação previdenciária desde outubro de 2013, data de atualização da 2ª edição do nosso Direito Previdenciário para Concursos. 1. Novos valores (Portaria MPS/MF n o 13, de 09 de janeiro de 2015) A Portaria MPS/MF n o 13, de 09 de janeiro de 2015, atualizou diversos valores presentes na legislação previdenciária e utilizados no cálculo das contribuições e dos benefícios. O limite máximo do salário-de-contribuição e do salário-de-benefício passou a ser de R$ 4.663,75. O limite mínimo do salário-de-contribuição passou a ser de R$ 788,00 (novo valor do salário-mínimo). A partir da referida Portaria, para efeito de recebimento do salário-família e do auxílio- -reclusão, são considerados de baixa renda os segurados cujo salário-de-contribuição mensal seja de até R$ 1.089,72. O valor mensal devido ao segurado a título de salário-família denomina-se cota. Será devida uma cota de salário-família para cada filho ou equiparado, de qualquer condição, menor de quatorze anos ou inválido. O valor da cota devida ao segurado varia em função do seu salário-de-contribuição naquele mês: Para os segurados com remuneração não superior a R$ 725,02 o valor da cota será de R$ 37,18. Para os segurados com remuneração mensal superior a R$ 725,02 e igual ou inferior a R$ 1.089,72, o valor da cota será de R$ 26,20. A tabela de contribuições devidas pelos segurados empregados, empregados domésticos e trabalhadores avulsos passou a ter os seguintes valores: FAIXA SALARIAL ALÍQUOTA Até R$ 1.399,12 8% De R$ 1.399,13 até R$ 2.331,88 9% De R$ 2.331,89 até R$ 4.663,75. 11% O valor da multa pela infração a qualquer dispositivo do Regulamento da Previdência Social RPS, para a qual não haja penalidade expressamente cominada no seu art. 283, passou a variar, conforme a gravidade da infração, de R$ 1.925,81 a R$ ,66; 2

3 A Certidão Negativa de Débito (CND) da empresa passou a ser exigida na alienação ou oneração, a qualquer título, de bem móvel incorporado ao seu ativo permanente de valor superior a R$ ,19. O valor de que trata o 3 o do art. 337-A do Código Penal, passou a ser de R$ 4.117, Alterações introduzidas pela Lei n o , de 24/10/2013 Mudanças no salário-maternidade (Item 29.8) O salário-maternidade também será devido à segurada ou ao segurado que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança. Fique atento, pois esta é uma modificação recente da lei previdenciária, introduzida pela Lei n o , de A partir de então, nos casos de adoção, o salário-maternidade pode ser devido ao segurado ou à segurada da Previdência Social. Qualquer que seja a idade da criança adotada, o salário-maternidade terá a duração de 120 dias. A referida lei aboliu a escala anteriormente existente, segundo a qual, nos casos de adoção, a duração do salário-maternidade seria variável em função da idade da criança. De acordo com a Lei n o 8.069, de 1990, considera-se criança a pessoa de até doze anos de idade incompletos. Não pode ser concedido mais de um salário-maternidade, decorrente do mesmo processo de adoção, ainda que os cônjuges ou companheiros estejam submetidos a Regime Próprio de Previdência. Assim, ainda que ambos os cônjuges ou companheiros sejam segurados do RGPS ou de regimes próprios, somente um deles terá direito ao salário-maternidade. No caso de falecimento da segurada ou segurado que fizer jus ao recebimento do salário-maternidade, o benefício será pago, por todo o período ou pelo tempo restante a que teria direito, ao cônjuge ou companheiro sobrevivente que tenha a qualidade de segurado, exceto no caso do falecimento do filho ou de seu abandono. Observe que, nos casos de filhos biológicos, o salário-maternidade será sempre devido à mulher, nunca ao homem. Na hipótese de adoção, o salário-maternidade será devido à segurada adotante independentemente de a mãe biológica ter recebido o mesmo benefício quando do nascimento da criança. 3. Alterações introduzidas pela Medida Provisória n o 664, de 31/12/2014 A Medida Provisória n o 664, de 2014, trouxe grandes alterações no regramento dos benefícios previdenciários, especialmente do auxílio-doença e da pensão por morte. 3

