HUMANISMO Gil Vicente
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- João Pedro Monsanto Sacramento
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1 HUMANISMO Gil Vicente
2 HUMANISMO É UMA ÉPOCA DE TRANSIÇÃO DA IDADE MÉDIA PARA O RENASCIMENTO.
3 CONTEXTO HISTÓRICO (SEGUNDA METADE DO SÉCULO XIV) FEUDALISMO ENTRA EM DECLÍNIO CRESCIMENTO DO COMÉRCIO SURGIMENTO DE NOVAS CIDADES (burgos) SURGE UMA NOVA CLASSE SOCIAL: a BURGUESIA. TÍTULOS DE NOBREZA PERDEM ESPAÇO PARA O STATUS ECONÔMICO. CIRCULAÇÃO DE MOEDA INÍCIO DA ERA MERCANTILISTA OS SENHORES FEUDAIS PERDEM AOS POUCOS RIQUEZA E PRESTÍGIO, POIS TERMINA A FASE DE CONQUISTA DE TERRITÓRIOS
4 OS CAMPONESES ABANDONAM A TERRA, PROCURANDO NOVAS ATIVIDADES NOS BURGOS (CIDADES), FORMADAS AO REDOR DE CASTELOS E MOSTEIROS.
5 A PESTE NEGRA ELIMINA METADE DA POPULAÇÃO DA EUROPA, HAVENDO MENOS MÃO-DE-OBRA NO CAMPO. A GUERRA DOS CEM ANOS, ENTRE FRANÇA E INGLATERRA ( ) TAMBÉM CONTRIBUI PARA A ESCASSEZ DE MÃO-DE-OBRA NOS FEUDOS.
6 A IGREJA PERDE PODER, DEVIDO A SEVEROS CONFLITOS INTERNOS. O HOMEM DESSA ÉPOCA TORNA-SE MAIS AUTO- CONFIANTE. O TEOCENTRISMO É, AOS POUCOS, SUBSTITUÍDO PELO ANTROPOCENTRISMO.
7 ANTROPOCENTRISMO: o homem é o centro de tudo.
8 A CRISE DO SISTEMA FEUDAL FAZ COM QUE SE FORTALEÇA O PODER CENTRADO NAS MÃOS DE UM ÚNICO REI. EXPANSÃO MARÍTIMA DE PORTUGAL.
9 Em 1550 a rota comercial para a Índia estava já bem estabelecida e os Espanhóis tinham construído um Império na América Central e do Sul. VASCO DA GAMA O HOMEM DO LEME
10 NAVIOS A Caravela, pequena, leve e fácil de manobrar, era um dos navios preferidos dos primeiros exploradores.
11 A ASCENSÃO DO COMÉRCIO As especiarias tinham grande procura na Europa para dar paladar a uma dieta monótona e para disfarçar o sabor da carne, difícil de conservar.
12 ARTE RENASCENTISTA AS OBRAS DESSA ÉPOCA JÁ NÃO SÃO TÃO MAIS VOLTADAS À RELIGIOSIDADE COMO NO TROVADORISMO(IDADE MÉDIA)
13 LEONARDO DA VINCI Nascimento: 1452 Falecimento: 1519 Nacionalidade:Italiano Ocupação: Pintura, Escultura, Arquitetura, Engenharia, Ciência e Música Movimento estético: Alto Renascimento Principais trabalhos: Mona Lisa A Última Ceia A Virgem das Rochas Homem Vitruviano
14 A ÚLTIMA CEIA
15 MONA LISA
16 LEONARDO DA VINCI
17 MIGUELANGELO Falecimento: 1564 Nacionalidade: Ocupação: Movimento literário: Principais trabalhos Italiano Pintura, Poesia e Escultura Alto Renascimento David A Criação de Adão Pietà
18 PIETÁ CAPELA SISTINA
19 A CRIAÇÃO DE ADÃO
20 DAVID
21
22 Monumentos renascentistas em PORTUGAL Igreja de S. Francisco Museu de Évora Paço dos condes de Bastos
23 O Universo de Nicolau Copérnico com o sol ao centro. Continha idéias novas mas supunha ainda que as órbitas dos planetas eram circulares.