4 4 Atualização Mudanças na pensão por morte (Item 29.10) A concessão da pensão por morte aos dependentes do segurado do RGPS não exigia carência. A partir da referida Medida Provisória, a concessão da pensão por morte passou a exigir, em regra, uma carência de vinte e quatro contribuições mensais, salvo nos seguintes casos: a) quando o segurado falecido estava em gozo de auxílio-doença ou de aposentadoria por invalidez; b) quando a pensão por morte decorrer de acidente do trabalho, doença profissional ou doença do trabalho. Nas situações indicadas nas letras a e b acima, não se exige carência para a concessão da pensão por morte. Vamos a alguns exemplos: João estava afastado do trabalho, recebendo o benefício auxílio-doença por conta de lesões sofridas em um acidente de moto ocorrido nas suas férias. Ainda em gozo do benefício, sofreu um infarto fulminante e veio a óbito. Nesta situação, como João se encontrava em gozo de auxílio- -doença na data do óbito, a concessão de pensão por morte a seus dependentes não exige carência. O mesmo ocorreria se João estivesse recebendo aposentadoria por invalidez. Observe que, nesta hipótese, não importa se o auxílio-doença ou a aposentadoria por invalidez que o segurado vinha recebendo eram decorrentes de acidente de trabalho, doença profissional ou doença do trabalho. Firmino começou a trabalhar como funcionário de uma construtora e um mês depois faleceu em decorrência de um acidente de trabalho. Nesta hipótese, a concessão de pensão por morte a seus dependentes não exige carência. Pedro era segurado do RGPS há um ano, quando veio a falecer em decorrência de um câncer. Nesta hipótese, a concessão da pensão por morte estaria condicionada ao cumprimento de carência de 24 meses. Logo, como Pedro era segurado há apenas um ano, os seus dependentes não teriam direito a pensão por morte, por não ter sido cumprida a carência requerida. O condenado pela prática de crime doloso de que tenha resultado a morte do segurado não terá direito à pensão por morte. Assim, por exemplo, se o filho foi condenado por homicídio doloso praticado contra o seu pai, não tem direito à pensão por morte deixada por ele. O cônjuge, companheiro ou companheira não terá direito ao benefício da pensão por morte se o casamento ou o início da união estável tiver ocorrido há menos de dois anos da data do óbito do instituidor do benefício, salvo nos casos em que: I o óbito do segurado seja decorrente de acidente posterior ao casamento ou ao início da união estável; ou

5 II o cônjuge, o companheiro ou a companheira for considerado incapaz e insuscetível de reabilitação para o exercício de atividade remunerada que lhe garanta subsistência, mediante exame médico- -pericial a cargo do INSS, por doença ou acidente ocorrido após o casamento ou início da união estável e anterior ao óbito. Esta regra tem por objetivo dificultar a prática comum de uniões simuladas, cujo objetivo é principalmente a concessão da pensão por morte. A partir de agora, o cônjuge ou companheiro(a) precisará demonstrar que estava casado(a) ou já vivia em união estável com o(a) segurado(a) por um período mínimo de dois anos, contados a partir da data do óbito. Esta exigência somente não ocorrerá nas hipóteses dos incisos I e II acima. Vejamos alguns exemplos: Pedro, segurado do RGPS há cinco anos, estava casado com Maria há um ano e meio e possuía um filho de dez anos, quando veio a falecer em função de uma dengue hemorrágica. Nesta hipótese, Maria não fará jus à pensão por morte, pois na data do falecimento, ainda não havia completado dois anos de casada com Pedro. Nesta hipótese, a pensão seria devida apenas ao filho. No exemplo anterior, se a morte de Pedro tivesse decorrido de um acidente, Maria também teria direito à pensão por morte, dividindo-a com o filho de Pedro. Ainda utilizando o exemplo de Pedro, suponha que Maria tivesse sofrido, seis meses após o casamento, um acidente que a deixou inválida. Nesta hipótese, falecendo Pedro, Maria também teria direito a receber a pensão por morte. Até o advento da MP n o 664, a renda mensal da pensão por morte correspondia a 100% do valor da aposentadoria que o segurado recebia ou daquela a que teria direito se estivesse aposentado por invalidez na data de seu falecimento. A partir da mencionada MP, a renda mensal da pensão por morte passou a ser de 50% do valor da aposentadoria que o segurado recebia ou daquela a que teria direito se estivesse aposentado por invalidez na data de seu falecimento, acrescida de tantas cotas individuais de 10% do valor da mesma aposentadoria, quantos forem os dependentes do segurado, até o máximo de cinco. Em obediência ao art. 33 da Lei n o 8.213, a renda mensal da pensão por morte não pode ser inferior ao salário-mínimo nem superior ao limite máximo do salário-de- -contribuição. Os exemplos abaixo demonstram a aplicação desta nova regra: João, segurado aposentado do RGPS, faleceu e deixou como dependentes a sua esposa e dois filhos menores de 21 anos. Nesta hipótese, a renda mensal inicial da pensão por morte a eles devida seria de 80% da aposentadoria recebida por João (50% + 3 x 10%). José, segurado empregado não aposentado, faleceu e deixou como única dependente a sua mãe, que dele dependia economicamente. Nesta situação, a renda mensal 5

6 inicial da pensão por morte devida à mãe de José seria de 60% da aposentadoria a que teria direito se estivesse aposentado por invalidez na data de seu falecimento (50% + 1 x 10%). Em outras palavras, a pensão corresponderá a 60% do salário- -de-benefício. Carlos faleceu e deixou como dependentes a sua esposa e seis filhos, com idades entre um e vinte anos. Nesta situação, a renda mensal inicial da pensão por morte devida aos dependentes de Carlos seria de 100% da aposentadoria a que teria direito se estivesse aposentado por invalidez na data de seu falecimento. Embora sejam sete dependentes, o limite máximo da renda mensal da pensão é de 100% do salário-de-benefício. O valor mensal da pensão por morte será acrescido de parcela equivalente a uma única cota de 10%, rateada entre os dependentes, no caso de haver filho do segurado ou pessoa a ele equiparada, que seja órfão de pai e mãe na data da concessão da pensão ou durante o período de manutenção desta. Assim, se entre os dependentes do segurado houver um filho ou equiparado a filho (enteado ou menor sob tutela) que seja órfão de pai E mãe, na data da concessão da pensão ou durante o período de manutenção da pensão, a renda da pensão será acrescida de 10%. Observe que, ainda que haja mais de um filho ou equiparado órfão de pai e mãe, o acréscimo será de apenas 10%. Ainda que haja este acréscimo, a renda mensal da pensão por morte não pode exceder a 100% do valor da aposentadoria que o segurado recebia ou daquela a que teria direito se estivesse aposentado por invalidez na data de seu falecimento. Este acréscimo adicional de 10% cessará quando o filho ou equiparado órfão de pai e mãe perder a condição de dependente. Mais uma vez, exemplos são o melhor meio para entendermos: Márcio é segurado empregado do RGPS há dez anos e Cláudia não exerce atividade remunerada. Eles são casados e têm um filho em comum, Mateus, com 3 anos de idade. Além disso, Márcio é pai de Jonas, de 16 anos, fruto do seu casamento anterior com Patrícia (ex-esposa de Márcio, que está viva). Em viagem de férias, Márcio e Cláudia sofrem um acidente de carro e ambos falecem. A pensão por morte deixada por Márcio será dividida por seus dois filhos. Como um deles, Mateus, é órfão de pai e mãe, o cálculo da pensão será feito da seguinte forma: 50% da aposentadoria por invalidez que seria devida a Márcio, mais 10% por cada dependente (2 x 10%), mais uma cota adicional de 10% pela existência de um filho órfão de pai e mãe (10%). Logo, a renda mensal inicial da pensão por morte deixada por Márcio seria de 80% da aposentadoria por invalidez que lhe seria devida. Este valor será dividido em partes iguais pelos dois filhos. 6