24 AVANÇOS DA MEDICINA Durante o Renascimento, as velhas superstições e curas mágicas da Idade Média só gradualmente foram sendo substituídas por novos tratamentos. Os avanços da medicina foram dolorosamente lentos. A investigação era difícil porque a dissecação tinha a oposição da Igreja, a qual acreditava que o corpo era sagrado (pertencia a Deus) depois da morte. Um tratamento medieval corrente era cortar uma veia do paciente para deixar sair o sangue mau. A sangria deveria restabelecer o correcto equilíbrio do doente. Bacia para a sangria
25 INVENÇÃO DA IMPRENSA (1452 ) GUTEMBERG AJUDOU NA DIVULGAÇÃO DE NOVAS IDEIAS COM AS IMPRESSÕES DE LIVROS.
26 LITERATURA E TEATRO Em todas as cortes da Europa se representavam peças, em salas de banquetes e em pátios dos palácios. Montavam-se palcos provisórios em praças, mercados e estalagens. No final do séc. XVI as peças tornaram-se tão populares que começaram a ser construídos Teatros permanentes.
27 O TEATRO MEDIEVAL GIL VICENTE ( FUNDADOR DO TEATRO PORTUGUÊS) Gil Vicente, autor de mais de quarenta peças(sacro e satírico) teatrais, foi o grande dramaturgo português do humanismo(renascimento).ele sofreu influência do castelhano Juan del Encina. Suas peças são divididas em: FARSAS E AUTOS.
28 ENCENAÇÕES PROFANAS POPULAR (COM INTENÇÃO SATÍRICA REPRESENTADAS NAS PRAÇAS OU NAS FEIRAS) FARSAS: peças curtas e cômicas de caráter circense, debochadas, que tratam do cotidiano, de modo irônico.
29 AUTOS: TEXTOS POÉTICOS (NORMALMENTE EM REDONDILHAS) PEÇAS SÉRIAS OU CÔMICAS CARÁTER PREDOMINANTEMENTE RELIGIOSO, COM PREOCUPAÇÕES MORALIZANTES
30 MOMOS: PERSONAGENS MASCARADOS RIDICULARIZAM OS COSTUMES ARREMEDOS: IMITAÇÕES CÔMICAS DE FATOS E PESSOAS
31 Ao utilizar-se da sátira, Gil Vicente faz críticas ao clero, à nobreza e ao homem comum; pois não viviam aquilo que professavam.seus textos criticam o adultério,a falsa religião, a vaidade e o materialismo.
32 PROSA NO HUMANISMO Na prosa destacou-se Fernão Lopes( Heródoto), cronista-mor da Torre do Tombo. Escreveu três crônicas famosas: D El- Rei D. Pedro D El- Rei D. Fernando D El- Rei D. João ( registros das histórias dos reis que reinaram em Portugal)
33 PRODUÇÃO LITERÁRIA A PROSA PASSA A PREDOMINAR SURGEM AS HAGIOGRAFIAS: RELATOS DA VIDA DE SANTOS, COM INTENÇÃO MORALIZANTE E EXEMPLAR; SÃO PRODUZIDAS DENTRO DOS MOSTEIROS E EM LATIM, EM SUA MAIORIA.
34 NOVELAS DE CAVALARIA : NARRATIVAS DE FEITOS GUERREIROS E AMOROSOS DOS CAVALEIROS MEDIEVAIS
35 POESIA NO HUMANISMO Nessa época as poesias já não são mais cantadas,mas sim declamadas e surge a poesia palaciana ( redondilha maior) acessível somente aos nobres e letrados. Cancioneiro Geral é uma coletânea com poesias palacianas(redondilha maior) de vários poetas que foi redigida por Garcia de Resende. Além da poesia, a literatura foi marcada pela prosa (fatos históricos) e pelo teatro. Formas de poesia: trova, vilancete e cantiga
36 AS CANTIGAS ENTRAM EM DECLÍNIO (TRADUZIAM O ESPÍRITO DA NOBREZA)
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