7 No exemplo anterior, se Cláudia também fosse segurada do RGPS ou de regime próprio e, por conta disso, Mateus também recebesse pensão pela morte dela, não seria devido o adicional de 10% no cálculo da renda mensal inicial das pensões. Na hipótese, a renda mensal inicial da pensão por morte deixada por Márcio seria de 70% da aposentadoria por invalidez que lhe seria devida. Caso Mateus viesse a falecer, a pensão continuaria sendo devida a Jonas, porém sem o acréscimo adicional de 10% (por Mateus ser órfão de pai e mãe) e sem a cota individual de Mateus. Ou seja, a pensão recebida por Jonas passaria a ser de 60%. Uma outra novidade acrescentada pela Medida Provisória n o 664 foi a limitação temporal das pensões por morte devidas aos cônjuges e companheiros, a depender da sua expectativa de sobrevida no momento do óbito do segurado. Antes da MP, a pensão por morte devida aos cônjuges e companheiros era sempre vitalícia. Assim, se um segurado falecia deixando a sua companheira de vinte anos de idade, ela receberia a pensão por toda a sua vida. Agora, o tempo de duração da pensão será inversamente proporcional à expectativa de vida do cônjuge ou companheiro(a), conforme tabela abaixo: Expectativa de sobrevida à idade x do cônjuge, companheiro ou companheira, em anos (E(x)) Duração do benefício de pensão por morte (em anos) Maior do que 55 anos. 3 Maior do que 50 e menor do que 55 anos. Maior do que 45 e menor do que 50 anos. Maior do que 40 e menor do que 45 anos. Maior do que 35 e menor do que 40 anos. Até 35 anos vitalícia Observe que a duração da pensão não está relacionada à idade do cônjuge ou companheiro(a) no momento do óbito do segurado, mas sim com a sua expectativa de sobrevida, a qual é calculada a partir da Tábua Completa de Mortalidade ambos os sexos construída pelo IBGE, vigente no momento do óbito do segurado. Esta tábua já é utilizada pela lei previdenciária para fins de cálculo do Fator Previdenciário. 7

8 Veja este exemplo: Atualização Josimar era segurado do RGPS há vinte anos e faleceu. Deixou como única dependente a sua esposa Cláudia, de 35 anos de idade, com quem era casado há três anos. Consultando-se a Tábua Completa de Mortalidade ambos os sexos construída pelo IBGE, vê-se que a expectativa de sobrevida de Cláudia é de 43 anos. Portanto, Cláudia receberá a pensão deixada por Josimar durante doze anos. A Tábua Completa de Mortalidade ambos os sexos pode ser consultada no site do IBGE. O cônjuge, o companheiro ou a companheira considerado incapaz e insuscetível de reabilitação para o exercício de atividade remunerada que lhe garanta subsistência, mediante exame médico-pericial a cargo do INSS, por acidente ou doença ocorrido entre o casamento ou início da união estável e a cessação do pagamento do benefício, terá direito à pensão por morte vitalícia. Assim, no exemplo anterior, caso Cláudia se tornasse inválida por conta de um acidente ou de uma doença ocorrida entre o início do casamento e o fim do período de doze anos durante o qual receberia a pensão, a pensão por morte a ela devida passaria a ser vitalícia, observada a necessidade de que ela fosse submetida a perícias periódicas (até completar 60 anos), a fim de verificar a continuidade da condição de inválida. São muitas as mudanças na pensão por morte. Vamos prestar bastante atenção a elas, pois com certeza serão objeto de cobrança nas próximas provas de Previdenciário. Mudanças no auxílio-doença (item 29.6) Inicialmente, ressalto que a mencionada Medida Provisória n o 664, de 2014, não modificou a carência requerida para a concessão do auxílio-doença. Assim, este benefício continua exigindo, em regra, o cumprimento de uma carência de doze contribuições mensais. Será concedido, entretanto, independentemente de carência, quando a incapacidade do segurado decorrer de: a) acidente de qualquer natureza ou causa, doença profissional ou doença do trabalho; b) doenças e afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência Social, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento particularizado. Outro ponto importante: a regra de cálculo do benefício também não foi modificada, pois o art. 61 da Lei n o não teve a sua redação alterada. Portanto, a renda mensal inicial do auxílio-doença continua sendo de 91% do salário-de-benefício. Lembre-se que o salário-de-benefício é calculado a partir da média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição, correspondentes a 80% de todo o período contributivo. 8

9 A MP, entretanto, estabeleceu que a renda mensal inicial do auxílio-doença não pode exceder a média aritmética simples dos últimos doze salários-de-contribuição, inclusive no caso de remuneração variável, ou, se não alcançado o número de doze, a média aritmética simples dos salários-de-contribuição existentes. Vamos a um exemplo: João trabalha como segurado empregado há dez anos. Em virtude de um acidente, ficou incapacitado para a sua atividade habitual por 60 dias. A média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição, correspondentes a 80% de todo o período contributivo, foi de R$ 2.000,00. A média aritmética dos últimos 12 salários-de-contribuição foi de R$ 1.500,00. Inicialmente, calculamos a renda mensal de 91% do salário-de-benefício, encontrando o valor de R$ 1.820,00 (91% x R$ 2.000,00). Como o valor encontrado é maior do que a média aritmética dos 12 últimos salários-de-contribuição, a qual funciona como limite máximo, a renda mensal do auxílio-doença será de R$ 1.500,00. Com relação ao termo inicial do auxílio-doença para o segurado empregado, a MP promoveu importante modificação, pois, a partir da sua vigência, caberá à empresa pagar ao segurado empregado o seu salário integral durante os primeiros trinta dias de afastamento da atividade por motivo de incapacidade laboral. Antes da MP, a empresa estava obrigada a pagar o salário do empregado apenas durante os primeiros quinze dias de afastamento. Assim, o auxílio-doença passou a ser devido ao segurado empregado a partir do 31 o dia do afastamento da atividade ou a partir da data de entrada do requerimento, se entre o afastamento e a data de entrada do requerimento decorrerem mais de quarenta e cinco dias. Vamos a um exemplo: Juca, segurado empregado, sofreu um acidente e ficou incapacitado para o seu trabalho por 90 dias. O requerimento do benefício foi efetuado 40 dias após a data de afastamento. Nesta hipótese, caberá à empresa o pagamento do salário de Juca nos 30 primeiros dias de afastamento. Como o requerimento foi feito em até 45 dias, o auxílio-doença será devido pelo INSS a partir do 31 o dia de afastamento. Caso o requerimento tivesse sido efetuado mais de quarenta e cinco dias após o afastamento, o benefício somente seria devido pelo INSS a partir da data de requerimento. Mas também nesta hipótese, a empresa permaneceria responsável pelo pagamento do salário integral relativo aos 30 primeiros dias de afastamento. De acordo com a nova redação do art. 60 da Lei n o 8.213, o auxílio-doença será devido ao segurado que ficar incapacitado para seu trabalho ou sua atividade habitual, desde que cumprida a carência, quando necessária. Para os empregados, como já vimos, 9

10 o benefício é devido pelo INSS a partir do 31 o dia e a empresa paga o salário integral relativo aos 30 primeiros dias de afastamento. Para os demais segurados (não empregados), o auxílio-doença será devido a partir da data do afastamento, desde que seja requerido em até trinta dias. Se o requerimento for efetuado mais de 30 dias após o afastamento, o benefício será devido a partir da data do requerimento. Observe que não há mais a exigência de que o afastamento seja superior a quinze dias consecutivos para que o segurado tenha direito ao auxílio-doença. Esta exigência se encontrava no art. 59 da Lei n o 8.213, que foi revogado pela MP. Assim, entendo que a partir da vigência da MP, os demais segurados (não empregados) terão direito a auxílio- -doença ainda que o afastamento seja inferior a 15 dias consecutivos. Veja este exemplo: Márcia é empregada doméstica há dois anos e, tendo contraído dengue, ficou temporariamente incapacitada para o exercício da sua atividade habitual por dez dias. Nesta hipótese, desde que requeira o benefício em até trinta dias, ela terá direito ao auxílio-doença pago pelo INSS relativo aos dez dias de afastamento. A empresa que dispuser de serviço médico, próprio ou em convênio, terá a seu cargo o exame médico e o abono das faltas correspondentes ao período referido no 3 o e somente deverá encaminhar o segurado à perícia médica da Previdência Social quando a incapacidade ultrapassar trinta dias. Esta modificação do termo inicial do auxílio-doença para os segurados empregados também se aplica à aposentadoria por invalidez. Assim, a aposentadoria por invalidez será devida a partir do 31 o dia de afastamento do segurado empregado, desde que requerida em até 45 dias. A empresa também está obrigada a pagar o salário integral relativo aos 30 primeiros dias de afastamento do segurado empregado aposentado por invalidez. A MP introduziu ainda uma modificação bastante polêmica no que toca à perícia médica. A partir da vigência da MP, o INSS poderá, a seu critério e sob sua supervisão, na forma do regulamento, realizar perícias médicas: I por convênio ou acordo de cooperação técnica com empresas; e II por termo de cooperação técnica firmado com órgãos e entidades públicos, especialmente onde não houver serviço de perícia médica do INSS. Até a vigência da medida provisória, a emissão de parecer conclusivo quanto à capacidade laboral para fins previdenciários bem como a caracterização da invalidez para benefícios previdenciários e assistenciais deveriam ser realizadas por servidor público ocupante do cargo efetivo de Perito Médico da Previdência Social. 10

11 A partir da MP, o INSS poderá firmar convênio ou acordo de cooperação técnica com empresas e termos de cooperação técnica com órgãos e entidades públicos, para fins de realização de perícias médicas, as quais seriam supervisionadas pelos peritos médicos da Previdência Social na forma estabelecida pelo Ministério da Previdência Social. Em resumo, passará a ser possível a realização de perícias por outros médicos que não sejam os peritos médicos da Previdência Social. A MP revogou o art. 151 da Lei n o 8.213, que trazia a relação de doenças graves que possibilitam a concessão de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez independentemente de carência. O artigo afirmava que a referida lista seria válida enquanto não houvesse a publicação da Portaria Interministerial prevista no inciso II do art. 26, o que já havia ocorrido. Logo, não houve aqui alteração significativa. Mudanças nas regras aplicáveis ao auxílio-reclusão (Item 29.11) Segundo o art. 80 da Lei n o 8.213, o auxílio-reclusão será devido nas mesmas condições da pensão por morte. Além disso, o inciso I do art. 26 da Lei n o 8.213, que previa a concessão do auxílio-reclusão independentemente de carência, teve a sua redação modificada e não mais menciona o auxílio-reclusão. Assim, inexistindo uma previsão legal de carência específica para o auxílio-reclusão, aplicam-se, nos termos do art. 80, as regras da pensão por morte (carência de 24 contribuições mensais). Do mesmo modo, a renda mensal do auxílio-reclusão e o seu tempo de duração, na hipótese em que os beneficiários sejam cônjuges e companheiros, devem seguir as regras aplicáveis à pensão por morte. 4. Lei n o , de 2014 O segurado em gozo de auxílio-doença, aposentadoria por invalidez e o pensionista inválido estão obrigados, sob pena de suspensão do benefício, a submeter-se a exame médico a cargo da Previdência Social, processo de reabilitação profissional por ela prescrito e custeado, e tratamento dispensado gratuitamente, exceto o cirúrgico e a transfusão de sangue, que são facultativos. A partir da Lei n o , de 2014, o aposentado por invalidez e o pensionista inválido estarão isentos dos exames acima após completarem 60 (sessenta) anos de idade. A isenção não se aplica quando o exame tem as seguintes finalidades: I verificar a necessidade de assistência permanente de outra pessoa para a concessão do acréscimo de 25% (vinte e cinco por cento) sobre o valor do benefício, conforme dispõe o art. 45; II verificar a recuperação da capacidade de trabalho, mediante solicitação do aposentado ou pensionista que se julgar apto; III subsidiar autoridade judiciária na concessão de curatela, conforme dispõe o art. 110 da Lei n o 8.213/91. 11

12 5. Conclusão Estas são as principais alterações ocorridas na legislação previdenciária neste início de ano. Muitas delas são novidades que, certamente, provocarão longos debates no Congresso Nacional, quando da tramitação da Medida Provisória n o 664, de Portanto, devemos ficar atentos a possíveis modificações futuras. Um grande abraço, Flaviano Lima 12

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